21/09/2014

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA





CONTRA O FRIO ALENTEJANO



Num dia frio de inverno em pleno Alentejo, o Joaquim chega à loja do Manuel e diz:


- Bom dia, Maneli, quero uma dessas bolsas de borracha onde se deita água quente e que serve para aqueceri a cama e manter os pés quentinhos.

- Que azari, Jaquim, hoje de manhã e vendi a última à Ti' Maria.

- E o que é que eu faço com este frio do diabo que faz à nôte?

- Fica tranquilo, eu empresto-te o mê gato.

- O tê gato?

- Sim, o mê gato é gordinho, e tu podes colocari nos pés na hora de deitari, e vais veri como ele te vai aqueceri a nôte toda.  Na próxima terça-fêra chegam os sacos de água quente,  vens comprar um e devolves-me o gato.

- Tá bem. Obrigado.

Joaquim leva o gato e vai para casa.

No dia seguinte, volta com a cara toda arranhada pelo gato.

- Manel, vim devolver-te o cabrão do gato! Olha como é que ele me deixou, o filho da puta!

- Mas como? O que é que aconteceu? Ele é tão manso!

- Manso, uma porra! O funil no cú, ele aguentou bem, mas quando comecei a deitar-lhe a água quente, ele ficou uma fera e arranhou-me todo, o cabrão!

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PORQUE NOS

PREOCUPAMOS!


UM EM CADA CINCO JOVENS NO MUNDO
TEM PROBLEMAS MENTAIS




* UMA PRODUÇÃO ONU


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6 - CONSIDERAÇÕES PENIANAS















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 6.QUANDO A ROUPA 
NÃO COLABORA














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 5 - CONSIDERAÇÕES PENIANAS













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4 - CONSIDERAÇÕES PENIANAS















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SONHADORISMO

 O EMPREENDEDORISMO DO SONHO
RUI LOUREIRO



* UMA PRODUÇÃO  "IGNITE"


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3 - CONSIDERAÇÕES PENIANAS
















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SÍLVIA DE OLIVEIRA

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Bem-vindos a Portugal

Sempre que se fala de economias ricas e de (re)industrialização recuo aos anos da escola primária.

No final dos anos 70, apresentavam-nos um país onde a agricultura, a indústria e os serviços tinham, mais coisa menos coisa, o mesmo peso na economia. Ou seja, o setor primário ainda pesava mais de 30% e o setor terciário ainda só pesava cerca de 30%.

Estes dados só tinham, naquela sala de aula, um objetivo: mostrar como Portugal, em comparação com outros países muito mais desenvolvidos, ainda tinha muita gente a trabalhar no campo e nas fábricas e quase ninguém nos serviços, nos bancos ou no comércio. Por outras palavras, apresentavam-nos, a nós miúdos da escola primária, um triste fado, um país do passado, onde o peso da agricultura e da indústria mais não era do que um sinal de atraso, mas também um desafio, o da terciarização como única via para o desenvolvimento.

Hoje, 30 e tal anos depois, o vaticínio (infelizmente) confirma-se. Em 2010, a população empregada no setor primário já era inferior a 11%, era de mais de 60% no setor terciário e de apenas 27% no setor secundário.

Mas a desindustrialização e a supremacia dos serviços em relação à indústria surgia, há 30 anos, associada a uma evolução da economia portuguesa para níveis de desenvolvimento superiores, uma teoria que, verifica-se agora, não podia estar mais errada.

A crise económica pôs a nu as fragilidades do modelo de crescimento português, aliás, a atual crise económica foi o detonador do debate sobre a necessidade de reindustrializar o país, de devolver à indústria o papel de motor da economia e de gerador de emprego.

A política industrial voltou ao topo da agenda na Europa e agora, também em Portugal, o Governo aparece empenhado em ressuscitar das profundezas a indústria nacional.

Mas falar é fácil. Nos últimos 20 anos, com a adesão de Portugal à moeda única, o peso da indústria no PIB esfumou-se e só na última década perderam-se mais de 100 mil empregos. Uma situação que, no atual contexto, de descapitalização das empresas e de escassez de empresários, só tende a piorar. Esta é a verdadeira reforma que Portugal precisa. E um país não se reindustrializa em meia dúzia de anos.

IN "DINHEIRO VIVO"
20/09/14


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279.UNIÃO


EUROPEIA














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2 - CONSIDERAÇÕES PENIANAS




















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3-HISTÓRIA
ESSENCIAL
DE PORTUGAL

VOLUME I


O professor José Hermano Saraiva, foi toda a vida uma personalidade polémica. Ministro de Salazar, hostilizado a seguir ao 25 de Abril, viu as portas da televisão pública abrirem-se para "contar" à sua maneira a "HISTÓRIA DE PORTUGAL",  a 3ª  República acolhia o filho pródigo.
Os críticos censuraram-no por falta de rigor, o povo, que maioritariamente não percebia patavina da história do seu país, encantou-se na sua narrativa, um sucesso.
Recuperamos uma excelente produção da RTP.


FONTE: SÉRGIO MOTA

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1 - CONSIDERAÇÕES PENIANAS




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ESTA SEMANA NO
"SOL"

Alunos começam logo a 
chumbar no 1º ciclo

O presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE) mostrou-se preocupado com o facto de Portugal ter os piores indicadores de reprovação escolar da Europa e com os 'chumbos' que se iniciam logo no 1.º ciclo.

O presidente do CNE, David Justino, defende no texto introdutório do relatório Estada da Educação 2013, hoje divulgado por este órgão consultivo do Ministério da Educação e Ciência (MEC), que é grave que "os trajectos de insucesso se iniciam cada vez mais cedo, logo a partir do 1º ciclo, e que na sua maioria se saldam em mais do que uma retenção ao longo do percurso escolar".

Apesar de os dados do relatório demonstram que Portugal estava melhor em 2012-2013 no que diz respeito às taxas de retenção e abandono no ensino básico, do que estava em 2001-2002, com o 1.º ciclo, por exemplo, a reduzir os 'chumbos' e abandonos dos 8,5% para os 4,9%, há uma inversão de tendência que levanta preocupações aos conselheiros do CNE.

"A melhoria verificada nos onze anos atrás referidos não corresponde a um percurso consolidado pois, a partir de 2011, a tendência de diminuição das taxas de retenção inverte-se em todos os ciclos do ensino básico", refere-se no relatório.

Justino sublinha, no entanto, que não defende "a eliminação administrativa da retenção ou que se facilitem as transições com vista a cumprir metas estatísticas", mas sim a promoção de "culturas de sucesso", que mobilizem a sociedade, as escolas e as famílias com o objectivo de formar gerações "melhor escolarizadas".

O também ex-ministro da Educação defende no texto introdutório que há em Portugal uma "cultura de retenção" que a sociedade aceita "como uma inevitabilidade", apesar do "efeito nefasto sobre os trajectos escolares".

David Justino considera que o número elevado de retenções em Portugal constitui um indicador de ineficiência educativa socialmente legitimado.

"Não se trata de uma responsabilidade exclusiva de quem reprova, mas da forma como resignadamente se aceita na sociedade a 'inevitabilidade' de uma parte significativa dos alunos ter de passar pela experiência de pelo menos um ano de retenção. O problema, sendo antigo e tendo conhecido um assinalável decréscimo ao longo dos últimos vinte anos, continua ainda a ter um efeito nefasto sobre os trajectos escolares e sobre a missão fundamental da escola", afirma David Justino.

O CNE refere também que as reprovações são muitas vezes a solução usada pelas escolas para evitar comprometer bons resultados médios nos exames nacionais, evitando que os alunos com resultados mais fracos prestem provas de final de ciclo e contribuam para baixar as médias.

* Em Portugal a cultura de educar é reduzida, os resultados contabilísticos do sucesso são o verdadeiro negócio,  que se chumbem alunos apenas para não comprometerem o ranking do estabelecimento.

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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"


Compra de carro novo dispara 
na Europa mais pobre 

A Europa rica travou a compra de carros novos, enquanto os países com menores rendimentos registaram disparos nas vendas.

É um fenómeno. E pode ser notado em Lisboa, Zagreb ou Bucareste. Quem reparar nas matrículas novas dos carros que circulam pelas capitais dos países mais pobres da União Europeia (UE), acredita que a crise económica já é coisa do passado. Dir-se-ia que os agregados familiares dos países menos desenvolvidos e das economias que foram obrigadas a fazer duros ajustamentos financeiros decidiram que 2014 seria o ano em que iam comprar um automóvel novo. 
 
TRÂNSITO EM LISBOA
Esta ilação está longe de ser uma caricatura, porque entre os três países com maiores crescimentos de vendas de viaturas novas - no espaço da Associação Europeia de Comércio Livre - estão duas economias que foram intervencionadas pela troika, Portugal e a Irlanda, e um caso de falência, a Islândia.
Mas enquanto a riqueza distribuída pelos habitantes é superior na Islândia e na Irlanda - com padrões que estão ao nível dos países ricos da União Europeia -, em Portugal a história é outra e o fenómeno do disparo das vendas de automóveis efetuadas de janeiro a agosto de 2014 assume proporções inéditas na UE.
Sabendo-se que o crescimento médio das vendas de automóveis novos entre os 28 países da UE foi de 6% de janeiro a agosto, em termos homólogos, isso ainda aumenta o contraste com Portugal, onde o disparo de vendas foi de 35,7%.
Este desempenho colocou o pequeno mercado nacional em primeiro lugar no crescimento de vendas de carros novos, de acordo com dados da Associação dos Construtores Automóveis Europeus.

Crise ainda não passou
Embora o mercado automóvel tenha caído bastante em Portugal durante os últimos três anos, e apesar do atual dinamismo das vendas ainda não ter permitido recuperar os níveis de vendas da primeira década do novo milénio, o facto de a economia portuguesa liderar o ranking europeu do aumento de matrículas novas não para de surpreender as marcas automóveis - suportado pelo aumento de compras das empresas de rent-a-car e pela renovação de frotas das empresas.
Se o mercado português fosse exclusivamente alimentado pelas compras de particulares, provavelmente continuaria deprimido, ou, na melhor das hipóteses, estagnado, pois o poder de compra dos portugueses não aumentou.
 
TRÂNSITO EM OSLO
Analisando a informação do Banco Mundial referente a 2012 - o único ano em que já há dados relativos a todos os países em causa -, nota-se que o Produto Interno Bruto (PIB) per capita português em Paridades de Poder de Compra é apenas ligeiramente inferior ao da Grécia e da República Checa e um pouco superior ao da Lituânia.
Ora, nos oito primeiros meses do ano, a República Checa aumentou em 17,5% as vendas de carros novos, a Grécia cresceu 21,4% e a Lituânia quase chegou aos 24% - repita-se, os três países que melhor comparam com a distribuição de riqueza per capita dos portugueses.

Portugueses duplicam crescimento checo
Acontece que o crescimento de vendas de carros novos em Portugal mais do que duplicou o desempenho das vendas na República Checa, cuja economia é suportada por uma forte produção industrial.
Igualmente curioso é o crescimento das vendas de automóveis na Croácia e na Roménia, que são duas das economias com níveis de rendimento mais baixos na UE.
Nestes casos, uma justificação para os aumentos de compras de automóveis dos romenos e dos croatas passa pelo afluxo de capitais estrangeiros que estes dois países têm vindo a obter.
No lado da Europa rica, o cenário é precisamente o oposto. Holanda, Áustria e Suíça registaram quebras de vendas em termos homólogos nos oito primeiros meses de 2014.
E a Noruega, que é um dos países mais ricos do continente europeu (com um PIB per capita em Paridade de Poder de Compra superior ao dobro do português), apenas registou um aumento de 2% nas vendas de carros novos.

* A razão porque os nossos governos são maus é porque todos nós portugueses sofremos de nanismo mental, somos o país dos "manageres"

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 AVIDEZ DA


LEITURA


NÃO HÁ DIA NEM NOITE, HÁ LIVRO

MESMO EXAUSTA, COLADA AO LIVRO
A ROTINA MATINAL EM PERIGO,
ATRASO PARA O TRABALHO

A ESTAÇÃO FICOU PARA TRÁS
ATÉ NA GINÁSTICA OU...
OS AMIGOS COMEÇAM A PREOCUPAR-SE

E AS TAREFAS DOMÉSTICAS DESCUIDAM-SE

É COMO TAPAR O SOL COM A PENEIRA

QUE SORTE! NEM UM POSTE NO CAMINHO

PROBLEMÁTICO!

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ESTA SEMANA NA
"SEMANA INFORMÁTICA"

Tecnologia dá uma mão à 
agricultura biológica

Sem terra, sem ervas daninhas, nem sujidade. É assim a hidroponia, uma forma de agricultura que se sustenta na nova app CoolFarm

A CoolFarm é uma spinoff da empresa CoolApps, uma empresa com dois anos que desenvolve aplicações móveis, websites e design de interfaces. Reunidos pelas experiências nas áreas de robótica, design, desenvolvimento de aplicações Web e mobile e gestão de projecto, a equipa de quatro pessoas pensou aliar as suas competências à experiência da cultura doméstica e à consciência ecológica. O resultado foi uma app, a que deu o nome de CoolFarm.

«A CoolFarm ainda não é uma empresa; está neste momento no programa de aceleração Lisbon Challenge, que levará à concretização desse objectivo», sustenta João Igor, um dos mentores do projecto, juntamente com Gonçalo Cabrita, Liliana Marques e Eduardo Esteves.

A app permite cultivar alimentos, controlando a plantação através do tablet, smartphone, ou PC, automatizando o crescimento de plantas (alimentos) com o mínimo de intervenção por parte do utilizador. Este só tem de ligar o vaso à corrente e sincronizar o sistema com os seus aparelhos para monitorizar e controlar todo o crescimento, assim como para receber notificações. Apenas usando botões virtuais, o utilizador consegue controlar a quantidade de água que as plantas recebem e os nutrientes de que precisam.

Até ao momento, a CoolApps investiu cerca de 13 mil euros na CoolFarm, não tendo beneficiado de apoio nenhum para tal. «Lançámos uma campanha de crowdfunding no Indiegogo (www.indiegogo.com/projects/coolfarm) com o objectivo de apoiar a nossa estadia nos três meses do Lisbon Challenge, sendo que a 16 de Junho estavam angariados cerca de 2000 euros», assume João Igor.

No ponto em que se encontram, os mentores do projecto consideram que a prioridade é decidir como começar a vender a CoolFarm. «Temos capacidade para vender o nosso produto às farms de hidroponia, que já representam um número significativo e crescente a nível nacional e internacional. No entanto, a CoolFarm pode ser vendida ao cliente que quer ter em casa uma forma fácil de criar os seus alimentos», esclarece João Igor.

Sem vendas concretizadas, visto estarem na fase de protótipo, João Igor prevê, numa fase inicial de produção em massa, ultrapassar uma facturação de 2 milhões de euros anuais.

Assim, numa fase inicial, a equipa de investigadores pondera vender apenas para o mercado B2B (instalação do produto CoolFarm em grandes estufas hidropónicas). De seguida, está planeado o desenvolvimento de um kit completo para ser vendido ao público em geral (B2C), incorporado num vaso de design. Existe ainda a oportunidade de combinar os dois mercados, ou seja, de disponibilizar nas estufas hidropónicas locais reservados para o consumidor final, para que estes possam interagir com as plantas através da Web e no final tenham acesso ao produto através do processo normal de encomenda.

«Neste momento encontramo-nos em fase de desenvolvimento de um produto que responde às necessidades de estufas industriais; deverá estar disponível até ao final do ano, sendo este produto constituído pelo aparelho electrónico em desenvolvimento, bem como pela plataforma Web e mobile, avança o responsável.

Internacionalizar é um objectivo 
O despertar para a agricultura biológica, um pouco por todos os quadrantes, motiva a equipa da CoolFarm a pensar no seu projecto numa óptica global. Depois de testada no mercado português, a aplicação poderá seguir rumo aos mercado internacionais, onde João Igor diz existir também um crescente interesse pelas técnicas de cultivo próprio de alimentos junto dos consumidores de primeira linha. Os mentores do projecto acreditam que o design da aplicação e a interface do utilizador são dois trunfos importantes e que garantirão a competitividade pela diferenciação neste mercado.  

* A agricultura biológica é um eufemismo.


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 MINI-COREÓGRAFA



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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
Número de casais desempregados 
subiu 3,9% em agosto

Quase 12 mil casais tinham no final de agosto ambos os elementos no desemprego, o que traduz uma subida de 3,9% face ao número registado pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) no final de julho. 

Em julho o universo de casais no desemprego tinha já aumentado 0,1%, interrompendo a tendência de descida verificada desde o início do ano. A subida de agosto é, no entanto, mais acentuada.
Em termos homólogos, os dados do IEFP agora divulgados, revelam que continua a diminuir o número de casais em que ambos os cônjuges estão sem trabalho. Em agosto, a queda homóloga foi de 4,4%.

As regras de atribuição do subsídio de desemprego contemplam uma majoração do valor quando os casias (ou as famílias monoparentais) nesta situação têm filhos menores a cargo. Esta majoração é de 10% e mantém-se para um dos cônjuges, mesmo que para o outro o período de atribuição do subsídio chegue ao fim.
As pessoas casadas ou em união de facto representam 49% do total de desempregados inscritos nos centros de emprego, sendo que há 11930 os casais em que ambos os elementos estão sem trabalho.

 Além da majoração de 10%, os casais viram recentemente o valor do seu subsídio registar um pequeno aumento, na sequência da decisão do Tribunal Constitucional que chumbou a aplicação de uma taxa de 6% sobre esta prestação contributiva.
Os valores que tinham sido retirados desde janeiro terão sido devolvidos aos desempregados em julho, de acordo com informação então divulgada pelo Instituto de Segurança Social.

* Mais um sucesso deste governo, ficou por referir o número de dependentes a cargo destes casais.


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