Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
12/09/2014
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Joana Vasconcelos inaugura
Exposição Nacional do Bunho
A artista plástica Joana Vasconcelos vai inaugurar, na próxima
terça-feira, a Exposição Nacional do Bunho que vai estar patente até dia
26 nos claustros do Convento de S. Francisco, em Santarém.
A
exposição integra-se no Projeto de Desenvolvimento Sustentável "Ideias
do Antigamente Promovem o Ambiente", liderado pelo município de Santarém
e pelo Instituto de Arte, Design e Empresa -- Universitário (IADE-U).
Maria
João Cardoso, da Equipa Multidisciplinar de Ação para a
Sustentabilidade (EMAS), da Câmara Municipal de Santarém, disse à Lusa
que, no âmbito do projeto que visa reabilitar uma atividade quase em
extinção, Joana Vasconcelos foi uma das artistas contactadas, tendo
mostrado interesse em conhecer as virtualidades do bunho, fibra vegetal
usada como matéria-prima por artesãos da região.
A vereadora Inês
Barroso confessou à Lusa que o contacto foi feito "sem grandes
expectativas", mas que a reação não podia ter sido melhor.
"Ela
ficou interessadíssima e virá observar as potencialidades de trabalho com esta fibra vegetal", disse a vereadora à Lusa, frisando que foi o
interesse de Joana Vasconcelos por novas formas de desenvolver as artes
tradicionais que motivou o contacto com a artista.
O projeto, que
nasceu pequeno, "ganhou asas e voou", sublinhou Maria João Cardoso,
referindo a qualidade dos parceiros envolvidos e a dimensão nacional que
permitiu realizar o Encontro Nacional do Bunho, em maio, em Santarém, e
agora a exposição que mostra trabalhos de todo o país, e que pode ser
catapultada internacionalmente.
"Sentimos que fomos pioneiros no desafio lançado e estamos muito agradados com este crescimento", afirmou Inês Barroso.
O
projeto parte da ideia de recuperação de uma atividade quase em
extinção introduzindo-lhe inovação e conceitos de sustentabilidade e de
empreendedorismo.
Inês Barroso afirmou que, fruto do projeto, o
Instituto do Emprego e Formação Profissional (entidade parceira)
desenvolveu já um currículo de formação de 300 horas para artesãos em
bunho, estando os parceiros da academia a criar valor, introduzindo
fatores de inovação.
Carlos Barbosa, Diretor do Núcleo do Design
para a Sustentabilidade do IADE-U, disse à Lusa que "a introdução de
fatores inovadores permite o desenvolvimento de outra tipologia de
produtos que vá ao encontro da apetência de novos nichos de mercado".
Carlos
Barbosa deu como exemplo uma cesta pensada há mais de 20 anos para ir à
feira, que não será utilizada hoje por uma jovem para ir às compras.
"Provavelmente
estará mais interessada num produto para transportar o computador, por
exemplo. A inovação poderá passar por aí", adiantou.
"É preciso
criar atratividade para que haja mais gente a acreditar que investir
numa destas áreas pode ser um fator de empregabilidade. É importante que
fique a noção de que é possível, introduzindo fatores tecnológicos e
métodos de inovação mais consentâneos com o mercado e a cultura atual,
criar quer empresas quer oportunidades de emprego", acrescentou.
Maria
João Cardoso sublinhou as várias componentes de um projeto que
"respeita o ambiente", pois parte de uma matéria-prima que cresce
espontaneamente na margem dos rios, e que permite à comunidade criar
meios para ser autossustentável.
Além do IADE-U, são ainda
parceiros o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, a ACAF Portugal -
Comunidades de Valor Partilhado, a SCMS - Santa Casa da Misericórdia de
Santarém e a Confraria Gastronómica "Os Tanheiros", da aldeia do
Secorio, onde a EMAS tem vindo a desenvolver um levantamento que será
mostrado em vídeo durante a exposição.
* Seja bem vinda Joana Vasconcelos com mais um trabalho, ficamos na expectativa.
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Calendário 2015:
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Rali de Portugal disputa-se
de 21 a 24 de maio
A FIA (Federação Internacional do Automóvel) anunciou esta
sexta-feira o programa do Mundial de ralis de 2015, que mantém as mesmas
13 provas que integraram a lista deste ano, incluindo o Rali de
Portugal.
As alterações são essencialmente de datas e, em alguns casos, de locais. O Mundial abre com o Rali de Montercarlo, uma semana mais tarde do que aconteceu em 2014,
agora a adotar a regra Rally-2, que permite aos pilotos que abandonem
regressar no dia seguinte.
O Rali de Portugal regressa ao
norte do país, depois de 10 anos na região do Algarve, agora em maio.
Este ano de regresso após cinco anos de ausência, o Rali da Polónia
mantém o seu lugar no calendário.
Calendário 2015:
1. Montecarlo 22-25 janeiro
2. Suécia 12-15 fevereiro
3. México 05-08 março
4. Argentina 16-19 abril
5. Portugal 21-24 maio
6. Itália 11-15 junho
7. Polónia 02-05 julho
8. Finlândia 30 julho -2 agosto
9. Alemanha 20-23 agosto
10. Austrália 10-13 setembro
11. França 01-04 outubro
12. Espanha 22-25 outubro
13. Grã-Bretanha 12-15 novembro.
* Mais uma festa da estrada.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Antigo líder do CDS lembra que D. Afonso Henriques não pagou empréstimo ao Papa
O antigo presidente do CDS-PP Adriano Moreira defende que aquilo que
impede o consenso são os incitamentos à separação entre portugueses,
sobretudo entre ricos e pobres, argumentando que estes precisam de "pão
na mesa e trabalho".
Numa intervenção sobre a democracia cristã na "escola de
quadros" do CDS-PP, que decorre em Peniche, Adriano Moreira desafiou os
jovens centristas a fazerem um manifesto à ministra das Finanças a
lembrar que o fundador da nacionalidade, D. Afonso Henriques, não pagou
ao Papa as onças em ouro que lhe prometeu.
"Acentuou-se a circunstância que há desde o começo da nacionalidade de que o país precisa de um apoio externo. Precisou logo da Santa Sé, D. Afonso Henriques. Prometeu ao Papa, de quem era súbdito, de que pagaria seis onças de ouro, quatro onças de ouro por ano, e o cronista diz que nunca pagou, por muito bem lembrado. Não sei se podem escrever algum manifesto à ministra das finanças sobre D. Afonso Henriques", afirmou.
O vice-primeiro-ministro e presidente do CDS-PP, Paulo Portas, fez um "desvio lúcido" para passar por Peniche e abraçar Adriano Moreira, a quem ofereceu uma "aguardente antiga e bem portuguesa" como presente do aniversário que o antigo líder democrata-cristão celebrou recentemente.
O professor universitário, que assinou o chamado manifesto dos 70 pela reestruturação da dívida, criticou, na sua intervenção, os "incitamentos à separação entre velhos e novos, entre funcionários públicos e trabalhadores privados, sobretudo, entre ricos e pobres".
Segundo o antigo presidente do CDS, é isso que "impede muito aquilo que hoje se chama de uma maneira muito eloquente o consenso".
"É tao fácil descobrir qual é o problema essencial hoje dos portugueses, para os unir: é pão na mesa e trabalho, esta coisa simples", disse.
Adriano Moreira considerou ainda que a melhoria de indicadores não mostra uma verdadeira melhoria das condições de vida.
"Quando falam das estatísticas que melhoram, há um aspeto que eu acho que não melhora, parece que melhora. Porque a miséria está a expulsar a pobreza, emigra a pobreza, vai ficando a maior das incapacidades", afirmou.
O antigo presidente do CDS criticou a União Europeia que, considerou, "substituiu as diferenças ideológicas por um unificador 'neoriquismo'", e está atualmente dividida entre "Europa dos pobres" e "Europa dos ricos".
Adriano Moreira defendeu ainda que a crise europeia já devia ter levado à convocação do Conselho Económico e Social das Nações Unidas e referiu-se à situação de "protetorado", expressão usada por Paulo Portas para designar a intervenção externa.
"Eu dispensava na minha vida ter visto ministros portugueses a ter que discutir com empregados de organizações internacionais", lamentou, sublinhando que "o lugar dos ministros é no Conselho Europeu", acreditando que "o poder da voz é muitas vezes capaz de vencer a voz do poder".
A "escola de quadros" do CDS-PP, um novo modelo de rentrée política centrista, começou na quinta-feira em Peniche, onde até domingo se reunirão cerca de 150 jovens com idades entre os 16 e os 30 anos.
"Acentuou-se a circunstância que há desde o começo da nacionalidade de que o país precisa de um apoio externo. Precisou logo da Santa Sé, D. Afonso Henriques. Prometeu ao Papa, de quem era súbdito, de que pagaria seis onças de ouro, quatro onças de ouro por ano, e o cronista diz que nunca pagou, por muito bem lembrado. Não sei se podem escrever algum manifesto à ministra das finanças sobre D. Afonso Henriques", afirmou.
O vice-primeiro-ministro e presidente do CDS-PP, Paulo Portas, fez um "desvio lúcido" para passar por Peniche e abraçar Adriano Moreira, a quem ofereceu uma "aguardente antiga e bem portuguesa" como presente do aniversário que o antigo líder democrata-cristão celebrou recentemente.
O professor universitário, que assinou o chamado manifesto dos 70 pela reestruturação da dívida, criticou, na sua intervenção, os "incitamentos à separação entre velhos e novos, entre funcionários públicos e trabalhadores privados, sobretudo, entre ricos e pobres".
Segundo o antigo presidente do CDS, é isso que "impede muito aquilo que hoje se chama de uma maneira muito eloquente o consenso".
"É tao fácil descobrir qual é o problema essencial hoje dos portugueses, para os unir: é pão na mesa e trabalho, esta coisa simples", disse.
Adriano Moreira considerou ainda que a melhoria de indicadores não mostra uma verdadeira melhoria das condições de vida.
"Quando falam das estatísticas que melhoram, há um aspeto que eu acho que não melhora, parece que melhora. Porque a miséria está a expulsar a pobreza, emigra a pobreza, vai ficando a maior das incapacidades", afirmou.
O antigo presidente do CDS criticou a União Europeia que, considerou, "substituiu as diferenças ideológicas por um unificador 'neoriquismo'", e está atualmente dividida entre "Europa dos pobres" e "Europa dos ricos".
Adriano Moreira defendeu ainda que a crise europeia já devia ter levado à convocação do Conselho Económico e Social das Nações Unidas e referiu-se à situação de "protetorado", expressão usada por Paulo Portas para designar a intervenção externa.
"Eu dispensava na minha vida ter visto ministros portugueses a ter que discutir com empregados de organizações internacionais", lamentou, sublinhando que "o lugar dos ministros é no Conselho Europeu", acreditando que "o poder da voz é muitas vezes capaz de vencer a voz do poder".
A "escola de quadros" do CDS-PP, um novo modelo de rentrée política centrista, começou na quinta-feira em Peniche, onde até domingo se reunirão cerca de 150 jovens com idades entre os 16 e os 30 anos.
* Pois é professor Adriano Moreira, no tempo de Afonso Henriques não havia moleques.
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MARTIN FELDSTEIN
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www.project-syndicate.org
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
08/09/14
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Levar o dinheiro
de volta a casa
Um crescente número de empresas norte-americanas
planeia transferir as suas sedes para a Europa. Estas chamadas
"inversões" reduzirão a factura fiscal total dessas companhias,
permitindo-lhes escapar às desfavoráveis regras tributárias dos EUA. O
que devem então fazer os legisladores norte-americanos?
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A
Administração do presidente Barack Obama está a tentar bloquear a
inversão corporativa através de medidas administrativas que poderão não
ter o aval dos tribunais norte-americanos. Seria muito melhor
desenvolver um plano legislativo bipartidário destinado, antes de mais, a
eliminar a tentação de transferir as sedes das empresas. Um plano
desses, se fosse atractivo para as multinacionais norte-americanas,
poderia resultar numa transferência do emprego e da produção para os EUA
e em maiores receitas fiscais.
Nos termos da actual legislação, os lucros empresariais nos EUA são
tributados a uma taxa de 35% - a maior entre os países da OCDE, onde a
média é de 25%. Esse imposto é pago sobre os lucros obtidos nos Estados
Unidos e sobre os lucros repatriados obtidos por subsidiárias
estrangeiras de empresas norte-americanas.
A título de exemplo, a subsidiária de uma empresa norte-americana que
opera na Irlanda paga o imposto irlandês sobre o rendimento colectivo,
de 12,5%, sobre os lucros obtidos no país. Se o repatriar após o
pagamento dos impostos, paga um imposto de 22,5% (a diferença entre o
imposto norte-americano de 35% e o imposto de 12,5% que já pagou ao
governo irlandês). Mas se reinvestir os lucros na Irlanda – ou em
qualquer outro país – não tem de pagar qualquer outro imposto adicional.
Não é pois de surpreender que as empresas norte-americanas prefiram
deixar esses lucros no estrangeiro, aplicados em instrumentos
financeiros ou investidos em novas subsidiárias ou nas já existentes.
Consequentemente, as empresas dos EUA detém actualmente no estrangeiro
cerca de dois biliões de dólares em lucros que nunca foram taxados nos
Estados Unidos.
Todos os outros países da OCDE tratam de forma bastante diferente os
lucros das suas subsidiárias no estrangeiro, baseando-se no chamado
método "territorial" de tributação dos lucros obtidos "lá fora". A
título de exemplo, uma empresa francesa que investe na Irlanda paga os
12,5% de imposto corporativo irlandês (IRC), mas depois tem liberdade
para repatriar os lucros após impostos a uma taxa de menos de 5%.
O actual sistema fiscal dos Estados Unidos afecta adversamente a
economia norte-americana, e de várias formas. O imposto extra que as
empresas norte-americanas pagam se repatriarem os seus lucros faz
aumentar os seus custos de capital, reduzindo assim a sua capacidade
para competirem nos mercados internacionais. As empresas estrangeiras
conseguem também superar as ofertas das suas congéneres norte-americanas
na aquisição de novas empresas tecnológicas noutros países. E quando
uma companhia estrangeira compra uma empresa norte-americana, paga o
imposto norte-americano sobre os lucros obtidos nos EUA, mas não sobre
os lucros obtidos pelas suas subsidiárias estrangeiras, o que baixa o
total da sua factura fiscal.
Uma transição para um sistema territorial de tributação eliminaria as
desvantagens com que se deparam as multinacionais norte-americanas e
iria incentivá-las a reinvestirem nos EUA os lucros obtidos no
estrangeiro, aumentando assim o emprego e os lucros nos Estados Unidos.
Uma vez que, actualmente, apenas uma pequena parte dos lucros obtidos no
estrangeiro é repatriada, o governo norte-americano perderia poucas
receitas fiscais ao mudar para um sistema territorial. Há alguns anos, o
Departamento norte-americano do Tesouro estimou que a transição para um
sistema territorial reduziria as receitas fiscais provenientes das
empresas em apenas 130 mil milhões de dólares ao longo de 10 anos.
Seria igualmente desejável reduzir gradualmente a taxa do imposto
corporativo nos EUA, aproximando-o da média de 25% que se aplica na
OCDE. Também isso encorajaria a que mais lucros obtidos no estrangeiro
entrassem nos EUA.
Atendendo a que as empresas norte-americanas têm grandes volumes de
lucros no estrangeiro que nunca foram tributados nos EUA, a transição
poderia ser mesmo implementada de uma forma que aumentasse a receita
líquida. Em troca da transição para um sistema territorial e da redução
da taxa do imposto, o governo federal poderia tributar todos esses
lucros passados não taxados, a uma taxa mais baixa e com um pagamento
faseado por 10 anos. As empresas teriam então a liberdade de repatriar
os seus lucros pré-existentes sem pagarem qualquer imposto adicional, ao
passo que os seus futuros lucros obtidos no estrangeiro poderiam, tal
como acontece noutros países, ser repatriados mediante o pagamento de um
imposto de 5%.
Um imposto de 10% sobre esses lucros existentes e acumulados "lá
fora" levaria a um encaixe de cerca de 200 mil milhões de dólares ao
longo dos referidos 10 anos. Um imposto de 15% levaria a um encaixe de
300 mil milhões de dólares. A escolha da taxa de imposto faria parte da
negociação sobre quanto se deve reduzir a taxa total do imposto sobre o
rendimento colectivo cobrada nos EUA.
A título de exemplo, com um imposto de 10%, uma empresa com 500
milhões de dólares de lucros acumulados no estrangeiro incorreria no
pagamento de 50 milhões de dólares, a serem pagos em 10 anos. Poderia
repatriar 500 milhões de dólares a qualquer momento, sem qualquer
pagamento fiscal adicional. Repatriar quaisquer lucros acima de 500
milhões estaria sujeito a um imposto de 5%.
A passagem para um sistema territorial e para um "IRC" mais baixo
atrairia as multinacionais norte-americanas, mesmo que tivesse de pagar
um imposto entre 10% a 15% sobre os lucros acumulados nos anos
anteriores. Se Obama está à procura de uma oportunidade para negociar um
acordo bipartidário que fortaleça a economia norte-americana e aumenta o
emprego, então deve ponderar seriamente num pacote de reformas desta
natureza.
Professor de Economia na Universidade de
Harvard e presidente emérito do Departamento Nacional de Investigação
Económica nos EUA, presidiu ao Conselho de Assessores Económicos do
presidente Ronald Reagan de 1982 a 1984.
www.project-syndicate.org
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
08/09/14
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Despesa das famílias
com
saúde caiu em 2013
Depois de, pelo menos, dois anos a subir, a
despesa directa das famílias com cuidados de saúde caiu em 2013. Já o
Serviço Nacional de Saúde (SNS) terá gasto ligeiramente mais do que no
ano anterior, quebrando com um ciclo de quebras.
No ano passado, as famílias portuguesas
pagaram, directamente do seu bolso, 4,28 mil milhões de euros por
cuidados de saúde, menos 4,7% do que no ano anterior, de acordo com a
estimativa apresentada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) na
"Conta Satélite da Saúde 2013", divulgada esta sexta-feira, 12 de
Setembro.
AUXILIAR DE DIAGNÓSTICO |
Depois de uma subida de 2% em 2011 e de 0,7% em 2012, as famílias
reduziram a sua factura com saúde em 2013. O que pode em parte ser
entendido pelo menor rendimento disponível dos trabalhadores do sector
privado, por causa do aumento de impostos. E esta quebra teve como
reflexo uma diminuição do peso da despesa corrente das famílias na
despesa corrente total com a saúde. A fatia que coube aos portugueses no
ano passado aproximou-se ainda assim de quase 1/3 da despesa total
(28%).
Por contraponto a despesa do SNS subiu ligeiramente (0,3%) nesse
período, depois de ter caído 8,7% e 7,9% nos dois anos anteriores,
aumentando o seu peso na despesa corrente com saúde em 2013, para os
57,9%. Essa subida é explicada, segundo o INE, pelo "aumento da despesa
com as entidades com contratos de parceria público-privada, com as
entidades EPE e o aumento dos custos com pessoal (com a reintrodução do
pagamento dos subsídios de férias e de Natal e o aumento da contribuição
para a Caixa Geral de Aposentações".
Numa análise mais detalhada aos gastos das famílias, e recuando ao
ano de 2012 para o qual há dados provisórios, verifica-se que o grosso
das despesas (47,8%) são com prestadores de cuidados de saúde em
ambulatório privados (clínicas), com farmácias (27,8%) e com hospitais
privados (11,2%). Já o SNS repartia os seus gastos pelos hospitais
públicos (52,2%), pelas farmácias (14,1%) e pelos prestadores de
cuidados de saúde em ambulatório públicos.
Sector movimentou menos 2,3 mil milhões do que em 2010
Olhando para o conjunto da despesa em saúde, os dados do INE apontam
para uma nova diminuição da despesa corrente em saúde em 2013 (-2,1%),
embora de forma menos acentuada do que nos anos anteriores (-5,2% em
2011 e -6,6% em 212). Ao todo, em 2013, foram gastos mais de 15,28 mil
milhões de euros, em despesa corrente. Recuando até 2010 é possível
concluir que foram movimentados menos 2,3 mil milhões de euros no sector
da saúde.
* Dada a voracidade da máquina fiscal, o desemprego que não diminui, as falências das empresas, os portugueses são forçados a aceitar a doença sem a poder combater, até o excelente SNS é caro para muitos cidadãos.
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O cantor Vitorino habita na rua do Quelhas, e é daqui que parte Ana Sousa Dias a dar um passeio pelo bairro da "sua" Lapa, locais simples do quotidiano como o quiosque dos jornais na esquina ao cimo da Rua do Quelhas, uma drogaria à antiga que Vitorino muito preza para ir depois para a Antiga Carvoaria, entre outras antigas tabernas e novas pastelarias.
Vitorino, que regressou a Portugal nos anos 70, depois de ter viajado pela Europa nos anos 60, mostra o seu bairro popular, normalmente considerado "de luxo", que o encanta.
www.reabitar.pt | Reabi(li)tar
O Meu Bairro
Episodio 2 Lapa
Cantor Vitorino
RTP2
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2-O MEU BAIRRO
LAPA
O cantor Vitorino habita na rua do Quelhas, e é daqui que parte Ana Sousa Dias a dar um passeio pelo bairro da "sua" Lapa, locais simples do quotidiano como o quiosque dos jornais na esquina ao cimo da Rua do Quelhas, uma drogaria à antiga que Vitorino muito preza para ir depois para a Antiga Carvoaria, entre outras antigas tabernas e novas pastelarias.
Vitorino, que regressou a Portugal nos anos 70, depois de ter viajado pela Europa nos anos 60, mostra o seu bairro popular, normalmente considerado "de luxo", que o encanta.
www.reabitar.pt | Reabi(li)tar
O Meu Bairro
Episodio 2 Lapa
Cantor Vitorino
RTP2
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Cavaco Silva garante não existir atrito
. com Governo e Banco de Portugal
O Presidente da República garantiu hoje não existir "qualquer atrito"
com
o Governo nem com o Banco de Portugal relativamente ao caso BES, recusando-se a alimentar esta "controvérsia".
"Não existe qualquer atrito entre o Presidente da República e o Governo, nem entre o Presidente da República e o Banco de Portugal", assegurou Cavaco Silva, em Santarém, onde hoje inaugurou o Museu Diocesano.
Questionado se houve falhas de comunicação entre o primeiro-ministro e a Presidência da República a propósito do caso BES, Cavaco Silva referiu não fazer, "normalmente em público, comentários sobre as declarações de membros do Governo", pelo que se escusou "a alimentar essa controvérsia".
* Alguém levantou esta confusão só para tentar distrair as pessoas da situação grave em que estamos com esta fofoca. O atrito não existe porque alinham todos na mesma equipa, a da incompetência.
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HOJE NO
"i"
"i"
Divisão no PS entra pela casa da família Soares
Mário Soares apoia Costa, João está com Seguro e Maria Barroso preferia que o confronto tivesse sido mais cedo, mas não revela quem apoia
Lá
em casa "cada um pensa pela sua cabeça". A frase é dita por Maria
Barroso, fundadora do PS, em resposta à pergunta sobre como é que a
família Soares está encarar as eleições primárias no PS. Maria Barroso
sorri e garante que "há unidade entre todos nós".
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O sorriso não é inocente. A divisão no PS entrou pela casa da família
Soares: o fundador do partido está ao lado de Costa, João Soares está
com Seguro e Maria Barroso prefere não apoiar publicamente nenhum dos
candidatos, mas, ao contrário do marido, acha que esta luta interna
enfraquece o PS. "Tenho pena que eles tenham procurado esta altura."
A ideia de que Costa devia ter avançado "antes" encaixa nas teses de
Seguro, mas a fundadora do PS garante que tem "consideração pelos dois".
A entourage de Seguro tem passado a mensagem de que Maria Barroso está
com ele, mas nem os mais próximos arriscam um palpite. "Ela é
rigorosamente reservada", diz um amigo da família. Há, pelo menos, uma
pista que podemos seguir. Antes de o PS entrar em guerra já Mário Soares
andava irritado com Seguro e ficou fulo por só ter sido convidado à
última hora para a tradicional descida do Chiado, nas eleições
europeias. Soares não foi, mas Maria Barroso quis dar "um beijinho e dar
felicidades". Seguro registou: "É uma distinta socialista, um gesto de
grande importância política."
Mário e Maria Barroso são casados há mais de 65 anos e a política já
os dividiu várias vezes. A última foi quando Soares surpreendeu tudo e
todos e avançou com uma nova candidatura a Belém. Lá em casa ninguém
concordou: "Toda a gente foi contra. Fizemos um jantar de família, e até
os netos já crescidos e toda a gente se pronunciou contra. Até a minha
mãe", conta, na biografia de Soares de Joaquim Vieira, Isabel Soares, a
mais discreta da família.
Não foi a primeira vez que a política dividiu o casal. Em 1973,
Soares quis transformar a Acção Socialista Portuguesa (ASP) num partido e
Maria Barroso esteve entre os sete socialistas que votaram contra.
Soares recordou, mais tarde, que a sua "própria mulher votou contra",
mas não fez "pressão" para a convencer a ficar ao seu lado. "Votou como
entendeu", disse. O contrário também é verdade. Numa entrevista ao
"Expresso", Maria Barroso assume que a sua influência nas decisões do
ex-Presidente da República era "muito pouca".
As divergências entre pai e filho também foram públicas. Ao ponto de
João Soares assumir na praça pública que o artigo do pai, no jornal
"Público", a declarar apoio a Costa era "um disparate". João disse-o com
"toda a ternura" e um dos maiores amigos da família garante que as
divergências públicas não se transformam em guerras privadas. "Não
belisca rigorosamente nada a relação familiar. Cada um respeita o
outro", conta Vítor Ramalho, garantindo que a política "jamais beliscou a
relação entre pai e filho".
No dia em que criticou publicamente o artigo em que Soares desafiava o
líder do partido a "saber retirar consequências da falta de adesão dos
eleitores a um estilo nada identificado com o povo", João fez um pedido
aos jornalistas: "Peço que respeitem o meu pai. O meu pai tem 90 anos.
Respeitem o meu pai."
As primárias no PS não são, porém, assunto que domine as conversas
entre os dois. "Nunca os vi falar sobre essa matéria. Cada um tem a sua
opção e respeitam isso", garante Ramalho. Maria Barroso confirma que as
primárias não fizeram mossa nas relações familiares e garante que em
casa de "democratas todos respeitam as opiniões uns dos outros". Aos 89
anos, Soares continua activo como poucos da sua idade. Promove encontros
políticos - há menos de um ano juntou as mais diferentes
personalidades, na Aula Magna, numa acção contra o governo -, participa
em conferências, dá entrevistas e escreve artigos regularmente. A
família preferia que o ex-Presidente da República, por motivos de saúde,
tivesse outros cuidados. Mas Soares não abdica de uma vida cheia.
"Levanta-se de manhã e pensa política, e vai ser até à morte", diz na
biografia de Vieira, o ex-assessor cultural em Belém José Manuel dos
Santos.
* Apesar de não sermos seguidores de Mário Soares, nem de ninguém, reconhecemos-lhe uma enorme força e inteligência para ter a vida cheia. Há por aí gentinha que até chega a dizer que Soares está gágá, uns pedaços de asno.
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A portuguesa Joana Ramos conquistou a medalha de prata no Grand Prix de Zagreb.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Joana Ramos prata em Zagreb
A portuguesa Joana Ramos conquistou a medalha de prata no Grand Prix de Zagreb.
A
competir na categoria de -52Kg, a judoca lusa foi deixando pelo caminho
a ucraniana Maria Buiok, a israelita Roni Schwartz, a italiana Odette
Giuffrida e a belga Ilse Heylen, mas acabou por perde na final com a francesa Annabelle Euranie, que ganhou o ouro.
Em -66kg, Sergiu Oleinic ficou em sétimo, perdendo nos quartos de final com o turco Sinan Sandal depois dos triunfos sobre o húngaro Zsolt Gorjanacz e o holandês Junior Degen.
Já Diogo César, a competir na mesma categoria, foi eliminado pelo francês Adrien Bourguignon na primeira ronda.
Em -66kg, Sergiu Oleinic ficou em sétimo, perdendo nos quartos de final com o turco Sinan Sandal depois dos triunfos sobre o húngaro Zsolt Gorjanacz e o holandês Junior Degen.
Já Diogo César, a competir na mesma categoria, foi eliminado pelo francês Adrien Bourguignon na primeira ronda.
* Valente!!!
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PRÉMIO INTERNACIONAL FOTOGRAFIA
HAMDAN
Concurso
Internacional de Fotografia Hipa é uma organização com sede em Dubai,
que reúne um interessante prêmio internacional de fotografia em quatro
categorias.
Com uma doação significativa, ainda há tempo até 31 de dezembro para
conquitar este fabuloso prémio anúncio: Criando o Futuro 2013-2014
Informação e todos os bancos de dados em seu site Hipa.ae
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Coreia do Norte proíbe redes wi-fi nas embaixadas para internet ser inacessível
A Coreia do Norte proibiu os estrangeiros que residem no país
de usar ligações por wi-fi para aceder à internet, aparentemente para
evitar que os cidadãos locais consigam usá-las para se ligarem ao
exterior.
UM CABELO APANASCADO |
De acordo com um decreto governamental que é hoje noticiado pela revista online
especializada na Coreia do Norte NKNews e citado pela agência de
notícias espanhola Efe, as embaixadas, as organizações não
governamentais e os funcionários estrangeiros foram notificados de que
devem "abolir" o uso de redes sem fios porque elas "produzem certos
efeitos colaterais" que não são especificados.
O decreto, com data de 13 de agosto, estipula que a multa pode ir até
cerca de 8.500 euros e foi publicado no mesmo mês em que a revista 'The
Diplomat' noticiou que as habitações ao lado de embaixadas e edifícios
de organismos internacionais que utilizam este tipo de ligações sem fios
em Pyongyang estavam a aumentar significativamente os preços.
A razão deste aumento estaria ligada com a possibilidade de aceder às
redes sem fios com internet, que é encarado como um desejo dos cidadãos
da hermética Coreia do Norte - onde apenas uma pequena parte da elite
do regime dirigido por Kim Jong-un tem autorização para se ligar à
internet.
* Um regime democrático, curiosamente o querido líder aprecia Paulo Bento já que escolheu a nossa selecção para defrontar a da Coreia do Norte na final do Mundial 2014 e, como se sabe, o país asático venceu.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Mais de cem mil inscritos
nas primárias do PS
O número de simpatizantes inscritos para
as eleições primárias socialistas vai ultrapassar os cem mil,
registando-se nos últimos dias um aumento das inscrições em papel.
De acordo com dados provisórios da comissão eleitoral das primárias, órgão liderado
pelo ex-ministro Jorge Coelho, até às 20:00 horas de quinta-feira
estavam registados 97 mil simpatizantes para votarem no próximo dia 28
na disputa entre António José Seguro e António Costa, tendo em vista a
escolha do candidato do PS a primeiro-ministro nas próximas eleições
legislativas.
Hoje é o último dia do prazo para a inscrição de simpatizantes nas
primárias socialistas e a sede nacional do PS, em Lisboa, estará aberta
até à meia-noite para receber inscrições. Por via electrónica, o sistema
informático aceitará inscrições até às 23:59 horas.
Em relação a simpatizantes que se inscrevam hoje em estruturas do PS
longe de Lisboa, fonte da comissão eleitoral disse que serão aceitem
inscrições que apresentem o carimbo dos correios do dia de hoje (até às
18:OO).
Para inscrições que se façam fora de Lisboa após a hora de fecho dos
serviços de correios - ou seja, entre as 18:00 horas e a meia-noite -,
há sempre a possibilidade de a estrutura socialista concelhia ou
federativa proceder à digitalização da ficha de inscrição, enviando pela
Internet uma cópia para a sede nacional.
Fonte da comissão eleitoral referiu à agência Lusa que as inscrições
em papel não representavam mais do que sete por cento do total no início
deste mês, mas que terão registado um drástico aumento nos últimos dias.
* Os socialistas e simpatizantes vão ter de escolher entre um homem que assumiu o partido na hora da derrota e, o que na altura meteu o rabinho entre as pernas e aparece agora, qual abutre, depois de duas vitórias eleitorais.
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A LUTA CONTINUA
Moscou, 2013: Maria Alyokhina, integrante da banda Pussy Riot, na
estação ferroviária de Kursky após ter sido libertada da prisão.
Santo Domingo, 2012: Feministas dominicanas protestando contra o “feminicídio”.
Maputo, Moçambique, 2012: Uma manifestante feminista segurando um
cartaz com os dizeres: “Não há nada mais sexy que um homem feminista”.
Ankara, Turquia, 2011: Mulheres marchando no Dia Internacional das
Mulheres por punições mais duras aos autores de “crimes de honra” e de
violência contra mulheres.
Varsóvia, 2012: Defensores da Pussy Riot em frente à embaixada
russa, protestando contra a sentença de dois anos dada a três membros da
banda.
Espanha, 2010: Duas mulheres usando mitras com os dizeres “Eu sou
lésbica, adúltera, pró-aborto e uso camisinha” num protesto contra o
Papa Bento XVI.
Londres, 2012: Atrizes vestidas como sufragistas, reencenando uma marcha no parlamento.
Kiev, 2013: Uma integrante do Femen sendo presa enquanto protestava contra a prisão de Alexei Navalny.
Managua, Nicaragua, 2014: Uma ativista feminista tentando atravessar
uma barricada policial durante uma marcha do Dia Internacional da
Mulher
Bruxelas, 2013: Um segurança prendendo uma integrante de topless do
Femen com uma gravata, depois que ela tentou impedir a saída do carro do
primeiro-ministro da Tunísia de um edifício da União Europeia.
Londres, 2012: Uma simpatizante da Pussy Riot manifestando em frente à embaixada russa.
* Em pleno século XXI a mulher continua a ser objecto de discriminações sórdidas, exploração familiar, laboral e social, não nos cansaremos de a defender e apoiar a sua luta neste blogue.