Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
14/06/2014
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III- VOZES CONTRA
2 - O MUNDO
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III- VOZES CONTRA
A GLOBALIZAÇÃO
2 - O MUNDO
DE HOJE
A Série Vozes Contra a Globalização combina as filmagens em diferentes
lugares do mundo, com arquivos documentais, crônicas de informativos,
trabalhos cinematográficos de diretores como WinWin Wenders, Avi Lewis,
Pino Solanas, Jorge Drexler, poemas de Mário Benedetti e a atuação de
Loucas de Pedra, de Pernambuco/Brasil.
Outras das vozes da série
são os economistas Jeremy Rifikin (EEUU), ecologistas como o espanhol
Ramon Fernandez Duran, o relator das Nações Unidas para a Fome no Mundo,
Jean Ziegler, o ex-portavoz do Fórum Social de Gênova, Vitório
Agnolletto, o Prêmio Príncipe de Astúrias, de Ciências Sociais, Giovanni
Sartori, o especialista em Química Atmosférica, James Lovelock, o
Analista Social José Vidal Beneyto, entre outros.
O mundo de hoje
Aborda o "medo" e suas consequências
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MANUEL TAVARES
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Que palavras aparentemente tão clássicas, tão rigorosas e tão mansas tenham, ou não, uma relação direta com a reposição dos cortes aplicados aos salários dos trabalhadores da Função Pública, anunciada também ontem, é questão para as mundividências dos especialistas e gurus do espetáculo político.
Por mim, apenas consigo recordar factos.
Que esses cortes - entre 3,5 e 10% para salários acima de 1500 euros - principiaram a ser aplicados em 2011, com o Governo de Sócrates já enredado nos PEC da ajuda financeira negociada com a Comissão Europeia.
Que tendo durado até 2013, a base de incidência desses mesmos cortes foi alargada pelo atual Governo, atingindo todos os salários da Função Pública acima de 675 euros, constituindo-se numa das normas do Orçamento do Estado para 2014 chumbadas pelo Tribunal Constitucional.
Que a reposição da medida dos cortes socialistas pela maioria PSD/CDS vem acompanhada da declaração da sua reversibilidade progressiva.
E assim sendo, talvez me seja permitida uma conclusão retirada dos factos: manda Bruxelas. Mesmo!
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
13/06/14
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Manda Bruxelas. Mesmo!
O dia de ontem foi paradigmático do que são as reais relações de poder
entre as autoridades da União e as nacionais no atual quadro político da
Zona Euro. Apesar de todas as constatações filosóficas e políticas
sobre o défice democrático de que sofre a relação entre o Parlamento, a
Comissão e o conselho de chefes de Estado, ou entre o centro e a
periferia ou ainda entre o Norte e o Sul, o real poder da Europa que
temos pode ser medido com grande exatidão pelas próprias palavras
trocadas entre políticos eleitos e eurocratas. No caso de ontem,
trata-se das palavras educadas e rigorosas, em tom de falinhas mansas,
com as quais o presidente do Eurogrupo respondeu à decisão do Governo
português em protelar o recebimento da última tranche do programa de
assistência financeira gerido pela troika (Banco Central Europeu,
Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional).
Sentado em cima dos 76,4 mil milhões que a troika já nos
emprestou, Jeroen Dijsselbloem usou a teórica separação de poderes para
classificar a decisão portuguesa de protelar o recebimento dos últimos
2,6 mil milhões de ajuda financeira como "soberana" e leu-a à luz... dos
mercados: "Portugal tem uma liquidez confortável e houve uma melhoria
significativa no acesso aos mercados financeiros". Mas o exercício do
poder não implica necessariamente arrogância e se há método exercitado
todos os dias nos corredores do poder da União esse certamente é o das
falinhas mansas para explicar as mais duras regras dos... mercados. Nas
palavras do próprio: "O mais importante foi a reafirmação de que
Portugal manterá o caminho das reformas".Que palavras aparentemente tão clássicas, tão rigorosas e tão mansas tenham, ou não, uma relação direta com a reposição dos cortes aplicados aos salários dos trabalhadores da Função Pública, anunciada também ontem, é questão para as mundividências dos especialistas e gurus do espetáculo político.
Por mim, apenas consigo recordar factos.
Que esses cortes - entre 3,5 e 10% para salários acima de 1500 euros - principiaram a ser aplicados em 2011, com o Governo de Sócrates já enredado nos PEC da ajuda financeira negociada com a Comissão Europeia.
Que tendo durado até 2013, a base de incidência desses mesmos cortes foi alargada pelo atual Governo, atingindo todos os salários da Função Pública acima de 675 euros, constituindo-se numa das normas do Orçamento do Estado para 2014 chumbadas pelo Tribunal Constitucional.
Que a reposição da medida dos cortes socialistas pela maioria PSD/CDS vem acompanhada da declaração da sua reversibilidade progressiva.
E assim sendo, talvez me seja permitida uma conclusão retirada dos factos: manda Bruxelas. Mesmo!
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
13/06/14
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«A motivação é a melhor de sempre. O grupo está com vontade de começar o campeonato. Ronaldo está como todos nós, com vontade imensa de ganhar e respira saúde», afirmou Rui Patrício, em conferência de Imprensa.
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HOJE NO
"A BOLA"
«Ronaldo respira saúde» – Eduardo
Eduardo garantiu que Cristiano Ronaldo está bem e pronto para ajudar a Seleção Nacional na estreia no Mundial.
«A motivação é a melhor de sempre. O grupo está com vontade de começar o campeonato. Ronaldo está como todos nós, com vontade imensa de ganhar e respira saúde», afirmou Rui Patrício, em conferência de Imprensa.
* Pede-se que derrubem a arrogância do treinador alemão.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Lisboa deu meio milhão ao PSD-M
O PSD-Madeira
recebeu da direcção do partido ao nível nacional meio milhão de euros
em 2012. A transferência foi mantida em segredo e serviu para pagar
campanhas eleitorais.
Esse montante e outras preocupações com as contas
do partido começam a incomodar alguns dirigentes que esperam saber mais
pormenores da gestão social-democrata.
Hoje, o PSD-M reúne o Conselho
Regional.
* E assim se explica o exibicionismo de todo o PSD.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Sumos feitos com tecnologia da NASA?
São portugueses
Levam frutas e vegetais e conservam-se até 55 dias sem conservantes. Os Green Juices foram para o mercado em abril
Uma tecnologia utilizada pela
NASA para cortar ligas de foguetões é o segredo dos Green Juices que a
Sonatural está a vender de Portugal para o resto da Europa.
Verdade: a máquina de hiperpressão a frio veio dos Estados Unidos e foi adaptada para fazer sumos de vegetais sem qualquer tipo de conservantes, aditivos ou açúcares. Tal e qual os que se fazem em casa ou nos bares de sumos tão em voga. Melhor ainda: tudo com a famosa maçã de Alcobaça.
"A Sonatural desenvolveu este conceito para juntar aquilo que é a recomendação das cinco peças de fruta e vegetais por dia numa garrafa, num produto fresco", explica ao Dinheiro Vivo Douglas Gilman, presidente da GL, que detém a Sonatural. "O que nós queremos é que se consiga juntar os vegetais e a fruta num sumo ótimo de beber, que tenha todas as vitaminas e bom sabor." E foi isso que conseguiu.
* Se passaram nos testes da autoridade reguladora....
Verdade: a máquina de hiperpressão a frio veio dos Estados Unidos e foi adaptada para fazer sumos de vegetais sem qualquer tipo de conservantes, aditivos ou açúcares. Tal e qual os que se fazem em casa ou nos bares de sumos tão em voga. Melhor ainda: tudo com a famosa maçã de Alcobaça.
"A Sonatural desenvolveu este conceito para juntar aquilo que é a recomendação das cinco peças de fruta e vegetais por dia numa garrafa, num produto fresco", explica ao Dinheiro Vivo Douglas Gilman, presidente da GL, que detém a Sonatural. "O que nós queremos é que se consiga juntar os vegetais e a fruta num sumo ótimo de beber, que tenha todas as vitaminas e bom sabor." E foi isso que conseguiu.
* Se passaram nos testes da autoridade reguladora....
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HOJE NO
"RECORD"
Nuno Barros campeão da Europa
na Eslováquia
O canoísta Nuno Barros sagrou-se este sábado campeão da Europa de
maratonas, em C1, elevando para duas medalhas de ouro o atual pecúlio da
seleção de Portugal em Piestany, Eslováquia.
Campeão da
Europa em 2011 e do Mundo em 2010, o atleta voltou ao topo da canoagem
internacional com uma prova consistente, arrancando, imparável, para o
"sprint" final a 400 metros da meta, deixando os rivais da Hungria e da
Espanha para trás.
Na sexta-feira, Rui Lacerda tinha-se sagrado bicampeão da Europa de C1 sub-23.
Esta
manhã, a C2 júnior José Machado/Pedro Vieira repetiu o quinto lugar dos
Europeus de 2013, concluindo os 18.700 metros em 1:33.38 horas, a 3.42
minutos do ouro da dupla da Hungria.
Em K1 sénior, Joana Sousa foi 10.ª. Os Europeus de maratonas reúnem 222 canoístas de 23 países.
* 2 Campeões europeus em dois dias, fabuloso, parabéns.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Menino de três anos precisa
de medula óssea
Guilherme sofre de uma forma rara de leucemia linfoblástica aguda.
Um dador de medula óssea compatível é tudo o que um menino de três anos, que sofre de leucemia, necessita para fazer um transplante e atingir a cura.
Guilherme tinha 20 meses quando a doença foi diagnosticada e desde então tem passado os dias internado no Hospital Pediátrico de Coimbra. Guilherme sofre de uma forma pouco comum da doença - leucemia linfoblástica aguda, com alteração dos cromossomas - o que torna mais difícil encontrar um dador compatível.
A irmã, de cinco anos, fez testes, mas estes revelaram que as suas células são diferentes e por isso incompatíveis. "O meu filho foi proposto para transplante em agosto do ano passado, mas não há ninguém compatível com ele, o que torna tudo mais complicado", disse ao CM Sílvia Alves, mãe do Guilherme, adiantando que a alternativa são "tratamentos contínuos" de quimioterapia.
Sílvia, que é professora, deixa um apelo a todas as pessoas para que se registem como dadores de medula óssea. "É um gesto muito simples e pode salvar vidas", salienta.
* VAMOS LÁ PORTUGUESES, ESTA CRIANÇA TEM DE SER SALVA!!!
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HOJE NO
"i"
Ricardo Salgado sabia desde 2008
que contas da ESI eram manipuladas
Contabilista
da holding do GES acusa banqueiro. Ao "Jornal de Negócios", Salgado já
tinha dito que foi surpreendido quando soube que parte do passivo não
estava reflectido nas contas da ESI
O contabilista da Espírito Santo International (ESI), que abandonou o grupo este ano após ter sido descoberto um desvio de 1,3 mil milhões de euros no passivo desta holding diz que Ricardo Salgado "sabia que faltava dinheiro no passivo". A ESI é a holding que controla os negócios financeiros e não financeiros no Grupo Espírito Santo (GES).
De acordo com Francisco Machado da Cruz, Salgado sabe desde 2008 que as contas não reflectiam a verdade financeira. E que não era o único: José Castella, controller financeiro do GES, Manuel Fernando Moniz Galvão Espírito Santo Silva e José Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva também tinham conhecimento de que uma parte do passivo da ESI não aparecia reflectida nas contas. A notícia foi avançada ontem pelo semanário "Expresso". José Manuel e Manuel Fernando Espírito Santo negaram que tivessem autorizado tal alegada falsificação.
A confirmar-se a realização destas alegadas operações contabilísticas nos termos em que agora são relatadas, a situação poderá configurar o crime de falsificação de documentos, além de outros de natureza económica. O i contactou ontem a PGR para saber se existe já alguma investigação em curso, mas não obteve resposta até ao fecho da edição.
A posição é tornada pública após o presidente do Banco Espírito Santo ter afirmado numa entrevista ao "Jornal de Negócios" ter sido "surpreendido" quando soube que "havia uma parte da dívida que não estava contabilizada". Segundo o "Expresso", Machado da Cruz vai ainda mais longe e em documentos internos do GES - e que entretanto já estão na posse do Banco de Portugal - revela que existiram reuniões onde foi decidida a reavaliação de activos de modo a taparem o aumento do passivo da ESI. Encontros onde estavam presentes Salgado e Castella. Assume, ainda assim, total responsabilidade pelo que se passou.
Depois do Banco de Portugal ter acesso à documentação interna do GES onde está saliente o alegado conhecimento e autorização de Ricardo Salgado, José Manuel Espírito Santo e Manuel Fernando Espírito Santo Silva para as operações contabilísticas na ESI, Machado da Cruz e José Castella terão afirmado ao comité de auditoria do Espírito Santo Finantial Group (outra holding do grupo) que a administração da ESI não acompanhara a informação financeira.
O porquê da ocultação
O contabilista refere nos documentos entretanto enviados para o regulador do sector bancário que a operação de ocultação do passivo da ESI aconteceu para salvar o BES. Desde 2008, e tendo em conta a crise económica em que o país estava mergulhado, Machado da Cruz diz ter concordado com o objectivo de Ricardo Salgado: salvar o banco. O contabilista diz que só havia duas formas de o por em prática: ou se aumentavam os activos ou se camuflava o passivo. Acrescentou ainda que, pela lealdade que tinha ao grupo, acabou por, logo em 2008, tirar 180 milhões ao passivo da ESI, até porque caso isso não acontecesse o mais provável seria a intervenção do Estado no BES. Na mesma documentação, Machado da Cruz adianta que Salgado sabia da manipulação do passivo, desconhecendo apenas o valor.
A situação foi-se agravando e, de acordo com a documentação, a ocultação de 180 milhões feita em 2008 atingiu cinco anos depois um valor de 1,3 mil milhões. Além deste passivo não registado a ESI apresentou perdas totais de 2,2 mil milhões.
O fim do esquema
A descoberta de que haviam sido usados activos que não pertenciam à ESI para maquilhar as contas desta holding aconteceu no final de 2013 no âmbito da avaliação da situação financeira dos principais clientes da banca nacional (ETRICC). Uma auditoria feita pela KPMG a pedido do Banco de Portugal (BdP) revelou esse problema, já que não existiam documentos que provassem que os activos imobiliários situados em Angola eram na realidade propriedade da ESI.
Foram feitas tentativas de imputar tais activos a uma filial, a ES Resources, mas a consultora não aceitou e em Janeiro o BdP foi informado. É quando o regulador pede explicações sobre estas operações que Machado da Cruz propõe a sua demissão a Salgado. Segundo o antigo contabilista, foi-lhe pedido nessa altura que esperasse até ao fim da auditoria para abandonar as funções. Em troca, Salgado ter-lhe-á prometido uma compensação financeira.
* Onde está a diferença entre políticos e banqueiros portugueses? Em nada, são ambos muito maus!
De acordo com Francisco Machado da Cruz, Salgado sabe desde 2008 que as contas não reflectiam a verdade financeira. E que não era o único: José Castella, controller financeiro do GES, Manuel Fernando Moniz Galvão Espírito Santo Silva e José Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva também tinham conhecimento de que uma parte do passivo da ESI não aparecia reflectida nas contas. A notícia foi avançada ontem pelo semanário "Expresso". José Manuel e Manuel Fernando Espírito Santo negaram que tivessem autorizado tal alegada falsificação.
A confirmar-se a realização destas alegadas operações contabilísticas nos termos em que agora são relatadas, a situação poderá configurar o crime de falsificação de documentos, além de outros de natureza económica. O i contactou ontem a PGR para saber se existe já alguma investigação em curso, mas não obteve resposta até ao fecho da edição.
A posição é tornada pública após o presidente do Banco Espírito Santo ter afirmado numa entrevista ao "Jornal de Negócios" ter sido "surpreendido" quando soube que "havia uma parte da dívida que não estava contabilizada". Segundo o "Expresso", Machado da Cruz vai ainda mais longe e em documentos internos do GES - e que entretanto já estão na posse do Banco de Portugal - revela que existiram reuniões onde foi decidida a reavaliação de activos de modo a taparem o aumento do passivo da ESI. Encontros onde estavam presentes Salgado e Castella. Assume, ainda assim, total responsabilidade pelo que se passou.
CAMPÓNIOS SOMOS NÓS |
Depois do Banco de Portugal ter acesso à documentação interna do GES onde está saliente o alegado conhecimento e autorização de Ricardo Salgado, José Manuel Espírito Santo e Manuel Fernando Espírito Santo Silva para as operações contabilísticas na ESI, Machado da Cruz e José Castella terão afirmado ao comité de auditoria do Espírito Santo Finantial Group (outra holding do grupo) que a administração da ESI não acompanhara a informação financeira.
O porquê da ocultação
O contabilista refere nos documentos entretanto enviados para o regulador do sector bancário que a operação de ocultação do passivo da ESI aconteceu para salvar o BES. Desde 2008, e tendo em conta a crise económica em que o país estava mergulhado, Machado da Cruz diz ter concordado com o objectivo de Ricardo Salgado: salvar o banco. O contabilista diz que só havia duas formas de o por em prática: ou se aumentavam os activos ou se camuflava o passivo. Acrescentou ainda que, pela lealdade que tinha ao grupo, acabou por, logo em 2008, tirar 180 milhões ao passivo da ESI, até porque caso isso não acontecesse o mais provável seria a intervenção do Estado no BES. Na mesma documentação, Machado da Cruz adianta que Salgado sabia da manipulação do passivo, desconhecendo apenas o valor.
A situação foi-se agravando e, de acordo com a documentação, a ocultação de 180 milhões feita em 2008 atingiu cinco anos depois um valor de 1,3 mil milhões. Além deste passivo não registado a ESI apresentou perdas totais de 2,2 mil milhões.
O fim do esquema
A descoberta de que haviam sido usados activos que não pertenciam à ESI para maquilhar as contas desta holding aconteceu no final de 2013 no âmbito da avaliação da situação financeira dos principais clientes da banca nacional (ETRICC). Uma auditoria feita pela KPMG a pedido do Banco de Portugal (BdP) revelou esse problema, já que não existiam documentos que provassem que os activos imobiliários situados em Angola eram na realidade propriedade da ESI.
Foram feitas tentativas de imputar tais activos a uma filial, a ES Resources, mas a consultora não aceitou e em Janeiro o BdP foi informado. É quando o regulador pede explicações sobre estas operações que Machado da Cruz propõe a sua demissão a Salgado. Segundo o antigo contabilista, foi-lhe pedido nessa altura que esperasse até ao fim da auditoria para abandonar as funções. Em troca, Salgado ter-lhe-á prometido uma compensação financeira.
* Onde está a diferença entre políticos e banqueiros portugueses? Em nada, são ambos muito maus!
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