Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
13/06/2014
O QUE NÓS
RECORDAMOS!
Quando eu era criança…
Dez escritores de livros infantis recordam aquilo que liam e os brinquedos que adoravam
No dia 1 de Junho, é celebrada a infância, a primeira época da vida de
qualquer pessoa. Contudo, há pessoas que não a deixam logo para trás, e
que a revisitam para enriquecer a infância dos outros.
José Luís Peixoto
39 anos
Escreveu um livro para crianças
O livro: ‘Esteiros’, de Soeiro Pereira Gomes
O brinquedo: legos
“Não sei marcas nem sou aficionado de carros, mas tinha muitos. Tenho duas irmãs mais velhas e influenciado por elas, acabava por comprar uns fora do comum: betoneiras, camiões e carrinhas de gelados, embora quisesse os desportivos.
O meu pai era carpinteiro e tinha uma serração. Com 10 anos, eu podia fazer carrinhos e naves espaciais com sobras de madeira. Fazer espadas era o mais fácil. Em pequeno, o meu pai fez-me um camião de madeira, com vidros nas janelas...
Também gostava muito de legos, foram um brinquedo muito formador para mim. Faziam-nos exercitar a organização, o equilíbrio, a forma, que hoje são úteis na escrita. Uma tia trazia-me esses presentes do Reino Unido. Aos 7 ou 8 anos, trouxeram-me uma mesa de matraquilhos, pequena mas boa! Na altura era uma coisa inédita em Galveias: uma aldeia do Alentejo com mil pessoas…
Se eu comesse e me portasse bem, a minha mãe e as minhas irmãs liam-me um pouco. Quando não sabia ler, pegava nas bandas desenhadas da Disney ou da Mónica e do Cebolinha. Depois de aprender, comecei a ler tudo o que havia em casa e era adepto da biblioteca itinerante da Gulbenkian, com seis ou sete anos. O bibliotecário era de Abrantes e também era o meu dentista. Ainda tenho contacto com ele.
Aos 8 ou 9 anos já lia os clássicos da literatura universal adaptados a crianças e a colecção dos Cinco. Pensei que tinha lido um livro de crescidos aos 10 anos, quando acabei o ‘Esteiros’ do Soeiro Pereira Gomes. Chorava com coisas na televisão. O 'Marco' era um aperto no coração.”
A PARTIR DE UM TRABALHO DE LEONOR RISO
IN "SÁBADO"
01/06/1
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39 anos
Escreveu um livro para crianças
O livro: ‘Esteiros’, de Soeiro Pereira Gomes
O brinquedo: legos
“Não sei marcas nem sou aficionado de carros, mas tinha muitos. Tenho duas irmãs mais velhas e influenciado por elas, acabava por comprar uns fora do comum: betoneiras, camiões e carrinhas de gelados, embora quisesse os desportivos.
O meu pai era carpinteiro e tinha uma serração. Com 10 anos, eu podia fazer carrinhos e naves espaciais com sobras de madeira. Fazer espadas era o mais fácil. Em pequeno, o meu pai fez-me um camião de madeira, com vidros nas janelas...
Também gostava muito de legos, foram um brinquedo muito formador para mim. Faziam-nos exercitar a organização, o equilíbrio, a forma, que hoje são úteis na escrita. Uma tia trazia-me esses presentes do Reino Unido. Aos 7 ou 8 anos, trouxeram-me uma mesa de matraquilhos, pequena mas boa! Na altura era uma coisa inédita em Galveias: uma aldeia do Alentejo com mil pessoas…
Se eu comesse e me portasse bem, a minha mãe e as minhas irmãs liam-me um pouco. Quando não sabia ler, pegava nas bandas desenhadas da Disney ou da Mónica e do Cebolinha. Depois de aprender, comecei a ler tudo o que havia em casa e era adepto da biblioteca itinerante da Gulbenkian, com seis ou sete anos. O bibliotecário era de Abrantes e também era o meu dentista. Ainda tenho contacto com ele.
Aos 8 ou 9 anos já lia os clássicos da literatura universal adaptados a crianças e a colecção dos Cinco. Pensei que tinha lido um livro de crescidos aos 10 anos, quando acabei o ‘Esteiros’ do Soeiro Pereira Gomes. Chorava com coisas na televisão. O 'Marco' era um aperto no coração.”
A PARTIR DE UM TRABALHO DE LEONOR RISO
IN "SÁBADO"
01/06/1
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Cortes da era Sócrates afetam
400 mil na função pública
O diploma ontem aprovado inclui cortes salariais, o esquema de reversão e as orientações para a nova tabela remuneratória
O
Governo vai reintroduzir ainda este ano os cortes salariais
que vigoraram de 2011 a 2013 e que incidem sobre remunerações acima
de1500 euros mensais.
A medida vai abranger cerca de 400 milfuncionários - menos 200 mil do que agora - e o seu efeito apenasterminará em 2019, ano em que se prevê que a reversão do corte chegue aos 100%.
* É tão grande a pouca vergonha deste governo que volta a impôr uma medida do executivo de Socrates. Andam constantemente a vilipendiar o ex-governante para em seguida adoptarem as suas medidas.
A medida vai abranger cerca de 400 milfuncionários - menos 200 mil do que agora - e o seu efeito apenasterminará em 2019, ano em que se prevê que a reversão do corte chegue aos 100%.
* É tão grande a pouca vergonha deste governo que volta a impôr uma medida do executivo de Socrates. Andam constantemente a vilipendiar o ex-governante para em seguida adoptarem as suas medidas.
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HOJE NO
"RECORD"
Balneário alagado dá origem
a queixa na FIFA
Os responsáveis do Corinthians vai apresentar uma queixa junto da
FIFA sobre o estado em que ficou o balneário destinado à Croácia após o
encontro inaugural do Campeonato do Mundo.
Segundo noticia o
Lancenet, a seleção croata levou uma piscina insuflável para encherem de
gelo. O problema é que, após o jogo, a água foi despejada no chão do
balneário.
O gestor da Arena de São Paulo e ex-presidente do
Corinthians Andrés Sanches confirmou a situação à Rádio Bandeirantes:
"Eles sujaram tudo e ficaram três dedos de água nos corredores. Queremos
ver quem vai limpar aquilo".
Os responsáveis do clube dono do estádio fotografaram o incidente e vão enviar os registos para a FIFA.
* Muito futebol e pouca educação.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Agência Europeia reavalia risco
de doses altas de ibuprofeno
A Agência Europeia do Medicamento anunciou esta sexta-feira ter reiniciado uma
reavaliação do risco cardiovascular ligado à toma de doses importantes e
repetidas de ibuprofeno, um dos anti-inflamatórios e analgésicos mais
usados.
"O risco cardiovascular vai ser
avaliado para uma dose importante de ibuprofeno (2.400 miligramas
mg/dia) tomada regularmente durante longos períodos", refere um
comunicado da EMA, citado pela Agência France Presse.
Todavia, a
agência indica que "nada aponta" para a existência de risco no uso de
ibuprofeno em doses baixas pela grande maioria dos pacientes.
As doses habituais de ibuprofeno são na ordem dos 200 aos 400 mg, três a quatro vezes por dia.
O
ibuprofeno é um medicamento comercializado desde os anos 1960 sob
diversos nomes comerciais, entre os quais Advil, Nurofen e Brufen (os
dois últimos em Portugal).
Segundo a EMA, o ibuprofeno "tem um
perfil de segurança bem conhecido", sujeito a avaliação, incluindo à do
risco cardiovascular "há vários anos".
Segundo uma análise dos
dados existentes, citados pela EMA, o risco de ibuprofeno tomado em dose
elevada (2.400 mg/dia) será equivalente ao do analgésico diclofenac
(comercializado em Portugal com o nome Voltaren) e cuja utilização é
desde o ano passado restrita a doentes que sofram de insuficiência
cardíaca ou que tenham antecedentes de enfartes ou acidentes vasculares
cerebrais (AVC).
Estes medicamentos fazem parte da família dos
anti-inflamatórios não-esteróides (AINS), associados a um fraco aumento
de risco de tromboembolismo arterial podendo, em certos casos, conduzir a
enfarte cardíaco ou AVC, particularmente em caso de utilização em doses
altas e por períodos prolongados.
O organismo acrescenta que o
seu comité para a avaliação de riscos em matéria de fármaco-vigilância
vai também avaliar a "interação entre o ibuprofeno e o uso de aspirina
em doses baixas, utilizada para reduzir o risco de enfarte ou de AVC, e
decidir se os conselhos dados atualmente aos profissionais de saúde são
suficientes".
A Agência Europeia do Medicamento aconselha, no
entanto, os pacientes a continuarem a tomar os medicamentos de acordo
com as necessidades e sublinha que a reavaliação não abrange cremes e
géis de ibuprofeno, mas apenas o medicamento tomado via oral.
* Não é preciso ser-se médico para adquirirmos alguns conhecimentos de saúde.
Ninguém ouse pensar que sabe de medicina por poder tirar informações na Web. O médico é insubstituível, foi por isso que durante uma catrefa de anos estudou o corpo humano nas suas várias componentes, foi por isso que se sujeitou a exames exaustivos para poder progredir, foi por isso que foi escrutinado até obter autonomia para o exercício da medicina.
Generalizadamente o médico é uma pessoa bem formada.
Quanto ao ibuprofreno, sabe-se que a gama conhecida como produtos "anti-inflamatórios" é de uma grande eficácia no combate à inflamação mas tem efeitos colaterais pesados. O grande problema está na auto-medicação destes produtos, com tomas erradas, sem prescrição clínica e com venda livre ou quase nas farmácias.
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CATARINA CARVALHO
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O direito a nos
IN "NOTÍCIAS MAGAZINE"
01/06/14
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O direito a nos
esquecermos de nós
Na semana passada, o Tribunal de Justiça
Europeu pantenteou o direito ao esquecimento. Determinou que era
legítimo que o Google pudesse ser obrigado a esconder resultados
relativos a uma pesquisa, desde que a pessoa em questão não os quisesse
divulgados. Esta sentença foi uma resposta ao caso de um espanhol,
Mario Costeja González. No caso, não era nada de pessoal, eram dados
publicados em dois anúncios de uma casa que ele tinha tido para vender,
no jornal La Vanguardia, há 16 anos. A venda da casa tinha
sido forçada por dívidas e essa era a questão que incomodava o espanhol
e foi o que fez que o tribunal decidisse que havia informações
«inadequadas, não pertinentes ou já não pertinentes ou excessivas em
relação ao objetivo pelo qual foram processadas tendo em conta o tempo
decorrido». E que, num caso como este, «a pessoa afetada pode dirigir-se
diretamente ao explorador do motor de busca, que deve então examinar o
seu fundamento».
Isto é tudo muito bonito. Mas tem dois problemas.
Por um lado é perfeitamente inexequível. Por outro lado, é
perfeitamente irrealista. Para o bem e para o mal, o ciberespaço que
construímos transformou-se numa segunda camada de realidade. E, ao
contrário da realidade – que é volátil em cada momento que acontece – o
ciberespaço não desaparece. A realidade obedece aos vetores do espaço e
do tempo. E estes, no ciberespaço, são infinitos. Ou seja, estão sempre
presentes. Esta é a verdadeira dimensão das coisas, como sabem todos
os aprendizes de Snowden por aí.
Por tudo isto é absolutamente ridículo querer apagar
uma referência minha num lugar qualquer. Ela existirá em todas as suas
formas anteriores. Querem um exemplo? Eu tirei de todas as fotos em que
não gosto de ver-me, no Facebook, a referência ao meu perfil. Essa foi a
razão, aliás, porque já escrevi uma crónica sobre este assunto, há
cerca de dois anos: falava, precisamente, em querer esquecer-me de mim.
Desse meu eu antigo, na faculdade ou até antes, com borbulhas e cabelo
que desafiava a lei da gravidade que amigos meus resolveram postar de
novo. Queria – e consegui – fazer essa seleção, pouco natural, de ter
poder sobre a minha imagem. Essa que o tempo me deu, nos meios que
domino, como esta revista, ou um arquivo de um jornal de onde se podem
apagar fotografias para sempre.
É isso precisamente o que não se pode fazer na
internet. Essas páginas onde eu apareço existirão para sempre. Estarão
para sempre no ciberespaço onde tudo é presente. Guardadas, no Facebook
ou noutro lugar qualquer, por exemplo, nos arquivos digitais que
existem e são acessíveis a todos. Ali estarei eu, perseguindo-me a mim
própria.
É mais ou menos isto que acontece com os filhos dos
pais que põem fotografias deles na internet, em redes sociais como o
Facebook. Como em tudo o que diz respeito à educação, o que os pais
fazem refletir-se-á no que os filhos serão. Mas publicar as fotografias
dos filhos, por exemplo, na internet não é questionável apenas pelo ato
em si, que, obviamente, tem um sentido no que diz respeito à formação
da descendência. Este é um ato com consequências práticas. Os filhos
ficarão marcados pelas fotografias e informações que os seus pais sobre
eles divulgarem. E pode haver quem, chegado à idade adulta, não queira
que o seu primeiro futuro patrão saiba que deixou a chucha apenas com 6
anos ou que era um adolescente rebelde.
A quantidade de informação que existe sobre cada um
de nós no ciberespaço transforma-nos, a todos, em figuras públicas. É
bom que os pais tenham noção do que estão a fazer quando clicam no
botão «partilhar». É que isso não é um eufemismo.
IN "NOTÍCIAS MAGAZINE"
01/06/14
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ESTA SEMANA NA
"VETERINÁRIA ACTUAL"
Cães bem treinados têm
maior ligação com os donos
Um estudo realizado por uma investigadora do Canisius College
revela que quanto mais os cães procuram a atenção dos seus donos, mais
provável é que esses donos se mostrem ‘ligados’ aos seus cães. Segundo a
pesquisa, os cães bem treinados e educados são também os que maior
ligação possuem com os seus donos.
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De acordo com os resultados, o vínculo entre cães e seres humanos
podem estar relacionado com o comportamento do animal. Christy L.
Hoffman estudou 60 famílias proprietárias de cães que responderam a
questionários sobre o seu “apego” pelos cães, aos níveis de
responsabilidade com os animais, alimentação e passeios, e às atitudes
gerais face aos animais domésticos.
Além disso, as famílias tiveram ainda que caracterizar com pontos os
seus animais quanto ao comportamento, como a excitabilidade, a
capacidade de cumprir ordens, o medo, a agressão, os problemas de
separação e o comportamento de procura de atenção.
De acordo com os resultados, as pessoas com sentimentos mais
positivos em relação aos animais são, em geral, as pessoas que têm mais
responsabilidade no cuidado dos mesmos.
Hoffman descobriu ainda que,
independentemente do sexo, idade ou raça, os donos tinham uma maior
ligação com os animais quando os cães eram pontuados com mais
classificação nas questões do cumprimento de ordens e nos problemas
relacionados com a separação.
Por outras palavras, se o animal for bem
treinado e gostar de socializar com humanos, então o seu vínculo com o
dono também é maior.
* O cão é um animal fidelíssimo, mesmo que o dono anormal lhe bata continua a ser fiel.
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10-ARQUITECTURAS
Cada arquiteto analisa uma cidade e explica o que constitui uma área urbana. Analisa-se a importância de áreas geográficas, bairros, eventos tradicionais e contemporâneos, bem como a lógica histórica e arquitetônica. Inclui temas da geografia e arquitetura, fotos e sequências de 13 arquitetos, suficientes para se entender o que compõe cada cidade: o tecido do espaço urbano e da paisagem, um lugar para viver.
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10-ARQUITECTURAS
NO MUNDO
RIO DE
JANEIRO
Arquitetos de renome passeiam por fascinantes cidades e mostram, com
base em um olhar bastante singular, características arquitetónicas e
urbanísticas que passam despercebidas a quem as visita pela primeira
vez. Descubra as particularidades destas cidades que encantam por sua
beleza arquitetônica.
Cada arquiteto analisa uma cidade e explica o que constitui uma área urbana. Analisa-se a importância de áreas geográficas, bairros, eventos tradicionais e contemporâneos, bem como a lógica histórica e arquitetônica. Inclui temas da geografia e arquitetura, fotos e sequências de 13 arquitetos, suficientes para se entender o que compõe cada cidade: o tecido do espaço urbano e da paisagem, um lugar para viver.
UMA SÉRIE INTERESSANTÍSSIMA, NÃO PERCA.
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HOJE NO
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"PÚBLICO"
Portugal perdeu emprego
no primeiro trimestre do ano
É a primeira vez, no último ano, que este indicador, apurado pelo Eurostat, conhece um recuo.
O número de pessoas empregadas em Portugal caiu 0,3% no primeiro
trimestre deste ano, face ao número de postos de trabalho efectivos
apurados no último trimestre do ano passado.
Os dados, publicados esta sexta-feira pelo Eurostat,
mostram que este recuo acontece, pela primeira vez, no espaço de um
ano. Com efeito, nos três trimestres precedentes, tinham-se verificado
aumentos no número de pessoas empregadas (0,7%, nos segundo e quarto
trimestre de 2013, e 0,8% no terceiro).
Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a situação é diferente. Em Portugal, o número de pessoas empregadas 1,8%, depois de ter crescido 0,5% no último trimestre de 2013. Nos dois trimestres precedentes, tinham sido apurados recuos no indicador (4% e 2,4%, respectivamente, para os segundo e terceiro trimestres do ano passado).
Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a situação é diferente. Em Portugal, o número de pessoas empregadas 1,8%, depois de ter crescido 0,5% no último trimestre de 2013. Nos dois trimestres precedentes, tinham sido apurados recuos no indicador (4% e 2,4%, respectivamente, para os segundo e terceiro trimestres do ano passado).
Portugal foi um dos cinco
países da União Europeia que registou um recuo no número de pessoas
integradas no mundo laboral. Na parte negativa do ranking, está acompanhado de Chipre (-1,2%), Lituânia e Finlândia (-0,2%) e Itália (-0,1%).
Entre
os mercados de trabalho mais dinãmicos nos três primeiros meses do ano
estão a Hungria (+1,5%), a Letónia (+0,8%), o Reino Unido (+0,6%), e a
República Checa e Polónia (ambos com um incremento de 0,5%).
Para o
conjunto da União Europeia, o Eurostat apura um crescimento do número
de pessoas empregadas de 0,1% face ao trimestre precedente e de 0,2% na
comparação com os primeiros três meses de 2013. Para a zona euro, os
crescimentos são, respectivamente, de 0,2% e 0,7%.
Os dados
publicados esta sexta-feira, ajustados de oscilações sazonais, mostram
que havia 224,2 milhões de pessoas com emprego na União Europeia, dos
quais 146,1 milhões no espaço da moeda única. A recuperação do mercado
de trabalho tem sido mais acentuada no conjunto da união do que na zona
euro. Utilizando o quadro de 2005 como base 100, o Eurostat conclui que o
emprego entre os 28 estados-membros está agora perto do patamar dos
102,5, enquanto na zona euro fica-se pelos 101. Em 2011, antes de
eclodir a crise financeira no espaço do euro, os indicadores estavam
praticamente par a par.
Numa análise detalhada sobre a evolução do
emprego por área de actividade, o Eurostat evidencia que a recuperação
de postos de trabalho foi mais sensível na agricultura, floresta e
pescas (1,4%) e na indústria manufactureira (0,4%). Para o conjunto da
actividade industrial, o aumento é de 0,2% e nos sectores de comércio e
transportes de 0,1%. A construção continua em terreno negativo, tendo
recuado 0,4% face ao trimestre anterior.
* Há semanas atrás comentámos várias vezes que os números do desemprego oscilavam e o Eurostat não contava com os números que o IEFP disfarçava fraudulentamente com formandos a serem contabilizados como empregados e a não considerar os desempregados de longa duração que já não estão registados mas que deviam ser contabilizados.
Um logro do governo e dos seus apaniguados.
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HOJE NO
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"i"
António Galamba desafia António Costa
a aceitar participar em debates
"O pior da política é a hipocrisia e o cinismo", declarou
O
secretário nacional do PS António Galamba acusou hoje o candidato à
liderança do PS António Costa de ter os seus apoiantes a usar de
"expedientes estatutários" nas federações e desafiou-o a aceitar
participar em debates.
"Ouvimos António Costa na Feira Nacional da Agricultura - onde aliás o
secretário-geral [António José Seguro] tem ido sempre desde que foi
eleito em 2011 -, dizer que não se dedica a questões estatutárias, como
se os seus apoiantes não estivessem nas federações a usar expedientes
estatutários para desvalorizar as primárias, que já estão marcadas para o
dia 28 de setembro", afirmou à Lusa António Galamba.
"O pior da política é a hipocrisia e o cinismo", declarou.
O dirigente socialista, apoiante de António José Seguro, disse que se
António Costa "tem tanta pressa, podia começar por aceitar convites que
já foram feitos para debates".
"Não sei qual é o receio do doutor António Costa de debater as suas
propostas, que diz alternativas em relação à linha política que tem
vindo a ser concretizada", desafiou.
António Galamba sublinhou que "o partido já decidiu" pela realização
de primárias e que "não há congressos extraordinários eletivos".
O dirigente disse, contudo, ainda não ter tido conhecimento de um
parecer do Conselho de Jurisdição do partido que, segundo avançou o
jornal online Observador, concluiu que, pela análise dos estatutos, um
congresso extraordinário não pode ser eletivo e que um líder eleito em
diretas, como Seguro, tem legitimidade própria, não podendo ser
destituído por qualquer órgão do partido.
O dirigente nacional do PS apontou como exemplo dos "expedientes"
usados pelos apoiantes do presidente da Câmara de Lisboa nas federações a
moção pela realização de um congresso e de eleições diretas apresentada
na federação de Setúbal por apoiantes de Costa e que foi chumbada na
madrugada de hoje.
António Costa disse aos jornalistas, durante uma visita à Feira da
Agricultura, que não se vai dedicar "nem a ataques pessoais nem a
questões estatutárias", que se apresentará a eleições à liderança do PS
"quando e onde o partido decidir", apelando a que estas ocorram o mais
cedo possível.
"O partido resolverá como entender e eu apresentar-me-ei onde e
quando o partido decidir que se coloca o momento eleitoral. Se em
primárias, se em diretas, se em congresso, eu estarei presente e não
levanto questões dessa natureza. Acho, o que creio que é óbvio para
todos os portugueses, que quanto mais depressa melhor, porque o país
precisa com urgência de ter um PS forte", afirmou.
* Quando é que os "Antoninos Costistas" vislumbram que estão eles a fragilizar o PS, quando confrontam o actual líder que foi eleito em directas?
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Rui Lacerda sagrou-se, esta sexta-feira, campeão da Europa em maratonas, na categoria de C1, na Eslováquia.
O atleta de Ponte de Lima integrou o trio que desde cedo se isolou na frente, acabando por conseguir finalizar a prova em primeiro com uma diferença folgada face aos seus mais diretos adversários.
O canoísta é o primeiro português a revalidar um título a nível europeu: em 2013, tinha-se sagrado campeão em Prado, Vila Verde.
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HOJE NO
"A BOLA"
Canoísta Rui Lacerda sagra-se campeão
. europeu nas maratonas de C1
Rui Lacerda sagrou-se, esta sexta-feira, campeão da Europa em maratonas, na categoria de C1, na Eslováquia.
O atleta de Ponte de Lima integrou o trio que desde cedo se isolou na frente, acabando por conseguir finalizar a prova em primeiro com uma diferença folgada face aos seus mais diretos adversários.
O canoísta é o primeiro português a revalidar um título a nível europeu: em 2013, tinha-se sagrado campeão em Prado, Vila Verde.
* A canoagem dá-nos muitas alegrias, parabéns campeão.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Autogolo vale ofensas racistas
a Marcelo pela Internet
O defesa Marcelo, da selelção do Brasil, foi alvo de
ofensas racistas via Twitter após ter feito um autogolo no jogo de
abertura do Mundial de futebol de 2014, contra a Croácia, na
quinta-feira.
"O Marcelo que fez o golo tinha que ser preto mesmo (nada contra)", escreveu um utilizador. "Marcelo tinha que ser preto mano", escreveu outra, após o lance infeliz do jogador do Real Madrid, num encontro que o Brasil acabou por ganhar por 3-1.
A reação gerou debate na rede social, com opiniões que reforçavam os insultos e outros que defendiam o futebolista ou condenavam o racismo.
As ofensas surgem pouco mais de um mês após diversos brasileiros se envolverem na campanha "Somos Todos Macacos", contra ao preconceito racial, idealizada por publicitários e lançada após o futebolista Daniel Alves, da seleção brasileira e do FC Barcelona, comer uma banana que lhe foi lançada das bancadas quando se preparava para marcar um canto num jogo da liga espanhola.
A contradição mostra que o problema do racismo subsiste no Brasil, apesar de ser um país multirracial e possuir 50,7% da população negra ou mestiça (denominada parda), segundo o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O racismo no Brasil é um crime inafiançável e imprescritível, aplicado quando há conduta discriminatória dirigida a um grupo ou coletividade. Também está prevista no código penal, mas de forma mais branda, a injúria racial, ou seja, ofender a honra de alguém com elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem.
As ofensas a Marcelo repercutiram-se bastante na imprensa brasileira e levantaram um debate também sobre a desigualdade de rendimento, já que a maioria dos adeptos que pôde assistir à partida de quinta-feira no estádio, pagando os altos preços dos ingressos, era branca.
* O racismo está instalado como estigma porque os governantes de todo o mundo o toleram para o usar em seu proveito quando precisam.
"O Marcelo que fez o golo tinha que ser preto mesmo (nada contra)", escreveu um utilizador. "Marcelo tinha que ser preto mano", escreveu outra, após o lance infeliz do jogador do Real Madrid, num encontro que o Brasil acabou por ganhar por 3-1.
A reação gerou debate na rede social, com opiniões que reforçavam os insultos e outros que defendiam o futebolista ou condenavam o racismo.
As ofensas surgem pouco mais de um mês após diversos brasileiros se envolverem na campanha "Somos Todos Macacos", contra ao preconceito racial, idealizada por publicitários e lançada após o futebolista Daniel Alves, da seleção brasileira e do FC Barcelona, comer uma banana que lhe foi lançada das bancadas quando se preparava para marcar um canto num jogo da liga espanhola.
A contradição mostra que o problema do racismo subsiste no Brasil, apesar de ser um país multirracial e possuir 50,7% da população negra ou mestiça (denominada parda), segundo o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O racismo no Brasil é um crime inafiançável e imprescritível, aplicado quando há conduta discriminatória dirigida a um grupo ou coletividade. Também está prevista no código penal, mas de forma mais branda, a injúria racial, ou seja, ofender a honra de alguém com elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem.
As ofensas a Marcelo repercutiram-se bastante na imprensa brasileira e levantaram um debate também sobre a desigualdade de rendimento, já que a maioria dos adeptos que pôde assistir à partida de quinta-feira no estádio, pagando os altos preços dos ingressos, era branca.
* O racismo está instalado como estigma porque os governantes de todo o mundo o toleram para o usar em seu proveito quando precisam.
Quanto a Marcelo é um dos jogadores mais influentes do Real Madrid, na final da Champions foi brilhante, na selecção brasileira é um dos que Scolari não dispensa.
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HOJE NO
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"OBSERVADOR"
Más notícias:
o creme solar já não chega
Um estudo britânico avança que o uso de creme solar não oferece uma proteção completa da pele. Há outros comportamentos a adotar: sombras e roupas largas podem ser as suas novas melhores amigas.
* Há muitos anos que o protector solar não chega, indignamo-nos com os alarves que levam os filhos para a praia às 2 da tarde, devem querer matá-los e não encontram outro meio mais subtil.
Entre as 11h30 e as cinco da tarde quem estivesse na praia estirado ao sol devia ser pesadamente multado. Neste blogue, procure na etiqueta "saúde na peida" informação sobre exposição solar.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Comercialização de vinhos produzidos
na Beira Interior cresceu em 2013
Trabalho de promoção na origem do sucesso das vendas.
A comercialização de vinhos produzidos na Beira Interior aumentou no ano de 2013 e a tendência de crescimento deverá manter-se este ano, disse esta sexta-feira à agência Lusa fonte da Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI). Segundo Rodolfo Queirós, técnico da CVRBI, a região "vem ano após ano a consolidar a sua presença no mercado nacional, onde aumentou as vendas 16,3% no último ano e, no internacional, onde cresceu 21% em 2013".
O aumento nas vendas "é devido ao trabalho de promoção no país e fora de Portugal, como nos Estados Unidos da América, no Reino Unido, no Brasil, em Angola e na Suíça", referiu o responsável.
* A Beira Interior tem produtos alimentares de elevadíssima qualidade, queijo, fruta, azeite, enchidos, carne de borrego e cabrito, produtos hortícolas. A evolução do vinho é mais tardia, não há muito tempo que surgiram marcas a dignificar a viticultura desta região, o "Quinta dos Termos" é um bom exemplo.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Miguel Macedo espera que não se possam
repetir os 400 novos fogos diários
"Não podemos ter situações como
. tivemos o ano passado"
O ministro da Administração Interna defende que, apesar do reforço no dispositivo instalado para a época de incêndios florestais, não podem repetir-se situações como a de 400 novos fogos diários.
"Não podemos ter situações como tivemos o ano passado, com 400 ignições por dia", disse Miguel Macedo, à margem da inauguração da nova esquadra da PSP de Santa Maria da Feira.
Segundo o ministro, aquelas situações obrigam "a uma dispersão do dispositivo e à não-concentração de equipamentos naquilo que é mais necessário, o que introduz uma dificuldade muito grande nos trabalhos".
O governante sublinhou que os operacionais destacados para a época de fogos florestais tiveram este ano "muito mais formação e muito mais treino" e que se verificou, também, "uma enorme preocupação com as questões da segurança". "É exemplo disso a distribuição absolutamente maciça que fizemos daquele pequeno manual que recorda todos os procedimentos de segurança para bombeiros, para não termos as desgraças e tragédias que no ano passado se verificaram", afirmou o ministro.
Miguel Macedo alertou, no entanto, que, "o dispositivo tem um limite, como têm todos os dispositivos".
O agravamento das condições climatéricas, a condição mediterrânica do país e a situação em que se encontra parte do território florestal devido ao abandono de terras, são outros aspetos que poderão influenciar a época de fogos. "Esperamos que as coisas corram muito melhor do que no ano passado, mas esses são fatores que não ajudam e que penalizam este combate", concluiu o ministro.
INCÊNDIO EM SEIA COMBATIDO POR 100 BOMBEIROS
Um incêndio florestal, com uma frente ativa, lavra desde as 14H10, no concelho de Seia, distrito da Guarda, e estava a ser combatido às 15H00 por 100 bombeiros e um helicóptero bombardeiro pesado, informou fonte dos bombeiros.
O comandante do corpo de bombeiros de Loriga, António Mendes Alves, explicou não haver habitações nas imediações dos focos de incêndio. “Neste momento, estamos quase com o incêndio resolvido, mas não consigo ainda precisar o tempo de que precisaremos”, disse o responsável.
De acordo com a página na internet da Autoridade Nacional da Proteção Civil, o incêndio lavra em Silvadal/Vide e Cabeça, no concelho de Seia. Estão envolvidos no combate às chamas 85 bombeiros, nove sapadores florestais e outros elementos. Vinte e sete veículos operacionais e um helicóptero bombardeiro pesado apoiam os bombeiros, informa a mesma página.
* É condição "sine qua non" para evitar o flagelo do ano transacto, que pelo menos sejam demitidos os ministros da Administração Interna e da Agricultura.
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