13/06/2014

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"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Agência Europeia reavalia risco
 de doses altas de ibuprofeno

A Agência Europeia do Medicamento anunciou esta sexta-feira ter reiniciado uma reavaliação do risco cardiovascular ligado à toma de doses importantes e repetidas de ibuprofeno, um dos anti-inflamatórios e analgésicos mais usados.

"O risco cardiovascular vai ser avaliado para uma dose importante de ibuprofeno (2.400 miligramas mg/dia) tomada regularmente durante longos períodos", refere um comunicado da EMA, citado pela Agência France Presse.

Todavia, a agência indica que "nada aponta" para a existência de risco no uso de ibuprofeno em doses baixas pela grande maioria dos pacientes.


As doses habituais de ibuprofeno são na ordem dos 200 aos 400 mg, três a quatro vezes por dia.
O ibuprofeno é um medicamento comercializado desde os anos 1960 sob diversos nomes comerciais, entre os quais Advil, Nurofen e Brufen (os dois últimos em Portugal).

Segundo a EMA, o ibuprofeno "tem um perfil de segurança bem conhecido", sujeito a avaliação, incluindo à do risco cardiovascular "há vários anos".

Segundo uma análise dos dados existentes, citados pela EMA, o risco de ibuprofeno tomado em dose elevada (2.400 mg/dia) será equivalente ao do analgésico diclofenac (comercializado em Portugal com o nome Voltaren) e cuja utilização é desde o ano passado restrita a doentes que sofram de insuficiência cardíaca ou que tenham antecedentes de enfartes ou acidentes vasculares cerebrais (AVC).

Estes medicamentos fazem parte da família dos anti-inflamatórios não-esteróides (AINS), associados a um fraco aumento de risco de tromboembolismo arterial podendo, em certos casos, conduzir a enfarte cardíaco ou AVC, particularmente em caso de utilização em doses altas e por períodos prolongados.

O organismo acrescenta que o seu comité para a avaliação de riscos em matéria de fármaco-vigilância vai também avaliar a "interação entre o ibuprofeno e o uso de aspirina em doses baixas, utilizada para reduzir o risco de enfarte ou de AVC, e decidir se os conselhos dados atualmente aos profissionais de saúde são suficientes".

A Agência Europeia do Medicamento aconselha, no entanto, os pacientes a continuarem a tomar os medicamentos de acordo com as necessidades e sublinha que a reavaliação não abrange cremes e géis de ibuprofeno, mas apenas o medicamento tomado via oral.

*  Não é preciso ser-se médico para adquirirmos alguns conhecimentos de saúde. 
Ninguém ouse pensar que sabe de medicina por poder tirar informações na Web. O médico é insubstituível, foi por isso que durante uma catrefa de anos estudou o corpo humano nas suas várias componentes, foi por isso que se sujeitou a exames exaustivos para  poder progredir, foi por isso que foi escrutinado até obter autonomia para o exercício da medicina.
Generalizadamente o médico é uma pessoa bem formada.
Quanto ao ibuprofreno,  sabe-se que a gama conhecida como produtos "anti-inflamatórios" é de uma grande eficácia no combate à inflamação mas tem efeitos colaterais pesados. O grande problema está na auto-medicação destes produtos, com tomas erradas, sem prescrição clínica  e com venda livre ou quase nas farmácias.


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