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A Mulher Invisível




A série conta a história de Pedro e de Amanda, uma mulher que apenas ele pode enxergar e que reúne todos os atributos da amante ideal. A situação de Pedro é complicada. O rapaz está casado com Clarisse e vai precisar lidar com o fato de ter duas mulheres em sua vida. 
Para piorar, além de esposa, Clarisse é nada menos que a chefe de Pedro, dona da agência de publicidade onde ele agora trabalha. 
Para conseguir levar a situação adiante, Pedro conta com a ajuda de Wilson, que também é funcionário da agência de Clarisse. No entanto, pode-se dizer que Wilson não tem muito talento para dar conselhos e acaba colocando o amigo nas maiores confusões. 
A equipe da agência conta ainda com Silvinha, que é apaixonada por Wilson, apesar de viver uma relação de amor e ódio em função das escapulidas do rapaz

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6 -DOENÇA ARTERIAL


 CORONÁRIA



2-ETIOPATOGENIA DA DOENÇA
 ARTERIAL CORONÁRIA


Uma interessante série conduzida pelo Prof. Dr. Antonio Luiz da Silva
 
Uma produção: CANAL MÉDICO


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II- VOZES CONTRA


A GLOBALIZAÇÃO

     

2 - A ESTRATÉGIA
DE SIMBÁ




A Série Vozes Contra a Globalização combina as filmagens em diferentes lugares do mundo, com arquivos documentais, crônicas de informativos, trabalhos cinematográficos de diretores como WinWin Wenders, Avi Lewis, Pino Solanas, Jorge Drexler, poemas de Mário Benedetti e a atuação de Loucas de Pedra, de Pernambuco/Brasil.



Outras das vozes da série são os economistas Jeremy Rifikin (EEUU), ecologistas como o espanhol Ramon Fernandez Duran, o relator das Nações Unidas para a Fome no Mundo, Jean Ziegler, o ex-portavoz do Fórum Social de Gênova, Vitório Agnolletto, o Prêmio Príncipe de Astúrias, de Ciências Sociais, Giovanni Sartori, o especialista em Química Atmosférica, James Lovelock, o Analista Social José Vidal Beneyto, entre outros.


A estratégia de Simbá
Aborda o assunto  da imigração  causas e consequências


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MANUEL LOFF

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Socialistas

Na aproximação das eleições europeias, levantou-se entre governos e partidos do centrão liberal-conservador e socialista uma maré de preocupação com a ascensão dos populistas eurocéticos e da extrema-direita (uns e outra a mesma coisa em muitos casos).

“Todos invocam o peso da crise nas escolhas extremistas. Mas cada um age como se se tratasse de um fenómeno natural, lamentável mas inevitável. A desregulação financeira, o desmantelamento dos direitos sociais, a redução do poder de compra das classes médias, forçar os assalariados a concorrerem entre si, tudo isto é apresentado como uma fatalidade e como se, pelo contrário, não resultasse de decisões concretas tomadas por indivíduos concretos – os governantes e os seus delegados europeus (e à cabeça a Comissão)” (Martine Bulard, “Nouveaux visages des extrêmes droites”, Manière de voir. Le Monde Diplomatique, abril-maio 2014).
Era bom sabermos com quem contamos para contrariar o avanço do racismo, do populismo, do neofascismo. Mas o que mais contribui para este fenómeno é levarmos anos a ouvir que o neoliberalismo económico em geral e o austeritarismo em particular são inevitáveis na era da globalização. O consenso – de que Cavaco tanto fala – foi sempre a marca das opções de política económica dos governos das direitas e dos socialistas que se apresentam como a “esquerda de governo” por essa Europa fora. Cavaco começou as privatizações, Guterres multiplicou-as. Durão começou a austeridade, Sócrates levou-a até aos cortes de salários e aos PECs, e Passos e Gaspar deram-lhe a forma infernal que ela assume desde há três anos. Consenso e continuidade, portanto. Vota-se num para pôr de lá para fora outro - mas continua tudo na mesma.

É esta uma caraterística do sistema político português? Não, claro! Na Alemanha, o social-democrata Schröder desregulou o mercado de trabalho e forçou a descida de salários. Perdeu eleições (2005) e o SPD não se lembrou de melhor que de fazer uma Grande Coligação com a direita de Merkel, a que regressou há meses atrás, depois desta mulher ter imposto ao Sul da Europa a receita da mais terrível pobreza dos últimos 40 anos. Nestas eleições, os socialistas europeus querem-nos convencer, contudo, que uma vitória sua permitiria salvar-nos da “atual maioria liberal-conservadora em todas as instituições da UE” e na maioria dos governos, que “não consegue dar uma resposta eficaz” à “pior crise económica que a Europa enfrenta desde os anos 30” (portal www.pes.eu/economy_and_finance). A quem se estarão a referir? Ao Presidente do Eurogrupo, o socialista holandês Jeroen Dijsselbloem (sim, aquele que se enganou quando incluiu no seu currículo um mestrado que nunca fez), que repetidamente insiste que o governo português, e o grego, e o espanhol, não podem relaxar nas medidas de austeridade que ele próprio tem proposto? Ao Presidente do Parlamento Europeu, o social-democrata alemão Martin Schultz, que sempre elogiou a política de austeridade imposta à Europa pelo governo Merkel de que o seu próprio partido, o SPD, faz agora parte? Ou será ao vice-governador do BCE, Vítor Constâncio, um ex-líder do PS, essa águia de visão aguda das fraudes bancárias portuguesas, que nunca cessou de pedir a Passos, a Portas, a Gaspar e a Seguro que, fizessem o que fizessem, não colocassem em questão as políticas comprometidas com as equipas da troika de que o BCE é uma das componentes? Ou será do socialista François Hollande, que dirige a segunda economia europeia, e que, depois de ser eleito em 2012 com a promessa de revogar esse espartilho austeritário que é o Tratado Orçamental, que contraria tudo quanto os socialistas europeus dizem sobre o Estado Social, não só fez marcha atrás, como passou a adotar a política de cortes que Merkel e os liberalões da Comissão Barroso lhe pedem? Lembremo-nos que, no mesmo ano, os socialistas gregos cometeram o seu hara-kiri político ao aceitarem integrar o governo da direita, de Antonis Samaras, que levou mais longe do que eles próprios haviam feito o mais radical e devastador dos programas austeritários europeus que deixou metade dos gregos na pobreza...

No Manifesto Eleitoral Europeias 2014 que o PS divulgou denuncia-se o governo de Passos “que se aliou ao que a Europa tem de mais conservador, para impor esta marcha forçada para o empobrecimento e a subalternização política.” Ou seja, queixa-se o PS de que Passos e Portas se aliaram com o socialista que dirige o Eurogrupo, os socialistas que dirigem o governo francês, os que estão no governo alemão e numa infinidade de governos do Norte da Europa, o socialista que está na direção do BCE, o socialista que preside ao Parlamento e que o PS apoia para presidir da Comissão...

IN "PÚBLICO"
15/05/14

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183.UNIÃO


EUROPEIA

ABC DA EUROPA
LETRA "G"


O Negócios lançou em parceria com a Universidade Católica uma nova ferramenta para nos ajudar a percorrer os caminhos da União Europeia e a descodificar o seu jargão.


O trabalho foi coordenado pelos professores Armando Rocha e Luís Barroso, e pela jornalista Eva Gaspar, tendo envolvido directamente alunos da Católica.

Reproduzimos com o devido respeito

GALILEO -
Global Navigation Satellite System (GNSS), é um sistema de navegação por satélite desenvolvido no âmbito da União Europeia e da Agência Espacial Europeia (ESA) que pretende oferecer uma oferta destinada a aplicações civis concorrente ao sistema norte-americano GPS.
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GATS -
Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços, estabelecido em 1995, que cria um regime semelhante ao GATT, determinando que todos os serviços e prestadores de serviços dos Estados signatários devem ser tratados de forma não menos favorável que os nacionais.

GATT -
Acordo Geral de Tarifas e Comércio, estabelecido em 1948, através do qual os Estados signatários se comprometeram a respeitar um limite máximo de tarifas a cobrar aos produtos importados. De acordo com o princípio da não-discriminação, uma vez paga essa tarifa os bens estrangeiros devem ser tratados da mesma forma que os domésticos após o pagamento da taxa aduaneira. Os Estados-Membros e a própria União Europeia também são parte nestes acordos.

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 VII- COMO TUDO 


FUNCIONA

   1 - ÁRVORES





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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Infância sofrida choca colegas
 de Sofia Ribeiro 


Quando era criança, Sofia Ribeiro dormia em residenciais, comia Nestum e sopas de leite e chegou a dormir aos pés dos pais e agarrada à mão da mãe com medo de que esta se fosse embora. Revelações sofridas que deixaram os colegas da atriz em choque. 

* Sofia Ribeiro deu um salutar exemplo de clareza e dignidade quando da  entrevista no programa de Daniel Oliveira, "Alta Definição". Teve a capacidade de nos fazer sofrer com ela sem qualquer raiva ou ódio. Admirável!


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 Um japonês e o seu diablo...



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HOJE NO

"i"

Eurodeputados.
O interesse do partido 
fala mais alto que o país

Defender os interesses do país requer tempo em Bruxelas. Algo que as lógicas partidárias nem sempre permitem

Portugal tem apenas 2% de toda a população da União Europeia (UE). O PIB do país é outro grão no vasto areal da comunidade, e essa dimensão - demográfica, económica e política - reflecte-se na precária influência política do país junto das instituições europeias. "Portugal tem pouco poder nos mecanismos formais de decisão na União Europeia", referem Richard Rose e Alexander Trechsel, num trabalho para a Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) sobre o papel do país na UE. Se "tem cada vez menos poder", a solução é apostar no smart power. Conhecer os cantos à casa, em Bruxelas como em Estrasburgo, é fundamental. Mas a roda-viva de eurodeputados portugueses prejudica os interesses do país. 


Ter algum protagonismo numa União Europeia a 12 era uma coisa. Portugal fazia parte de um clube em que a grande maioria dos membros tinha democracias consolidadas, países que se apresentavam já com maiores índices de de-senvolvimento, e isso fazia com que a atribuição de fundos comunitários não exigisse o maior dos esforços aos responsáveis nacionais. Mas a realidade hoje é completamente diferente e a disputa de atenção tornou-se bastante mais complicada. 

A solução? Para ter uma voz que se faça ouvir nas instituições europeias é preciso "desenvolver o softpower". E isso traduz-se numa aposta contínua na diplomacia europeia - através dos deputados no Parlamento Europeu, mas também da representação permanente, o maior corpo diplomático português, com cerca de 50 elementos. 


Uns e outros procuram prever eventuais pontos negativos que os novos diplomas comunitários possam trazer ao país, entrando cedo na discussão para minorar as políticas indesejadas. Os investigadores sublinham a importância de ter essa "massa crítica" de qualidade nos assuntos de relevância europeia, actuando como uma barreira privilegiada contra as adversidades. Ao mesmo tempo que marcam a agenda em nome do país, procuram os parceiros estratégicos com que Portugal deverá formar alianças, para ganhar dimensão e com isso influência. Porque "apresentar uma posição nacional que seja popular nos meios de comunicação social nacionais ou no parlamento, mas que seja impopular no conclave da UE, é um convite ao isolamento", refere o relatório. "Negociação" é a palavra-chave. 

Antever problemas e seguir pela via diplomática é fundamental. Mas, para ser eficaz, é preciso conhecer a lógica de funcionamento das instituições europeias. "Os deputados europeus com aptidão política podem aumentar a sua influência acedendo a posições importantes no seu grupo partidário multinacional", escrevem os autores. A ascensão depende dos critérios em que assenta a escolha do partido nas listas para o parlamento europeu. 

Nos lugares certos 
Portugal não teve até ao momento nenhum presidente do Parlamento Europeu e na actual legislatura nenhum dos 14 vice-presidentes é português. Da mesma forma que não houve nenhum eurodeputado de Lisboa a presidir a qualquer das grandes famílias políticas europeias - os Sociais-Democratas e os Populares Europeus -, ainda que tenha liderado a presidência de famílias políticas mais pequenas do parlamento. 


Em contrapartida, Durão Barroso foi o primeiro português a comandar a Comissão Europeia - o órgão com capacidade para arrancar com o processo legislativo europeu. Esteve no lugar durante os últimos dez anos, terminando o seu mandato no final deste ano. Além disso, Portugal conta, em Bruxelas, apesar da sua pequena comitiva, com alguns eurodeputados de reconhecido mérito. Pessoas com o capital político necessário para ter uma voz com algum peso entre os 751 lugares do parlamento europeu. 

O relatório da FFMS refere que, "se um deputado participa activamente num grande grupo partidário, pode aumentar muito a sua influência". No entanto, a verdade é que "mais de um quinto dos deputados portugueses alinham-se com um dos mais pequenos grupos do PE, nomeadamente o Grupo da Esquerda Unitária/Esquerda Nórdica Verde, o que torna mais difícil exercer influência nas decisões colectivas do parlamento", acrescentam os investigadores. 

Entre o partido e o país  
Ganhar influência nos círculos europeus requer tempo para conhecer os cantos à casa - os eurodeputados ouvidos na investigação consideram mesmo que é preciso um mandato inteiro para "europeizar" um parlamentar recém-chegado. 


Só que esse imperativo choca com o ritmo de chegadas e partidas de deputados portugueses ao Parlamento Europeu. O relatório até vê certos benefícios em conseguir alguma rotação de membros nacionais no órgão legislativo da UE, desde logo porque ao evitar que as mesmas pessoas passem demasiado tempo em Bruxelas os responsáveis nacionais impedem que se crie "uma elite política centralizada ao nível da UE", um grupo que "controlaria recursos políticos e partidários numa instituição caracterizada por um certo défice democrático". 

Ao mesmo tempo, o relatório aponta directamente para um problema: é que "o elevado grau de rotatividade dos eurodeputados portugueses apresenta alguns inconvenientes potenciais para o seu desempenho no PE, uma vez que uma parte significativa do tempo e do esforço político dos eurodeputados tem de ser usado na aprendizagem do seu novo papel". Em 2009, ano das últimas eleições europeias, "mais de dois terços dos eurodeputados eleitos" pelos portugueses nunca tinham sido eleitos para o PE. No mandato que termina com as eleições de dia 25, a taxa de rotatividade dos eurodeputados portugueses era de 68%, mais do dobro da do Reino Unido e 18 pontos acima da média europeia. 

Na recolha de dados para o relatório da FFMS, os investigadores destacaram outro dado. Num período que começou em 1986 e terminou em 2012, 60,1% dos eurodeputados portugueses não tinham qualquer experiência governativa e quase 30% não tinham sequer experiência parlamentar em Portugal. Uma desvantagem considerável para o país, uma vez que "a experiência é um atributo importante das elites políticas". 


Mas o principal problema está mesmo nas lógicas partidárias. "A escolha de quem vai para o topo da lista está invariavelmente ligada a políticas pessoais e internas do partido", sublinham os investigadores, lembrando que "isto tem também consequências na qualidade dos representantes que o partido envia para o Parlamento Europeu". Ao longo dos dois anos de trabalho, os responsáveis pelo relatório falaram com vários eurodeputados portugueses. 

A conclusão a que chegaram foi que estas alterações nas listas ao Parlamento Europeu são a consequência de "políticas partidárias", mais do que resultados eleitorais. Fica claro que, na negociação dos lugares elegíveis, os interesses do partido ficam acima dos interesses do país. 

* CONSIDERAÇÕES:
- Não há lógica partidária, há a arrogância do cacique partidário no poder.
- Não há democracia, há partidocracia.
- O perigo para os cidadãos europeus vem das elites políticas subjugadas ao poder financeiro.
- A cidadania desenvolve-se com ensino e cultura que os donos do dinheiro não querem generalizar, preferem globalizar a pobreza.


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HOJE NO
"A BOLA"

Subida ao 5.º lugar do ranking da UEFA

Com a presença na final da Liga Europa, perdida para o Sevilha, o Benfica garantiu a subida de um lugar no ranking da UEFA, ultrapassando o Manchester United no quinto lugar.

Com o empate a zero, o clube da Luz passa a somar 129.459 pontos – o United tem 128.949 -, garantindo nova presença no pote 1 do sorteio para a edição da Liga dos Campeões na próxima temporada.

A lista continua a ser liderada pelo Real Madrid, seguido do Barcelona, do Bayern e do Chelsea.

* Benfica é o primeiro dos não ultra-milionários. É obra.


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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"

AVC diagnosticados aumentam e estão
. entre as 10 causas de morte pediátrica

Cada vez mais AVC em crianças são diagnosticados em Portugal, fruto dos avanços nos exames complementares de diagnóstico e da melhoria dos cuidados perinatais, já que muitos episódios ocorrem em recém-nascidos ou ainda dentro do útero da mãe.


"O que sabemos da literatura é que o diagnóstico, a perceção, aumentou, mas se calhar o número de AVC (acidentes vasculares cerebrais) não terá aumentado assim tanto", diz à agência Lusa a neuropediatra Rita Lopes da Silva, a propósito de um simpósio sobre o tema que hoje se realiza em Lisboa.

Segundo a médica do Hospital D. Estefânia, as atuais ressonâncias magnéticas permitem visualizar AVC que anteriormente não eram detetados numa TAC, por exemplo.

Além disso, a melhoria dos cuidados de saúde perinatais e o aumento da sobrevivência de crianças com problemas congénitos que podem originar AVC fazem com que haja um aumento dos diagnósticos.

"É uma doença rara, mas não tão rara assim. Se atendermos à mortalidade, está entre as 10 primeiras causas de morte na criança, a par do tumor cerebral. Entre dois a 10 por cada 100 mil crianças até aos 18 anos sofrem um AVC. Este risco aumenta muito no período em redor do nascimento, antes, em redor e após as primeiras semanas", refere Rita Lopes da Silva.

Quando ocorrem ainda no útero, muitas vezes não é dado nenhum sinal e os partos são perfeitamente normais. Só pelos quatro ou cinco meses podem dar alguma manifestação, quando começam a mostrar uma clara preferência por uma das mãos, o que não é usual durante o primeiro ano de vida, mantendo a outra mais fechada ou inativa.

"Nestes casos, com uma ressonância magnética por vezes detetamos um AVC pré-natal. O que merece uma investigação, porque temos de verificar se na criança ou na mãe existe algum risco que seja importante prevenir, por exemplo, para gravidezes futuras", explica a neuropediatra.

Dados do estudo prospetivo de registo de AVC na idade pediátrica da Sociedade Portuguesa de Pediatria e Sociedade Portuguesa de Neuropediatria indicam que, entre janeiro de 2009 e dezembro de 201,1 foram registados 114 acidentes vasculares até aos 18 anos.

Destes, metade ocorreram até aos 28 dias de vida. Dos restantes, a mediana de idades dos AVC foi de sete anos.

Em relação ao dos adultos, o AVC pediátrico tem uma maior diversidade de causas, como doenças cardíacas congénitas ou determinadas anemias, embora infeções como meningites também possam contribuir.

Já no adulto, os AVC estão mais associados a fatores de risco, como a hipertensão, a diabetes, colesterol elevado ou tabaco.

"É verdade que hoje em dia os meninos estão mais obesos, mas isso pode promover o aumento do AVC, mas numa idade mais tardia, pelos 30 ou 40 anos, ainda jovem mas não em idade pediátrica", refere Rita Lopes da Silva.

Também quanto à recuperação há diferenças em relação aos adultos. Em pediatria, o potencial de reabilitação "é muito superior", embora cerca de metade das crianças com AVC fique com algum tipo de défice ou dificuldade, que pode ser cognitiva, motora, comportamental ou sensorial.

A intervenção dos fisiatras nos AVC pediátricos começa "muito precocemente", mal há um diagnóstico, para tentar perceber quais as partes da criança que foram afetadas.

"Na pediatria, existe uma especificidade muito importante: as etapas do desenvolvimento. As competências de um recém-nascido são muito diferentes das de um adolescente. Toda a estimulação é feita tendo isso em conta. Não vamos pôr uma criança a tentar andar se ela ainda não se sabe sentar", explica Rita Francisco, fisiatra da Estefânia.

O objetivo da reabilitação é fazer com que a criança seja o mais funcional possível, que esteja integrada no ambiente familiar e escolar e que seja o mais útil possível à sociedade.

* Já ontem alertámos para a problemática da hipertensão infantil, leia atentamente esta notícia e vigie a saúde dos filhos.


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Olhos macro

de seres micro















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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Na violência doméstica 
a mulher é vítima e cúmplice

A mulher é vítima, mas também cúmplice da violência doméstica e isso obriga a uma mudança de paradigma na forma de intervir, defende o psicólogo forense Mauro Paulino, autor de um estudo sobre a caracterização das vítimas de violência conjugal. 

O estudo, "Vítima ou Cúmplice? Caracterização da mulher vítima de violência conjugal na região de Lisboa e Vale do Tejo" foi realizado com base em 76 entrevistas e análise de 458 processos da delegação de Lisboa do Instituto Nacional de Medicina Legal.
O ROSTO DA CUMPLICIDADE  

Em declarações à agência Lusa, Mauro Paulino defendeu que a mulher que é agredida tanto é vítima como cúmplice, mas fez questão de clarificar que isso não significa que esteja a defender que a mulher é de alguma forma culpada.

"Enquanto técnicos e profissionais temos de honrar a ciência e a ciência é fria a ler os dados. Então, temos de responsabilizar uma mulher que fica 13 anos numa relação violenta", disse.

"É claro que compreendemos o contexto violento, ameaças de morte, essas questões todas, mas ainda assim temos de mostrar a estas senhoras que existe um apoio social, técnicas de intervenção que lhes permitem sair daquela situação", acrescentou.

Defendeu, assim, a necessidade de se ir além de uma intervenção do ponto de vista social, partindo para uma intervenção mais profunda, ao nível da parte psicológica.

"A investigação mostra-nos que todos temos determinados padrões de relacionamento que se não forem alterados, faz com que esta vítima saia de uma relação e muito provavelmente vá procurar um outro companheiro com as mesmas características", explicou.

Essa intervenção passa por explicar à vítima que "o entendimento que ela tem de si e da situação potencia a relação violenta e potencia que volte a entrar numa relação violenta".

"Aquilo que acontece num processo psicoterapêutico não é mudar o mundo, é transformar a forma como a pessoa se entende a si, aos outros e aos eventos da sua vida. Quando isto se consegue alterar, vai mudar o tal padrão de relacionamento", referiu.

Com base nos dados do estudo, Mauro Paulino concluiu que o que está a ser feito em matéria de intervenção "é pouco" e defendeu mais ação ao nível da prevenção, sustentando que a violência doméstica é um problema de saúde pública.

"Está comprovado que as vítimas vão mais vezes aos hospitais, estão mais tempo de baixa, são pessoas que produzem menos e isto tem também uma vertente económica".

No entender do investigador, há também um completo desfasamento entre os horários de funcionamento dos gabinetes e linhas de apoio, apontando que muitos funcionam das "nove à uma e das duas às cinco", quando a maior parte das agressões acontecem ao fim-de-semana e à noite, principalmente entre as 19:00 e as 24:00.

Questionou igualmente a formação dos agentes da PSP e da GNR, dando como exemplo o caso de uma mulher que pede ajuda às autoridades, vai para uma casa abrigo e depois volta para o marido.
"Quando voltou a pedir ajuda, os polícias, à frente dela, fizeram apostas para ver quanto tempo é que ela durava na casa abrigo", contou.

Mauro Paulino defende igualmente uma intervenção nas escolas porque o estudo permitiu constatar que muitas mulheres não se reconhecem enquanto vítimas quando sofrem a primeira agressão, o que faz com que desvalorizem a situação e não peçam ajuda.

* O sr. Paulino saberá muito da matéria mas pouco da língua portuguesa. 
Não há cumplicidade quando o agredido leva porrada e não reage, existe medo, muito medo e as estatísticas provam-no, dezenas de mulheres mortas por ano mesmo quando já estão separadas do agressor. 
A ciência não é fria, alguns cientistas talvez, cumplicidade é outra coisa, tento na língua exige-se.

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.BOLERO DE RAVEL

AUSTRÁLIA


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HOJE NO
  "RECORD"

Taça do Mundo:
 Fernando Pimenta conquista 
bronze em K1 1.000

Fernando Pimenta voltou a conquistar a medalha de bronze numa prova da Taça do Mundo na distância de K1 1.000 metros, repetindo o resultado obtido há 15 dias em Milão. 


Agora em Racice, na República Checa, o canoísta de Ponte de Lima dividiu o pódio com o alemão Max Hoff e o dinamarquês Holtem Poulsen. Já na final B, Emanuel Silva ficou também em 3.º.
 Este sábado competiram igualmente Teresa Portela, que foi 9.º na final A do K1 500 metros, o mesmo posto obtido por José Lima de Sousa na final B de C1 1.000 metros.

* Os reultados não são os melhores mas a diginidade e capacidade de trabalho dos atletas são excelentes, um exemplo que o governo é incapaz de copiar.


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