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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
27/03/2014
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Há 26 gestores de cotadas que são administradores em mais de 30 empresas
Há 26 gestores que acumulavam cargos na administração de mais de três dezenas de empresas no final de 2012.
Eram 26 os gestores na bolsa portuguesa
que acumulavam o cargo de administradores em mais de três dezenas de
empresas no final de 2012. Segundo o relatório anual do governo das
sociedades divulgado esta quinta-feira pela CMVM, apenas um
administrador está na gestão de 59 cotadas.
A acumulação de cargos em administrações de empresas é comum na bolsa portuguesa e tem sido recorrente ao longo dos anos, constituindo uma das preocupações do regulador do mercado de capitais português.
“Identificaram-se 26 administradores que acumulavam lugares de administração em 30 ou mais sociedades, havendo um caso de um administrador que pertencia ao órgão de administração de 59 sociedades”, diz o relatório da entidade presidida por Carlos Tavares.
Miguel Pais do Amaral protagonizou um dos casos mais mediáticos em termos de acumulação de cargos na gestão de empresas. Chegou a estar na administração de 73 empresas no final de 2010.
O relatório da CMVM destaca ainda que em termos globais, “5,9% dos administradores eram responsáveis por cerca de 22,2% dos lugares de administração, em sociedades dentro e fora dos grupos”.
Considerando apenas as sociedades cotadas na Euronext Lisbon, “em média, cada membro dos órgãos e comissões exclusivamente executivos exercia funções de administração em 1,3 sociedades cotadas, o que resulta do facto de a grande maioria exercer funções em apenas uma sociedade cotada”, diz o mesmo documento.
* Não causa admiração, 90% dos empresários portugueses são senhores feudais, a proliferação dos tachos é normal.
A acumulação de cargos em administrações de empresas é comum na bolsa portuguesa e tem sido recorrente ao longo dos anos, constituindo uma das preocupações do regulador do mercado de capitais português.
“Identificaram-se 26 administradores que acumulavam lugares de administração em 30 ou mais sociedades, havendo um caso de um administrador que pertencia ao órgão de administração de 59 sociedades”, diz o relatório da entidade presidida por Carlos Tavares.
Miguel Pais do Amaral protagonizou um dos casos mais mediáticos em termos de acumulação de cargos na gestão de empresas. Chegou a estar na administração de 73 empresas no final de 2010.
O relatório da CMVM destaca ainda que em termos globais, “5,9% dos administradores eram responsáveis por cerca de 22,2% dos lugares de administração, em sociedades dentro e fora dos grupos”.
Considerando apenas as sociedades cotadas na Euronext Lisbon, “em média, cada membro dos órgãos e comissões exclusivamente executivos exercia funções de administração em 1,3 sociedades cotadas, o que resulta do facto de a grande maioria exercer funções em apenas uma sociedade cotada”, diz o mesmo documento.
* Não causa admiração, 90% dos empresários portugueses são senhores feudais, a proliferação dos tachos é normal.
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HOJE NO
"DESTAK"
Reformados manifestam-se a 12 de abril
. para exigir um representante no CES
A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) convocou uma manifestação nacional para 12 de abril, num protesto aos cortes nas pensões, exigindo um representante no Conselho Económico e Social (CES).
"Os reformados têm de ter um representante no CES", defendeu Jorge Figueiredo, da direção nacional do MURPI, no final de uma reunião em Coimbra para a preparação da manifestação nacional, que se irá realizar em diversas cidades do país.
O membro da direção do MURPI considerou que os reformados são "um dos grupos mais afetados pela crise", salientando que a ação nacional de luta pretende também ser um protesto contra "cortes nas pensões" e "agravamento da Contribuição Extraordinária de Solidariedade".
* Os reformados são um alvo preferencial do governo.
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Shereen El Feki
Uma pequena história
sobre sexo
e sensualidade
"Se quisermos conhecer realmente um povo, começamos por espreitar dentro dos seus quartos," diz Shereen El Feki, que viajou pelo Médio Oriente, durante cinco anos, onde falou com as pessoas sobre sexo. Apesar dessas conversas refletirem normas rígidas e uma profunda repressão, El Feki também descobriu que o conservadorismo sexual no mundo árabe é uma coisa relativamente recente. Ela questiona-se: será que o ressurgimento de um diálogo público poderia levar a vidas sexuais mais satisfatórias e seguras?
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HOJE NO
"i"
“Fá-lo pela Dinamarca”
Agência de viagens incentiva casais
a fazerem sexo para procriar
O objectivo é combater a baixa taxa de natalidade registada naquele país
Uma
agência de viagens dinamarquesa está a apelar aos casais daquele país
para que entrem numa competição e façam sexo. O objectivo é combater a
baixa taxa de natalidade registada naquele país, escreve o “The
Independent”.
“Fá-lo pela Dinamarca”. É assim que a agência de viagens sugere que
os dinamarqueses voem, nas férias, para novos destinos, a fim de porem
em dia a sua vida sexual e de conceberem um novo ser.
Quem provar que o bebé foi concebido durante uma destas viagens, receberá, durante três anos, suplementos para a criança.
Segundo um estudo divulgado, embora incerto, 10% dos dinamarqueses
são concebidos durante as férias, sendo que 46% aproveita este período
para terem relações sexuais.
De acordo com um sexólogo, é natural que
tal aconteça, uma vez que, por estarem fora do ambiente natural, o
desejo entre os pares aumenta.
* Procriar é o que está a dar!
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ROSA MONTEIRO
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IN "i"
26/03/14
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Um país mais pobre,
sem confiança no governo
e com mais corrupção
Os
maiores cortes e ataques produzidos pelas medidas de consolidação
orçamental acontecem nas transferências sociais: assistência social,
apoio no desemprego, etc.
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O
país pobre e dependente que o governo deseja pode até estar melhor, mas
os portugueses estão muito pior, diz a OCDE no seu último relatório
Society at a Glance.
Os dados apresentados, não constituindo propriamente uma novidade,
traçam um retrato assustador da evolução do nosso país sob os efeitos da
crise e das medidas de austeridade fanaticamente implementadas pelo
actual governo.
Portugal é o país da OCDE onde a desigualdade de rendimento
disponível dos agregados mais aumentou por efeito da crise, a seguir à
Islândia. Ou seja, onde a crise mais polariza e segmenta os grupos
sociais. O número de pessoas a viver em agregados sem nenhum rendimento
proveniente do trabalho aumentou cerca de 20%.
No aumento do desemprego estamos em terceiro lugar, depois da Espanha
e da Grécia. O desemprego de longa duração e a perda de direito a
subsídio de desemprego sufocam as oportunidades de reinserção
profissional e laboral de grande parte das pessoas.
Os maiores cortes e ataques produzidos pelas medidas de consolidação
orçamental acontecem nas transferências sociais (assistência social, no
apoio no desemprego, no apoio na deficiência e outros apoios às
famílias). Ao cortar, o governo abandona as pessoas e as famílias, cego
pela disciplina imposta pela troika. Mas acontecem também na saúde, onde
o governo corta mais 1% do PIB, reduzindo a qualidade e o acesso dos
cidadãos aos serviços de saúde, cada vez mais incapazes de dar resposta
às populações.
Outro dado alarmante é o padrão de redistribuição ao nível das
transferências sociais, além das bruscas reduções, está a funcionar ao
contrário, dando mais a quem menos precisa. Ou seja, o governo está a
transferir mais para as famílias com mais rendimentos e menos para as
famílias mais vulneráveis. Com efeito, estas recebem apenas 71% do total
de transferências, e menos de metade do valor transferido para as
famílias de maiores rendimentos. Isto não só reduz a eficácia das
medidas no combate à pobreza, como acentua a desigualdade e a
polarização social.
A crise está a afectar especialmente os agregados com crianças e com
jovens. Os dados indicam a tendência de serem especialmente os jovens os
que estão em maior risco de pobreza.
Portugal foi dos países onde os efeitos da crise mais atingiram a
população jovem. São estes os que vêem a sua situação comparativa mais
afectada pela deterioração do mercado de trabalho. A taxa de desemprego
das pessoas entre os 15 e os 25 anos aumentou cerca de 20% entre 2007 e
2013, e a proporção de jovens que nem estudam nem trabalham nem estão em
formação é já de 15,3%.
Por tudo isto, somos o quarto país onde as pessoas estão menos
satisfeitas com o apoio do Estado social, o terceiro dos menos
satisfeitos com a saúde (depois do Japão e da Coreia), e o país onde a
satisfação com a vida mais caiu (a par da Grécia, de Espanha e de
Itália).
Portugal foi, com a Irlanda, o país em que a confiança no governo e
nas instituições financeiras mais caiu entre 2009 e 2012, especialmente
por parte dos jovens. Isto explica o seu menor envolvimento político e a
quebra no seu optimismo perante o futuro.
Paralelamente, diz o relatório, a informalidade e a corrupção aumentaram.
Mas somos também das populações que mais participam em voluntariado e
campanhas de donativos para instituições de caridade. Expressando este
facto os nossos ideais igualitários, ainda esta semana salientados no
estudo do European Social Survey, serão sempre insuficientes, no
entanto, para a mudança necessária.
A OCDE aconselha o governo a mudar de rumo, ou seja, a investir em
medidas de política social de contraciclo. Só assim, com apoio social
eficiente para aumentar o bem-estar, se minorarão os efeitos económicos e
sociais catastróficos que os actuais cortes terão no futuro. A factura
está passada para as próximas gerações pagarem. Mas o governo parece
querer insistir na receita que nos mata, falando já num corte de mais 2
mil milhões de euros na despesa para satisfazer as mais recentes
exigências da troika. O fundamentalismo neoliberal pode ser bom para os
vossos negócios, mas dá-nos cabo da vida, senhor primeiro-ministro!
Doutorada em Sociologia, docente no ISMT e no CES
Vereadora do PS na Câmara Municipal de Viseu
IN "i"
26/03/14
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Aroldis Chapman (Cincinnati Reds) colocou, na rede social Instagram, como ficou depois de ter sido operado à cabeça, após ter sido atingido, na semana passada por uma bola a 159km/h na partida frente Kansas City Chiefs, para a Major League Baseball (MLB).
Chapman teve de ser sujeito a múltiplas cirurgias para tratar da fratura no olho, nariz e na cabeça, tendo sido mesmo colocado uma placa de titânio para ajudar na recuperação.
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HOJE NO
"A BOLA"
Estrela da MLB fica com cabeça
agrafada após ser atingido a 159 km/h
Aroldis Chapman (Cincinnati Reds) colocou, na rede social Instagram, como ficou depois de ter sido operado à cabeça, após ter sido atingido, na semana passada por uma bola a 159km/h na partida frente Kansas City Chiefs, para a Major League Baseball (MLB).
Chapman teve de ser sujeito a múltiplas cirurgias para tratar da fratura no olho, nariz e na cabeça, tendo sido mesmo colocado uma placa de titânio para ajudar na recuperação.
* Bolas, bolas.
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QUANTO É QUE ISSO VALE?
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3-FILOSOFIA
QUANTO É QUE ISSO VALE?
Os valores são entidades virtuais. Você vai ver que eles não existem
na realidade, não são propriedades dos objetos. Aprenderá que eles são
atribuídos às coisas por um sujeito, só existindo na medida em que uma
pessoa avalia e valoriza.
Programa de educação mantido pela Fundação Roberto Marinho e pelo sistema FIESP, SESI/SP, SENAI/SP e IRS.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
“Défice de 2015 exige
novos cortes na despesa”
Redução do défice público para 2,5% vai exigir também melhorias no domínio da receita, antecipa Teixeira dos Santos.
A redução do défice público em 2015 para 2,5% vai exigir cortes
adicionais de despesa e também melhorias na receita, antecipa Fernando
Teixeira dos Santos, no programa Conta Corrente desta semana. "Esta
redução do défice corresponderá a cerca de 1,5% do Produto Interno Bruto
(PIB), ou seja, uma redução do saldo da ordem dos 2,5 mil milhões de
euros. Não creio que vamos melhorar a receita fiscal em 2,5 mil milhões
de euros entre 2014 e 2015".
Mas há outras razões para o ex-ministro apontar a necessidade de
novos cortes de despesa. "Há despesas que tendem a aumentar, por muito
rigor que haja, há uma dinâmica de despesa que faz com que algumas
rubricas tenham aumentos significativos. Recordo, por exemplo, os juros
da dívida pública; depois, todos os anos temos mais pensionistas que
terão que receber as suas pensões. Mesmo supondo que vamos ter uma
evolução positiva da receita, e é de esperar que assim seja, não me
parece que seja suficiente para assegurar que vamos ter um crescimento
na ordem dos 2,5 mil milhões de euros. Corresponderia a uma taxa de
crescimento, para o ano inteiro de 2015, de 7% ou acima, o que não é
muito verosímil".
Há, ou não, condições para a reposição dos salários na Função
Pública? "Recordo-me que, em 2010, quando foram anunciados pela primeira
vez estes cortes, tive o cuidado de esclarecer que tinham que ter um
efeito estrutural em termos de correcção do défice e estavam aí para
durar. Não podíamos ter a ilusão de que íamos ter a reposição desses
cortes ao fim de um, dois, três ou quatro anos, dependeria da evolução
da economia, das finanças públicas. Creio que temos pela frente um
cenário em que os cortes efectuados vão estabelecer uma nova base, um
novo nível remuneratório, e vai ser esse o nível de partida para
progressivas melhorias ao longo do tempo, mas melhorias que vão depender
da evolução da economia e das finanças públicas. Não se pode dar por
garantido que haverá um momento a partir do qual poderemos repor e
restituir os cortes já realizados", responde Teixeira dos Santos.
É por isso que Teixeira dos Santos diz que a realidade orçamental
não dá "grande margem de manobra ao Governo em seleccionar onde vai
introduzir este tipo de cortes. Se envereda por cortes de despesa, terá
que afectar as grandes rubricas e, aqui, mais uma vez, estamos em cima
dos salários e pensões. Ao nível dos juros, isso não depende de uma
decisão política do Governo, depende do nível da dívida, por um lado, e
da evolução dos mercados e das condições em que o Estado se possa
financiar, por outro".
Teixeira dos Santos recorda as declarações de Luís Montenegro.
"Foi com algum espanto que ouvi as declarações do líder parlamentar do
PSD, dizendo que não vai haver mais cortes nos salários ou pensões... Se
estivéssemos no dia 1 de Abril, pensaria que era uma afirmação
adequada. Não sendo, deixa-me um pouco perplexo. Admito que possa ter
mais informação que qualquer um de nós.
À partida, considero difícil
atingir este objectivo orçamental sem cortes adicionais ou sem
agravamento de impostos, mas penso que o Governo já percebeu que, após o
agravamento tributário introduzido no passado, dificilmente o poderá
fazer no próximo ano. Por outro lado, a opção do Governo tem vindo a ser
muito no sentido de efectuar uma correcção orçamental muito do lado da
despesa", conclui.
* Apesar de o raciocínio de TS estar correcto, não nos esqueçamos que ele foi um dos grandes obreiros das dificuldades extremas que os portugueses passam, o apego ao poder levaram-no a aceitar as megolomanias do lunático José Socrates, a quem Campo e Cunha tinha batido com a porta.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Utente que faz 10 km de cadeira
de rodas vai ter apoio domiciliário
A utente de Vaqueiros, em Santarém, com paralisia cerebral que tinha de fazer 10 km na cadeira de rodas, empurrada pela mãe, para ir até ao centro de saúde, vai afinal ter consultas domiciliárias.
A decisão do Ministério da Saúde foi conhecida esta quinta-feira e surge depois da CMTV ter divulgado o caso esta semana. Mãe e filha estiveram no Manhãs CM desta quinta-feira e a mãe, Ofélia, garante que ainda ninguém entrou em contacto com ela.
* Só quando a comunicação social alerta para estas barbaridades é que os responsáveis vêm pôr água na fervura, a culpa não é do ministro, é de quem localmente faz um exercício deturpado das funções em que está investido.
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Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e apesar de apressados não reclamamos.
Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração.
Evolução: É quando caminhamos à frente e sentimos vontade de buscar quem ficou para trás.
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DOUTRO SÉCULO
1-VOCABULÁRIO
PARA OS NETOS
Amor ao próximo:
É quando o estranho
passa a ser o amigo
que ainda não abraçamos.
Caridade: É quando se está com
fome, só tem uma
bolacha e reparte.
Carinho: É quando não se encontra nenhuma palavra
para expressar o que
sente e fala com as
mãos, colocando o
afago em cada dedo
Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.
Amigo: É alguém que fica para ajudar quando toda a gente se afasta.
Amigo: É alguém que fica para ajudar quando toda a gente se afasta.
Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.
Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.
Doutrinação: É quando se conversa com o Espírito e se põe o coração em cada palavra.
Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.
Doutrinação: É quando se conversa com o Espírito e se põe o coração em cada palavra.
Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e apesar de apressados não reclamamos.
Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração.
Evolução: É quando caminhamos à frente e sentimos vontade de buscar quem ficou para trás.
Fé: É quando dizemos que vamos escalar um Everest e o coração já o considera feito.
Filhos: É quando Deus entrega uma jóia na mão e recomenda cuidá-la
Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.
Filhos: É quando Deus entrega uma jóia na mão e recomenda cuidá-la
Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.
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HOJE NO
" PÚBLICO"
Cáritas Europa diz que a austeridade
não está a funcionar e que há
cada vez mais pobres
Relatório faz uma revisão de indicadores e estudos. Há mais pobreza e desemprego. Portugal é apontando como um dos países que correm vários riscos.
Há indicadores que devem “fazer soar os alarmes”, sobretudo para
países que estão a pensar cortar (ou a pensar cortar mais) nas despesas
sociais do Estado. Em Portugal, Grécia e Espanha “estão a acumular-se os
efeitos negativos” da austeridade “na saúde das pessoas”. Nos três,
lembra o relatório divulgado nesta quinta-feira pela Cáritas Europa, o
financiamento dos sistemas de saúde foi reduzido. E o aumento de
encargos pedido aos utentes pode sair caro a longo prazo, porque os mais
pobres estão simplesmente a adiar idas ao médico e tratamentos.
Portugal também é referido como um dos que correm mais risco de assistir
a momentos de “agitação social” e ao ressurgimento do fenómeno do
trabalho infantil.
É igualmente mencionado por ser o detentor da
terceira mais alta taxa de desemprego da União Europeia (UE). Por ter
uma taxa de pobreza que cresce, paulatinamente, e por ser cada vez mais
desigual no que diz respeito às diferenças de rendimentos entre os mais
ricos e os mais pobres — sendo que este relatório não reflecte números
da realidade portuguesa muito recentes que mostram um agravamento da
situação mais significativo do que o que foi tido em conta na análise.
Chama-se Consequências humanas da crise na Europa.
Foi feito com base em vários estudos já conhecidos, indicadores
estatísticos e dados recolhidos nas diferentes Cáritas da Europa (em
Portugal, num só ano, as famílias apoiadas organização duplicaram para
56 mil). Foi intencionalmente divulgado uma semana antes da reunião do
Conselho Ecofin (ministros das Finanças da UE).
A Cáritas quis
estudar, pela segunda vez, o impacto da crise e das medidas de
austeridade na vida das pessoas, com especial atenção ao caso de Chipre,
Grécia, Irlanda, Itália, Portugal, Roménia e Espanha. Primeira
conclusão: “A política de dar prioridade à austeridade não está a
funcionar.”
A apresentação do documento em Atenas com o
secretário-geral da Cáritas Europa, Jorge Nuño Mayer, e representantes
de várias Cáritas, como o presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio
Fonseca, acontece apenas dois dias depois de novos indicadores
sobre pobreza terem sido divulgados pelo Instituto Nacional de
Estatística português. E são estes: 27,4% da população portuguesa vivia,
em 2012, em risco de pobreza ou exclusão social. E 18,7% tinha
rendimentos abaixo do limiar de pobreza — desde 2005 que não eram
tantos.
“A pobreza em Portugal mina a dignidade das pessoas”,
disse Eugénio Fonseca, na apresentação da situação portuguesa na capital
grega. Os reflexos da crise estão “na saúde mental das pessoas”, no
aumento da violência no seio das famílias decorrente da pressão
sócio-económica, nos estudantes que desistem das universidades porque
não têm como pagar as propinas.
Quanto à questão dos cortes na
saúde, referidos no documento, Eugénio Fonseca diz que fez questão de
sublinhar que em Portugal até houve redução de preços de alguns
medicamentos. Contudo, isso não aconteceu na área da saúde mental, nem
para certas doenças crónicas. “E há pessoas que só estão a tratar
crises, não a fazer tratamentos continuados. O que agudiza os
problemas”, disse ao PÚBLICO.
Por outro lado, houve aumento das
taxas moderadores e, apesar de muitos grupos da população estarem
isentos, o procedimento para pedir essa isenção é tão complexo que
afasta muitos, explica.
"Nova estratégia" sugerida
Regresso
à análise da Cáritas Europa: o documento lembra que em Abril de 2013
bateu-se um recorde: 26,5 milhões de desempregados na UE. Grécia,
Espanha, Portugal e Chipre têm as taxas de desemprego mais altas. Em
relação, especificamente, ao desemprego jovem, Portugal tem a quarta
pior taxa (quase 40%).
“Cinco anos depois do início da crise, o
crescimento, se é que existe, ainda é ridiculamente baixo. O desemprego
continua a aumentar, bem como o número de pessoas em situação de
pobreza”, sintetiza a Cáritas Europa sobre a situação nos sete países.
“As falhas nos sistemas de protecção estão a deixar muitas pessoas em
situações abjectas” e “os cortes nos serviços públicos afectam de forma
desproporcionada os grupos com menores rendimentos”. Isto não é o
“crescimento inclusivo” com que a Europa se tinha comprometido na
chamada Estratégia Europa 2020, lembra ainda a Cáritas.
Não quer dizer que não se façam reformas estruturais, “não é isso que
se está a discutir neste relatório”, lê-se. Mas há provas de que a
austeridade “exacerbou os problemas causados pelas crises económicas”,
prossegue.
“É preciso uma nova estratégia, urgentemente” que
passa, sugere-se, por exemplo, por uma maior “monitorização social”, por
uma melhor utilização dos fundos estruturais, por um aumento da
transparência relativamente à intervenção da troika nos países intervencionados e por mais fundos europeus para combater o desemprego jovem.
* Os actuais mecanismos de austeridade apenas faz que os ricos fiquem cada vez mais ricos e os pobres se tornem candidatos a morrer de fome. Uma infãmia que as ONG tentam combater.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DINHEIRO VIVO"
/DINHEIRO VIVO"
Pensões mínimas estão todas
abaixo da linha de pobreza
As pensões mínimas em Portugal encontram-se todas
abaixo do limiar de pobreza. Dito de outra forma, mesmo com a
atualização parcial das referidas prestações, o Governo não consegue
retirar da pobreza mais de um milhão de pessoas (pensionistas) em
Portugal – ou todos os que ganham pensões mínimas. -- apesar de insinuar
o contrário. Nem podia ser de outra forma. Como o próprio nome indica,
trata-se de prestações "mínimas" de apoio à velhice e à invalidez.
Com base nos dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), que colocou a nova linha de pobreza num patamar ainda mais baixo, nos 409 euros por mês, é fácil perceber que os níveis atualizados das várias pensões mínimas (as mais baixas das mínimas, as chamadas pensões de miséria), estão bastante abaixo da 'linha vermelha' apurada pelo INE.
E mesmo as pensões mínimas que não foram atualizadas (porque o Governo decidiu não as incluir no pacote das atualizações que tem feito desde 2012, inclusive) também ficam aquém daquele limiar de pobreza.
Legalmente, as pensões mínimas, dependendo dos anos de descontos e dos subregimes existentes, variam entre 199,53 euros e 379,04 euros. Portanto, valores muito abaixo desse limiar.
Estas prestações são calculadas em percentagem do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), congelado em 419,22 euros desde 2009.
O INE revelou esta semana que a taxa de pobreza nacional aumentou: 18,7% das pessoas estavam em risco de pobreza ou nessa situação contra 17,9% no ano precedente.
No entanto, no grupo dos reformados/idosos, a intensidade do fenómeno (já depois de pagas as pensões e outros apoios sociais) diminuiu de 15,9% para 12,8%.
Paulo Portas, o vice-primeiro-ministro, tentou capitalizar imediatamente (ontem) a medida do aumento das pensões de miséria, dizendo que o alívio detetado pelo INE aconteceu “porque este governo, apesar da troika e do resgate, decidiu aumentar as pensões mínimas, sociais e rurais e foi isso que permitiu que, nesse sector, a pobreza fosse um pouco mais reduzida”.
O ministro da Segurança Social, Pedro Motas Soares, que também é do CDS de Portas, disse o mesmo e falou da "aposta inequívoca na proteção aos idosos".
Mas não será bem assim. Em Portugal, cerca de 1,3 milhões a 1,4 milhões de pessoas recebem o que legalmente se chama de pensões mínimas no âmbito do regime geral: as pensões mínimas propriamente ditas (repartidas por quatro escalões definidos pelo tempo de descontos) e as pensões mínimas atribuídas a quem nunca conseguiu descontar e dos trabalhadores agrícolas.
Tendo em conta que estas prestações estão abaixo do limiar de 409 euros (e sempre assim estiveram nos últimos anos), a redução da taxa de pobreza dos idosos terá mais a ver com o facto de a Segurança Social pagar pensões superiores ao limiar da pobreza do que com o efeito da atualização das pensões mínimas.
Nos últimos anos, o Governo PSD/CDS deixou de fora dos aumentos um milhão de pensionistas pobres ou mais. É que o aumento das pensões mínimas só abrangeu o escalão mais baixo do regime geral (259,36 euros por mês), o regime agrícola e o regime não contributivo. Os restantes pensionistas pobres ficaram com as pensões congeladas. Assim é há anos, aliás.
Segundo a Portaria n.º 378-B/2013, de 31 de dezembro, que aumentou as pensões mínimas mais magras em 1%, o valor das prestações de invalidez e velhice para carreiras contributivas inferiores a 15 anos passou de 256,8 euros em 2013 para 259,36 euros em 2014. Apenas mais 2,56 euros por mês.
As pensões do regime não contributivo tiveram um acréscimo mensal de 2,03 euros, para 199,53 euros por mês.
No regime agrícola, a atualização de 1% fez subir a prestação de 237,08 para 239,43 euros.
O aumento de 1% aplica-se também ao regime convergente (CGA), mas só quando a carreira contributiva é inferior a 18 anos. Estamos uma vez mais a falar de valores de 252,65 ou menos. Acima deste valor não houve aumento.
* - Oh sr.ministro da lambreta, que ministério da treta, é melhor tocar pandeireta.
Com base nos dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), que colocou a nova linha de pobreza num patamar ainda mais baixo, nos 409 euros por mês, é fácil perceber que os níveis atualizados das várias pensões mínimas (as mais baixas das mínimas, as chamadas pensões de miséria), estão bastante abaixo da 'linha vermelha' apurada pelo INE.
E mesmo as pensões mínimas que não foram atualizadas (porque o Governo decidiu não as incluir no pacote das atualizações que tem feito desde 2012, inclusive) também ficam aquém daquele limiar de pobreza.
Legalmente, as pensões mínimas, dependendo dos anos de descontos e dos subregimes existentes, variam entre 199,53 euros e 379,04 euros. Portanto, valores muito abaixo desse limiar.
Estas prestações são calculadas em percentagem do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), congelado em 419,22 euros desde 2009.
O INE revelou esta semana que a taxa de pobreza nacional aumentou: 18,7% das pessoas estavam em risco de pobreza ou nessa situação contra 17,9% no ano precedente.
No entanto, no grupo dos reformados/idosos, a intensidade do fenómeno (já depois de pagas as pensões e outros apoios sociais) diminuiu de 15,9% para 12,8%.
Paulo Portas, o vice-primeiro-ministro, tentou capitalizar imediatamente (ontem) a medida do aumento das pensões de miséria, dizendo que o alívio detetado pelo INE aconteceu “porque este governo, apesar da troika e do resgate, decidiu aumentar as pensões mínimas, sociais e rurais e foi isso que permitiu que, nesse sector, a pobreza fosse um pouco mais reduzida”.
O ministro da Segurança Social, Pedro Motas Soares, que também é do CDS de Portas, disse o mesmo e falou da "aposta inequívoca na proteção aos idosos".
Mas não será bem assim. Em Portugal, cerca de 1,3 milhões a 1,4 milhões de pessoas recebem o que legalmente se chama de pensões mínimas no âmbito do regime geral: as pensões mínimas propriamente ditas (repartidas por quatro escalões definidos pelo tempo de descontos) e as pensões mínimas atribuídas a quem nunca conseguiu descontar e dos trabalhadores agrícolas.
Tendo em conta que estas prestações estão abaixo do limiar de 409 euros (e sempre assim estiveram nos últimos anos), a redução da taxa de pobreza dos idosos terá mais a ver com o facto de a Segurança Social pagar pensões superiores ao limiar da pobreza do que com o efeito da atualização das pensões mínimas.
Nos últimos anos, o Governo PSD/CDS deixou de fora dos aumentos um milhão de pensionistas pobres ou mais. É que o aumento das pensões mínimas só abrangeu o escalão mais baixo do regime geral (259,36 euros por mês), o regime agrícola e o regime não contributivo. Os restantes pensionistas pobres ficaram com as pensões congeladas. Assim é há anos, aliás.
Segundo a Portaria n.º 378-B/2013, de 31 de dezembro, que aumentou as pensões mínimas mais magras em 1%, o valor das prestações de invalidez e velhice para carreiras contributivas inferiores a 15 anos passou de 256,8 euros em 2013 para 259,36 euros em 2014. Apenas mais 2,56 euros por mês.
As pensões do regime não contributivo tiveram um acréscimo mensal de 2,03 euros, para 199,53 euros por mês.
No regime agrícola, a atualização de 1% fez subir a prestação de 237,08 para 239,43 euros.
O aumento de 1% aplica-se também ao regime convergente (CGA), mas só quando a carreira contributiva é inferior a 18 anos. Estamos uma vez mais a falar de valores de 252,65 ou menos. Acima deste valor não houve aumento.
* - Oh sr.ministro da lambreta, que ministério da treta, é melhor tocar pandeireta.
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HOJE NO
"RECORD"
UEFA aprova Liga das Nações
A UEFA aprovou esta quinta-feira, num congresso que decorre em
Astana, no Cazaquistão, a criação da Liga das Nações em futebol, uma
competição para seleções que terá início em 2018. Wolfgang Niersbach,
presidente do comité de competições de seleções, considerou que a prova
"é um grande passo" para as equipas nacionais e mostrou-se convicto de
que terá o apoio dos adeptos.
A Liga Nações vai englobar os
jogos particulares de seleções e estará vinculada ao apuramento para os
campeonatos da Europa. A UEFA vai anunciar em breve o formato final da
competição, tendo já adiantado que as 54 seleções filiadas vão ser
distribuídas por quatro divisões, com subidas e descidas, de acordo com
um ranking.
Entre setembro e novembro de 2018 cada seleção
disputará entre quatro a seis jogos. As equipas competirão pela promoção
a um grupo superior ou para conquistarem o título da Liga das Nações e
por um lugar no "playoff" de apuramento para o Europeu.
No
congresso, as 54 federações aprovaram também a resolução "O futebol
europeu unido pela integridade do jogo", que prevê fortes sanções para
os envolvidos em jogos viciados. Além de se comprometerem a impor fortes
sanções a todos os implicados na viciação de resultados, as federações
membro da UEFA irão levar a cabo planos educativos tendo em vista a
integridade do futebol.
A UEFA colocará à disposição das
federações oficiais de integridade, que apresentarão aos clubes das
diversas competições a campanha "Reconhece, rejeita e denuncia". Os
oficiais de integridade atuarão em contacto com as autoridades
desportivas e policiais em possíveis casos de viciação de resultados,
uma vez que a UEFA considera fundamental a troca de informação.
* Tanto apelo à seriedade e à integridade cheira a esturro, isto é, a vigarice.
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