.
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
01/03/2014
.
UM CÊ A MAIS
Quando eu escrevo a palavra acção, por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o C na pretensão de me ensinar a nova grafia.
De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa.
Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes CCC's e PPP's me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância.
Na primária, por vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora: - não te esqueças de mim!
Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí.
E agora as palavras já nem parecem as mesmas.
O que é ser proativo?
Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao segundo ato, eu ato os meus sapatos.
Depois há os intrusos, sobretudo o R, que tornou algumas palavras arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato.
Caíram hifenes e entraram RRR's que andavam errantes.
É uma união de facto, e para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se entendem.
Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os EEE's passaram a ser gémeos, nenhum usa (^^^) chapéu.
E os meses perderam importância e dignidade; não havia motivo para terem privilégios. Assim, temos janeiro, fevereiro, março, são tão importantes como peixe, flor, avião.
Não sei se estou a ser suscetível, mas sem P, algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já não tenham.
Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos.
Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do C não me faça perder a direção, nem me fracione, e nem quero tropeçar em algum objeto.
Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um C a atrapalhar.
Só não percebo porque é que temos que ser NÓS a alterar a escrita, se....
A LÍNGUA É NOSSA ...? ! ? !
A LÍNGUA É NOSSA ...? ! ? !
APLAUSOS AO AUTOR, que não acha que o facto de sermos 1/20 da comunidade lusófona deva pesar nisto; a redacção também não acha!
.
.
.
.
1A ILHA DO DIABO
Alcatraz é uma ilha localizada no meio da Baía de São Francisco na Califórnia, Estados Unidos. Inicialmente foi utilizada como base militar, e somente mais tarde foi convertida em uma prisão de segurança máxima. Atualmente, é um ponto turístico operado pelo National Park Service junto com a Área de Recreação Golden Gate.
Alcatraz foi uma base militar de 1850 a 1930. Posteriormente, foi adquirida pelo Departamento de Justiça dos EUA, em 12 de Outubro de 1933, quando sofreu a conversão. Em 1 de Janeiro de 1934, foi re-inaugurada como uma Prisão Federal. Durante seus 29 anos de existência, a prisão alojou alguns dos maiores criminosos norte-americanos, como Al Capone, Robert Franklin Stroud (o Birdman of Alcatraz), Alvin Karpis e Frank Morris.
A prisão foi fechada em 21 de Março de 1963, menos de um ano após a primeira fuga realizada na prisão. O governo alegou que o complexo foi fechado devido ao seu alto custo de manutenção, e ao fato de que não garantia uma total segurança, em relação às prisões mais modernas. Era mais fácil e mais barato construir uma prisão nova do que melhorar as condições de Alcatraz.
Em 1969, um grupo de nativos norte-americanos criou um movimento que ocupou a ilha, baseando-se num tratado federal de 1868, que permitia que os nativos utilizassem todo o território que o governo não usava ativamente. Após quase dois anos de ocupação, o governo os retirou da ilha.
Durante 29 anos, a prisão de Alcatraz nunca registrou oficialmente fugas bem sucedidas de prisioneiros.
Em todas as tentativas, os fugitivos foram mortos ou afogavam-se nas águas da baia de São Francisco. Três fugitivos, Frank Morris, e os irmãos John e Clarence Anglin, desapareceram das sua celas em 11 de Junho de 1962. Somente algumas provas foram encontradas, e elas levam a crer que os prisioneiros morreram, mas, oficialmente, ainda estão listados como desaparecidos e provavelmente afogados.
Em 1979 foi feito um filme sobre essa fuga com Clint Eastwood chamado Escape from Alcatraz. A história chegou a ser testada no programa "Mythbusters-Os caçadores de Mitos" no episódio Fuga de Alcatraz.
-
.
HELENA CRISTINA COELHO
Consenso ou
falta de bom senso
Daqui a uns tempos, já livres da ‘troika' e sem um memorando na agenda, os portugueses vão olhar para trás e perguntar: o país está realmente melhor? Ainda não chegámos lá, é certo, mas já há quem avance a resposta.
Passos Coelho garante que, sim, Portugal está
melhor que em 2011. Os indicadores económicos dão sinais de que, sim, há
melhorias. E depois vem Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD,
dizer que, sim, o país está muito melhor - só há um pequeno problema: a
vida dos portugueses é que não está melhor. Mas vai melhorar? É como
alguém dizia em tempos: sim, só não sabemos quando. Vai ser preciso
esperar - ou, melhor, sofrer - para ver.
A ideia não é apenas um paradoxo, é perturbadora. Choca a ideia
de que quem mais está a contribuir para um melhor estado das coisas
ainda não tenha conseguido sair do estado de sítio dos últimos três
anos. Incomoda a ideia de que num "país melhor" ainda falte trabalho e
pão em muitas casas, que se continue a exigir mais uma década de
ajustamento salarial depois de tantos cortes, que o número de
desempregados de longa duração e entre os mais jovens continue tão
elevado, que a dívida esteja a ser paga sobretudo à custa de uma carga
esmagadora de impostos. E, acima de tudo, revolta que esta ideia salte
da cabeça de um responsável político, como se um país pudesse estar
melhor quando quem nele vive não está - não porque não queira, mas
porque (ainda) não consegue. Ou não o deixam.
Vamos acreditar que, sim, a economia até está um pouco melhor.
Vamos acreditar que, sim, as exportações são os porta-aviões desta
guerra contra a crise, contra a falta de competitividade, que as
empresas estão a de novo a gerar emprego, que os consumidores estão a
recuperar o poder de compra. E, quando o país olhar para trás daqui a
uns tempos, mesmo depois de vender as suas melhores empresas, de ver uma
geração jovem e qualificada partir para outros países, de saber que vai
continuar a pagar juros de dívidas, vamos acreditar que, sim, tudo foi
pelo melhor.
É supostamente por este país melhor que os líderes partidários se
batem por um consenso. Só que, tal como o Portugal de Montenegro -
aquele país que consegue estar bem mesmo que os portugueses estejam mal,
vá-se lá entender como - todos parecem tratar o consenso como se fosse
um campo de batalha (onde só um pode vencer) e não de concertação (onde
todos podem ganhar). Pura falta de bom senso. Se há coisa que a
democracia devia ensinar a quem nos governa, é que o consenso deve
conciliar caminhos diferentes para uma saída única, diferentes opções
para uma solução comum. Passos Coelho e António José Seguro, os homens
sem consenso, deviam saber disso. Não precisam de ser unânimes, apenas
precisam de ser sensatos. E talvez o país, sim, fosse um pouco melhor
para os portugueses.
IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
27/02/14
.
.
.
HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Mourinho:
«A Seleção Nacional não é
"Portugal e Amigos"...»
José Mourinho admitiu este fim de semana, quando comentava as
convocatórias das seleções para os jogos do meio da semana, que apenas
admite ter jogadores da nacionalidade em causa caso se torne
selecionador nacional. Mourinho falou concretamente a seleção
portuguesa, garantindo que nunca chamaria estrangeiros se fosse o
comandante técnico.
"Se um dia for selecionador nacional,
apenas vou levar jogadores do país, isso de certeza. E, se não tiverem
nascido no país, terão de ter familiares com grande ligação ao país.
Nunca levarei um jogador apenas por ter passaporte do país, por
acreditar que torne a equipa mais forte. Para mim, uma seleção nacional
representa imenso, é isso que sucede com a minha", começou por dizer,
falando depois do caso português.
"Se um dia for selecionador
de Portugal, levarei só portugueses. A seleção nacional é de Portugal,
não de Portugal e Amigos. Portugal é dos portugueses. É uma opinião e
todos podem tê-las. Não estou a criticar, apenas estou a dizer que faria
se fosse selecionador nacional, de Portugal se tudo correr bem",
concluiu.
Curiosamente (ou não...), na conferência de imprensa em que falou desta situação, o técnico português utilizou um cachecol com o seu nome e a bandeira portuguesa.
* Polémico, somos da mesma opinião.
.
.
.
HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Fifa autoriza uso de véus
e turbantes em campo
Jogadoras poderão jogar com um véu a cobrir a cabeça, tal como os homens, que poderão usar um turbante
A utilização de véus que cubram a cabeça ou de
turbantes no futebol foi aprovada hoje oficialmente pelo International
Board, organismo que gere as leis do jogo, após 20 meses de testes.
.
.
"Foi
decidido que as jogadoras poderão ter a cabeça coberta para jogar",
afirmou em conferência de imprensa o secretário-geral da Federação
Internacional de Futebol (FIFA), Jérôme Valcke, no âmbito da reunião do
International Football Associaton Board (IFAB), em Zurique, na Suíça.
Além
de permitir às mulheres muçulmanas a utilização de véus, esta medida
foi alargada aos homens, em resposta a um requerimento da comunidade
sikh canadiana. Brevemente, será enviada uma circular a todas as
federações a explicar detalhadamente a forma de aplicação desta decisão.
O
véu ou o turbante não poderão ser os de uso diário. Deverão ter a mesma
cor da camisola, não constituir perigo para quem o utiliza nem ter
pontas soltas.
A FIFA proibia a utilização do véu,
alegando o risco de lesões no pescoço e na cabeça, mas em 2012 o IFAB
decidiu testar o seu uso durante quase dois anos, na sequência de um
pedido da Confederação Asiática de Futebol.
Após a
experiência, o Board considerou não haver mais razões válidas para
proibir esta prática, desde que todas a regras de segurança sejam
respeitadas.
"É uma autorização global", disse
Valcke, reconhecendo que o facto de a Jordânia, um reino árabe, ser a
anfitriã do Mundial feminino de sub-17 em 2016 teve um papel importante
nesta decisão.
* Quando um terrorista disfarçado de jogador levar debaixo do turbante ou do véu uma bomba e pulverizar os outros atletas em campo, venham-nos falar de consensos democráticos.
.
.
.
HOJE NO
"i"
"Não há nenhuma instituição
imune à corrupção"
"Não
há nenhuma instituição que seja imune ao fenómeno da corrupção." A
frase é do secretário-geral do Conselho da Prevenção da Corrupção (CPC),
José Tavares, e foi proferida ontem perante cerca de meia centena de
dirigentes da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
Falando no âmbito de mais uma "visita mensal de carácter pedagógico" a organismos públicos com planos de prevenção de riscos de corrupção e infracções conexas - a 30.a desde que foi criado em 2008 -, José Tavares chegou a afirmar que, "se não existisse corrupção e fenómenos conexos, como a fraude e a evasão fiscal, não estaríamos em crise", mas admitiu que "não é fácil julgar" este tipo de crimes.
"Mais de mil entidades públicas já têm plano de prevenção e quando forem aplicados por todos é uma grande reforma do sector público", afirmou, defendendo que estes não devem ser vistos "como mais um documento burocrático".
No caso da ASAE, José Tavares considerou que tem um bom plano mas que "podia ser mais pormenorizado".
Em declarações ao i no final da visita, o secretário-geral do CPC e também director-geral do Tribunal de Contas, congratulou-se por a ASAE ter um plano "desde a primeira hora", de o já ter revisto e de o ir fazer novamente. "Para o CPC, os planos são um instrumento de gestão dinâmico que pode ser melhorado, pois os riscos vão mudando de intensidade ao longo do tempo", afirmou, lembrando que o do próprio TC "está em constante evolução".
Questionado sobre se os planos já preveniram algum caso de corrupção, o dirigente do CPC respondeu: "Sim. Tendo em conta as últimas visitas, diria que em todas as instituições os planos são já um instrumento efectivo e reconhecidamente útil, que ajudou a ultrapassar muitas situações e contribuiu para a responsabilização das pessoas e dos dirigentes."
ASAE: "efeito dissuasor evidente"
Confrontado com a mesma pergunta em relação ao organismo que lidera, o inspector-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar, começou por dizer que "é sempre uma questão um bocadinho difícil" de responder, mas não teve dúvidas em afirmar que "tem um efeito dissuasor evidente". "Os planos de prevenção são óptimos documentos de gestão, mas claro que, como em todos os planos, há necessidade de melhorar e concretizar mais" os riscos inerentes ao organismo que preside, acrescentou.
"Esta visita foi muito oportuna pois estando eu aqui há cinco meses ajuda a equacionar alguns elementos" do plano, defendeu ainda o inspector-geral, salientando que a ASAE já adoptou algumas medidas que visam "evitar qualquer situação", como a rotatividade das brigadas de inspecção, a sua pluridisciplinaridade ou a obrigatoriedade de os membros do departamento laboratorial apresentarem declarações de interesse.
Questionado sobre qual a principal área de risco, Pedro Portugal Gaspar apontou a inspectiva. "Mais de metade dos efectivos estão nesta área, logo há um maior risco nesta área, e há que ter mais cuidado mas sem grande dramatismo."
Falando no âmbito de mais uma "visita mensal de carácter pedagógico" a organismos públicos com planos de prevenção de riscos de corrupção e infracções conexas - a 30.a desde que foi criado em 2008 -, José Tavares chegou a afirmar que, "se não existisse corrupção e fenómenos conexos, como a fraude e a evasão fiscal, não estaríamos em crise", mas admitiu que "não é fácil julgar" este tipo de crimes.
"Mais de mil entidades públicas já têm plano de prevenção e quando forem aplicados por todos é uma grande reforma do sector público", afirmou, defendendo que estes não devem ser vistos "como mais um documento burocrático".
No caso da ASAE, José Tavares considerou que tem um bom plano mas que "podia ser mais pormenorizado".
Em declarações ao i no final da visita, o secretário-geral do CPC e também director-geral do Tribunal de Contas, congratulou-se por a ASAE ter um plano "desde a primeira hora", de o já ter revisto e de o ir fazer novamente. "Para o CPC, os planos são um instrumento de gestão dinâmico que pode ser melhorado, pois os riscos vão mudando de intensidade ao longo do tempo", afirmou, lembrando que o do próprio TC "está em constante evolução".
Questionado sobre se os planos já preveniram algum caso de corrupção, o dirigente do CPC respondeu: "Sim. Tendo em conta as últimas visitas, diria que em todas as instituições os planos são já um instrumento efectivo e reconhecidamente útil, que ajudou a ultrapassar muitas situações e contribuiu para a responsabilização das pessoas e dos dirigentes."
ASAE: "efeito dissuasor evidente"
Confrontado com a mesma pergunta em relação ao organismo que lidera, o inspector-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar, começou por dizer que "é sempre uma questão um bocadinho difícil" de responder, mas não teve dúvidas em afirmar que "tem um efeito dissuasor evidente". "Os planos de prevenção são óptimos documentos de gestão, mas claro que, como em todos os planos, há necessidade de melhorar e concretizar mais" os riscos inerentes ao organismo que preside, acrescentou.
"Esta visita foi muito oportuna pois estando eu aqui há cinco meses ajuda a equacionar alguns elementos" do plano, defendeu ainda o inspector-geral, salientando que a ASAE já adoptou algumas medidas que visam "evitar qualquer situação", como a rotatividade das brigadas de inspecção, a sua pluridisciplinaridade ou a obrigatoriedade de os membros do departamento laboratorial apresentarem declarações de interesse.
Questionado sobre qual a principal área de risco, Pedro Portugal Gaspar apontou a inspectiva. "Mais de metade dos efectivos estão nesta área, logo há um maior risco nesta área, e há que ter mais cuidado mas sem grande dramatismo."
* Tão evidente... quando é criada uma autoridade para inspeccionar políticos corruptos?
.
.
O funeral de Mário Coluna decorreu esta sexta-feira, em Maputo, e contou com a presença do Presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza.
O velório iniciou-se às 10 horas (menos duas em Lisboa) e terminou duas horas depois, seguindo, depois, o cortejo fúnebre para o Cemitério da Lhanguene.
Além de Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, marcaram também presença os campeões europeus pelo Benfica, António Simões, Fernando Cruz, José Augusto e Mário João, não esquecendo Humberto Coelho, vice-presidente da FPF.
O antigo internacional português, 78 anos, estava internado desde domingo no Instituto do Coração, na capital moçambicana.
.
ONTEM NO
"A BOLA"
Portugal e Moçambique
unidos no adeus a Coluna
O funeral de Mário Coluna decorreu esta sexta-feira, em Maputo, e contou com a presença do Presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza.
O velório iniciou-se às 10 horas (menos duas em Lisboa) e terminou duas horas depois, seguindo, depois, o cortejo fúnebre para o Cemitério da Lhanguene.
Além de Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, marcaram também presença os campeões europeus pelo Benfica, António Simões, Fernando Cruz, José Augusto e Mário João, não esquecendo Humberto Coelho, vice-presidente da FPF.
O antigo internacional português, 78 anos, estava internado desde domingo no Instituto do Coração, na capital moçambicana.
* Estranhámos a fraca presença política de Portugal no funeral de Mário Coluna, será sempre um grande português, muito maior que qualquer dos governantes que hoje infelizmente temos.
.
.
.
HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Novo reitor recusa sustentabilidade baseada na "subsidiodependência"
O novo reitor da Universidade dos Açores declarou que vai dizer
aos governos da República e da região que não quer basear a
sustentabilidade da academia na "subsidiodependência".
“Temos o direito a reclamar aquilo que, por mérito próprio, nos é
devido pelo papel que desempenhamos em prol do desenvolvimento do país e
da região”, declarou João Luís Gaspar, durante a cerimónia em que tomou
posse como reitor, em Ponta Delgada.
João Luís Gaspar disse que pretende “exigir ao Governo da República que a Universidade dos Açores e todos os membros da comunidade académica tenham as mesmas oportunidades que as oferecidas às demais instituições do ensino superior do país”.
“Nesse contexto, lutaremos pelo direito ao pagamento dos sobrecustos da insularidade em todas as suas vertentes”, frisou.
João Luís Gaspar pretende “garantir o envolvimento da região na defesa e manutenção do modelo multipolar da universidade”, a par de investimentos na educação, ciência e tecnologia ao abrigo do novo Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020.
“Esperamos que a região privilegie a Universidade dos Açores no processo de implementação das políticas públicas, beneficiando das competências que esta possui, reconhecidamente, nas mais diversas áreas científicas e formativas”, defendeu.
O novo reitor quer que o poder regional e local e a iniciativa privada “procurem prioritariamente na Universidade dos Açores resposta para as suas necessidades”.
João Luís Gaspar considerou que o cenário de crise não foi o único responsável pelo “estado de falência latente” das universidades portuguesas, apontando o “continuado experimentalismo” da política pública de educação em Portugal, "a que o ensino superior não tem escapado”.
Para o reitor, a “falência latente” deve-se também à aplicação de um modelo de financiamento do ensino e da investigação “desajustado, inconstante e nem sempre claro, e à inexistência de um sistema transversal e transparente de avaliação” das instituições, atividades orgânicas e dos seus membros.
“Na realidade, tais factos têm impossibilitado a implementação consistente de planos estratégicos adequados por parte das universidades e adiado, invariavelmente, a concretização da tão necessária reforma do ensino superior em Portugal”, considerou.
“Como se verifica noutros países, Portugal encontra-se mergulhado numa esfera de austeridade que não tem poupado pessoas, famílias ou organizações”, referiu.
João Luís Gaspar acentuou que as universidades, tal como se verificou em outras instituições, deixaram de “ter condições para o pleno cumprimento da sua missão”, apesar de serem reconhecidas como “parceiras estratégicas dos governos para o processo de recuperação e crescimento do país e das regiões onde se inserem”.
João Luís Gaspar disse que pretende “exigir ao Governo da República que a Universidade dos Açores e todos os membros da comunidade académica tenham as mesmas oportunidades que as oferecidas às demais instituições do ensino superior do país”.
“Nesse contexto, lutaremos pelo direito ao pagamento dos sobrecustos da insularidade em todas as suas vertentes”, frisou.
João Luís Gaspar pretende “garantir o envolvimento da região na defesa e manutenção do modelo multipolar da universidade”, a par de investimentos na educação, ciência e tecnologia ao abrigo do novo Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020.
“Esperamos que a região privilegie a Universidade dos Açores no processo de implementação das políticas públicas, beneficiando das competências que esta possui, reconhecidamente, nas mais diversas áreas científicas e formativas”, defendeu.
O novo reitor quer que o poder regional e local e a iniciativa privada “procurem prioritariamente na Universidade dos Açores resposta para as suas necessidades”.
João Luís Gaspar considerou que o cenário de crise não foi o único responsável pelo “estado de falência latente” das universidades portuguesas, apontando o “continuado experimentalismo” da política pública de educação em Portugal, "a que o ensino superior não tem escapado”.
Para o reitor, a “falência latente” deve-se também à aplicação de um modelo de financiamento do ensino e da investigação “desajustado, inconstante e nem sempre claro, e à inexistência de um sistema transversal e transparente de avaliação” das instituições, atividades orgânicas e dos seus membros.
“Na realidade, tais factos têm impossibilitado a implementação consistente de planos estratégicos adequados por parte das universidades e adiado, invariavelmente, a concretização da tão necessária reforma do ensino superior em Portugal”, considerou.
“Como se verifica noutros países, Portugal encontra-se mergulhado numa esfera de austeridade que não tem poupado pessoas, famílias ou organizações”, referiu.
João Luís Gaspar acentuou que as universidades, tal como se verificou em outras instituições, deixaram de “ter condições para o pleno cumprimento da sua missão”, apesar de serem reconhecidas como “parceiras estratégicas dos governos para o processo de recuperação e crescimento do país e das regiões onde se inserem”.
* Homem corajoso, a pensar na educação.
.
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Portugal está sem investigadores
de acidentes aéreos
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves
(GPIAA) tem um novo diretor desde outubro, mas continua sem um único
investigador há sete meses, depois do último especialista ter cessado
funções devido ao limite de idade.
.
.
O
diretor do organismo público tutelado pelo Ministério da Economia
refere à agência Lusa que os 42 processos de acidentes/incidentes, desde
2010, estão acumulados e a aguardar a nomeação de investigadores.
Álvaro Correia Neves acrescenta que a missão daquela entidade está "totalmente comprometida senão impossibilitada", enquanto não for dotada de técnicos suficientes que permitam a investigação/prevenção/recomendações.
"O Governo está a desenvolver os atos legais necessários ao provimento de dois lugares de investigadores do GPIAA, em regime de comissão de serviço, pelo período de três anos, renovável por iguais períodos. O processo deverá estar encerrado no prazo de 30 dias. Até ao encerramento deste processo, o GPIAA pode recorrer à contratação pontual de investigadores", explica o Ministério da Economia em resposta escrita enviada à Lusa.
Álvaro Correia Neves sublinha que a contratação de dois investigadores já está cabimentada no orçamento para 2014, mas alerta para o facto de o número ser "insuficiente" para fazer face às necessidades do GPIAA, que tem como "quadro mínimo" quatro investigadores.
O atual diretor da entidade assumiu funções a 30 de outubro do ano passado - quando o organismo já estava sem investigadores -, substituindo Fernando Ferreira dos Reis, o qual ocupou o cargo na qualidade de diretor demissionário durante cerca de ano e meio.
Álvaro Correia Neves, quadro da ANA - Aeroportos de Portugal, de 48 anos, e nomeado diretor do GPIAA em comissão de serviço, espera que o recrutamento de investigadores se inicie o mais rapidamente possível, pois só dessa forma é que o GPIAA pode desempenhar convenientemente a missão para a qual foi criado.
"Poderemos fazer mais por todos aqueles que fazem parte do sistema da aviação civil, operadores e instituições internacionais que operam no nosso país, que qualquer outro organismo do meio, que não possui as características e responsabilidades do GPIAA. Portanto, é necessário dotar o organismo com um quadro de pessoal suficiente capaz de se provar no dia-a-dia essa atitude perante os nossos parceiros", salientou o diretor do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves.
Entre 2010 e 2011 a entidade responsável pela investigação de acidentes aéreos em Portugal ficou sem três dos quatro investigadores que tinha ao serviço.
Após a saída de 75% dos seus quadros, o organismo público ficou apenas com um único especialista, que desempenhou funções entre janeiro de 2012 e julho de 2013, mês em que António Alves, ex-piloto da aviação civil e reformado, completou 70 anos e, legalmente, ficou impedido de exercer funções no Estado a partir dessa idade.
Perante a falta de recursos humanos a partir de 2012, o GPIAA deixou de fazer a prevenção de acidentes. As investigações de acidentes/incidentes graves, alguns com mortos, que estavam em curso até à saída do último investigador, assim como as que foram entretanto abertas até à data de hoje, estão todas suspensas.
* Este governo é pródigo em parir assessores para os gabinetes, mas é um "inconseguimento" arranjar especialistas para preencher vagas importantes.
Álvaro Correia Neves acrescenta que a missão daquela entidade está "totalmente comprometida senão impossibilitada", enquanto não for dotada de técnicos suficientes que permitam a investigação/prevenção/recomendações.
"O Governo está a desenvolver os atos legais necessários ao provimento de dois lugares de investigadores do GPIAA, em regime de comissão de serviço, pelo período de três anos, renovável por iguais períodos. O processo deverá estar encerrado no prazo de 30 dias. Até ao encerramento deste processo, o GPIAA pode recorrer à contratação pontual de investigadores", explica o Ministério da Economia em resposta escrita enviada à Lusa.
Álvaro Correia Neves sublinha que a contratação de dois investigadores já está cabimentada no orçamento para 2014, mas alerta para o facto de o número ser "insuficiente" para fazer face às necessidades do GPIAA, que tem como "quadro mínimo" quatro investigadores.
O atual diretor da entidade assumiu funções a 30 de outubro do ano passado - quando o organismo já estava sem investigadores -, substituindo Fernando Ferreira dos Reis, o qual ocupou o cargo na qualidade de diretor demissionário durante cerca de ano e meio.
Álvaro Correia Neves, quadro da ANA - Aeroportos de Portugal, de 48 anos, e nomeado diretor do GPIAA em comissão de serviço, espera que o recrutamento de investigadores se inicie o mais rapidamente possível, pois só dessa forma é que o GPIAA pode desempenhar convenientemente a missão para a qual foi criado.
"Poderemos fazer mais por todos aqueles que fazem parte do sistema da aviação civil, operadores e instituições internacionais que operam no nosso país, que qualquer outro organismo do meio, que não possui as características e responsabilidades do GPIAA. Portanto, é necessário dotar o organismo com um quadro de pessoal suficiente capaz de se provar no dia-a-dia essa atitude perante os nossos parceiros", salientou o diretor do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves.
Entre 2010 e 2011 a entidade responsável pela investigação de acidentes aéreos em Portugal ficou sem três dos quatro investigadores que tinha ao serviço.
Após a saída de 75% dos seus quadros, o organismo público ficou apenas com um único especialista, que desempenhou funções entre janeiro de 2012 e julho de 2013, mês em que António Alves, ex-piloto da aviação civil e reformado, completou 70 anos e, legalmente, ficou impedido de exercer funções no Estado a partir dessa idade.
Perante a falta de recursos humanos a partir de 2012, o GPIAA deixou de fazer a prevenção de acidentes. As investigações de acidentes/incidentes graves, alguns com mortos, que estavam em curso até à saída do último investigador, assim como as que foram entretanto abertas até à data de hoje, estão todas suspensas.
* Este governo é pródigo em parir assessores para os gabinetes, mas é um "inconseguimento" arranjar especialistas para preencher vagas importantes.
.