Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
15/01/2014
.
O AJUSTAMENTO
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
.
O AJUSTAMENTO
DAS CONTAS PÚBLICAS
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
Se
no dia indicado acima não teve oportunidade de ficar mais esclarecido
sobre "O AJUSTAMENTO DAS CONTAS PÚBLICAS", dispense-se tempo para se esclarecer
agora, este programa é extenso mas terrívelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Dr. Paulo Mota Pinto.
.
.
HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Tabelas de retenção na fonte de IRS para 2014 publicadas em Diário da República
As mesmas taxas de desconto
para público e privado
As tabelas de retenção na fonte de IRS para 2014 foram hoje publicadas em Diário da República e preveem as mesmas taxas de desconto para funcionários públicos e do setor privado, ao contrário do que aconteceu em 2013.
Este ano vai haver uma única tabela de retenção de IRS para os funcionários públicos e os trabalhadores do setor privado, uma vez que os funcionários públicos auferem este ano 14 salários, e não 13 como previsto inicialmente em 2013.
A proposta de Orçamento do Estado para 2013 previa que os funcionários públicos apenas recebessem o subsídio de Natal e que os pensionistas apenas recebessem o subsídio de Natal e 10% do subsídio de férias, normas que viriam a ser chumbadas pelo Tribunal Constitucional, mas depois de já estarem em vigor as tabelas de retenção na fonte de IRS para 2013.
As tabelas hoje publicadas mantêm inalteradas as taxas de retenção que vigoraram em 2013 para os trabalhadores do setor privado e que este ano também se aplicam aos trabalhadores da função pública.
“As tabelas agora aprovadas mantêm as mesmas taxas de retenção na fonte (…) uma vez que os elementos do Código do IRS a ter em conta para efeitos do apuramento do imposto a reter alterados em 2014”, lê-se no despacho assinado pela ministra Maria Luís Albuquerque.
* Consumado o assalto.
.
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Ana Gomes ataca vistos 'gold'
e é criticada pela maioria
A eurodeputada Ana Gomes criticou hoje a atribuição de vistos 'dourados'
em Portugal, durante um debate em Estrasburgo sobre a venda da
cidadania na União Europeia, com PSD e CDS-PP a exigirem um pedido de
desculpas.
Durante um debate sobre a venda da
cidadania no Parlamento Europeu, em que foram feitas várias críticas ao
governo de Malta pelas alterações à lei da nacionalidade, a eurodeputada
do PS afirmou que o Governo português está "a emitir vistos dourados,
talvez até a criminosos de outras partes do mundo, que são vistos [para o
espaço] Schengen".
Mais à frente, já depois de ser contestada pelo eurodeputado do PSD Carlos Coelho, Ana Gomes especificou que "em Portugal existe também um esquema de naturalização, de aquisição da naturalidade, que depende de um certo número de anos de residência, seis a dez anos, e de autorização do Ministério da Administração Interna".
"É um esquema de concessão da naturalidade indiretamente, portanto, o esquema a que aludiu [Carlos Coelho], e que está em vigor desde o ano passado, é um esquema indireto de venda da nacionalidade também", advogou.
Coelho contrapôs que "todos os países têm sistemas de aquisição da nacionalidade e o português é muito parecido com o de muitos outros países da União Europeia, não tem nenhuma cláusula de privilégio para aqueles que fazem investimento".
"Entre o investidor estrangeiro e o imigrante estrangeiro não há regras diferentes, as regras são as mesmas para adquirir a nacionalidade, portanto a sua acusação é infundada e deve pedir desculpa", sustentou o social-democrata.
Antes, o eurodeputado do PSD tinha referido que "muitos Estados-membros têm legitimamente adotado medidas para atrair investimento estrangeiro, facilitando autorizações de residência que permitem residir nesse Estado e circular pelo máximo de três meses no território de outros Estados Schengen, sem poder fixar residência ou trabalhar noutro Estado-membro e, claro, sem acesso à cidadania europeia".
Já Nuno Melo, do CDS, acusou a eurodeputada socialista de fazer "uma confusão lamentável" que lhe "interessa para atacar o Governo" entre o caso português e de Malta, pedindo depois a uma eurodeputada maltesa em plenário para explicar a diferença a Ana Gomes.
"O que pergunto é se não entende que o que se passa em Malta não tem nada que ver com o que se passa em Portugal, onde se têm que fazer transferências superiores a um milhão de euros, a criação de dez postos de trabalho ou a aquisição de casas acima de meio milhão de euros, captando-se verdadeiramente investimento", afirmou o centrista.
Durante o debate no Parlamento Europeu, a comissária europeia Viviane Reding criticou as alterações à nova legislação maltesa, advertindo que a cidadania é um elemento fundamental da União Europeia e que por isso "não pode ter um preço".
A comissária da Justiça alertou ainda que a concessão da nacionalidade tem implicações para outros Estados-membros devido às regras de livre circulação e de direitos dos cidadãos no espaço comunitário.
A atribuição do visto 'gold' impõe que a actividade de investimento, promovida por um indivíduo ou uma sociedade, seja desenvolvida por um período mínimo de cinco anos, prevendo-se várias opções, em que se incluem a transferência de capital num montante igual ou superior a um milhão de euros, a criação de pelo menos dez postos de trabalho ou a compra de imóveis num valor mínimo de 500 mil euros.
Mais à frente, já depois de ser contestada pelo eurodeputado do PSD Carlos Coelho, Ana Gomes especificou que "em Portugal existe também um esquema de naturalização, de aquisição da naturalidade, que depende de um certo número de anos de residência, seis a dez anos, e de autorização do Ministério da Administração Interna".
"É um esquema de concessão da naturalidade indiretamente, portanto, o esquema a que aludiu [Carlos Coelho], e que está em vigor desde o ano passado, é um esquema indireto de venda da nacionalidade também", advogou.
Coelho contrapôs que "todos os países têm sistemas de aquisição da nacionalidade e o português é muito parecido com o de muitos outros países da União Europeia, não tem nenhuma cláusula de privilégio para aqueles que fazem investimento".
"Entre o investidor estrangeiro e o imigrante estrangeiro não há regras diferentes, as regras são as mesmas para adquirir a nacionalidade, portanto a sua acusação é infundada e deve pedir desculpa", sustentou o social-democrata.
Antes, o eurodeputado do PSD tinha referido que "muitos Estados-membros têm legitimamente adotado medidas para atrair investimento estrangeiro, facilitando autorizações de residência que permitem residir nesse Estado e circular pelo máximo de três meses no território de outros Estados Schengen, sem poder fixar residência ou trabalhar noutro Estado-membro e, claro, sem acesso à cidadania europeia".
Já Nuno Melo, do CDS, acusou a eurodeputada socialista de fazer "uma confusão lamentável" que lhe "interessa para atacar o Governo" entre o caso português e de Malta, pedindo depois a uma eurodeputada maltesa em plenário para explicar a diferença a Ana Gomes.
"O que pergunto é se não entende que o que se passa em Malta não tem nada que ver com o que se passa em Portugal, onde se têm que fazer transferências superiores a um milhão de euros, a criação de dez postos de trabalho ou a aquisição de casas acima de meio milhão de euros, captando-se verdadeiramente investimento", afirmou o centrista.
Durante o debate no Parlamento Europeu, a comissária europeia Viviane Reding criticou as alterações à nova legislação maltesa, advertindo que a cidadania é um elemento fundamental da União Europeia e que por isso "não pode ter um preço".
A comissária da Justiça alertou ainda que a concessão da nacionalidade tem implicações para outros Estados-membros devido às regras de livre circulação e de direitos dos cidadãos no espaço comunitário.
A atribuição do visto 'gold' impõe que a actividade de investimento, promovida por um indivíduo ou uma sociedade, seja desenvolvida por um período mínimo de cinco anos, prevendo-se várias opções, em que se incluem a transferência de capital num montante igual ou superior a um milhão de euros, a criação de pelo menos dez postos de trabalho ou a compra de imóveis num valor mínimo de 500 mil euros.
* Há muitos meses que criticamos os vistos gold nas páginas deste blogue, afirmámos que por pouco mais de 600 mil euros entrariam no espaço Schengen todos os bandidos que quisessem, Ana Gomes tem razão.
.
.
.
HOJE NO
"RECORD"
Dakar'2014:
Hélder Rodrigues aproxima-se do pódio
Prevê-se luta até final pela última posição do pódio, com o português
Hélder Rodrigues a aproximar-se cada vez mais do terceiro posto. Esta
quarta-feira, depois de ter sido segundo classificado na etapa 10, a
ligar Iquique e Antofagasta, numa distância de 631 quilómetros, o piloto
nacional fica agora a 19 minutos de Jordi Viladoms, que ocupa o 3.º
lugar.
Pelo meio há ainda Olivier Pain, em quarto na geral,
que está 5 minutos à frente do piloto nacional, que nas últimas etapas
tem conseguido trepar lugares de forma fantástica, depois de uma entrada
em cena sem grandes motivos para sorrir.
Quanto ao vencedor
da etapa, foi Joan Barreda Bort, oito minutos mais veloz do que Hélder
Rodrigues. Já nas contas da geral, a liderança é de Marc Coma, que detém
44 minutos de vantagem para o vencedor da etapa desta quarta-feira.
Quanto ao terceiro classificado, já está a 2:02 horas.
* Boa Hélder!
.
FRANCISCO MOITA FLORES
.
A ameaça
IN "CORREIO DA MANHÃ"
12/01/14
.
A ameaça
Já nos foi roubada tanta liberdade que é preciso reagir com firmeza para que não nos roubem mais um pedaço.
As sucessivas vergonhosas violações do segredo de
justiça, levaram a PGR a procurar perceber quais as razões para este
estado de coisas que confere à dignidade judicial estatuto de casa de
pasto. O relatório terá procurado razões e, no final, faz um conjunto de
propostas em que uma delas admite a possibilidade de escutas e buscas a
jornalistas para descobrir quem profanou um dever fundamental do
processo penal. Não passa de um primeiro passo para o regresso da
Censura. Do saber e não denunciar injustiças que danificam a finalidade
última do Estado de Direito: sermos um País com um mínimo de asseio.
.
.
O
dever de guardar segredo de justiça é obrigação dos funcionários do
Estado. Dever de juízes, de procuradores, de funcionários judiciais, de
polícias. O dever dos jornalistas é informar com retidão, dar-nos conta
do país e do mundo sem preconceito ideológico e político. São deveres
distintos e, muitas vezes, antagónicos. Porém, revela a história
recente, desde a célebre lei da rolha de Costa Cabral, passando pelas
diferentes formas de censura que temos vivido, que a restrição do
direito à liberdade de informar resultou sempre na diminuição de valores
essenciais da vida da comunidade e protegeu sempre os mais poderosos,
os negociadores dos mais escabrosos tráficos.
.
.
Uma
sociedade com direitos à informação cortados, sejam quais forem as
excepções constitucionais, não tem condições para ser digna. Violar o
segredo de justiça é uma dessas indignidades. Porém, quem o viola não é
quem o divulga mas quem tem de zelar por ele. E o estado miserável a que
chegámos é tal, que não escandaliza a imposição de critérios que
permitam escutar e buscar os profissionais, todos eles funcionários
públicos, que cometem este crime. Porque são os suspeitos do costume.
.
.
A
ser levada por diante a proposta que mete neste saco jornalistas e
meios de comunicação social, o problema ganha uma dimensão dramática.
Deixa de ser a violação do segredo de justiça que está em causa mas a
nossa própria liberdade. Já nos foi roubada tanta liberdade que é
preciso reagir com firmeza para que não nos roubem mais um pedaço que só
funcionará a favor dos criminosos que transformam o segredo de justiça
numa velha prostituta sifilítica. Pois que de criminosos se tratam. E
dentro do sistema judiciário. Basta!
Professor universitário
Professor universitário
IN "CORREIO DA MANHÃ"
12/01/14
.
.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
NSA consegue entrar nos computadores mesmo sem ligação à internet
Agência de Segurança Nacional norte-americana consegue aceder a
computadores mesmo que as máquinas não estejam ligadas à internet,
noticia o "New York Times", nas vésperas do discurso de Barack Obama
sobre vigilância eletrónica.
De acordo com o jornal
norte-americano, citado pela agência AFP, há cerca de 100 mil
computadores em todo o mundo que estão implantados com um software que
permite à Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA, no
original) não só aceder ao computador e consultar, alterar ou apagar os
dados, mas também criar autoestradas virtuais para lançar ataques
eletrónicos.
Na maioria dos casos, o software, que está operacional desde pelo menos
2008, tem de ser implantado fisicamente por um espião ou pelo próprio
fabricante, porque utiliza ondas de rádio que podem ser transmitidas a
partir de pequenos circuitos eletrónicos ou através de um cartão USB
instalado secretamente nos computadores dos utilizadores.
As revelações de um dos diários com maior circulação nos Estados Unidos
surgem na mesma semana em que Barack Obama deverá apresentar um
importante discurso sobre a reforma do sistema norte-americano de
vigilância, um tema que saltou para as primeiras páginas de todo o mundo
no seguimento das revelações feitas pelo antigo consultor da NSA Edward
Snowden, em junho.
* Vergonhoso!!!
.
.
.
2.O MELHOR
DA ARTE
ARTE SUMÉRIA
Gudeia (1984)
Cada episódio é dedicado a um grande
trabalho de arte da coleção dos museus do Louvre, Antiquities Museum of
Saint Germain, Orsay, Rodin e Guimet. A série mostra obras como a
Monalisa e os tesouros do budismo. Um trabalho único sobre história da
arte.
.
.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
“Comissão não ordenou a recuperação
de qualquer auxílio estatal concedido
aos Estaleiros”
A Comissão Europeia diz não ter ordenado qualquer
devolução dos apoios estatais concedidos aos Estaleiros Navais de Viana
do Castelo (ENVC). Mas diz que continua a avaliar o processo, não tendo
ainda tomado qualquer decisão. Isto apesar de, em 2013, ter considerado
“ilegal” o auxílio dado aos estaleiros.
A deputada do Bloco de Esquerda Marisa
Matias colocou algumas questões à Comissão Europeia sobre os ENVC,
nomeadamente se Bruxelas tinha exigido a devolução de 180 milhões de
euros que o Estado injectou na empresa.
Joaquín Almunia, comissário europeu para a Concorrência, respondeu às
questões colocadas, afirmando que ainda não foi tomada qualquer decisão
sobre este processo pelo que não foi tomada qualquer decisão.
“A Comissão ainda não adotou uma decisão final no processo. Por
conseguinte, a Comissão não ordenou a Portugal a recuperação de qualquer
auxílio estatal concedido aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo
(ENVC)”, refere a carta de resposta do comissário.
“A Comissão efectuou diversas trocas de correspondência com as
autoridades portuguesas e está a acompanhar de perto a evolução mais
recente da situação dos ENVC. Neste contexto, as autoridades portuguesas
informaram a Comissão das medidas” referidas pela deputada na carta
enviada à Comissão. Em causa está a subconcessão dos estaleiros à
Martifer e o despedimento colectivo de 609 trabalhadores.
“A Comissão continuará a sua avaliação do processo e a supervisionar
atentamente a evolução da situação dos ENVC”, garante a mesma fonte.
Apesar desta resposta, em Abril de 2013, a Comissão remeteu ao
Executivo uma carte onde referia a ilegalidade das ajudas estatais. “A
Comissão considera, assim, nesta fase, que se afigura que as medidas
anteriores concedidas à ENVC constituem um auxílio estatal ilegal”,
referia esse documento de Bruxelas.
* Andaram a aldrabar-nos, os de cá são sempre os mesmos.
.
.
..
HOJE NO
"DESTAK"
Associação publica lista do melhor
e pior da televisão portuguesa em 2013
Em 2013 a Associação de Telespetadores elogia o ‘talk show’ de Herman José e critica ferozmente ‘Casa dos segredos 4’.
A Associação de Telespetadores (ATV) acaba de publicar, como já é habitual em cada ano, a sua lista do que de melhor e de pior vimos no panorama nacional televisivo.
«Intragável, como sempre; horrível, como sempre; abaixo do patamar mínimo de bom gosto!» é como este organismo define «o filão que rende audiências na TVI», a 4ª edição do reality show Casa dos segredos.
Nos antípodas está, ainda que entretanto extinto na RTP1,o programa de Herman José, «este lúcido talk-show que distrai com elevação, inteligência e sobretudo um fino e aguçado humor».
«Pouco a pouco, mas segura, Cristina Esteves tem vindo a fazer o seu caminho» e por isso a jornalista do canal público é considerada a Revelação do Ano.
Da mesma estação chega a Bronca do Ano, na opinião da ATV: o impasse na definição da RTP.
«Saída de quadros, e multiplicação de chefias efémeras e contestadas, com a informação e a programação à deriva e a consequente e sistemática perda de audiências», dominaram esta empresa cujo objetivo é prestar um serviço público.
* O governo precisa da Casa dos Segredos como de pão para a boca, a melhor maneira de alienar o povo é mostrar-lhe as javardices de que as pessoa s são capazes.
..
.
.
HOJE NO
"i"
É possível manipular o clima.
A CIA já está a estudar
Estudos sobre alegada teoria da conspiração relacionada com técnicas de manipulação do clima alertam para "efeitos secundários não intencionais"
Quando
a tempestade tropical Katrina ganhou força e se transformou num furacão
que varreu o Sul dos Estados Unidos, com ventos de mais de 280
quilómetros por hora, em 2005, os crentes na conspiração desdobraram-se
em análises de como o furacão foi artificialmente criado para atingir
Nova Orleães.
Thomas Bearden, tenente-coronel na reforma, acusou a Rússia e os seus
"métodos à KGB" de estar por trás do plano maquiavélico; segundo o
americano, os russos têm estado, desde 1976, a usar uma arma secreta da
era soviética para controlar o clima e destronar os inimigos em
perigosos jogos de geoestratégia.
Outros acusaram a máfia japonesa, a Yakuza, que em 1989, dizem, terá
pedido emprestada essa arma à Rússia para destruir plataformas de
exploração petrolífera nas costas dos EUA. Outros defenderam que foi um
"efeito secundário" de planos da própria administração americana para
controlar o tempo e assim controlar as mentes dos seus cidadãos.
Terá sido portanto com alguma surpresa que os assíduos críticos de
teorias da conspiração como estas receberam há alguns meses a notícia de
que a geoengenharia está agora a ser investigada com fundos da CIA.
Em Julho, a "Mother Jones" anunciou que a agência secreta
norte-americana acabava de dar 630 mil dólares à Academia Nacional de
Ciências (NAS) para financiar um projecto de 21 meses sobre o uso da
engenharia do clima para alterar o ambiente no planeta e reduzir o
aquecimento global.
O estudo foi anunciado no site da NAS como "o primeiro a ser
financiado pela comunidade de serviços secretos dos EUA". À revista,
William Kearney, porta-voz da academia, confirmou que a expressão fazia
referência à CIA.
A agência, contudo, não confirmou nem desmentiu a
notícia, nem uma outra a dar conta de que, em 2012, terá encerrado o seu
centro de estudos sobre alterações climáticas após sofrer pressões dos
republicanos no Congresso que dizem que a CIA não deve intrometer-se no
assunto.
"É natural que a agência trabalhe com cientistas para melhor entender
um tema como as alterações climáticas, o fenómeno e as suas implicações
na segurança nacional [dos EUA]", foi a única declaração feita à
revista sobre o assunto por Edward Price, porta-voz da secreta.
O aparente interesse de grandes potências em alterar o clima na Terra
não é novo. Durante a guerra do Vietname, a Força Aérea americana terá
usado pela primeira vez técnicas de manipulação climática como
instrumento de táctica militar, libertando nas nuvens partículas
químicas para criar chuvas artificiais que transformassem o trilho de Ho
Chi Minh num lamaçal, para assim obter uma vantagem estratégica.
Entre 1962 e 1983, terá havido engenheiros com pretensões semelhantes
no Projecto Fúria da Tempestade, liderado pela Marinha norte-americana e
pelo Departamento do Comércio para enfraquecer ciclones tropicais. Mais
recentemente, o Gabinete de Modificação da Meteorologia da China foi
acusado de aplicar este processo de "sementeira em nuvens" para
assegurar que só choveria longe dos estádios onde os Jogos Olímpicos de
2008 tiveram lugar.
"actores solitários"
Apesar de no passado as tentativas de manipular o clima terem sido
recebidas em tom jocoso pela comunidade científica, o facto de técnicas
como a sementeira em nuvens estarem a ser aplicadas tem gerado questões
sérias entre os cientistas.
Desde o início do ano, algumas revistas especializadas e jornais como
o "The Guardian" têm dado uma atenção sem precedentes à ideia
controversa da geoengenharia, citando vários riscos inerentes ao
processo. Para David Keith, investigador da Universidade de Harvard e
defensor assertivo dos métodos para controlar o aquecimento global, "[a
geoengenharia] é fundamentalmente exequível, relativamente barata e
parece reduzir os riscos de alterações climáticas de forma
significativa". Mas esse optimismo vem com ressalvas. "Isto acarreta
riscos, entre eles efeitos secundários não intencionais imprevisíveis",
diz Keith.
"E toda esta questão dos actores solitários?", questiona Ken
Caldeira, cientista da NAS. "Devemos preocupar-nos com o facto de a
China agir unilateralmente? É só conversa fiada ou o governo dos EUA
deve preparar-se para isso?"
A dita "questão dos actores solitários" não envolve só países. Pelo
menos um indivíduo, Russ George, terá já tentado modificar o clima. O
ex-director da Planktos, empresa americana que de-senvolve tecnologias
para combater o aquecimento global, terá fertilizado com ferro o oceano
Pacífico, na costa canadiana, para forçar um aumento de plâncton que
absorva mais dióxido de carbono - libertado na atmosfera a um ritmo e em
quantidades cada vez maiores.
Em 2010, a BBC entrevistou um militar russo que diz fazer uso destas
técnicas há anos para impedir que chova em importantes feriados
nacionais. "Usamos uma máquina especial que cospe iodeto de prata, gelo
seco ou cimento para as nuvens ou então abrimos uma escotilha [no avião]
e um homem atira sementes para as nuvens manualmente", explicou então
Alexander Akimenkov, piloto da Força Aérea russa.
De acordo com o artigo, não é só o governo russo que semeia nuvens
para não colher tempestades. Há já empresas privadas no país que, por 6
mil dólares à hora, garantem que o casamento de um cliente, ou outro
evento privado, é soalheiro até ao fim.
"O risco não é só começar"
Os
cientistas avisam agora que os riscos vêm não só desta falta de
controlo de como, quem e onde são usadas técnicas de geoengenharia, mas
também do simples facto de estarem a ser aplicadas.
Segundo um estudo publicado pela revista científica "Environmental
Research Letters" a 8 de Janeiro, os trópicos vão ser afectados por
secas graves se a geoengenharia continuar a ser aplicada como penso
rápido no combate às alterações climáticas.
"Há muitas questões de governação - quem controla o termóstato da
Terra - porque o impacto da geoengenharia não vai ser uniforme em todo o
planeta", diz Andrew Charlton-Perez, cientista da Universidade de
Reading e membro da equipa de investigação.
Através de modelos recriados em computador, os cientistas confirmaram
que a aplicação da técnica de injectar sulfatos em grande escala nas
nuvens consegue reduzir o aumento da temperatura, mas que tal poderá
provocar, em situações extremas, uma quebra de um terço da pluviosidade
na América do Sul, na Ásia e em África. As consequentes secas, dizem os
investigadores, afectarão milhares de milhões de pessoas e as já frágeis
florestas tropicais, que funcionam como filtros imensos de carbono.
"Os investigadores escolheram um cenário climático grave, portanto
não devemos ficar surpreendidos por qualquer técnica de geoengenharia ou
para reverter os efeitos [da anterior] tenha impacto sério e desigual",
diz Matthew Watson, da Universidade de Bristol e defensor de mais
investigação antes de se aplicarem medidas destas. "Continua a ser
verdade que a única via garantida [para salvar o planeta] é reduzir os
níveis recorde de gases com efeito de estufa que continuamos a injectar
na atmosfera. É vital que os cientistas continuem a investigar a
geoengenharia, mas nenhum governo sério em relação às alterações
climáticas deve olhar para ela como um penso rápido."
O cenário "grave" estudado prevê que, se os níveis de dióxido de
carbono quadruplicarem na atmosfera e não houver intervenção, as
temperaturas globais vão subir em média 4 graus Celsius, acima dos 2
considerados perigosos pelos governos mundiais. Já se esse aumento da
temperatura for combatido pela geoengenharia, será possível desacelerar e
até reduzir para níveis nulos o aquecimento global.
Na simulação computorizada, os cientistas injectaram 60 toneladas de
dióxido de enxofre por ano na estratosfera, o equivalente a cinco
erupções vulcânicas, cada uma medida pela escala da erupção do monte
Pinatubo, nas Filipinas, que em 1991 reduziu 0,5 graus a temperatura
global nos dois anos seguintes.
Através desta libertação de dióxido de enxofre, similar à dos vulcões
quando entram em erupção, os cientistas apuraram que as partículas na
estratosfera não só absorvem parte do calor vindo do Sol mas também a
energia térmica libertada pela superfície terrestre.
"O aquecimento funciona como estabilizador da parte da atmosfera em
que vivemos, reduzindo a ressurgência de ar. Nos trópicos a maior parte
da chuva vem da movimentação rápida do ar, portanto [o método de
geoengenharia] funciona como redutor de precipitação", explica
Charlton-Perez.
OS PATRÕES DAS TEMPESTADES |
Se a hipótese se confirmar, a queda na precipitação nos trópicos pode
chegar aos 30%, com impacto adverso e significativo sobre as populações
e o ambiente. "Iríamos assistir a mudanças tão bruscas que as pessoas
teriam muito pouco tempo para se adaptar", diz o co-autor do estudo.
"Mostrámos que uma das principais técnicas da geoengenharia pode causar
efeitos secundários não intencionais numa larga faixa do planeta",
efeitos até agora ignorados nas investigações, sublinha.
Um outro estudo, divulgado anteontem pelo site Science 2.0, mostra
que, em geral, os cidadãos norte-americanos condenam os métodos de
geoengenharia para controlar o ambiente. "Foi um resultado surpreendente
num padrão muito claro", explica Malcolm Wright, professor da
Universidade de Massey e autor do estudo. "Intervenções como pôr
espelhos no espaço ou partículas na estratosfera não são bem recebidas.
Processos mais naturais como a iluminação de nuvens acolhem menos
objecções, mas ao que o público reage melhor é à criação de biochar
(carvão vegetal para bloquear o CO 2) ou à captura directa de carbono do ar."
* Porque não nos sentimos marionetas? Por imbecilidade!
.
.
São 25 os árbitros nomeados pela FIFA para marcarem presença no Mundial de 2014. Entre eles está o português Pedro Proença.
Todos os continentes estarão representados, sendo que pela primeira vez um árbitro da Costa do Marfim irá estar num grande competição internacional.
Ravshan Irmatov (Uzbequistão)
Yuichi Nishimura (Japão)
Nawaf Shukralla (Barhain)
Benjamin Williams (Austrália)
Noumandiez Doue (Costa do Marfim)
Bakary Papa Gassama (Gâmbia)
Djamel Haimoudi (Argélia)
Joel Antonio Chicas (El Salvador)
Mark W Geiger (EUA)
Marcon Antonio Moreno (México)
Enrique Osses (Chile)
Nestor Pitana (Argentina)
Wilmar Perez (Colômbia)
Sandro Meira Ricci (Brasil)
Carlos Rodríguez (Equador)
Peter O`Leary (Nova Zelândia)
Felix Brych (Alemanha)
Cüneyt Çakir (Turquia)
Jonas Eriksson (Suécia)
Björn Kuipers (Holanda)
Milorad Mazic (Sérvia)
Pedro Proença (Portugal)
Nicola Rizzoli (Itália)
Carlos Carballo (Espanha)
Howard Webb (Inglaterra)
.
HOJE NO
"A BOLA"
25 árbitros nomeados para
o Mundial do Brasil
São 25 os árbitros nomeados pela FIFA para marcarem presença no Mundial de 2014. Entre eles está o português Pedro Proença.
Todos os continentes estarão representados, sendo que pela primeira vez um árbitro da Costa do Marfim irá estar num grande competição internacional.
Árbitros para o Mundial:
Yuichi Nishimura (Japão)
Nawaf Shukralla (Barhain)
Benjamin Williams (Austrália)
Noumandiez Doue (Costa do Marfim)
Bakary Papa Gassama (Gâmbia)
Djamel Haimoudi (Argélia)
Joel Antonio Chicas (El Salvador)
Mark W Geiger (EUA)
Marcon Antonio Moreno (México)
Enrique Osses (Chile)
Nestor Pitana (Argentina)
Wilmar Perez (Colômbia)
Sandro Meira Ricci (Brasil)
Carlos Rodríguez (Equador)
Peter O`Leary (Nova Zelândia)
Felix Brych (Alemanha)
Cüneyt Çakir (Turquia)
Jonas Eriksson (Suécia)
Björn Kuipers (Holanda)
Milorad Mazic (Sérvia)
Pedro Proença (Portugal)
Nicola Rizzoli (Itália)
Carlos Carballo (Espanha)
Howard Webb (Inglaterra)
* Deseja-se que nenhum force resultados.
.
.
.
HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Posição geoestratégica
dos Açores fica relevada
A escolha da ilha Terceira como um dos locais possíveis para o
transbordo de químicos oriundos da Síria permitiu "relevar" a posição
geoestratégica dos Açores, na opinião do presidente da Câmara Municipal
da Praia da Vitória.
"A abordagem feita pelos Estados Unidos ao Governo português assenta
em duas palavras-chave: em primeiro lugar, o facto de Portugal ser um
aliado empenhado nas questões da paz mundial e [em segundo lugar] a
posição geoestratégica da Terceira", frisou Roberto Monteiro, autarca da
Praia da Vitória.
É no concelho da Praia da Vitória que fica localizada a base militar das Lajes, usada pela força aérea dos EUA.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Portugal anunciou na terça-feira que as autoridades norte-americanas contactaram Portugal para avaliar a possibilidade de realizar o transbordo de material químico proveniente da Síria num porto nos Açores, não havendo ainda decisão.
O presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, revelou, por seu turno, que a acontecer o transbordo nos Açores, seria usado o porto da Praia da Vitória.
Os químicos começaram a sair da Síria em 07 de janeiro, no âmbito de um acordo sobre o desmantelamento do arsenal de armas químicas do regime de Damasco.
Roberto Monteiro disse ter sido contactado na segunda-feira pelo presidente do Governo Regional dos Açores, que lhe transmitiu o conteúdo da comunicação feita pelo MNE.
Nesse sentido, o autarca salientou que o contacto dos Estados Unidos da América "toca em dois aspetos que têm sido postos em causa: a verdadeira força dos laços entre Portugal e os EUA e o enfoque fundamental desta abordagem na posição geoestratégica dos Açores".
Segundo Roberto Monteiro, o executivo açoriano impôs como condições que o transbordo, a ser feito na Terceira, tivesse lugar no porto afeto aos EUA, na Praia da Vitória, e que os riscos fossem minimizados.
O autarca admitiu que uma operação deste género tem sempre "algum risco", mas salientou que a "salvaguarda das questões ambientais e de segurança é uma questão prioritária".
"Este tipo de operações envolve uma estrutura altamente especializada que consegue minimizar os riscos da sua operacionalização", frisou.
Já hoje, a Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), envolvida no programa de desarmamento químico na Síria, disse desconhecer qualquer transbordo de químicos em Portugal, afirmando que a operação decorrerá num porto italiano ainda não identificado.
Um responsável da organização explicou ainda à Lusa que embora se trate de um programa de eliminação de armas químicas, não há qualquer arma a sair da Síria: são apenas químicos.
"O que vai ser retirado da Síria, e mais tarde levado para este navio norte-americano para ser neutralizado, são apenas químicos", divididos em dois grupos, o primeiro dos quais corresponde a cerca de 700 toneladas de agentes que representam maior ameaça - "se alguém lhes pusesse as mãos em cima, seria muito fácil produzir armas químicas".
O segundo grupo é de químicos industriais, que têm de ser retirados apenas porque estavam a ser usados no programa de armas químicas.
* Será que se acontecer um mínimo acidente no transbordo dos químicos o autarca também vai regozijar, por haver açorianos mártires pela Síria?
É no concelho da Praia da Vitória que fica localizada a base militar das Lajes, usada pela força aérea dos EUA.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Portugal anunciou na terça-feira que as autoridades norte-americanas contactaram Portugal para avaliar a possibilidade de realizar o transbordo de material químico proveniente da Síria num porto nos Açores, não havendo ainda decisão.
O presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, revelou, por seu turno, que a acontecer o transbordo nos Açores, seria usado o porto da Praia da Vitória.
Os químicos começaram a sair da Síria em 07 de janeiro, no âmbito de um acordo sobre o desmantelamento do arsenal de armas químicas do regime de Damasco.
Roberto Monteiro disse ter sido contactado na segunda-feira pelo presidente do Governo Regional dos Açores, que lhe transmitiu o conteúdo da comunicação feita pelo MNE.
Nesse sentido, o autarca salientou que o contacto dos Estados Unidos da América "toca em dois aspetos que têm sido postos em causa: a verdadeira força dos laços entre Portugal e os EUA e o enfoque fundamental desta abordagem na posição geoestratégica dos Açores".
Segundo Roberto Monteiro, o executivo açoriano impôs como condições que o transbordo, a ser feito na Terceira, tivesse lugar no porto afeto aos EUA, na Praia da Vitória, e que os riscos fossem minimizados.
O autarca admitiu que uma operação deste género tem sempre "algum risco", mas salientou que a "salvaguarda das questões ambientais e de segurança é uma questão prioritária".
"Este tipo de operações envolve uma estrutura altamente especializada que consegue minimizar os riscos da sua operacionalização", frisou.
Já hoje, a Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), envolvida no programa de desarmamento químico na Síria, disse desconhecer qualquer transbordo de químicos em Portugal, afirmando que a operação decorrerá num porto italiano ainda não identificado.
Um responsável da organização explicou ainda à Lusa que embora se trate de um programa de eliminação de armas químicas, não há qualquer arma a sair da Síria: são apenas químicos.
"O que vai ser retirado da Síria, e mais tarde levado para este navio norte-americano para ser neutralizado, são apenas químicos", divididos em dois grupos, o primeiro dos quais corresponde a cerca de 700 toneladas de agentes que representam maior ameaça - "se alguém lhes pusesse as mãos em cima, seria muito fácil produzir armas químicas".
O segundo grupo é de químicos industriais, que têm de ser retirados apenas porque estavam a ser usados no programa de armas químicas.
* Será que se acontecer um mínimo acidente no transbordo dos químicos o autarca também vai regozijar, por haver açorianos mártires pela Síria?
.