27/07/2014

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 EDUARDO KOBRA


O paulistano Eduardo Kobra, 33 anos, começou seus primeiros trabalhos em 87, junto com a segunda geração do grafite, sob a influência do hip hop. Inquieto e curioso, logo aprimorou seus traços, desenvolvendo sua forma de expressão.


Suas criações são ricas em detalhes, que mesclam realidade e um certo transformismo grafiteiro. Procuro, no projeto - Muro das Memórias - mostrar imagens históricas com uma leitura contemporânea, afirma.


Embora nunca tenha tido contato pessoal, um de seus principais mestres atuais é o norte-americano Eric Grohe, artista plástico que faz da sua arte um meio de transformação.



São murais que confundem os olhos de quem observa, reduzindo a nada a diferença entre escultura e pintura. Os trabalhos de Kobra, muito executados antes mesmo do contato com a arte de Grohe, trazem características semelhantes.


Além do projeto - Muro das Memórias - e de vários outros grafites feitos em espaços da Cidade, Kobra já trabalhou para empresas como Playcenter, Beto Carrero World, Coca-Cola, Nestlé, Chevrolet, Ford, Roche, Johnnie Walker, Iodice e Carmim; e para as agências The Marketing Store, Diageo, Agnelo Pacheco, além de ter trabalhado com o arquiteto Sig Bergamin para a Lê Lis Blanc.



Em alguns trabalhos conta com a parceria do arquiteto, urbanista e especialista em arte pública Márcio Rodrigues Luiz. Fundou em 95, o Studio Kobra, onde comanda uma equipe especializada em pintura de painéis artísticos.


Eduardo Kobra tem sido muito procurado para decorar artisticamente interiores de bares e restaurantes. Seus trabalhos podem ser vistos em seis estabelecimentos da cidade, como o sofisticado Trindade (onde, a convite do arquiteto Toninho Noronha, em 2007, mostrou, sob uma lona de caminhão de 96m2 uma cena do bairro Lisboeta, em Portugal.


Em maio, foi convidado para pintar um mural de 10X4m no Bleecker, que traz uma cena do metrô de Nova York.


Em julho de 2008, pintou no restaurante JK (5mX9m) uma cena do Centro de São Paulo, no início do século (Largo do Tesouro, 1910).

Em agosto, terminou no empório Santamaría, na avenida Cidade Jardim, dois belos trabalhos: um no teto da área de presentes e o outro no restaurante japonês do local.


Em 2008, fez sua 1º Exposição em Galeria, onde placas outdoors e outros materiais retirados pela Prefeitura de São Paulo ressurgiram como suporte para obras de artes.


Em 2009, participou da Casa Cor - São Paulo, e em Julho fez uma exposição na Galeria Proarte, sucesso de critica e publico, em Dezembro participou da delegação brasileira no Salon National Des Beaux-Arts realizado no Museu Du Louvre, em Paris.


Esta é uma réplica da célebre fotografia do marinheiro a beijar uma nova yorkina para celebrar o anúncio do fim da 2ª guerra mundial

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