25/11/2013

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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 BOA NOTÍCIA

O Juvenal estava desempregado há meses.

Com a resistência que só os portugueses têm, o Juvenal foi tentar mais um emprego em mais uma das muitas entrevistas.
Ao chegar ao escritório, o entrevistador observou que o candidato tinha exactamente o perfil desejado, as virtudes ideais e perguntou-lhe:
- Qual foi o seu último salário?
- Salário mínimo, respondeu o Juvenal.
- Pois se o Senhor for contratado, ganhará 10 mil euros por mês!
- A sério?
- Que carro o Senhor tem?
- Na verdade, agora só tenho um carrinho pra vender pipocas na rua e um carrinho de mão!
- Pois se o senhor trabalhar connosco ganhará um Audi para si e um BMW para a sua esposa! Tudo zero Km!
- A sério?
- O senhor costuma viajar?
- O mais longe que fui foi até Badajoz, comprar caramelos...
- Pois se o senhor trabalhar aqui viajará pelo menos 10 vezes por ano, para Londres, Paris, Roma, Mónaco, Nova Iorque, etc.
- A sério?
- E digo-lhe mais... o emprego é quase seu. Só não lhe confirmo agora porque tenho que falar com meu gerente. Mas é praticamente garantido. Se até amanhã (6ª feira) à meia-noite o senhor NÃO receber um telegrama nosso a cancelar, pode vir trabalhar na segunda-feira com todas estas regalias que eu citei. Então já sabe: se NÃO receber o telegrama a cancelar até à meia-noite de amanhã, o emprego é seu!


O Juvenal saiu do escritório radiante.
Agora era só esperar até à meia-noite da 6ª feira e rezar para que não aparecesse nenhum maldito telegrama.
Sexta-feira mais feliz não poderia haver.
E o Juvenal reuniu a família e contou as boas novas.
Convocou o bairro todo para uma churrascada comemorativa à base de muita música.


Sexta à tarde já tinha comprado um barril de cerveja enorme.
Às 9 horas da noite a festa fervia.
A banda tocava, o povo dançava, a bebida rolava por todos.
Dez horas, e a mulher do Juvenal aflita, achava tudo um exagero...
A vizinha boazona, interesseira, já se atirava à descarada ao Juvenal.
E a banda tocava!
E a cerveja gelada passava!
O povo dançava!
Onze horas, o Juvenal já era o rei do bairro.
A gastar horrores para o bairro encher a pança.
Tudo por conta do primeiro salário.
E a mulher resignada, meio aflita, meio alegre, meio aparvalhada, meio assustada.


Às onze horas e cinquenta e cinco minutos... Vira na esquina a buzinar feito um louco, um tipo numa vespa...
Era do Correio!
A festa parou!
A banda calou-se!
A mulher engasgou-se!
Um bêbado arrotou!
Uma velha peidou-se!
Um cão uivou!
Meu Deus, e agora? Quem pagaria a conta da festa?
- Coitado do Juvenal!

Era a frase mais ouvida.
- Joguem água na churrasqueira!
A mulher do Juvenal desmaiou!
A motociclista parou!
O tipo desceu da vespa e dirigiu-se ao Juvenal:
- Senhor Juvenal Batista Romanos Carvalho?
- Si, si, sim, so, so, sou eu...
A multidão não resistiu...
OOOOOHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!


E o tipo da vespa:
- Telegrama para o senhor...
O Juvenal não acreditava...
Agarrou o telegrama, com os olhos cheios de água, ergueu a cabeça e olhou para todos.
Silêncio total.
Não se ouvia sequer uma mosca!
O Juvenal respirou fundo e abriu o envelope do telegrama a tremer, enquanto uma lágrima caia.
Olhou de novo para o povo e a consternação era total.
Tirou o telegrama do envelope, abriu e começou a ler.


O povo em silêncio aguardava a notícia e perguntava-se:
- E agora? Quem vai pagar esta festa toda?
O Juvenal recomeçou a ler, levantou os olhos e olhou mais uma vez para o povo que o encarava...
Então, o Juvenal abriu um largo sorriso de alívio, virou-se para o povo e gritou:

? Foi a minha mãe que morreuuuuuuuu! Podem continuar a festa...


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 1- OS ÍNDIOS


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O QUE NÓS
 
APRENDEMOS!
















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 THOUGHT

OF YOU





 from Ryan J Woodward on Vimeo

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Ramalho Eanes homenageado com
. Testemunho Público

"Um abraço do coração". Expressão frequente do falecido Salgado Zenha e cara ao ex-Presidente da República deve sintetizar as suas palavras de agradecimento após apresentação do Prémio Eanes de Cidadania.
Ramalho Eanes apenas comparecerá no final de todos os atos do Testemunho Público que vai homenageá-lo hoje, a partir das 17h00, no Auditório 1 do Centro de Congressos de Lisboa, na antiga FIL, à Junqueira. Homem de modéstia, não se sentiria cómodo numa sessão em que o elogiassem. O agradecimento público será feito na circunstância pelo filho mais velho, Manuel Ramalho Eanes, atualmente administrador da Zon Optimus. 

A ideia deste Testemunho Público ao Cidadão António Ramalho Eanes despertou no início do verão e, ao ser-lhe exposta, mereceu uma reação negativa da parte do ex-Presidente da República. Os promotores persistiram, porém, na iniciativa, e hoje vai ser apresentado o Prémio Eanes de Cidadania, que visa distinguir pessoas ou organizações que se destaquem pelas práticas de coragem, conhecimento, ética, serviço à sociedade. O Prémio terá o valor de 50 mil euros e será atribuído de dois em dois anos.

Para prestar Testemunho Público, estão anunciadas intervenções de Guilherme d'Oliveira Martins, presidente do Tribunal de Contas, sobre Eanes político'; do general José Garcia Leandro sobre o militar, e de João Lobo Antunes, médico e professor universitário, sobre Eanes cidadão.
O Testemunho Público inclui uma mesa-redonda moderada por Fátima Campos Ferreira sobre ‘O rosto humano de Eanes'.
A Comissão Cívica constituída para o efeito fará a apresentação do novo Prémio de Cidadania. Será feita, por outro lado, a leitura de mensagens, sabendo-se que, entre elas, estão textos enviados pelo patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, e pelos chefes de Estado-Maior General das Forças Armadas, Exército, Armada e Força Aérea.
Esta data de 25 de novembro foi escolhida porque assinala o surgir de Ramalho Eanes no meio público como comandante operacional das forças que, então, agiram para evitar uma guerra civil em Portugal.
Depois dos movimentos militares que liderou em equipa, como ele próprio frisou na altura, Ramalho Eanes foi nomeado chefe do Estado-Maior do Exército e, sete meses mais tarde, eleito por larga maioria primeiro Presidente da República já em democracia.

25 de Novembro operou com transmissões da GNR
"No 25 de Novembro, não se sabia à partida onde estaria o Posto de Comando e utilizou-se principalmente uma viatura da GNR equipada com material de transmissões", recorda o general Garcia dos Santos, que foi o militar responsável pelas transmissões das forças vitoriosas, tanto no 25 de Abril de 1974 como no 25 de Novembro de 1975.
"No 25 de Abril, todo o esquema de transmissões foi idealizado e montado por mim, com meios exclusivamente do Exército, e não houve qualquer dificuldade", prossegue. "Havia o material necessário em todas as unidades envolvidas e sabia-se onde estaria instalado o Posto de Comando no Quartel da Pontinha. Está tudo contado ao pormenor no livro ‘As Transmissões Militares da Guerra Peninsular ao 25 de Abril', elaborado pela Comissão Histórica das Transmissões", de que foi fundador.
"O 25 de Novembro foi diferente. Utilizámos a rede de transmissões da GNR, que era segura e fiável, mas as coisas foram mais aleatórias", recorda ainda Garcia dos Santos. "Não havia propriamente plano de ordem de operações. Tudo teve de ser decidido em cima do acontecimento."

* Não temos de concordar com tudo o que Ramalho Eanes fez, mas é um homem muito digno.

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2.NA CIDADE


VAZIA



Realização: Maria João Ganga
Um grupo de crianças refugiadas de guerra, acompanhadas por um freira, seguem num vôo rumo a Luanda, capital de Angola. Ao chegarem ao aeroporto, N'dala, um menino de 12 anos, consegue fugir do grupo e parte para descobrir a cidade. Enquanto a freira empreende uma investigação na tentativa de encontrá-lo, acompanhamos N'dala em sua jornada pelas ruas movimentadas da capital.

É lá que ele conhece o velho pescador Antonio, que o ajuda e com quem faz amizade. Também cruza com pessoas mal-intencionadas que tentam prejudicá-lo. O grande sonho do menino é voltar para a aldeia de onde teve de fugir e na qual seus pais foram mortos. O enredo proporciona um mergulho na conturbada situação política de Angola e nos efeitos da guerra para seus habitantes.

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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

SNOP e a decisão do Governo em 
demitir o diretor nacional da PSP
 "Ingerência inaceitável do poder político" 

 O Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia (SNOP) considerou hoje que a decisão de demitir o diretor nacional da PSP representa “uma ingerência inaceitável do poder político na autonomia de uma força de segurança”. O novo diretor da PSP, superintendente Luís Farinha, tomou hoje posse.

Em comunicado, o sindicato que representa os oficiais de Polícia refere que a demissão do diretor nacional da PSP ainda não foi esclarecida pelo ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e representa “uma ingerência inaceitável do poder político na autonomia de uma força de segurança, nomeadamente no que concerne à tomada de decisão em âmbito operacional”. 


Nesse sentido, referiu que a adoção de medidas no terreno “só pode ser feita em função de informação recolhida e das circunstâncias concretas, ou seja, análise de risco e gestão de cenários, determinadas nomeadamente pelas características e capacidades dos manifestantes”. 

No caso da manifestação da passada quinta-feira dos profissionais das forças de serviços de segurança, o SNOP relembra que existiam “armas de fogo de ambos os lados, que os manifestantes estavam habituados a este tipo de cenários, e que a tomada de uma posição de força traria consequências imprevisíveis”. “Não aceitamos que uma figura com a importância do diretor nacional da PSP esteja depende do entendimento que o ministro da Administração Interna tenha sobre questões técnicas, ao qual não reconhecemos qualquer competência nesta matéria”, adianta o sindicato, recordando que as escadarias da Assembleia da República já foram ocupadas durante uma manifestação do “movimento dos indignados” em outubro de 2011. 

Milhares de profissionais de forças e serviços policiais e de segurança - PSP, GNR, SEF, ASAE, polícia marítima, guardas prisionais, polícia municipal e PJ - manifestaram-se na passada quinta-feira, em Lisboa e, depois de derrubarem uma barreira policial, conseguiram chegar à entrada principal da Assembleia da República, onde cantaram o hino nacional, tendo depois desmobilizado voluntariamente. 

 Na sequência destes acontecimentos, o anterior diretor nacional da PSP superintendente Paulo Valente Gomes colocou o lugar à disposição na sexta-feira, tendo o seu afastamento sido aceite pelo ministro da Administração Interna. O novo diretor da PSP, superintendente Luís Farinha (foto), tomou hoje posse. 

O sindicato que representa os oficiais da PSP refere também que, “em menos de dois anos”, o atual ministro da Administração Interna demitiu dois diretores da PSP, considerando que “em muito contribuiu para uma instabilidade a todos os títulos indesejável”. 

 Na nota, o SNOP diz ainda que o novo diretor da PSP é “um profissional de exemplar competência e altamente capacitado para continuar o trabalho de eleição que foi desenvolvido pela direção nacional cessante”.

* Estamos muito à vontade para comentar e não gostamos  dum ministro que não fez nada eficaz para evitar a combustão de floresta em que a área atingida foi igual a 100 mil estádios de futebol.
Mas, em próximas manifestações, deseja-se que os senhores polícias e seus oficiais sejam tolerantes para quem derrubar as barreiras de segurança e for cantar o hino nacional à porta do parlamento!

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5-A QUÍMICA

DE QUASE TUDO

A QUÍMICA DA

CRIATIVIDADE




A química está presente em quase tudo que nos cerca, mas passa despercebida por nós na maioria das vezes. 


A química que mantém a vida, que põe cores, cheiros e gostos em nosso mundo trabalha silenciosa, muitas vezes invisível. 


'A Química de Quase Tudo' é uma série educativa de 6 episódios de 26 minutos cada, produzida e transmitida pela BBC Open University. É sua proposta desmistificar essa área do conhecimento, explicando situações quotidianas a partir de uma perspectiva científica. 


Cada episódio é temático e aborda diversos princípios da Química. Utilizando uma linguagem acessível a todas as idades, curiosidades e recursos em 3D que ilustram cada conceito, a série é leve e atraente. 


O apresentador e químico Dr. Mike Bullivant apresenta o conteúdo de forma didática e descontraída; próxima da realidade do telespectador.



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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Isenção de IVA para instituições sociais

O ministro da Solidariedade, Pedro Mota Soares, anunciou hoje que, em 2014, as instituições sociais vão estar isentas de IVA nos bens e serviços que prestem e que sejam conexos à sua atividade. 
O CORTA FITAS
O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social revelou que esta é uma medida que vai ser implementada no âmbito do Orçamento do Estado para 2014 (OE2014).

"E assim estamos a reforçar o apoio que o Estado tem que dar a estas instituições, porque acreditamos que este dinheiro, quando fica nas instituições, é gerido e investido com mais qualidade e proximidade do que se fosse ao nível central", justificou.

Esta isenção de IVA foi anunciada por Pedro Mota Soares durante a inauguração de um centro de apoio a deficientes profundos, localizado no concelho alentejano de Borba.

No passado, lembrou o ministro, quando uma instituição social "prestava um serviço" ou "vendia um bem que tinha exatamente a ver com a sua atividade" estava sujeita ao pagamento de IVA.
Mas, continuou, este Governo percebeu, "desde a primeira hora, que era muito importante proteger a fiscalidade das instituições sociais".

Foi por isso que, logo no início do mandato, o executivo decidiu criar "uma devolução de 50% do IVA para as instituições sociais que decidem fazer uma obra de conservação ou de melhoria".
Agora, com esta medida inscrita no OE2014, o Governo quer "ir mais longe", tendo decidido "criar uma isenção de IVA para as instituições sociais nos bens e nos serviços que prestam que são conexos à sua atividade", disse.

Na mesma cerimónia, Pedro Mota Soares anunciou que, "já este ano", o Governo vai "reforçar o número de acordos de cooperação com instituições sociais".
"Vão ser mais 211 acordos de cooperação", o que significa "mais 3.441 vagas", a "maioria" delas na área da deficiência.

O ministro da Solidariedade acompanhou hoje o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, na inauguração do Centro de Apoio a Deficientes Luís da Silva.

Trata-se de um projeto da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), resultante de um investimento de quatro milhões de euros, com financiamento comunitário a 90%.
Mota Soares considerou o centro como "uma grande obra" e um equipamento de referência.
Esta valência inclui um lar residencial, que pode receber cerca de 70 pessoas com grau de deficiência elevado, e um centro de atividades ocupacionais, para 50 utentes.

O centro, que já começou a receber os primeiros utentes, prevê a criação de 80 a 100 postos de trabalho diretos.

* Quando a esmola é grande o pobre desconfia, onde é que o governo vai arranjar compensação para esta generosidade.

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VIVIANE REDING e REGINA BASTOS

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Romper o
«teto de vidro» na Europa 
– Parlamento Europeu apoia as
quotas femininas na UE

A União Europeia tem estado sempre na vanguarda da defesa da igualdade entre os homens e as mulheres. Desde a igualdade de remuneração até aos vários direitos laborais, podemos orgulhar-nos dos progressos efetuados pela Europa nas últimas décadas. 
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Hoje em dia, 60% dos licenciados na UE são mulheres. A proporção de mulheres no mercado de trabalho tem vindo a aumentar, atingindo agora 62% quando, em 1997, era de apenas 55%. Desde 2000, as mulheres ocuparam três quartos dos milhões de novos postos de trabalho que foram criados na Europa.

Contudo, no mundo das empresas, as mulheres há muito que se deparam com um «teto de vidro» que as impede de chegar aos cargos de topo. As empresas continuam a ser dominadas pelos homens, que constituem 83,4 % dos membros dos conselhos de administração e 97% dos presidentes dos mesmos, representando as mulheres apenas 16,6 % e 3 %, respetivamente. Em Portugal, as mulheres ocupam 7.1% dos lugares nos conselhos de administração, ficando abaixo da média da UE.

Apesar de terem sido adotadas iniciativas voluntárias a nível nacional e europeu, a situação não se alterou significativamente nos últimos anos. Ao ritmo atual, precisaríamos de 40 anos para atingir algum equilíbrio na repartição entre os géneros dos cargos nos conselhos de administração.

A igualdade de género no local de trabalho não é um problema das mulheres, mas um imperativo económico e empresarial. Neste momento de dificuldades económicas, quando há que fazer face aos desafios do envelhecimento demográfico, da diminuição das taxas de natalidade e da escassez de qualificações, é mais importante que nunca garantir que tiramos todo o partido do nosso talento humano, sem distinção de sexo.

Há um ano, a Comissão apresentou uma proposta a fim de estabelecer uma nova regra europeia de 40 % que se centra nos cargos de administrador não-executivo nas empresas cotadas em bolsa na Europa. No cerne da proposta encontra-se a transparência dos processos de seleção, a fim de atingirmos, em 2020, uma representação de 40 % do sexo sub representado, com base em critérios claros. A lógica subjacente é simples: nenhuma mulher deve obter um cargo só por ser mulher e nenhuma mulher deve deixar de obter um determinado cargo só porque é mulher.

Recentemente, o Parlamento Europeu deu um apoio sólido à proposta da Comissão. Trata-se de um sinal importante para a igualdade entre os géneros na Europa. Foi graças ao empenho destas duas instituições que as novas normas estão em vias de ser adotadas. Incumbe agora aos ministros nacionais demonstrarem a mesma ambição no Conselho de Ministros. Irão os ministros dos Estados-membros apoiar a posição dos membros do Parlamento Europeu, a fim de contribuírem para uma maior igualdade entre homens e mulheres na Europa? Ou optarão por alegar que a igualdade entre os géneros é um assunto para ser tratado a nível nacional? Chegou o momento de se tomar uma decisão.

O «teto de vidro» começa a rachar. O aumento da presença de mulheres nos conselhos de administração no ano passado foi o maior de sempre, sobretudo em países como a França, a Itália e a Dinamarca, que introduziram recentemente medidas legislativas neste domínio. Estes países são o motor da mudança. Há cada vez mais empresas a competir pelos melhores talentos femininos, pois têm consciência que, para manterem a sua competitividade, não se podem dar ao luxo de ignorar as competências das mulheres. A Europa tem vindo a promover a igualdade de género desde 1957. O processo teve início há 50 anos com a garantia da igualdade de remuneração idêntica para trabalho igual e continua a avançar ainda hoje. Com esta votação dos representantes eleitos da União Europeia, damos mais um passo para garantirmos a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres nos cargos de tomada de decisão no mundo empresarial: um mundo que também é das mulheres!

Viviane Reding, Vice-Presidente da Comissão Europeia e Comissária responsável pela Justiça, e Regina Bastos, Membro do Parlamento Europeu.

IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
20/11/13

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HOJE NO

"RECORD"

Atletas satisfeitos com 
reintegração de Lino Barrucho

Miguel Arraiolos adiantou à agência Lusa que os cinco triatletas, que estavam em diferendo com a Federação, já voltaram a treinar com Lino Barruncho, técnico que estava suspenso pelo organismo. 
Os cinco triatletas tinham solicitado a ajuda de Secretaria de Estado do Desporto e Juventude (SEDJ) e Comité Olímpico de Portugal (COP) para resolver os diferendos com a Federação. "Pedimos essas reuniões para perguntar o que fazer, pois tínhamos o nosso treinador suspenso pela Federação sem poder exercer as suas funções e permanecer nos locais habituais de trabalho", contou Miguel Arraiolos, revelando que os organismos "ficaram de indicar uma data" para que sejam expostas as preocupações dos atletas.

Arraiolos e João Pereira, ambos do projeto olímpico Rio'2016, e os internacionais Rafael Domingos, Ana Ramos e Melanie Santos são alguns dos triatletas que estava impedidos de treinar com o técnico pelo qual optaram - "no Centro de Alto Rendimento, apenas um ou dois não o escolheu como treinador" -, mas essa situação "já está ultrapassada".

"Queremos é que as coisas sejam resolvidas, pois o ciclo de apuramento olímpico está quase a começar e a Federação não ajudou muito em relação a isso. Queremos que nos ajudem, pois o nosso sucesso é o sucesso deles. Eles não conseguem perceber que o seu sucesso vem de nós", lamentou Miguel Arraiolos. 

O triatleta destaca ainda a questão da falta de apoios aos atletas fora do projeto olímpico - limitado a si, João Silva e João Pereira -, considerando que a geração seguinte poderá, na altura devida, não conseguir estar devidamente preparada para o desafio de manter o triatlo português na elite internacional. 

* Caciquismo federativo sobrepõe-se aos interesses desportivos???

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2013
33 MULHERES
ASSASSINADAS



* Mais 32 tentativas de homicídio
* 21 mulheres com mais de 50 anos
* 61% das mulheres assassinadas até 20 de Novembro de 2013 foram anteriormente vítimas de violência nessa relação.
* 9 mulheres mortas em Março
* Lisboa 12 assassinatos
* 350 mulheres assassinadas desde 2004

TEMOS DE ACABAR COM ISTO


 * Dados da UMAR

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1.4-O CÉREBRO
INCONSCIENTE



Mais de 90 % das nossas ações diárias, tais como beber um café, mudar de canal ou abrir uma porta, fazem-se inconscientemente através de uma espécie de piloto automático que temos no cérebro. 

Com a ajuda de alguns dos neurocientistas mais prestigiados do mundo, como os professores Allan Snyder ou John Bargh, veremos quais são os mecanismos que regem estes processos e, em que medida, o cérebro inconsciente é capaz de moldar a nossa atenção, perceção e memória. 

Na verdade, investigações recentes já revelaram que o inconsciente determina também decisões mais importantes, como por exemplo, escolher o nosso companheiro afetivo ou pilotar um caça de combate. 

O Odisseia tem o prazer de apresentar este apaixonante documentário sobre o cérebro inconsciente, em que desafiaremos os espectadores através de divertidos e interessantes desafios mentais. Descobriremos que enganar o nosso próprio cérebro é muito mais fácil do que pensamos.

 

FONTE: ReVCieN - Revolução Científica




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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Portugueses discordam do IVA da 
sopa a 23% como artigos de luxo

A quase totalidade dos 20 mil portugueses inquiridos pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal discorda que o IVA da sopa seja igual ao de um artigo de luxo. 
"Os resultados do inquérito ultrapassaram as nossas expectativas. Sabíamos que a maioria não concordava que os serviços de alimentação e bebidas fossem taxados 23%, mas receber o apoio de 98% dos inquiridos ultrapassou a nossa expectativa", afirmou o secretário-geral da associação, José Manuel Esteves.

A amostragem do inquérito foi recolhida nos últimos quatros dias, nas vésperas da votação do Orçamento do Estado para 2014, no qual o Governo propõe manter as taxas de imposto de valor acrescentado (IVA) e recusar os apelos da associação. 

A AHRESP diz ainda que o inquérito concluiu que 97% dos inquiridos acham que o IVA cobrado deve voltar a ser de 13% (9% Açores, 12% Madeira). 

Nas zonas do Saldanha, Baixa-Chiado/Rossio e Praça de Espanha, na cidade de Lisboa, equipas da associação promoveram uma campanha de rua explicando aos consumidores os problema do IVA no setor.
"Surpreendentemente, 1/3 dos clientes da restauração não tinha presente que o IVA era uma taxa paga pelo consumidor", contou o José Manuel Esteves. 

* Para quem passa fome uma boa sopa é um luxo.


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Joni Mitchell




Carey





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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Afaste-se do brilho dourado

Não existe uma galinha dos ovos de ouro: investir no metal amarelo não fornece rendimentos nem garante lucros
São poucas as aplicações que alguma vez se puderam gabar de retornos anuais de 14% em períodos de uma década ou mais. Há pouco mais de um ano, no início de outubro de 2012, o ouro foi uma delas: o retorno anual alcançado pelo metal amarelo desde a viragem do século até então registava esta marca.


Muitos investidores acreditavam na continuidade da escalada, porque a procura a nível mundial ultrapassava largamente a extração mineira. Quando isto acontece, a lei da procura e da oferta exige que o preço suba. Porém, o mercado aurífero não é tão linear. É preciso contabilizar as existências de ouro à superfície, as operações dos bancos centrais no mercado e o nascimento de novos veículos que agora controlam uma importante fatia das reservas do metal.

Os investidores que insistiram em deixar o dinheiro indexado ao ouro, ao contrário da nossa recomendação, registaram pesadas perdas neste último ano. Desde o máximo histórico de 44,35 euros por grama, o preço do ouro deslizou para os mais recentes 31,80 euros, de acordo a informação compilada pelo Banco de Portugal, o que representa uma perda de 28,3 por cento.

Falso refúgio
Longa é a tradição de investir no ouro em situações de crise. Se receiam a falência do Estado português, o abandono do euro ou o colapso da banca, muitos aforradores aplicam o dinheiro em ouro. Todavia, para maximizarem a imunidade às crises, têm de comprar ouro físico tornando-se independentes do sistema financeiro.

Barras (cujos pesos mais comuns no retalho começam em 1 grama e vão até ao quilograma), moedas (entre as quais as libras esterlinas e os Krugerrands sul-africanos são as mais populares) ou peças de ourivesaria (essencialmente medalhas e joias) são as opções. Neste leque, as barras tendem a representar as melhores escolhas, porque não há qualquer avaliação subjetiva. Nas moedas e nas peças de ourivesaria, o valor depende da raridade, da qualidade e da condição do objeto, enquanto o preço de uma barra de ouro depende diretamente da cotação internacional do metal amarelo. Aliás, a cotação do ouro é definida para uma barra com características bem definidas (10,9 a 13,4 quilogramas, pureza mínima de 99,5%, entre outras), que, posteriormente, podem ser extrapoladas para outras barras com características diferentes.

Embora exista uma cotação mundial de referência, os preços a pagar e a receber pelos pequenos investidores podem ser bastante díspares. Como mostra a nossa investigação detalhada nas páginas seguintes, a perda efetiva e imediata na operação de compra é, em média, de 15%, o que torna contraproducente a operação de proteção contra crises através do ouro. Se vender num dos muitos retalhistas especializados na compra de ouro, as perdas tendem a ser de mais 25 por cento. O prejuízo do investidor resulta da margem de lucro do intermediário, bem como dos seus custos de manuseamento, armazenagem e, eventualmente, transformação do ouro.

Ligação direta ao mercado
Desde 2003 que os investidores que não têm interesse em guardar ouro físico em casa podem aplicar o seu dinheiro indiretamente em barras de ouro através de exchange- traded funds (ETF). O SPDR Gold Shares, listado nas bolsas de Hong Kong, México, Nova Iorque, Singapura e Tóquio, é o maior fundo cotado deste tipo: no início de outubro tinha 906 toneladas de ouro guardadas nos cofres do banco HSBC em Londres. Se fosse uma nação, este ETF seria o oitavo país com as maiores reservas auríferas, à frente de países como o Reino Unido e o Japão e de instituições como o Banco Central Europeu.

Investir neste tipo de ETF processa-se como se fossem ações: compram-se e vendem- se unidades na bolsa. Cada unidade tende a valer o mesmo que uma onça de ouro e a evolução é semelhante ao preço da barra de ouro em Londres, diminuído da comissão de gestão (que, no caso do SPDR Gold Shares, é de 0,4% por ano).

Proteção contra inflação
É verdade que o ouro é, entre os principais ativos, o único que tende a não sofrer com a inflação. Aliás, em média, há uma relação positiva entre a variação do preço do metal e a variação dos preços dos bens e dos serviços.

Apesar da sua relativa imunidade à inflação, como investimento, o grande problema do ouro é não gerar rendimento. Mesmo que não valorizem, a maioria das ações e das obrigações pagam dividendos ou cupões aos seus proprietários. Os depósitos a prazo premeiam os aforradores com juros. O ouro apenas pode dar mais-valias aos investidores através da subida do preço. Nas análises mais longas ao desempenho do metal, a alta que o ouro registou nos 12 primeiros anos do século é uma exceção. Aliás, no longo prazo, os rendimentos reais (acima da inflação) do ouro são muito baixos. Como não há qualquer garantia de rendimento futuro, continuamos a desaconselhar o investimento aurífero.

* A Polícia Judiciária já detectou vários traficantes, não vá em aparências, não venda jóias nem compre ouro em barras.

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