Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
02/10/2013
.
ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS/2013
CIDADE DE CASTELO BRANCO
Partido | % | Votos | Mandatos | Pres. |
PS | 61,87% | 16104 | 7 | 1 |
PPD/PSD | 20,0% | 5207 | 2 | 0 |
PCP - PEV | 5,24% | 1363 | 0 | 0 |
CDS-PP | 2,99% | 777 | 0 | 0 |
B.E. | 2,55% | 665 | 0 | 0 |
PRESIDENTE ELEITO - Luís Manuel dos Santos Correia
CIDADE DE COIMBRA
Partido | % | Votos | Mandatos | Pres. |
PS | 35,51% | 22631 | 5 | 1 |
PPD/PSD.PPM.MPT | 29,73% | 18946 | 4 | 0 |
PCP - PEV | 11,11% | 7078 | 1 | 0 |
IV | 9,27% | 5906 | 1 | 0 |
CDS-PP | 3,91% | 2492 | 0 | 0 |
PAN | 1,45% | 925 | 0 | 0 |
PCTP/MRPP | 0,83% | 528 | 0 | 0 |
PRESIDENTE ELEITO - Manuel Augusto Soares Machado
.
.
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
.
AS PENSÕES
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
Se
no dia indicado acima não teve oportunidade de ficar mais esclarecido
sobre "AS PENSÕES", dispense-se tempo para se esclarecer
agora, este fabuloso programa é extenso mas terrívelmente claro.
Fique atento às declarações do Professor Jorge Miguel Bravo.
.
.
HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Banco brasileiro do desenvolvimento
diz que fusão entre a PT e a Oi é positiva
"A iniciativa consolida a
internacionalização da Oi", informou, em nota à comunicação social, o
banco, que possui 1,46% do capital social directo da Oi e 13% da Telemar
Participações, que controla 19% do capital da empresa brasileira. Na
mesma nota, o banco afirma que irá analisar "as implicações da
transacção proposta, com vista ao seu posicionamento na nova estrutura
societária da companhia".
UM MAU NEGÓCIO |
Segundo o BNDES, a capitalização proposta pelas empresas tornará mais
forte a sua "capacidade financeira e de investimento", o que deve
"resultar na elevação da qualidade dos serviços" prestados aos clientes.
A instituição considera também que uma escala global de actuação e um
melhor padrão de governança devem fortalecer a empresa para enfrentar os
desafios do sector.
O BNDES, vinculado ao Governo brasileiro, é uma empresa pública
federal que se apresenta como o principal instrumento de financiamento
de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos
da economia do país.
O ministro brasileiro das Telecomunicações, Paulo Bernardo, já tinha
afirmado que o banco recusou aumentar a sua participação na companhia,
após uma audiência no Senado do país.
A Portugal Telecom anunciou hoje, em comunicado divulgado na Comissão
do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), uma proposta de fusão com a
operadora brasileira de telecomunicações Oi - da qual a PT é a maior
accionista - para criar uma nova entidade.
A fusão das operadoras de telecomunicações vai resultar numa das
maiores empresas do mundo e visa criar uma referência tecnológica e de
valor accionista, segundo Zeinal Bava, actual presidente executivo da
Oi.
Numa nota enviada à Lusa, o futuro presidente executivo da empresa
que resultar da fusão da PT com a Oi sublinha que "hoje nasce uma
empresa com raiz nos países de língua portuguesa e um mercado de 260
milhões de pessoas. Uma empresa que está entre as maiores do mundo com
mais de 100 milhões de clientes, 30 mil colaboradores e presente em
quatro continentes".
Em declarações feitas a partir de Londres, onde está a apresentar a
nova entidade aos mercados, Zeinal Bava explicou que "a ambição [para a
nova empresa] é estar entre os maiores 'players' globais, assumindo uma
vocação multinacional" e "afirmando-se como uma referência em termos de
inovação tecnológica, excelência operacional e criação de valor
accionista".
* PT trocou 100% de 10 por 10% de 100
A Oi vai engolir a PT, que vai mandar na Oi. Portugal perde o controlo
da sua Telecom, que ganha escala atlântica. E tudo acontece como Zeinal e
o BES quiseram. Mas esta fusão só correrá bem se nenhuma das partes
quiser enganar a outra. Nesta Oi, os brasileiros são o maiúsculo e gordo
O e os portugueses o minúsculo e ágil i.
NR: Estes são o título e "lido" de um artigo de opinião de PEDRO SANTOS GUERREIRO, director do JORNAL DE NEGÓCIOS.
.
.
.
HOJE NO
"DESTAK"
Pequeno génio da matemática
com 10 anos vai frequentar
Universidade de Zurique
Uma criança suíça de 10 anos, Maximilian Janisch, que concluiu as provas de um bacharelato em matemática com a nota máxima, vai frequentar um curso especial na Universidade de Zurique, divulgou hoje a instituição de ensino.
De acordo com a universidade, a criança, reconhecida como um pequeno génio da matemática, terá um acompanhamento personalizado, que irá incluir reuniões, de duas em duas semanas, com um professor para analisar questões relacionadas com o curso.
Os pais da criança, dois alemães residentes na Suíça, quiseram inicialmente matricular o filho na faculdade de matemática, mas a instituição recusou na altura a matrícula porque Maximilian não tinha concluído com sucesso todas as provas do bacharelato.
* Para além de génio desejamos que seja feliz !
.
.
2-A FERROVIA MAIS
.
2-A FERROVIA MAIS
ALTA DO MUNDO
Documentário que mostra os desafios de milhares de trabalhadores para
construir uma ferrovia num dos ambientes mais extremos da Terra.
Para
assentar mais de mil quilômetros de carris em lugares remotos, escavar
sete túneis e construir 675 pontes numa altitude onde é quase
impossível respirar, foram necessários os esforços de 140 mil
trabalhadores e dois mil paramédicos, profissionais que durante cinco
anos conquistaram este ambiente hostil e deram forma à ferrovia
Qinghai-Tibet, a mais alta e extrema do mundo.
.
.
.
HOJE NO
"i"
Swap: papéis de trabalho foram arquivados junto a processos errados
Estes papéis dizem respeito a auditorias realizadas em 2008 ao passivo oneroso da Metro de Lisboa, Metro do Porto, REFER, e da TAP
A
Inspeção-Geral de Finanças diz que o papéis de trabalho que serviram de
base aos relatórios sobre contratos 'swap' das empresas públicas foram
arquivados em processos com os quais não tinham qualquer relação, não
sendo afinal indevidamente destruídos.
Numa resposta escrita da
IGF, a que a agência Lusa teve acesso, é explicado que "após uma segunda
busca exaustiva a todo o arquivo desta Inspeção-Geral, e não apenas à
parte relativa ao setor empresarial do Estado, foi possível localizar as
pastas contendo os papéis de trabalho das auditorias em apreço, as
quais se encontravam afastadas dos respetivos processos".
A IGF
explica ainda que estes papéis de trabalho que se julgavam destruídos
indevidamente, por ser antes do tempo estipulado, foram encontrados
então "junto a outros com os quais não têm qualquer relação",
considerando que estes foram então "deficientemente arquivados".
A
entidade diz que as informações de que estes teriam sido destruídos foi
dada pelo Diretor Operacional e pela subinspetora-geral responsáveis
pelo Controlo Financeiro e Empresarial, que declararam de forma errada
que esta destruição teria ocorrido devido a informações incorretas
transmitidas pela técnica responsável pela área de suporte desta área da
IGF.
A IGF justifica as informações erradas com a "escassez de
funcionários da área de suporte e a extensa documentação guardada no
arquivo-geral desta Inspeção-Geral, que se avolumou significativamente
nos últimos anos, derivado não só da redução das instalações da IGF,
mas, sobretudo, da receção de inúmera documentação proveniente da
extinta IGAL [Inspeção-Geral da Administração Local], na sequência do
processo de fusão com a IGF".
A entidade liderada por Leite
Martins garante também que já foi instaurado um processo de
averiguações, tanto para esclarecer o que se passou como para apurar
responsabilidades no caso, e diz que vai analisar de forma aprofundada
os ditos papéis para garantir que não se tratam de documentos originais
irrecuperáveis face aos relatórios.
Estes papéis dizem respeito a
auditorias realizadas em 2008 ao passivo oneroso da Metro de Lisboa,
Metro do Porto, REFER, e da TAP.
"Tratou-se de um lamentável equívoco", diz a IGF.
A
revista Sábado noticiou hoje na sua edição 'online' que estes papéis
afinal não haviam sido destruídos e que "a documentação foi encontrada
no arquivo da IGF, afastada dos processos respetivos, após uma busca a
todo o espaço e não apenas à parte relativa ao setor empresarial do
Estado".
O Ministério das Finanças confirmou hoje à Lusa que os
papéis de trabalho que serviram de base à elaboração de relatórios sobre
os contratos 'swap' não foram destruídos e que essa informação se
baseou num equívoco.
"Confirmo que não foram destruídos", disse à Lusa fonte oficial do gabinete liderado por Maria Luís Albuquerque.
Segundo o Ministério das Finanças, o equívoco aconteceu porque foi prestada informação incorreta ao diretor operacional.
O
jornal "Público" noticiou em agosto que a IGF tinha destruído estes
papéis de trabalho dos inspetores da IGF e que tal foi conhecido no
âmbito de uma auditoria interna pedida pela ministra das Finanças, Maria
Luís Albuquerque, com a subinspetora-geral da IGF a justificar uma
portaria de 2002 a destruição desses papéis após um período de três
anos. O Público referia que após este período a documentação teria de
ser enviada para um "arquivo intermédio", onde deveria manter-se durante
17 anos.
Na altura, o Ministério da Finanças emitiu um comunicado
em que assegurava que "apenas os relatórios de auditoria têm de ser
conservados pelos prazos prescritos" e que os documentos destruídos pela
IGF tinham de ser conservados por um período de três anos.
* Alguém acredita no equívoco? Nós acreditamos que temos um governo absolutamente equivocado e que portanto devia ir para o arquivo do esquecimento.
A história do equívoco é para fazerem de nós lorpas.
Quantos equívocos estarão arquivados?
.
FILOMENA MARTINS
.
. .
A anedota
As mentiras
O patético
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
28/09/13
.
. .
O ministro que acha
De
um ministro - e de um Governo - esperamos que aja. Não que ache. Nuno
Crato fez um flick-flack em relação ao ensino do Inglês do primeiro
ciclo e caiu de costas. Porque depois da embrulhada em que se envolveu
sobre o tema, veio dizer que também ele acha que a língua inglesa deve
fazer parte do currículo obrigatório desde a primária. E, para que o
desastre da sua pirueta não fosse muito evidente, mandou um qualquer dos
órgãos do Ministério da Educação estudar a coisa. O que, já sabemos,
demorará mais meses que o Tribunal Constitucional a avaliar algumas
reformas.
Voltando ao ministro, o que ele acha achamos todos. No mundo
cada vez mais globalizado, onde o inglês é a língua mais universal, este
é um tema sobre o qual existe verdadeira unanimidade. Mas eu e essa
grande maioria, não podendo decidir, elegemos quem decida. O eleito é--o
para fazer. Não para achar.
Nuno Crato é ministro num momento
muito especial. Os cortes a que está obrigado - os que se impõem desde
há muito no sector e os que lhe impõem por força da austeridade -
limitam-no. Como também todos estamos conscientes dessa dura realidade,
Crato podia ter sido frontal e citar o seu ex--colega Vítor Gaspar: "Não
há dinheiro, qual destas palavras é que ainda não perceberam." E
simplesmente comprometer-se a colocar o ensino de Inglês obrigatório
como uma das prioridades para o próximo ano. Ao embrulhar-se nas
palavras, ao atirar a responsabilidade para as escolas em nome de uma
independência inexistente - podem decidir dar ou não Inglês, mas não
podem contratar quem o possa dar -, o ministro escolhido pelas suas
capacidades técnicas mostrou todas as suas inaptidões políticas.
O
pior de tudo isto é que se trata apenas de mais um episódio fortuito na
educação. Num sector que há muito precisa de uma renovação total, de
uma reforma completa a todos os níveis, fazem-se simples remendos ao
sabor das necessidades ou das pressões corporativas. Esta tinha sido a
oportunidade - não faltam argumentos que o justifiquem - para a reforma
estrutural tão necessária. Mas avança-se só com mudanças conjunturais, a
maior parte por motivos economicistas não assumidos, que dificilmente
perdurarão no tempo. A educação em Portugal vive um momento terrível, a
queda do número de estudantes no ensino superior é assustadora (e tem
mais que uma razão de ser), e em vez de atos concretos, andamos
entretidos em piruetas de linguagem, em retórica política eleitoral. E,
enquanto isso, adia-se o essencial. E assim continuaremos a ser um país
adiado, com um futuro adiado.
A anedota
O
episódio da não notificação de Oliveira Costa é anedótico. Só que não
dá vontade de rir, é mais caso para chorar. Um dos responsáveis do maior
crime financeiro em Portugal em vez de ter tido um destino semelhante -
à escala - do que aconteceu a Madoff, foi primeiro mandado para casa
com pulseira eletrónica e está agora simplesmente com termo de
identidade e residência, situação que a própria ministra parecia
desconhecer. Mas, como se não bastasse, as autoridades estiveram dois
meses sem o conseguir contactar e teve de ser ele a telefonar para os
tribunais. Com este último exemplo, a justiça não fica ainda mais
desacreditada. Cai mesmo no ridículo.
As mentiras
Oratória,
demagogia, ou, na expressão mais moderna, narrativa, são palavras
sinónimas em política. Na boca de Maria Luís Albuquerque, primeiro, e de
Rui Machete, agora, soam apenas a desculpas esfarrapadas. A ministra
das Finanças insiste que "não teve conhecimento oficial" dos swaps,
quando é por demais evidente que conhecia o problema e desempenhou um
papel em toda a situação. Rui Machete considera uma "incorreção factual"
o facto de haver negado ao Parlamento ter sido acionista da SLN, quando
as suas ligações ao BPN são públicas e evidentes, ainda que o tema
queime e seja uma vergonha aparecer ligado a ele. Mais grave que
contradições é faltar-se à verdade. É mentir. E não assumir as
consequências desses atos.
O patético
Numa
campanha autárquica onde lamentavelmente se falou de tudo menos de
problemas locais - e muitos são bem graves -, tornar Woody Allen o
grande protagonista das disputas regionais é absolutamente patético. Não
pelo realizador ou pela sua obra. Nem sequer pelo potencial de promoção
que um filme seu, realizado em qualquer ponto do nosso país,
seguramente terá. Mas pela oportunidade de trazer o assunto para a lista
de prioridades atuais, quando não há dinheiro para mandar cantar um
cego ou para ensinar inglês às nossas crianças.
Os homens da troika que
por cá andam devem estar estupefactos entre a nossa absoluta e urgente
necessidade de uma lei antipiropo proposta pela oposição e os contactos
ao mais alto nível do vice-primeiro-ministro para discutir cenários
cinematográficos ao mesmo tempo que vai empurrando com a barriga a
reforma do Estado.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
28/09/13
.
.
Entre 9 e 13 de outubro, a Orientação em BTT ao mais alto nível está de regresso a Portugal, com a ronda final da Taça do Mundo e ainda a quarta edição dos Campeonatos do Mundo de veteranos, a realizar em conjunto nos municípios de Grândola, Santiago do Cacém e Sines.
.
HOJE NO
"A BOLA"
Portugal recebe ronda final da
Taça do Mundo e Campeonato
do Mundo de veteranos
Entre 9 e 13 de outubro, a Orientação em BTT ao mais alto nível está de regresso a Portugal, com a ronda final da Taça do Mundo e ainda a quarta edição dos Campeonatos do Mundo de veteranos, a realizar em conjunto nos municípios de Grândola, Santiago do Cacém e Sines.
A competição
terá início na sexta-feira, dia 11, com a realização da prova de
distância média, pontuável quer para a Taça do Mundo como para o
Campeonato do Mundo de veteranos. No dia seguinte será da disputa da
etapa de distância longa, enquanto para domingo, dia 13, será a vez da
etapa de estafeta mista da Taça do Mundo e a disputa dos títulos
mundiais de veteranos na distância de sprint.
Em perspetiva serão três dias de competição plenos de emoção, com quase três centenas de atletas inscritos (83 na Taça do Mundo e 149 no Campeonato do Mundo de veteranos). Destaque para o português Davide Machado, atual n.º 34 do ranking mundial, que poderá lutar por um lugar no «top 10» na Taça do Mundo.
Em perspetiva serão três dias de competição plenos de emoção, com quase três centenas de atletas inscritos (83 na Taça do Mundo e 149 no Campeonato do Mundo de veteranos). Destaque para o português Davide Machado, atual n.º 34 do ranking mundial, que poderá lutar por um lugar no «top 10» na Taça do Mundo.
* Uma grande festa do desporto.
.
.
.
HOJE NO
"PÚBLICO"
Autarca contorna limitação dos mandatos com vitória da mulher
José Luís Vaz (PSD), que deverá voltar a ser presidente da Junta de
Freguesia de Ferreira de Aves, Sátão, no distrito de Viseu, após a
renúncia da mulher que candidatou em primeiro lugar, poderá ser alvo de
um processo em tribunal.
O professor aposentado, que se candidatou em
segundo lugar, já havia atingido o limite de três mandados consecutivos e
admite ter recorrido a este expediente para voltar a ser presidente
numa tentativa de contornar a lei.
“Neste caso, sendo a mesma
junta, é claramente ilegal. É uma fraude eleitoral. Quando ele assumir a
função após a renúncia, estará a desempenhar ilegalmente o cargo. Nesse
caso, o Ministério Público tem o dever de promover um acção
administrativa em tribunal para resolver a situação”, disse ao PÚBLICO o
constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia.
O jurista lembrou,
porém, que o desfecho da acção “poderá demorar um ano e meio” e que
durante esse tempo José Luís Vaz — com quem o PÚBLICO tentou, sem
sucesso, falar — continuará presidente. Todos os seus actos serão depois
“considerados nulos”, diz.
A lei de limitação dos mandatos
estabelece que “o presidente de câmara municipal e o presidente de junta
de freguesia, depois de concluídos” três mandatos consecutivos, “não
podem assumir aquelas funções durante o quadriénio imediatamente
subsequente ao último mandato consecutivo permitido”. Numa decisão
recente, o Tribunal Constitucional admitiu autarcas no limite, mas que
se candidataram a outras câmaras ou juntas.
Também o
constitucionalista Manuel da Costa Andrade vê no caso uma “fraude à
lei”, mas sublinha que “a lei de limitação dos mandatos, que ninguém
quis clarificar, foi feita propositadamente para ser dúbia”. Por isso, o
jurista, para quem a situação é “ilegal” “numa rigorosa apreciação
jurídica”, diz não se “admirar se em tribunal alguém achar o contrário”.
Já
a especialista em Direito Constitucional Maria Benedita Urbano sublinha
também a ilegalidade e a necessidade de a lei ser clarificada “para não
restarem dúvidas em casos destes”.
* Um homem "inteligente" que podia ter ensinado o truque a Filipe Meneses ou a Fernando Seara, no caso deste último é que não se sabe qual seria a candidata dada a grande afectividade que ele nutre pelos lisboetas.
Terá aprendido com o Relvas ou com o Machete???
.
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Eduardo dos Santos recebeu
Ricardo Salgado
José Eduardo dos Santos recebeu hoje em Luanda o presidente executivo do Banco Espírito Santo, com quem analisou actividades deste banco no mercado angolano.
No final do encontro, Ricardo Salgado disse à imprensa que
o BESA pretende alargar os investimentos em Angola em 500 milhões de
dólares (cerca de 370 milhões de euros), tendo em vista "contribuir para
o desenvolvimento económico de Angola", lê-se no despacho da Angop.
"Temos em marcha um aumento de capital para dar maior
capacidade financeira para a expansão que também temos a nível regional,
pois como sabem o Banco Espírito Santo Angola tem aumentado o número de
sucursais em Angola de uma forma significativa ", disse.
Ricardo Espírito Santo destacou o facto de o mercado
angolano estar a atravessar um "desenvolvimento extraordinário", razão
pela qual o BESA pretende continuar a investir no país.
Nesse sentido, anunciou que o BESA e a construtora
portuguesa Teixeira Duarte iniciarão, ainda no primeiro semestre de
2014, a construção de um hospital em Luanda.
O despacho da Angop é omisso quanto a qualquer referência à
ESCOM na audiência que José Eduardo dos Santos concedeu a Ricardo
Espírito Santo.
A ESCOM, que pertencia à área não financeira do Grupo
Espírito Santo, é um dos maiores investidores em Angola com interesses
desde a exploração de mineração à construção.
Em Maio passado, em declarações em Lisboa à imprensa,
Ricardo Espírito Santo, então na qualidade de presidente do Grupo
Espírito Santo, disse que ainda só tinha sido recebido o sinal da venda
da ESCOM à petrolífera angolana Sonangol.
Na ocasião, o presidente do BES acrescentou que acreditava que o negócio se concretizaria, ainda que "com alguns ajustamentos".
Salgado admitiu que, depois da transacção feita em Dezembro
de 2010 e do pagamento do sinal, "surgiram dificuldades". Mas
acrescentou que essas dificuldades estão a ser negociadas e que o Grupo
Espírito Santo tem uma "expectativa positiva da solução do assunto da
ESCOM".
* Um banqueiro que se relaciona com um dos mais medonhos ditadores do planeta rege a sua vida por princípios democráticos???
.
.
HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
Alerta:
não será possível cumprir
o défice este ano
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima
que "existe margem para acomodar o défice" de setembro, cumprindo o
limite trimestral, mas alerta que "ainda não é possível garantir que o
mesmo venha a suceder" para o limite anual.
Na
avaliação ao relatório de execução orçamental de agosto, documento a
que a Lusa teve acesso, a UTAO refere que o défice orçamental até agosto
se fixou "consideravelmente abaixo do limiar estabelecido para o
período janeiro-setembro", ressalvando, no entanto, que o limite para o
terceiro trimestre deste ano foi revisto em alta na sétima avaliação ao
programa (dos 6.000 milhões para os 7.300 milhões de euros), o que
significa que "existe margem para acomodar o défice do mês de setembro".
Contudo, os técnicos independentes que dão apoio à
comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública
consideram que "ainda não é possível" aferir se o limite anual do défice
orçamental, fixado nos 8.900 milhões de euros, vai ser cumprido ou não.
"Relativamente
ao cumprimento do limite estabelecido para dezembro de 2013, ainda não é
possível garantir que o mesmo venha a suceder", uma vez que estão por
realizar algumas despesas relevantes, nomeadamente ao nível de despesas
com pessoal, pensões e juros e que o ritmo de crescimento da receita
fiscal e contributiva encontra-se em abrandamento desde junho,
justificam os técnicos.
Ainda assim,
acrescentam, "um eventual desvio (positivo ou negativo) ao limite do
PAEF [Programa de Assistência Económica e Financeira] para dezembro de
2013, à luz da informação atualmente disponível, não se antevê muito
significativo".
DÉFICE PARA ESTE SEMESTRE SITUADO NOS 7300 MILHÕES DÁ MARGEM DE MANOBRA
De
acordo com os números da Direção-Geral do Orçamento (DGO), o défice
orçamental das administrações públicas atingiu os 4.794,8 milhões de
euros até ao final de agosto, contabilizado segundo os critérios da
'troika' (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e
Comissão Europeia), o que representa uma melhoria de 424 milhões de
euros face a julho.
Portugal
apresenta, assim, uma margem de 2.505,2 milhões de euros para cumprir a
meta do défice trimestral estipulada pela 'troika' para o terceiro
trimestre do ano, atualmente nos 7.300 milhões de euros.
Este
é um objetivo considerado estrutural e cujo incumprimento permite aos
credores internacionais inviabilizarem o próximo desembolso do
empréstimo internacional.
* Cumpra-se ou não défice, é preciso lembrar que é tudo feito à custa de portugueses a passar fome, à custa de portugueses a deixarem as suas casas, à custa de crianças portuguesas obrigadas apenas a comer uma refeição por dia, a da escola, à custa de portugueses velhos e novos sem dinheiro para ir ao médico ou comprarem medicamentos, estes portugueses estão a pagar a gestão irresponsável dos políticos que não são responsabilizados e mesmo que presos por lavagem de dinheiro, ainda ganham eleições através de intermediários.
.
.
.
HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Presidente chama a atenção para os "elevados
custos" dos empréstimos para as empresas
"Bastante injustos e
economicamente ineficazes"
O Presidente da República alertou hoje para os elevados custos dos empréstimos para as empresas de média dimensão, considerando que têm sido "bastante injustos" e "economicamente ineficazes". "O meu país tem suportado os custos da fragmentação do mercado financeiro europeu", destaca Cavaco Silva, na Suécia.
"O meu país tem suportado os custos da fragmentação do mercado financeiro europeu. Os elevados custos dos empréstimos para as empresas portuguesas de média dimensão têm sido bastante injustos e, pior, economicamente ineficazes. Mesmo assim, as empresas portuguesas - especialmente as de média dimensão - têm conseguido resultados excecionais nos mercados internacionais nos últimos anos", afirmou o chefe de Estado português, Aníbal Cavaco Silva, em Estocolmo, no encerramento de um seminário económico que juntou empresários portugueses e suecos.
Apresentando a economia portuguesa como uma economia "aberta, com excelentes infraestruturas, condições naturais privilegiadas e um capital humano altamente qualificado", Cavaco Silva recordou, a propósito da crise que se abateu sobre a Europa, o "enorme esforço" que Portugal tem empreendido na realização de um ajustamento macroeconómico e financeiro, implementando "um importante e ambicioso programa de reformas estruturais, a fim de aumentar a flexibilidade e a competitividade da economia".
"As instituições internacionais reconhecem que as reformas estruturais estão, de um modo geral, no caminho certo e que as autoridades portuguesas demonstraram tanto uma elevada transparência como um aprofundado empenhamento em todo o processo", acrescentou Cavaco Silva, que chegou terça-feira a Estocolmo, para uma visita de Estado de três dias à Suécia.
Falando perante uma plateia de empresários suecos, além da ministra do Comércio da Suécia e do ministro da Economia português, o Presidente da República voltou a insistir na promoção de "relações económicas e comerciais mais estreitas" entre os dois países, classificando as empresas nacionais como "parceiros comerciais de confiança".
O BANDO DOS JUROS |
"Providenciamos elevados níveis de conhecimentos técnicos e detemos prestígio global em diversas indústrias específicas", acrescentou, lembrando que em Portugal a Suécia foi sempre vista como "país amigo".
"A Suécia tem sempre merecido a nossa confiança como parceira e conselheira desde os anos setenta, quando nos ajudou no planeamento e na implementação de relevantes programas sociais de saúde e de segurança social", recordou, manifestando a convicção de que as parcerias entre empresas suecas e portuguesas poderão ser bem-sucedidas.
Na sua intervenção, o Presidente da República aproveitou ainda para fazer uma apresentação dos produtos portugueses, começando pelos setores mais tradicionais, como os têxteis, vestuário e sapatos, passando pelas energias renováveis.
"Estou certo de que as possibilidades de cooperação que vão encontrar com empresas portuguesas resultarão em vantagens mútuas em termos de competências e de tecnologias", frisou.
A este propósito, Cavaco Silva destacou igualmente as "vantagens competitivas únicas" da localização de Portugal, que "é uma plataforma privilegiada de contacto com estes países, uma plataforma com uma rede já estabelecida e "know-how" operacional, aberta a empresas suecas interessadas em trabalhar com esses mercados".
O turismo mereceu igualmente uma nota na intervenção do chefe de Estado, que apresentou Portugal como um "destino turístico de topo, e não apenas devido às boas condições climatéricas", mas também por ser um “país afável e seguro, com uma longa e bonita costa, e também paisagens interiores de elevado interesse, com tradições e culturas seculares, e excelentes gastronomia e vinhos".
Já no final do discurso, o Presidente da República reforçou o ‘convite' ao investimento em Portugal e ao estabelecimento de parcerias, para que as relações económicas e comerciais sejam mais consonantes com a "excelência" das relações políticas entre os dois países.
Antes do seminário económico, Cavaco Silva fez ainda uma breve visita ao Parlamento sueco, onde se encontrou com o presidente do parlamento e com representantes dos partidos.
* Pela primeira vez o sr .presidente da República atribui às entidades bancárias a responsabilidade da injustiça no crédito e a ineficácia dos empréstimos elevados.
Esqueceu-se de referir, talvez não fosse altura própria, da (in)justiça portuguesa, da pouca vergonha da autoridade do governo que permite que o bando de apaniguados de Isaltino fosse fazer uma festa à porta da cadeia na noite das eleições.
.
.
.
HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Deputados neonazis culpados
por serem de grupo criminoso
Quatro deputados do partido neonazi grego Aurora Dourada foram hoje
considerados culpados de "constituição e pertença a uma organização
criminosa" e um deles, Yannis Lagos, foi colocado em prisão preventiva,
informou fonte judicial.
A MARCHA DOS CRIMINOSOS |
Após uma maratona de mais de 14
horas de depoimentos perante um juiz de instrução em Atenas, três
arguidos ficaram em liberdade condicional, mas proibidos de sair do
país.
Yannis Lagos é suspeito de implicação na morte do músico
antifascista Pavlos Fyssas, assassinado por um membro do partido a 18 de
setembro perto de Atenas.
O caso abalou a Grécia e levou as
autoridades judiciais e policiais a levar a cabo uma vasta ofensiva
contra o Aurora Dourada, que nos últimos anos multiplicou os ataques
contra imigrantes e militantes de esquerda.
A justiça aplicou a
Ilias Kassidiaris, suspeito de ser responsável pelo treino paramilitar
dos militantes do partido, uma caução de 50.000 euros.
No total,
seis dos 18 deputados do partido foram detidos no fim de semana passado
numa vasta operação da polícia antiterrorista, entre os quais o
dirigente do Aurora Dourada Nikos Michaloliakos e o seu adjunto Christos
Pappas, colocados sob custódia da polícia e que devem depor hoje à
tarde e na quinta-feira, respetivamente.
Mais de 15 outros membros do partido foram detidos nos últimos dias, entre os quais quatro polícias.
O
Aurora Dourada, que tem sabido aproveitar a grave crise económica grega
para ganhar popularidade, entrou pela primeira vez no parlamento nas
eleições de junho de 2012, conquistando 18 dos 300 assentos da
assembleia.
* Penas bem pesadas para estes idiotas, nazismo nunca mais!
.