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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
30/09/2013
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PRESIDENTE ELEITO - José Agostinho Ribau Esteves
PRESIDENTE ELEITO - João Manuel Rocha da Silva
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ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS/2013
CIDADE DE AVEIRO
CIDADE DE AVEIRO
Partido | % | Votos | Mandatos | Pres. |
PPD/PSD.CDS-PP.PPM | 48,63% | 16694 | 5 | 1 |
PS | 24,39% | 8372 | 3 | 0 |
IX | 10,14% | 3480 | 1 | 0 |
B.E. | 3,98% | 1366 | 0 | 0 |
PCP - PEV | 3,67% | 1259 | 0 | 0 |
PCTP/MRPP | 0,68% | 235 | 0 | 0 |
PNR | 0,36% | 123 | 0 | 0 |
PRESIDENTE ELEITO - José Agostinho Ribau Esteves
CIDADE DE BEJA
Partido | % | Votos | Mandatos | Pres. |
PCP - PEV | 43,42% | 7438 | 4 | 1 |
PS | 41,65% | 7135 | 3 | 0 |
PPD/PSD.CDS-PP | 6,21% | 1064 | 0 | 0 |
XVI | 4,38% | 750 | 0 | 0 |
PRESIDENTE ELEITO - João Manuel Rocha da Silva
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COREOGRAFIA DE
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5-ACHTERLAND
COREOGRAFIA DE
ANNE TERESA DE
KEERSMAEKER
Achterland,
filmé par le chorégraphe flamand Anne Teresa De Keersmaeker, est une
nouvelle manifestation de son intérêt pour les différences entre hommes
et femmes. Elle se concentre sur la diversité et la multiplicité du
concept de la féminité. Dans Achterland, la chorégraphe fait appel pour
la première fois à des musiciens qui, en plus de jouer en direct,
prennent également part au jeu théâtral. Des caractéristiques
récurrentes de son travail peuvent être observées dans sa chorégraphie:
références à des travaux antérieurs, mouvements maintenus jusqu’à la
limite de l’endurance, répétitions, courses en rond rapide, ainsi que
les rencontres intenses entre hommes et femmes.
FONTE: Carloes Hreis
FONTE: Carloes Hreis
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HOJE NO
"i"
Abstenção de 47,4%, a mais alta de sempre em eleições locais
Na década de 90, a percentagem de abstencionistas situou-se entre os 36,6 por cento nas autárquicas de 1993, e 39,9 por cento nas eleições de 1997
As eleições de domingo registaram uma taxa de abstenção de 47,4%, a
mais alta de sempre em autárquicas, confirmando uma tendência crescente
desde o escrutínio autárquico de 1982.
De acordo com os dados
oficiais publicados no `site´ da Direção Geral de Administração Interna
cerca das 18:00, (quando falta apurar uma freguesia) 47,4 por cento dos
9.492.396 eleitores inscritos optaram por não exercer o direito de voto
nas autárquicas de domingo. Foram às urnas 4.992.490 eleitores.
Esta
percentagem ultrapassa a taxa de abstenção registada em 2009, 41 por
cento, o que confirma uma tendência de diminuição da participação
eleitoral nas eleições para as autarquias locais, iniciada no escrutínio
de 1982 com uma taxa de 28,6 por cento.
Nas autárquicas de 1985 a abstenção registou-se nos 36,1 e em 1989 subiu para os 39,1 por cento.
Na
década de 90, a percentagem de abstencionistas situou-se entre os 36,6
por cento nas autárquicas de 1993, e 39,9 por cento nas eleições de
1997.
Nas autárquicas de 2001, a abstenção tinha sido idêntica à
do ano anterior, 39,9 por cento. E, em 2005, o nível de abstenção desceu
apenas algumas casas decimais, com 39,02 por cento, para voltar a subir
em 2009 até aos 41 por cento.
As eleições autárquicas mais
participadas de sempre foram as de 1979, com uma taxa de abstenção 26,2
por cento. As primeiras eleições autárquicas em democracia, em 1976,
registaram 35, 4 por cento de abstenção.
Os 47,44 por cento de
abstencionistas nas eleições de domingo constituem a taxa mais alta de
sempre em autárquicas, mas ficam aquém das taxas de abstenção registadas
em todas as eleições Europeias, à exceção das primeiras, em 1987, em
que o nível de abstenção se ficou nos 27 por cento.
Em todas as outras, de 1989 a 2009, a abstenção situou-se entre 48,8 por cento, em 1989 e 64,5 por cento, em 1994.
As
presidenciais de 2001 e de 2001 registaram também taxas de abstenção
superiores à das autárquicas de domingo, com 50 e 53 por cento,
respetivamente.
As eleições legislativas continuam a ser as que
despertam relativamente mais interesse nos eleitores, com níveis de
abstenção a não ultrapassar os 41,9 por cento no escrutínio de 2011, o
valor mais elevado em eleições gerais.
* Votar é um dever cívico e devia ter carácter obrigatório, quem não se desloca à Assembleia de Voto sem justificação conveniente teria de pagar uma coima, mais pesada se houvesse reincidência, para ter direitos é melhor cumprir deveres.
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ONTEM NO
"A BOLA"
João Sousa vence em
Kuala Lumpur e faz história
João Sousa
conquistou este domingo o torneio ATP 250 de Kuala Lumpur, superando na
final o francês Julien Benneteau em três ´sets`, pelos parciais de 2-6,
7-5 e 6-4.
João Sousa, 24 anos, escreveu página dourada na
história do ténis português, tornando-se o primeiro tenista luso a
lograr um título ATP - Frederico Gil foi finalista vencido na edição de
2010 do Estoril Open.
O vimaranense, 77.º do ranking mundial, entrou a perder no encontro decisivo com Benneteau, número 33 do ATP e quinto favorito em Kuala Lumpur, cedendo o primeiro ´set` por 2-6.
Sousa não atirou a toalha e operou fantástica reviravolta nos dois derradeiros ´sets` (salvou um match point no segundo parcial), levando a melhor por 7-5 e 6-4 para sentenciar a histórica vitória ao cabo de 2.18 horas.
Os 250 pontos amealhados na Malásia devem fazer de João Sousa o melhor português de sempre na hierarquia mundial, ultrapassando o 59.º posto de Rui Machado em 3 de outubro de 2011.
O vimaranense, 77.º do ranking mundial, entrou a perder no encontro decisivo com Benneteau, número 33 do ATP e quinto favorito em Kuala Lumpur, cedendo o primeiro ´set` por 2-6.
Sousa não atirou a toalha e operou fantástica reviravolta nos dois derradeiros ´sets` (salvou um match point no segundo parcial), levando a melhor por 7-5 e 6-4 para sentenciar a histórica vitória ao cabo de 2.18 horas.
Os 250 pontos amealhados na Malásia devem fazer de João Sousa o melhor português de sempre na hierarquia mundial, ultrapassando o 59.º posto de Rui Machado em 3 de outubro de 2011.
* Uma lança na Ásia, João Sousa é o nº 51 do ranking, voou 26 lugares, um feito que logo políticos pressurosos saudaram sem nunca terem contribuído para a sua formação desportiva.
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Défice ficou em 7,1% no primeiro semestre
Objectivo para o conjunto do ano é de 5,5%. Pagamento dos
subsídios de férias em Novembro e cortes na despesa pública são
determinantes para saber se limite será cumprido.
Ao fim dos seis primeiros meses do ano, o défice orçamental medido em
contabilidade nacional, na óptica reportada a Bruxelas, atingiu 7,1% do
Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com as contas nacionais
publicadas nesta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística,
as administrações públicas registaram um saldo negativo de 5700,2
milhões de euros no primeiro semestre.
O valor coincide com a
estimativa central da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) para o
período Janeiro-Junho. Já se a injecção de capital no Banif, que entrou
nas contas do primeiro trimestre, não for considerada, o défice desceria
para os 6,2%, projectaram os técnicos que prestam apoio à comissão
parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública.
Este
cenário não é, no entanto, referido nem nas contas trimestrais que o INE
apresentou hoje, nem pelo Ministério das Finanças, que, em comunicado,
frisa que os dados “confirmam o esforço de consolidação orçamental” em
2013.
O INE divulgou, também hoje, as novas estimativas do Governo
para o reporte do défice e da dívida das Administrações Públicas este
ano, que o Ministério das Finanças diz cumprirem os “limites
estabelecidos” no programa de ajustamento financeiro acordado com a troika.
O executivo comprometeu-se com a troika a
não ultrapassar um défice de 5,5%, um limite sobre o qual a UTAO dizia
no final de Agosto não ser possível tirar ainda conclusões. Os técnicos
de apoio ao Parlamento reforçam, porém, “a título meramente ilustrativo”
que, se o défice do segundo semestre for semelhante ao período homólogo
(ajustando as operações extraordinárias, como é o caso do Banif), “o
défice anual ficaria em torno do limite estabelecido para 2013”. Até ao
final do ano, alertam, é preciso ter em conta factores adicionais: o
valor do pagamento dos subsídios de férias em Novembro, por um lado, e
cortes na despesa pública que tenham efeito ainda este ano, por outro.
Poupança das famílias aumenta
As
necessidades de financiamento das Administrações Públicas recuaram,
passando, segundo o INE, de 7% do PIB no ano acabado no primeiro
trimestre (Março) para 6,1% no conjunto dos 12 meses terminados no
segundo trimestre (Junho). Já a dívida pública deverá atingir os 127,8% do PIB no conjunto do ano.
Ao
mesmo tempo, o crescimento das exportações portuguesas (bens e
serviços) permitiu um aumento da capacidade de financiamento da economia
portuguesa para 1,6% do PIB – no ano acabado no segundo trimestre, ou
seja, em Junho.
O mesmo aconteceu com a capacidade de
financiamento das famílias, que aumentou à boleia de um aumento da taxa
de poupança. Uma vez que a redução do consumo foi mais forte do que a
contracção do rendimento disponível, a taxa de poupança das famílias
voltou a aumentar, passando para 13,6% do PIB no segundo trimestre
(13,4% no anterior).
* A banca e os políticos continuam a tramar-nos!!!
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JOANA AMARAL DIAS
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Portugal dos grandes
Portugal dos grandes
Os partidos mais pequenos não marcaram as eleições autárquicas.
A direita perdeu e a
esquerda ganhou. Desta vez, a direita perdeu sem que a responsabilidade
maior fosse do CDS– o derrotado foi o PSD – e a esquerda ganhou sem que o
mérito principal fosse do Bloco – o vencedor foi a CDU. Os partidos
mais pequenos não marcaram a ida às urnas, a primeira no Portugal
troika. A derrota do PSD era expectável. Os sociais-democratas, não
satisfeitos com o desgaste consequente à sua "governação", escolheram
dois candidatos recauchutados para as câmaras de Lisboa e Porto.
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Seara de Sintra na capital e Menezes de Gaia na Invicta tiveram derrotas humilhantes.
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E
merecidas. Quanto à vitória da CDU, o voto de protesto fez caminho e
Jerónimo de Sousa sai mais reforça do que nunca. A nova liderança do
Bloco de Esquerda não passa no teste e o PS conseguiu alcançar um
resultado satisfatório. Talvez o suficiente.
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O que
começará este outubro é uma outra história. O Presidente da República
não quis que estas eleições fossem também legislativas, esclarecendo se
Passos ainda tem a legitimidade de 2011. Assim, se este governo já
estava moribundo, depois destas eleições e com a coligação que o suporta
ainda mais fragilizada (veja-se o caso do Porto), está morto e
enterrado. Como é que tal executivo vai fazer o orçamento e impor mais
cortes violentos é uma impossibilidade que Cavaco Silva deverá agora
resolver no contexto de… um país previsível.
IN "CORREIO DA MANHÃ"
30/09/13
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IN "CORREIO DA MANHÃ"
30/09/13
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
PSD com o pior resultado
de sempre na Madeira
Alberto João Jardim perde sete dos onze concelhos que conquistara em 2009.
O PSD/Madeira liderado por Alberto João Jardim, depois de 45 vitórias
em actos eleitorais ao longo de 38 anos, sofreu no domingo, nas
autárquicas, uma pesada derrota, obtendo o pior resultado de sempre dos
sociais-democratas na Região Autónoma.
O PSD continua a ser o partido mais votado no arquipélago, tendo
conseguido 34,81% da votação, que se traduz em 33 mandatos nas câmaras
municipais, mas este resultado representa uma perda de cerca de 25 mil
votos, 17 vereadores e 22 freguesias, em comparação com as últimas
autárquicas de 2009, nas quais venceram com 51,93%, garantindo o pleno
nos onze concelhos, com 47 vereadores.
Em 2001, o PSD de Jardim reconquistou as maiorias nos municípios de Porto Santo e Machico.
No domingo, o PSD/Madeira perdeu sete municípios, incluindo o do
Funchal, para a coligação "Mudança", apoiada por vários partidos da
oposição, e cinco das dez freguesias, ficando apenas com o governo em
quatro câmaras na zona oeste da ilha (Câmara de Lobos, Ribeira Brava,
Calheta e Ponta do Sol).
Santa Cruz e S. Vicente, municípios desde sempre governados por
sociais-democratas foram agora para as mãos de movimentos de cidadãos, o
CDS-PP conquistou pela primeira vez uma câmara (Santana) e o PS, além
do Porto Santo e Machico, impôs-se também no Porto Moniz.
Até agora, Jardim apenas havia sofrido uma derrota eleitoral
indirecta, nas Presidenciais de 2001, quando apoiou o social-democrata
Ferreira do Amaral, que obteve 34,68 por cento dos votos, mas a maioria
dos madeirenses escolheu Jorge Sampaio para um segundo mandato (55,5%).
Os melhores resultados de sempre do PSD/Madeira liderado por Alberto
João Jardim foram nas legislativas regionais de 1980, quando o partido
obteve 65,33% da votação e, em 2007, ano em que pediu a demissão como
forma de protesto pelo Governo socialista de José Sócrates lhe ter
"mudado as regras a meio do jogo" ao alterar a lei das finanças
regionais, provocando eleições antecipadas.
Nesse acto eleitoral o PSD/M conseguiu mais de 90 mil votos (64,24%), seguindo-se o PS com 15,42, a CDU (5,44%), CDS (5,34%).
Em termos de resultados em eleições locais, além de ter festejado o
resultado de 2001, quando reconquistou a totalidade das câmaras da
Região, alcançando 59,13% da votação, o PSD também festejou a vitória em
2009, quando obteve 51,93% e reforçou a sua influência no município do
Funchal, conseguindo sete dos onze vereados e reelegendo Miguel
Albuquerque para um quarto mandato.
* Será tanso quem pensa que AJJ arrumou as botas, o profundo rancor que lhe dá energia ainda vai causar estragos, mas foi uma bela humilhação.
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HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
Portas anuncia o penta do PP
Presidente do partido diz que acabou a "solidão autárquica".
O líder do CDS-PP, Paulo Portas, anunciou ontem "o
penta do CDS" depois de o partido passar a deter a presidência de cinco
autarquias. "É o ‘penta’ do CDS, mas é sobretudo o interromper o
declínio", afirmou o vice-primeiro-ministro, adiantando que "este é um
dos factos menos esperados por alguns nesta noite eleitoral". "Significa
que terão de contar connosco na Associação Nacional de Municípios",
acrescentou Paulo Portas.
De olhos postos no
Porto, Portas salientou ainda a vitória de Rui Moreira, candidato
apoiado pelo CDS-PP, e deixou um recado a Luís Filipe Menezes, o
candidato derrotado do PSD: "Queríamos garantir que não havia um
regresso às aventuras e que o Porto era parte do solução e não parte do
problema."
Sobre a pesada derrota em Lisboa, nem
uma palavra. Paulo Portas optou por dizer apenas que "é preocupante a
descida de votos em alguns meios urbanos", mas, de imediato, destacou as
vitórias obtidas em Braga, Aveiro e Guarda.
"Onde
ganhámos, ganhámos todos e onde perdemos, perdemos todos", afirmou o
líder centrista, que, no seu discurso, chegou a falar de uma "vitória da
AD", recordando a Aliança Democrática de Sá Carneiro e Freitas do
Amaral.
* Para ser piroso nem submarino lhe falta...
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HOJE NO
" O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Rui Moreira diz que o Porto
" dará o exemplo para Portugal"
"É possível fazer diferente"
O independente Rui Moreira hoje eleito presidente da Câmara do Porto afirmou que estas eleições são um “sinal claro de que é possível fazer diferente”, prometendo que o Porto dará “o exemplo para Portugal”.
No seu discurso de vitória, Rui Moreira prometeu “romper com o atual estado das coisas”, reafirmando não ser contra os partidos, mas que “os partidos não têm estado bem” e “têm eles também de ser diferentes”.
“Pela primeira vez, o partido que venceu na cidade foi o Porto”, destacou, considerando que a sua vitória “é um sinal claro de que é possível fazer diferente”.
Segundo Moreira, “se os partidos não entenderem o que se passou aqui hoje, então não percebem nada” do que o seu movimento independente quer.
“O Porto, mais uma vez na sua história, mostra de que é feito, mostra a sua fibra”, disse, ”o Porto não se deixa influenciar nem por mensagens nem por promessas irresponsáveis”.
Para Moreira, quem fez essas “promessas irresponsáveis” é quem “não conhece nem o Porto nem os portuenses”.
“Só no Porto era possível acontecer o que aconteceu hoje nesta cidade”, frisou, garantindo que vai cumprir o seu programa e não se esquecer daquilo que viu e ouviu durante a campanha eleitoral.
O presidente eleito esta noite dirigiu também críticas a todos aqueles que “desde o início tentaram impedir” a sua candidatura, “procurando condicionar os apoiantes que, obviamente, não se deixaram afetar”.
“Desde as mais altas individualidades do Estado até comentadores de televisão, com pretensões políticas individuais, e dirigentes e comentadores de jornais, que permanentemente tentaram intoxicar a população. Esqueceram-se também eles que estavam a falar com o Porto e o Porto é diferente, nós somos diferentes”, indicou.
Rui Moreira, que garantiu aos seus apoiantes que não os irá “desapontar”, disse pretender introduzir “novos protagonistas na cidade, na vida pública e na política”.
“Porque um dos motivos pelo que votaram em nós foi para romper com atual estado das coisas, em que são sempre os mesmos que permanentemente se instalam nos corredores do poder, gerindo compadrios e desperdiçando os recursos públicos de todos nós”, sustentou.
Rui Moreira fez questão de saudar o candidato Manuel Pizarro (PS) “pela dignidade da sua declaração” de derrota nesta corrida à presidência da Câmara.
Para além de Rui Moreira, concorreram à Câmara do Porto Luís Filipe Menezes (PSD/MPT/PPM), Manuel Pizarro (PS), Pedro Carvalho (CDU), José Soeiro (BE), Nuno Cardoso (independente), José Carlos Santos (PCTP/MRPP) e José Manuel Costa Pereira (PTP).
RESULTADOS FINAIS
O independente Rui Moreira foi eleito presidente da Câmara Municipal do Porto, de acordo com os dados da Direção Geral de Administração Interna.
Num concelho em que todos os candidatos (oito) eram estreantes, o CDS rompeu uma coligação de 12 anos com o PSD para apoiar Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto desde 2001.
Os seus principais adversários eram o socialista Manuel Pizarro e o social-democrata Luís Filipe Menezes, ex-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.
O social-democrata Rui Rio, que preside à autarquia desde 2002, recusou-se a apoiar Menezes.
* Um "arrebenta" dos caciques e interesses instalados durante décadas em alguns municípios, uma vitória absoluta. Desejamos que dignifique o cargo.
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
86 detidos por condução
com excesso de álcool
A GNR efetuou, durante o fim de semana, 86 detenções em flagrante
delito, a maioria das quais (49) por condução sob efeito do álcool e uma
por tentativa de homicídio, informou hoje a Guarda.
As
restantes detenções verificaram-se por condução sem habilitação legal
(13), tráfico de estupefacientes(3), furto (5), homicídio tentado (uma),
além de cinco de âmbito rodoviário, uam outra por incêndio e nove por
outros crimes.
No total, foram elaborados 78 autos de notícia e 1.849 autos de contraordenação.
As
ações da GNR visaram a prevenção e combate à criminalidade violenta,
assim como a fiscalização rodoviária, e abrangeram os distritos/comandos
territoriais de Setúbal, Braga, Aveiro, Beja, Castelo Branco, Coimbra,
Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Viana do Castelo, Santarém e Guarda.
Entre as apreensões mais significativas constam 5.239 doses de heroína, três armas de fogo e 3.006 euros em numerário.
* E somos um país de brandos costumes!!!
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ONTEM NO
" RECORD"
Rui Costa campeão mundial de estrada
Melhor resultado do ciclismo português
Fez-se história no ciclismo português. Rui Costa sagrou-se este
domingo campeão mundial de estrada em Florença, depois de um final
emocionante ao sprint, em que bateu o espanhol Joaquim Rodríguez.
O
português, 10.º classificado do ranking mundial, concluiu os 272.26km
em 7:25.43 horas, depois de se ter conseguido superiorizar a Purito, que
ficou com a medalha de prata, ao espanhol Alejandro Valverde, 3.º
classificado, e ao italiano Vincenzo Nibali, que fechou a prova no 4.º
lugar.
Este grupo de quatro ciclistas destacou-se na 10.ª e
última volta do circuito transalpino, sendo que Rodríguez conseguiu
abrir vantagem durante grande parte da derradeira volta. Rui Costa ficou
sempre na cauda do grupo a gerir o esforço, o que até levou Nibali a
contestar a falta de ação do português na fuga.
Na hora da
decisão, o poveiro subiu o ritmo, conseguiu regressar à frente da
corrida, deixando Nibali e Valverde para trás definitivamente. Já ao
sprint, apenas ao lado de Purito, Rui Costa brilhou e sagrou-se o
primeiro campeão mundial de estrada com as cores de Portugal.
O
ciclista nacional, que já tem contrato assinado com a Lampre para a
próxima temporada, ainda viu o italiano Visconti e o polaco Huzarski
andarem escapados a cerca de 30km da meta. Só que o grupos dos
favoritos, que viu ciclistas como Fabian Cancellara ou Alberto Contador
irem ficando para trás, conseguiu recuperar antes do ataque de Rui Costa
na reta final.
Já Tiago Machado, que ainda entrou na 10.ª
volta dentro do grupo dos favoritos, terminou a prova no 36.º posto, a
2.01 minutos do compatriota, ao passo que André Cardoso desistiu devido a
quedas que sofreu.
Chamado ao lugar mais alto do pódio, "A
Portuguesa" soou pela primeira vez para Florença ouvir, levando Rui
Costa a não conseguir controlar as emoções. As lágrimas foram
inevitáveis para o ciclista de 26 anos.
* Há muito que nos regozijamos com os sucessos deste "trabalhador" português, sim, só com muita transpiração e alguma inspiração é que se obtêm estes reultados.
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Contraste entre ricos e pobres no tratamento do cancro "é dramático"
Mais de cem médicos e cientistas de todo o mundo alertam que "é
dramático" o contraste entre o diagnóstico e tratamento dos doentes com
cancro nos países ricos e nos países pobres.
"É mau ter cancro e é pior ter cancro se se for pobre",
alertou Peter Boyle, presidente do Instituto Internacional para a
Investigação da Prevenção (Lyon, França), numa comunicação ao Congresso
Europeu do Cancro, que termina esta segunda-feira em Amesterdão.
O
investigador apresentou as conclusões do relatório "O Estado da
Oncologia 2013", que se baseia em contributos de mais de 100 cientistas
médicos que descrevem o estado daquele ramo da medicina em mais de 50
países.
Segundo Boyle, a conclusão é que "a diferença entre ricos e
pobres, pessoas com mais ou menos instrução e entre o norte e o sul do
planeta é substancial e continua a aumentar".
"Embora o progresso
na oncologia tenha sido assinalável nas últimas décadas, e embora o
futuro pareça encorajador, nem todos os doentes com cancro beneficiam
dos avanços que têm sido alcançados no tratamento da doença. O contraste
no diagnóstico, tratamento e resultado entre países de altos e baixos
rendimentos é dramático", alertou o também diretor do Instituto de Saúde
Pública Global da Universidade de Strathclyde (Glasgow, Reino Unido).
Esta
situação é particularmente grave numa altura em que as Nações Unidas
estimam que a população mundial atinja os 9,6 mil milhões em 2050.
"Estes
aumentos demográficos, juntamente com aumento do risco de cancro devido
à adoção de estilos de vida ocidentais vão levar a um aumento do número
de cancros diagnosticados" em países como a Índia, a China, a Nigéria, a
Indonésia, o Paquistão, o Bangladesh ou o Vietname, disse Boyle.
"Muitas
partes do mundo já são incapazes de lidar com a situação atual e estão
completamente impreparadas para o aumento do problema do cancro",
acrescentou.
O investigador alertou que são "urgentemente
necessárias soluções radicais", sublinhando que "nenhuma fonte de
filantropia tem por si só os meios para resolver este problema, pelo que
são precisos novos modelos".
Para o especialista, a solução passa
por um aumento das parcerias público-privadas, envolvendo fontes de
áreas diferentes para fazer o progresso necessário o mais depressa
possível.
Esta parceria, alertou, precisa do compromisso da
indústria farmacêutica e das indústrias envolvidas nas tecnologias de
diagnóstico e tratamento, assim como de governos e organizações
não-governamentais.
"A situação descrita no relatório 'Estado da
Oncologia 2013' é dramática e urgente, e todas as partes devem pôr de
lado quaisquer desconfianças e desenvolver uma colaboração efetiva para
melhorar este aspeto-chave da saúde pública em todo o mundo", disse.
* Contraste entre ricos e pobres é dramático em tudo, até na palavra!
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Imposto pago pelas famílias subiu 8,1%
O rendimento disponível das famílias caiu 0,3% no
ano acabado no segundo trimestre. Uma evolução determinada pelo aumento
da tributação, só parcialmente compensada pela subida das prestações
sociais. Apesar disso a poupança aumentou.
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O aumento de impostos sobre o
rendimento pago pelas famílias em 8,1% durante o ano terminado no
segundo trimestre de 2013 e a redução das remunerações em 0,3% foram os
factores determinantes para uma redução do rendimento disponível, revela
o INE. A subida das prestações sociais nesse mesmo período (mais 1,1%)
não foi suficiente para compensar os efeitos dos impostos e da redução
nas remunerações.
O rendimento disponível das famílias, que caiu 0,3% no ano terminado
no segundo trimestre de 2013, tem registado um contributo decrescente
das remunerações. No segundo trimestre de 2013 as remunerações
representavam 64% do rendimento disponível quando no primeiro trimestre
de 2010 esse peso era de 69,6%.
“O peso relativo das remunerações apresenta uma tendência
decrescente, parcialmente compensada pelos aumentos do saldo dos
rendimentos de propriedade e das prestações sociais líquidas de
contribuições sociais”, salienta o INE nas suas Contas Nacionais
Trimestrais por Sector Institucional.
Nos últimos trimestres, afirma ainda o INE, “é também visível o
aumento do peso relativo dos impostos pagos pelas famílias, com um
contributo negativo para o respectivo rendimento disponível”. No segundo
trimestre deste ano os impostos pagos pelas famílias foram o
equivalente a 9,5% do rendimento disponível, quando tinham sido 8% no
primeiro trimestre de 2010, segundo valores do INE. O aumento do imposto
foi de 8,1% quando se compara o ano terminado no segundo trimestre de
2013 com igual período do ano anterior.
Apesar da redução do rendimento disponível, as famílias pouparam
mais. A taxa de poupança para de 13,4% do rendimento disponível no ano
terminado no primeiro trimestre para 13,6% nos dozes concluídos em
Junho. A subida da poupança das famílias é determinada por uma redução
do consumo superior à diminuição do rendimento. O consumo das famílias
caiu 0,5% quando o seu rendimento disponível recuou 0,3% no ano acabado
no segundo trimestre.
* Uma amostra do assalto fiscal!
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HOJE NO
"DESTAK"
Mais de seis mil idosos perderam o Complemento Solidário num ano
O número de beneficiários do Complemento Solidário para Idosos aumentou no mês de agosto para quase 226 mil, apesar de este número representar uma redução de mais de 6 mil pessoas em relação ao período homólogo de 2012.
Os números são do Instituto da Segurança Social (ISS) que hoje revela que no mês de agosto registaram-se 225.811 pessoas a receberem o Complemento Solidário para Idosos (CSI), mais 584 do que em julho.
Um aumento que acaba por compensar a diminuição sentida nesse mês, quando 512 idosos perderam o direito a receber o CSI.
* A notícia não refere os motivos surreais da suspensão do subsídio.
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