Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
17/09/2013
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Tribunal não consegue notificar
Oliveira e Costa para depor em
julgamento de Duarte Lima
O tribunal criminal que está a julgar o caso
Homeland não conseguiu notificar o antigo presidente do BPN José
Oliveira e Costa para depor como testemunha no julgamento em que Duarte
Lima é um dos arguidos.
No início da sessão desta terça-feira
do julgamento do caso Homeland, presidido pela juíza Filipa Valentim,
ficou a saber-se que o tribunal tentou notificar sem êxito, por carta,
Oliveira e Costa para depor, juntamente com outras quatro testemunhas da
acusação, tendo sido pedida ajuda a um órgão de polícia criminal (OPC)
para o fazer, depois de a carta ter sido devolvida.
Oliveira e Costa, banqueiro e fundador do BPN, é arguido no
julgamento do caso BPN, que decorre no tribunal criminal de Lisboa, mas
está dispensado pelo colectivo de juízes desse processo de comparecer às
audiências. Simultaneamente, deixou de estar sujeito a prisão
domiciliária, desconhecendo-se os motivos que não permitiram a sua
notificação para testemunhar hoje no processo Homeland.
A sessão da manhã foi preenchida com a inquirição de Mário Fragoso de
Sousa, director-coordenador do Private Banking do BPN em Lisboa, o qual
revelou que o projecto Homeland, relacionado com a aquisição de
terrenos em Oeiras, através de um financiamento global de 50 milhões por
parte do BPN, foi autorizado com uma única assinatura: a de José
Oliveira e Costa.
Mário Fragoso de Sousa, que admitiu conhecer profissionalmente os
arguidos Duarte Lima e Vítor Raposo, entre outros, explicou que "nenhuma
operação era carreada para o sistema sem a assinatura" de Oliveira e
Costa, seu superior hierárquico e figura máxima no BPN.
Inquirido pelo procurador José Niza, a testemunha salientou que para
si a operação Homeland, de aquisição de terrenos em Oeiras, mediante
empréstimo de 50 milhões de euros, "estava sustentada" com a assinatura
de Oliveira e Costa e que isso bastava dentro do banco para accionar o
que fosse preciso.
Mário Fragoso de Sousa disse desconhecer que o projecto Homeland
tinha sido, anteriormente chumbado, pelo departamento comercial do
banco, e justificou que quem acompanhou de perto a operação foi Cristina
Ruano, gestora de conta de Duarte Lima no BPN.
Na parte final da inquirição, a testemunha admitiu que chegou a
reunir-se com os arguidos Duarte Lima, Vítor Raposo e com a gestora de
conta para discutirem o projecto Homeland, que na altura, em 2007, antes
da crise mundial provocada pela falência do Lehman Brothers nos EUA,
lhe pareceu viável.
Mário Fragoso de Sousa lembrou que, antes da crise surgida nos EUA, o
BPN era um banco "saudável e em crescimento", que distribuía dividendos
pelos accionistas, pelo que não havia para razões para suspeitar que a
aquisição dos terrenos não era um bom negócio.
Duarte Lima é suspeito de beneficiar de vários créditos no valor de
vários milhões de euros, obtidos com garantias bancárias de baixo valor,
que permitiram adquirir terrenos no concelho de Oeiras, nas imediações
da projectada sede do Instituto Português de Oncologia (IPO).
O projecto da sede do IPO no concelho de Oeiras não avançou e o crédito pedido ao BPN ficou por liquidar.
* Bem pode a justiça limpar as mãos à parede, deixou fugir Oliveira e Costa.
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HOJE NO
"DESTAK"
Patrões e sindicatos pedem
mais investimento e menos
austeridade à 'troika'
As associações patronais pedem mais incentivos ao investimento, com a CCP a sugerir uma redução do défice em 0,5% ao ano por um período de tempo mais alargado, enquanto os sindicatos querem uma inversão nas políticas de austeridade.
Os parceiros sociais estão hoje reunidos com os representantes da 'troika' (composta pelo Fundo Monetário Internacional [FMI], Banco Central Europeu [BCE] e Comissão Europeia), em Concertação Social, para debaterem assuntos relacionados com a oitava e a nona avaliação regular ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) a Portugal.
À entrada do encontro, o presidente da CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal defendeu que a discussão sobre se a meta do défice orçamental para 2014 deve ser de 4% (como quer a 'troika') ou de 4,5% (como quer o governo) "não faz sentido"
* O que faz sentido na governação deste país?
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HOJE NO
"i"
Troca de medicamentos por questões económicas é inadmissível
Até ao momento foram relatados 17 casos, entre os quais os que são hoje referidos na imprensa, num universo de cinco milhões de receitas que são passadas todos os meses, indicou o ministro.
O
ministro da Saúde revelou hoje que está no terreno uma inspeção sobre a
troca de medicamentos nas farmácias, que envolve mais de 300
estabelecimentos, e disse que esta prática por motivos económicos “não é
admissível”.
Paulo Macedo,
que hoje abriu a conferência sobre “Desenvolvimento do mercado de
medicamentos genéricos: barreiras e oportunidades”, falava aos
jornalistas a propósito de um anúncio publicado na imprensa pela Ordem
dos Médicos a denunciar “mais um caso” de substituição de prescrições de
medicamentos nas farmácias.
“Não é admissível que alguém faça uma
troca de um medicamento numa farmácia por razões económicas que
prejudiquem o utente”, disse Paulo Macedo,
lembrando que a autoridade que regula o sector do medicamento
(Infarmed) estabeleceu um espaço para denúncia de situações como estas.
Até
ao momento foram relatados 17 casos, entre os quais os que são hoje
referidos na imprensa, num universo de cinco milhões de receitas que são
passadas todos os meses, indicou o ministro.
Para Paulo Macedo,
a solução não passa pela alteração legislativa – como sugeriu a Ordem
dos Médicos, que apelou à alteração das regras para a fixação do preço
dos genéricos – mas sim pelo cumprimento da lei.
O presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF) está convicto de que “as farmácias estão a aplicar a lei”.
“Não
digo que não existam situações esporádicas”, disse aos jornalistas à
margem do evento que decorreu no Infarmed, acrescentando que o aumento
da quota dos genéricos é a demonstração de que a lei está a ser
aplicada.
As farmácias só não dispensam os genéricos quando não os têm disponíveis, o que acontece com alguma frequência, indicou.
A
este propósito, Paulo Duarte revelou que, na primeira semana de
setembro, as farmácias tentaram adquirir 1.176 mil embalagens de
medicamentos, de mais de 8.000 referências diferentes, sem que o
conseguissem junto dos grossistas ou da indústria.
Igual
dificuldade foi sentida pelas farmácias na aquisição de 200 mil
embalagens de genéricos, respeitantes a mais de 3.200 medicamentos
diferentes, sendo a maioria de fármacos mais baratos.
A propósito
da situação hoje denunciada pela Ordem dos Médicos, Paulo Duarte disse
ainda que a ANF enviou para o Ministério da Saúde milhares de receitas
com “utilizações abusivas de exceções”
O presidente do Infarmed,
Eurico Castro Alves, sublinhou que este organismo já tomara “medidas
concretas”, antes da denúncia da Ordem, tendo apelado aos clínicos para
denunciarem as situações irregulares.
Sobre a inspeção em curso,
que envolve mais de 300 farmácias, Eurico Castro Alves disse que, até ao
momento, foi encontrada uma situação irregular.
O presidente do
Infarmed garantiu que os casos são investigados, podendo ter
consequências que vão de uma advertência à aplicação de uma coima, cujo
valor máximo é de 44 mil euros.
* Os "negócios" na saúde.
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HENRIQUE MONTEIRO
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(e outras imoralidades)
A imoralidade do corte das pensões
(e outras imoralidades)
Há um certo consenso sobre a imoralidade
inerente ao corte de pensões. Por um lado, porque há uma quebra de
confiança num contrato com o Estado; porque atinge pessoas que não têm
idade nem capacidade de, contando com aqueles rendimentos, poderem ir
buscar outros (arranjar emprego, emigrar, fazer biscates); porque,
enfim, a maioria não tem organizações representativas que os defendam,
que façam lóbi.
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Ou seja, que a medida é imoral não me levanta dúvidas.
O problema é o que fazer para cortar a despesa do
Estado. Henrique Medina Carreira que foi visto como uma Cassandra, mas
que é hoje evidente que tinha razão, afirmava há anos que só havia duas
maneiras de equilibrar as contas - cortar nos salários da administração
pública e nas prestações sociais (porque isso corresponde a quase 80% da
despesa). Claro que há muito por fazer noutros setores, nomeadamente em
privilégios inacreditáveis que subsistem (e que por não terem ainda
sido feitos, tornam o corte das pensões ainda mais imoral).
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É vergonhoso que um país tenha chegado a esta
situação, da qual, mesmo a crescer 1% como aconteceu no último
trimestre, demorará oito anos a sair. Tem de haver culpados -e não só no
BPN e não só na banca; e não só na regulação do Estado sobre a banca; e
não só na construção civil e nas traficâncias entre os partidos os
empreiteiros. Era preciso haver Justiça, porque toda a política se faz
para que haja justiça. Para que - havendo mais ricos e mais pobres -
isso decorra da Justiça do esforço, da capacidade, do conhecimento, da
criatividade serem recompensados. Mas em Portugal nada disto é
recompensado, porque os impostos chegaram a níveis extrativos em que o
Estado saca aos trabalhadores esforçados e preparados, metade, dois
terços ou mais daquilo que o patrão gasta com eles. E isto também é
imoral porque obriga um indivíduo a entregar cada vez mais dinheiro ao
Estado em troca de cada vez menos.
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Curiosamente, o corte nas pensões - que escandaliza
(e bem) tantas personalidades, elas próprias pensionistas - leva a que o
líder da oposição venha dizer (sem saber se o pode fazer) que reporá a
situação anterior quando for Governo. Mas não ouço ninguém prometer o
resto.
Ou seja, prometer-me a mim e aos muitos que estão na minha situação:
1) Que repõem os impostos ao nível de, digamos, 2002;
2) Que repõem a perspetiva de reforma que eu tinha quando já trabalhava, por exemplo, há 30 anos (2008);
3) Que devolvem as deduções aos impostos que
tínhamos direito quando ganhávamos, em termos líquidos e absolutos, mais
do que hoje;
Porque isto não é menos imoral do que o prometido aos
reformados. É que, ainda menos do que aqueles, os quadros médios, os
trabalhadores por conta de outrem que têm salários razoáveis ou bons,
acima da baixíssima média portuguesa, são provavelmente os mais
entalados nesta crise e ninguém os defende. Nem as associações
patronais, a que não pertencem, nem os sindicatos que os têm por feitos
com o patronato. Aqueles que, como eu, dentro dos oito anos que isto
leva a compor-se, já entraram na idade legal da reforma, nem esperança
têm.
E aqui têm porque já nem sequer me indigno.
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Eu sei que isto vai ser cada vez pior.
Não tenho dúvidas. O britânico Antony Beevor, um dos
grandes historiadores do nosso mundo, dizia sexta-feira ao 'Diário de
Notícias' esta ideia que eu (com a devida vénia, como se dizia) aqui
deixo para reflexão: "Na Europa, nos últimos tempos, começámos a
convencer-nos de que um certo nível de vida se tornou, de alguma forma,
um direito humano básico (...) A presunção de que iremos continuar a
usufruir de um certo estilo de vida simplesmente porque vivemos na
Europa é uma ilusão perigosa. Não podemos pôr de parte a possibilidade
de partes da Europa poderem vir a regredir para os níveis dos países em
desenvolvimento".
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Há ainda quem pense que se trata apenas de uma conspiração. Mas para quem conhece o mundo isto é muito claro.
IN "EXPRESSO"
15/09/13
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IN "EXPRESSO"
15/09/13
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O português António Félix da Costa venceu a segunda corrida da World Series By Renault, no circuito de Hungaroring.
O piloto português, candidato a um lugar na Fórmula 1 em 2014, venceu com mais de seis segundos de vantagem sobre o dinamarquês Kevin Magnussen e o belga Stoffel Vandoorne.
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HOJE NO
"A BOLA"
World Series By Renault: Félix da Costa vence segunda corrida na Hungria
O português António Félix da Costa venceu a segunda corrida da World Series By Renault, no circuito de Hungaroring.
O piloto português, candidato a um lugar na Fórmula 1 em 2014, venceu com mais de seis segundos de vantagem sobre o dinamarquês Kevin Magnussen e o belga Stoffel Vandoorne.
«Mais do que os 25 pontos desta
vitória, foi bom ter vencido em luta direta com o Magnussen e o
Vandoorne. Ataquei ao máximo nas duas voltas em que tive pista livre e,
quando regressei depois da paragem, estava na frente. Depois, fui
ganhando tempo a eles os dois. Esta vitória é minha, da equipa e de
todos os que nunca deixam de acreditar em mim e de estar ao meu lado»,
afirmou Félix da Costa.
A próxima corrida da World Series by Renault realiza-se em França, no circuito de Paul Ricard.
A próxima corrida da World Series by Renault realiza-se em França, no circuito de Paul Ricard.
* Uma promessa ao volante e também a realidade da esperança.
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ONTEM
"PÚBLICO"
Testes de intolerância alimentar:
Um diagnóstico útil ou
uma mentira bem contada?
A resposta é só uma e muito directa: por mais na moda que estejam, os testes múltiplos de intolerância alimentar são inúteis.
UMA INUTILIDADE |
De facto, o essencial acerca desta nova moda dos testes múltiplos de
intolerância alimentar poderia ser resumido pelas curtas palavras acima
referidas. Citando um dos pontos do comunicado
de quem realmente percebe do assunto (entenda-se Sociedade Portuguesa
de Alergologia e Imunologia Clínica), podemos ler o seguinte: “Neste
contexto os testes supracitados não têm qualquer fundamentação
científica, não têm utilidade diagnóstica e a sua realização e
interpretação no âmbito clínico podem configurar elementos de má
prática, não devendo igualmente receber qualquer tipo de comparticipação
pelos sistemas de saúde”.
Mas então porque é que sendo inúteis, estes testes são um sucesso,
chegando inclusive a aparecer já em populares sites de descontos?
Numa época em que as abordagens mais convencionais relativamente à
nutrição e perda de peso estão longe de cativar a maioria das pessoas,
tudo o que se percepcione como algo diferenciador, ou até como um avanço
no diagnóstico, reúne muitas condições para ter sucesso. Se a este
facto adicionarmos uma certa desresponsabilização conferida por este
tipo de testes - “afinal a culpa de não estar a conseguir emagrecer não
era directamente minha, mas sim de certos alimentos que não são os mais
indicados para mim” -, temos uma receita vencedora.
No fundo, pode até parecer interessante a ideia de efectuar um teste
que em alguns minutos nos indique quais os alimentos que “pior
toleramos” de uma lista com 200 a 500 itens. Porventura no momento de
pagar o teste ele deixa de ter assim tanto interesse, até porque muito
frequentemente nos indica que os alimentos que mais gostamos e mais
estamos habituados a comer são justamente aqueles que nos aparecem como
mais susceptíveis a desencadear alguma intolerância. Tal tende a
acontecer, uma vez que os anticorpos medidos por estes testes
(imunoglobulinas G4), são produzidos normalmente pelo
nosso sistema imunitário como forma de reconhecimento às proteínas dos
alimentos que ingerimos. Ou seja, a nossa exposição repetida a alguns
alimentos – aqueles que comemos com mais frequência – faz aumentar estas
imunoglobulinas e potencialmente classificar como impróprios os
alimentos que mais gostamos.
Ainda assim e tal como falamos anteriormente na questão dos hidratos de carbono à noite,
estes testes como diagnóstico complementar à abordagem para perda de
peso podem ser um importante condicionante do comportamento alimentar se
fizerem as pessoas acreditar que de facto não podem comer determinados
alimentos, algo que eventualmente não resultaria se fosse feito através
de uma abordagem mais convencional. Claro está que o facto de a pessoa
estar a pagar para ser enganada não será de todo o procedimento mais
ético do mundo, mas este vocábulo parece definitivamente não fazer parte
do dicionário de todos os falsos profetas ligados à área da saúde.
Em suma, no que diz respeito a estes testes, poderá uma mentira ter tanto sucesso? Sim, se for bem contada…
Em Resumo:
- Os testes múltiplos de intolerância alimentar não têm, pura e simplesmente, validade científica
- Desconfie se o teste lhe for proposto por outro “profissional” de saúde que não um imunoalergologista e caso tenha indícios de que não tolera particularmente bem algum alimento, aconselhe-se única e exclusivamente com estes.* Um Testemunho do Nutricionista Pedro Carvalho.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Mais de 90 mil consumidores pedem o fim das comissões nas contas à ordem
Uma petição pelo fim das comissões nas contas bancárias à ordem, subscrita por mais de 90 mil consumidores, vai ser hoje entregue à Assembleia da República pela associação DECO, que promoveu a iniciativa.
"Estas comissões bancárias prejudicam todos, mas especialmente os que
têm menos dinheiro e um saldo médio [na conta bancária] mais baixo",
salientou à Lusa o secretário geral da associação de defesa dos
consumidores DECO, Jorge Morgado.
Na petição coletiva, os subscritores lembram aos deputados que até há
pouco tempo os bancos remuneravam estas contas, mas que agora cobram
encargos para o mesmo efeito, e que esta tendência se tem acentuado nos
últimos anos.
"De acordo com os dados que a DECO recolheu junto das instituições
autorizadas a operar em Portugal, as comissões de manutenção de conta
subiram, em média, mais de 40% desde 2007!", lê-se na petição disponível
no site da deco/proteste.
A associação considera "abusiva" esta cobrança, uma vez que não tem
nenhum serviço associado e penaliza os consumidores com menos recursos,
salientando Jorge Morgado as consequências muito nefastas sentidas por
alguns consumidores financeiramente mais vulneráveis.
"Por causa destas comissões, muitas pessoas chegam a tirar o dinheiro
do banco e voltam a pô-lo debaixo do colchão", disse o secretário geral
da DECO.
A associação salienta que as contas à ordem são "imprescindíveis à
gestão básica da vida financeira de qualquer cidadão" e que foi essa a
razão do lançamento da campanha de recolha de assinaturas pelo fim das
comissões de manutenção, que até segunda-feira registava cerca de 92 mil
assinaturas.
A associação destaca ainda que aos consumidores "cabe também"
questionar os seus bancos e o Banco de Portugal sobre a pertinência das
comissões associadas às contas à ordem e lembra que esta interrogação
pode ser feita através de minutas que a associação faculta, caso o
subscritor da petição assinale essa opção no formulário.
Na petição é também destacado o desagrado dos consumidores acerca
destas comissões, lembrando que, segundo o relatório de supervisão
comportamental do Banco de Portugal de 2012, as reclamações sobre contas
de depósito representaram 30,9% do total de queixas recebidas.
* Um "assalto" que o parlamento não está interessado em terminar!!!
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HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
Morre presidente da junta de Queirã
Joaquim Mendes tinha ficado com 60% do corpo queimado em incêndio.
Joaquim Mendes, presidente da junta de freguesia de
Queirã, em Vouzela, morreu esta terça-feira. O autarca, de 62
anos, tinha ficado com 60% do corpo queimado num incêndio que deflagrou
na zona, no dia 23 de agosto.
Desde o dia do
incêndio que Joaquim Mendes estava internado, com respiração assistida.
Na altura, o comandante operacional distrital de Viseu, Lúcio Campos,
afirmou que a situação era grave, mas acreditava estar "controlada". No
entanto, o autarca não resistiu aos ferimentos e hoje acabou por falecer
no Hospital de S. João, no Porto.
Recorde-se que o
presidente da junta de freguesia de Queirã ficou queimado, no mês
passado, enquanto tentava ajudar os bombeiros a apagar o fogo em
Vouzela. O carro em que seguia ficou totalmente destruído.
* Um homem abnegado, vitima de criminosos e da incompetência do governo.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Presidente da OTOC defende em tempos de crise
Reintrodução da taxa agravada de
IVA para bens de luxo
A presidente do Colégio da Especialidade dos Impostos sobre o Consumo da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) defendeu hoje uma reintrodução da taxa agravada de IVA para bens de luxo em tempos de crise.
“A União Europeia devia reintroduzir a possibilidade de os Estados Membros terem uma taxa agravada de IVA, de 30%, por exemplo para bens de consumo de luxo em situações de crise”, disse Clotilde Celorico Palma na abertura do I Congresso Internacional de IVA, promovido hoje pela OTOC em Lisboa.
A advogada referiu que a reforma do IVA da Comissão Europeia “está no bom caminho”, mas que “resta saber como vai ser executada”.
Na abertura do encontro, o bastonário da OTOC, Domingues Azevedo, congratulou-se com a decisão do Governo que criar o IVA de caixa e disse que, embora seja uma medida “muito burocrática”, é muito positiva por possibilitar uma correção das disparidades temporais que existiam por ter de se entregar ao Estado um imposto antes de o receber dos consumidores.
* Apoiado!
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Tribunal europeu dá razão
a ex-jornalistas do 'Garajau'
O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem deu hoje razão aos
ex-jornalistas e diretores do quinzenário madeirense "Garajau"
(entretanto extinto), Gil Canha e Eduardo Welsh, relativamente ao
processo interposto pelo vice-presidência do governo regional da
Madeira, João Cunha e Silva, contra aquele jornal.
No acordão favorável, votado
por unanimidade, a apreciação dos juizes não só considera que foi
violado o artigo 10.º da Convenção como recorda que, de acordo com a
jurisprudência, "a liberdade de expressão constitui um dos fundamentos
essenciais de uma sociedade democrática", reiterando que a Imprensa
"desempenha um papel de destaque" e que o artigo referido "não deixa
espaço para restrições" ao exercício dessa liberdade no campo do
discurso e do debate político. Em relação aos conteúdos dos artigos em
questão, observa "que os fundos públicos haviam sido compromentidos com a
defesa de Cunha e Silva pelo advogado Garcia Pereira" factos que
ficaram provados.
O Tribunal decidiu que o Estado português
deverá pagar 5 mil euros, no espaço de três meses, aos requerentes,
acrescido de impostos recorrentes por custos e despesas.
"É uma
grande felicidade. Há muito que não acredito na justiça em Portugal.
Temos sido perseguidos pela Justiça na Madeira, única responsável pelo
encerramento do Garajau (2004-2010) devido ao elevado número de
processos. A matriz salarista continua em vigor em relação à liberdade
de imprensa ", disse ao DN, Gil Canha.
Os requerentes
(representados pelos advogados Teixeira da Mota e António Fontes),
tinham sido condenados por difamação no Tribunal da Relação, depois de
terem absolvido em primeira instância. O "Garajau" publicou em 2004 um
artigo sobre a compra de terrenos por parte de João Cunha e Silva bem
como a sua participação como sócio de uma firma de advogados.
Um
segundo artigo, publicado em janeiro de 2002, sobre o mesmo assunto,
adiantava que o vice-presidente do governo tinha entretanto apresentado
queixa crime contra o Garajau, "utilizando para o efeito os serviços de
um advogado (Garcia Pereira & Associados) pago por fundos públicos e
não por Cunha e Silva". Na edição de 23 de fevereiro de 2007, o jornal
informava que a Policia Judiciária tinha investigado os repetivos
contratos após a denúncia do "truque da vice-presidência" de "integrar
no orçamento 2005/6 os fundos de pagamento de taxas "milionárias" em
dois processos contra o Garajau.
* Foi preciso chegar ao Tribunal Europeu! O caruncho há-de morrer.
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HOJE NO
"RECORD"
Rui Costa, André Cardoso e Tiago Machado para o Mundial
Selecionador José Poeira divulgou convocados
Rui Costa (Movistar), André Cardoso (Caja Rural) e Tiago Machado
(RadioShack) formam a seleção portuguesa para a prova de fundo do
Campeonato do Mundo, a disputar em Florença, na Itália.
A
Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) anunciou em comunicado a
convocatória final do selecionador José Poeira, que selecionou Costa,
vencedor de duas etapas na edição de 2013 do Tour, Cardoso, 16.º na
Vuelta, e Machado, 36.º no Giro, para a corrida de 272,5 quilómetros, no
dia 29 de setembro.
Antes, no dia 25 de setembro, Tiago
Machado vai alinhar, juntamente com o seu companheiro de equipa na
RadioShack Nelson Oliveira, vice-campeão do Mundo em contrarrelógio de
sub-23 em 2009, nos 57,9 quilómetros do "crono".
Além destes
corredores, Portugal vai ainda estar representado por Frederico
Figueiredo (Liberty Seguros-Feira-KTM) na corrida de fundo de sub-23, a
disputar no dia 27, e de Rafael Reis (Ceramica Flaminia-Fondriest) no
contrarrelógio do escalão, a disputar no dia 23.
David
Ribeiro (Liberty Seguros-Feira-KTM), César Martingil (CC José Maria
Nicolau) e Gaspar Gonçalves (Anicolor) vão disputar a prova de fundo de
juniores, no dia 28, enquanto Gonçalves ainda vai alinhar nos 22,1
quilómetros do contrarrelógio, no segundo dia de competições.
* FORÇA VALENTES
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Associação para a Transparência afirma que autarquias corruptas são minoria
O vice-presidente da Associação para a Transparência e Integridade,
Paulo Morais, disse esta terça-feira que as autarquias corruptas são uma
minoria, sublinhando que a grande maioria dos casos se verificam nos
pelouros do urbanismo e obras públicas.
"Não tenho ideia de que a maioria das autarquias é corrupta.
Só uma minoria dos autarcas é corrupta, o que corresponde a 10 ou 12%
das autarquias. Contudo, estes casos acontecem nas autarquias que mandam
na maioria do dinheiro", afirmou Paulo Morais, durante o debate
"Autarquias: o poder do poder local", promovido pelo "Diário de
Notícias", em Lisboa.
Por seu lado, Jaime Marta Soares, presidente
da Câmara de Vila Nova Poiares e o mais antigo autarca em funções no
país, afirmou que as autarquias "não são o antro da corrupção",
acrescentando que há casos de corrupção em todos os setores da
sociedade, e que pessoas sem ética que praticam atos corruptos existem
em todos os lados.
"Não há corrupção na Polícia Judiciária?",
perguntou Marta Soares ao ex-inspetor da PJ, Carlos Anjos, que
anteriormente tinha dito que há "grandes negócios feitos pelas
autarquias", e que "não há muita diferença entre o futebol e a política"
no que a casos de corrupção diz respeito.
"Claro que sim [que há corrupção nas forças de segurança], respondeu o ex-inspetor da PJ.
Carlos
Anjos, que se dedicou durante anos à investigação ligada ao futebol e
depois às autarquias, frisou que a corrupção é um "problema das
sociedades modernas e da ganância do homem", natural da condição humana.
"Esta
é uma cultura que temos e que resiste. O político cede à tentação do
poder económico", salientou o ex-inspetor, que defendeu uma alteração
jurídica para que pessoas que ocupem cargos públicos possam ser julgadas
pelo crime de administração danosa [má utilização dos dinheiros
públicos], o que não acontece até agora.
Carlos Anjos reconheceu
que "há falta de meios humanos" para fazer face ao problema da
corrupção, à semelhança do que acontece, de uma forma geral, com outras
áreas. O ex-inspetor defendeu que as inspeções às autarquias devem ser
independentes do poder político e feitas em tempo útil, além da criação
de equipas multidisciplinares.
Confrontado com o facto de que
quatro em dez processos-crime advêm das autarquias, o secretário de
Estado do Poder Local e da Reforma Administrativa, António Leitão Amaro,
afirmou que a corrupção nas autarquias tem mais impacto devido à
"visibilidade e à proximidade", mas sublinhou que "a cultura democrática
de hoje é melhor do que há 30 anos".
Em relação às inspeções determinadas às autarquias, o Governante assumiu que não haverá interferências do poder central.
"Estamos
muito empenhados e não vamos interferir no processo de fiscalização e
inspeção. Não escolhemos as autarquias que são fiscalizadas", garantiu o
secretário de Estado.
O juiz jubilado do Tribunal de Contas,
Carlos Moreno, fez um apelo a todos os candidatos às eleições
autárquicas de 29 de setembro para que assumam um "compromisso de rigor,
ética, responsabilidade e transparência", e que "não se desviem das
promessas eleitorais"
* A notícia que ontem veio a público indicando que 43% dos processos crime implicam câmaras, Diário de Notícias, é um número estatístico apurado. Não significa que a maioria das câmaras sejam corruptas, se Isaltino Morais teve 20 processos, um exemplo aleatóreo, não foram 20 municípios a ser acusados.
Quem possiblitou a candidatura de dinossauros autarcas foram os deputados que redigiram a lei.
Há muita promiscuidade entre os donos do dinheiro e a classe política de topo e, nesse âmbito, os processos crime surgem em número reduzido.
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