Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
16/09/2013
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COREOGRAFIA DE
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3-ACHTERLAND
COREOGRAFIA DE
ANNE TERESA DE KEERSMAEKER
Achterland, filmé par le chorégraphe flamand Anne Teresa De Keersmaeker, est une nouvelle manifestation de son intérêt pour les différences entre hommes et femmes. Elle se concentre sur la diversité et la multiplicité du concept de la féminité. Dans Achterland, la chorégraphe fait appel pour la première fois à des musiciens qui, en plus de jouer en direct, prennent également part au jeu théâtral. Des caractéristiques récurrentes de son travail peuvent être observées dans sa chorégraphie: références à des travaux antérieurs, mouvements maintenus jusqu’à la limite de l’endurance, répétitions, courses en rond rapide, ainsi que les rencontres intenses entre hommes et femmes.
FONTE: Carloes Hreis
FONTE: Carloes Hreis
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HOJE NO
"DESTAK"
Novo embaixador brasileiro em
Angola tem condenações por desvio
de dinheiro e má administração
O diplomata brasileiro José Carlos Fonseca Júnior, indicado para ser o novo embaixador em Angola, foi condenado duas vezes por desvio de verba pública e má administração, em primeira instância.
Fonseca Júnior, que é ex-deputado e diplomata de carreira, apresentou recurso das duas condenações e os casos ainda estão a ser apreciados na justiça brasileira.
Atualmente, é embaixador na Birmânia.
O diplomata foi indicado pelo Brasil para a embaixada em Luanda e já recebeu o acordo de Angola em agosto.
Antes de assumir o cargo, que é ocupado atualmente por Ana Lucy Gentil Cabral, o nome de Fonseca Júnior ainda precisa de ser aprovado no Senado brasileiro.
* Está devidamente conjugado, um embaixador corrupto junto dum governo ainda mais corrupto.
A presidente Dilma deve andar distraída.
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HOJE NO
"i"
PSD acusa PS de querer esconder
história e ex-líderes mais recentes
Marco António Costa, sustentou que "a 'troika' não tem nada a ver com o Governo, a 'troika' tem a ver com o PS" e "teria de ser no Largo do Rato que instalaria a sua sede" em Portugal
O
PSD acusou hoje o PS de querer esconder os últimos anos da sua história
de "política ruinosa para o país" ao ponto de nem convidar "os seus
ex-líderes mais recentes" para a campanha eleitoral autárquica.
Durante
uma ação de campanha em Vila Real, o porta-voz do PSD, Marco António
Costa, sustentou que "a 'troika' não tem nada a ver com o Governo, a
'troika' tem a ver com o PS" e "teria de ser no Largo do Rato que
instalaria a sua sede" em Portugal.
Depois de repetir várias vezes
que o PS conduziu o país "à pré-falência" e "trouxe a 'troika' para
Portugal", sem referir o nome do anterior primeiro-ministro socialista,
José Sócrates, o porta-voz do PSD acrescentou: "Eu sei que ao PS
interessa ocultar a história, eu sei que ao PS interessa fazer o
revisionismo histórico. Até chegam à circunstância de não convidar os
seus mais recentes ex-líderes para se associarem à campanha eleitoral".
"Querem
esconder estes momentos mais recentes da sua história. Nós não somos
assim, nós temos os nossos ex-líderes na campanha eleitoral, porque nós
temos orgulho do trabalho de todos", prosseguiu Marco António Costa.
Nesta
intervenção, o dirigente social-democrata voltou a descrever a atitude
da atual liderança socialista como irresponsável, agressiva e de aposta
na desinformação e alegou que o PS "está a ver se consegue manter a
'troika' mais uns anos em Portugal", enquanto o executivo PSD/CDS-PP
"está a tratar de mandar a 'troika' embora".
Marco António Costa
reiterou também a ideia de que, para o PS, "parece que com o aproximar
do dia 29 se aproxima um terramoto político", e contrapôs que para o PSD
essa "não é uma data do tudo ou nada, é mais uma data importante e
relevante", porque se realizam eleições com "importância pelos projetos"
apresentados em cada autarquia.
"O PSD tem feito apelos
permanentes a que se evite o excesso de linguagem e que, acima de tudo,
se garanta que a partir do próximo dia 29 estejam garantidas as
condições mínimas indispensáveis de cordialidade política para que
possamos todos em conjunto continuar a trabalhar para Portugal",
reclamou, antes de salvaguardar que os sociais-democratas não podem,
contudo, "deixar passar em claro algumas afirmações" como as que
associam o atual Governo à 'troika'.
Marco António Costa, que
tinha falado em "cumplicidades" e "códigos de silêncio" no interior do
PS durante a anterior governação socialista, afirmou que "não haverá
código de silêncio que encubra as verdades históricas, que não haverá
cumplicidades que calem o PSD".
* A história do PSD, PS e CDS/PP está cheia de nódoas...Marco António Costa faria melhor se estivesse calado.
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HOJE NO
"A BOLA"
«Não vim só para dizer olá»
- Vanessa Fernandes
Vanessa
Fernandes regressou ontem à competição, numa prova de atletismo. A
vice-campeã olímpica de triatlo em Pequim-2008 foi 4.ª nos 10 km da
Corrida do Tejo, entre Algés e a praia da Torre, ganha por Cláudia
Pereira e Sérgio Silva. Vanessa mostrou-se feliz pelo estado de forma,
mas esquivou-se a traçar uma data para voltar à alta competição.
«Não
posso criar demasiadas expectativas. Não é bom para as pessoas, nem
para mim. É prematuro. Mas não ando a correr por acaso. Não ando aqui
para dizer ‘olá’ às pessoas. Não é só isso. É algo que estou a
construir», admitiu, sem explicar se a aposta será no atletismo ou no
triatlo.
«O triatlo tem três modalidades. Estou a começar pelo atletismo, que é a base. Mesmo quando fazia triatlo, competi em provas de atletismo. Fui até ao Europeu de crosse e tive boas experiências com a Federação de Atletismo. Gostaria de repetir, mas volto a dizer que é prematuro... Sei que é difícil compreenderem, mas ainda há muita coisa a fazer. Posso dizer que estou feliz e com força para continuar», sublinhou Vanessa, que trabalha no Porto com o grupo do técnico Paulo Colaço - ontem teve a companhia de Rui Pinto na corrida, que terminou em 38,18m -, admitindo pensar no «regresso à alta competição».
«Não posso é dizer que já voltei. Tenho de me preservar e dar um passinho de cada vez. Não competia assim, desta maneira, há mais de dois anos!», disse, mais vaga quando questionada se esse regresso será com a camisola do Benfica. «Sinceramente não faço a mínima ideia. Neste momento estou no Benfica...», foi dizendo, vestida com equipamento de uma marca que a patrocina. «É uma marca nova, portuguesa, que me está a apoiar... Não estou a dizer que o Benfica não apoia. Apenas que, por enquanto estou no Benfica porque as coisas assim estão...»
«O triatlo tem três modalidades. Estou a começar pelo atletismo, que é a base. Mesmo quando fazia triatlo, competi em provas de atletismo. Fui até ao Europeu de crosse e tive boas experiências com a Federação de Atletismo. Gostaria de repetir, mas volto a dizer que é prematuro... Sei que é difícil compreenderem, mas ainda há muita coisa a fazer. Posso dizer que estou feliz e com força para continuar», sublinhou Vanessa, que trabalha no Porto com o grupo do técnico Paulo Colaço - ontem teve a companhia de Rui Pinto na corrida, que terminou em 38,18m -, admitindo pensar no «regresso à alta competição».
«Não posso é dizer que já voltei. Tenho de me preservar e dar um passinho de cada vez. Não competia assim, desta maneira, há mais de dois anos!», disse, mais vaga quando questionada se esse regresso será com a camisola do Benfica. «Sinceramente não faço a mínima ideia. Neste momento estou no Benfica...», foi dizendo, vestida com equipamento de uma marca que a patrocina. «É uma marca nova, portuguesa, que me está a apoiar... Não estou a dizer que o Benfica não apoia. Apenas que, por enquanto estou no Benfica porque as coisas assim estão...»
* Temos a maior esperança no regresso de Vanessa Fernandes, pelo que já deu ao atletismo português merece amplamente mais êxitos.
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FERNANDA CÂNCIO
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
13/09/13
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Esperteza saloia
Como
é que o principal partido da oposição decidiu reencarar a reabertura
parlamentar em setembro? Dizendo: é preciso baixar os impostos, é
preciso aliviar os portugueses da austeridade, que temos de crescer. (7
setembro de 2013, Passos Coelho, primeiro-ministro)
O aumento de
impostos que já está previsto no documento que assinámos com a "troika"
da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional já é mais do que
suficiente. Não é preciso fazer mais aumento de impostos. (maio 2011,
Passos Coelho, presidente PSD)
A ser necessário, só
consideraríamos mexer em impostos sobre o consumo e não nos impostos
sobre o rendimento das pessoas e nem nas pensões e reformas. (março
2011, Miguel Relvas, secretário-geral PSD)
Os impostos têm um
efeito recessivo sobre a economia. A ideia que se foi gerando em
Portugal de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento. (março
2011, Passos Coelho, pres PSD)
Os impostos só devem aumentar com
circunstâncias especiais e só por incompetência o governo pode pedir
mais impostos porque não se tem mostrado diligente com o dinheiro dos
outros. (outubro 2010, idem)
A carga fiscal actual, a maior de
sempre em Portugal, é inadmissível, um disparate (abril 2011, Diogo
Leite Campos, vice-presidente PSD)
Todos os ordenados até 2.500
euros/mês têm de ser revistos e apoiados. É preciso manter as prestações
sociais, reduzir impostos, etc. (...) Para o objectivo de quatro anos, o
principal é proteger todas as famílias que ganhem até 2.500 euros.
(idem)
Ao contrário do que se diz, os funcionários públicos não são de mais. Estão é mal aproveitados (ibidem)
Garanto
que não financiaria a redução do défice recorrendo, sobretudo, aos
salários dos funcionários públicos. (outubro 2010, Passos Coelho, pres.
PSD)
Não estão em causa despedimentos na função pública. Aliás,
nós temos muito respeito pelos funcionários públicos. O PSD é contra
toda e qualquer tentação no sentido de eliminar ou atacar a ADSE ou os
subsistemas de saúde na função pública. (maio 2011, Eduardo Catroga,
nomeado pelo PSD para negociar com a troika e co-autor programa
eleitoral PSD)
Temos 700 mil desempregados, esperamos ao final de
quatro anos ter conseguido diminuir em 200 mil o número. ( abril 2011,
Diogo Leite Campos)
O PSD não viabializará um orçamento que
estrangule a nossa capacidade de crescer e que onere ainda mais os
portugueses no pagamento de impostos. Se o PM quiser colocar a questão
no tudo ou nada, teremos de dizer que se trata de uma chantagem
inaceitável, que não é séria." (outubro 2010, Passos Coelho)
Como é
que nós conseguimos construir o futuro com demagogia desta maneira? Há
algum governo que goste de lançar austeridade sobre o seu povo?
(setembro 2013, Passos Coelho)
Que maneira de fazer política! Que
tristeza! Como é possível que ainda alguém pense que esta esperteza
saloia pode render votos em Portugal? (idem)
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
13/09/13
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HOJE
"PÚBLICO"
Há um psicólogo para 4000 alunos e muitos concorrem a mais de 80 escolas
Sindicato e Ordem acusam tutela de alargar rede de abrangência com o mesmo número de profissionais.
Sílvia Marques, de 31 anos, do Porto, é psicóloga escolar e ainda não
sabe se este ano terá trabalho. Já percorreu três direcções regionais de
educação. Esteve em Évora, em Ílhavo e, mais recentemente, em Vila Nova
de Gaia. "Estou à espera dos concursos. No fundo, estou desempregada".
No ano lectivo anterior, esteve no Agrupamento Dr. Costa Matos, em Gaia.
Entrou na escola em meados de Outubro, agora não sabe como vai ser. "É
sempre muito angustiante. Nunca sabemos se ficamos, onde ficamos. Dá
para uma pessoa nem dormir...", desabafa. É o que lhe tem acontecido
desde o início de Setembro.
Cada estabelecimento de ensino define os procedimentos e os psicólogos
têm de concorrer às ofertas de escola, o que pode significar mais de 190
concursos com critérios distintos. No ano passado, Sílvia Marques
concorreu a cerca de 80 escolas, este ano reduziu um pouco o leque.
"Estamos muito desprotegidos porque não há um padrão, uma forma de
trabalhar, procedimentos comuns", sublinha.
Frederico Guedes, de 54 anos, do Porto, também espera. "Estou em
interrupção laboral, como costumo dizer". No ano lectivo anterior, era
psicólogo no Agrupamento de Escolas de Ovar a tempo inteiro, horário de
35 horas. Concorreu a meia dúzia de escolas. "Estamos tão cansados deste
processo que estamos a restringir a nossa área de procedimento
concursal", conta. Parece optimista, mas as notícias não são animadoras.
Um psicólogo para dois mega-agrupamentos não lhe parece aconselhável,
muito menos viável. O aumento de cinco vagas, de 176 para 181, anunciado
pelo Governo, cheira-lhe a "rebuçado envenenado". "Ninguém supunha que o
desenvolvimento fosse este, ou seja, a redução de horários, a
conjugação de agrupamentos e de escolas para um psicólogo". "Não sei o
que o ministério pretende com esta nova modalidade", acrescenta.
As contas são feitas a somar e a subtrair. O Sindicato Nacional dos
Psicólogos (SNP) garante que haverá um psicólogo para 4000 alunos, que
250 técnicos que estavam a trabalhar no ano anterior estão hoje no
desemprego, que as 181 vagas não chegam para dar resposta às
necessidades - na sua opinião, seriam necessárias 750 para cumprir o
rácio recomendado de um técnico para mil alunos -, que há horários de 35
horas reduzidos para 18. Fala num "profundo desrespeito" pelo trabalho
dos profissionais e já pediu explicações que não chegaram.
A Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) também tem contas para
apresentar: uma redução de 25% do total dos horários dos psicólogos
contratados, o que significa menos 40 psicólogos nas escolas, devido à
redução do horário para meio tempo; 80 contratações para horários de 18
horas; psicólogos com dois mega-agrupamentos e dezenas de escolas sob a
sua alçada. A OPP já pediu uma reunião com o secretário de Estado do
Ensino e Administração Escolar para apresentar as suas preocupações. O
encontro ainda não foi marcado.
Solicitações aumentam
Para este ano lectivo, o Ministério da Educação e Ciência (MEC)
anunciou um aumento de vagas de 176 para 181 psicólogos escolares e
garantiu que o ano lectivo arrancaria tranquilamente. João Freire, um
dos responsáveis da comissão de educação do SNP, não acredita que assim
será e estima que só alguns psicólogos estejam nas escolas no final
desta semana e que a maioria só depois de Outubro começará a trabalhar. E
a incerteza continua. "São necessários 198 procedimentos diferentes se
quisermos concorrer a todas as escolas, não sabemos quando os horários
saem", refere ao PÚBLICO, lembrando que desde 1997 não há um concurso
público para a colocação dos psicólogos e que em 2010 houve um corte de
50% no número de contratados, que ficaram reduzidos a cerca de 170.
"O ministério continua a insistir neste modelo, na oferta de escola, e
só permite que as vagas abram nesta altura". O SNP considera que as
razões economicistas estão a sobrepor-se à defesa da qualidade do
sistema do ensino público. "O ministério, ao invés de avaliar as
necessidades e contar o número de profissionais, alarga a rede de
abrangência de serviços com o mesmo número de psicólogos", repara João
Freire. "Existem confirmações científicas de que o nosso trabalho tem
imenso impacto no sistema educativo", acrescenta.
O SNP acusa a tutela de olhar para os psicólogos escolares como
necessidades temporárias pelo sétimo ano consecutivo e decidiu fazer
algumas perguntas à Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, ao
ministro da Educação e ao secretário de Estado da Administração Escolar.
A estrutura sindical quer saber se a ideia é contratar dois psicólogos
com horários de 18 horas em vez de um para 35 horas, quando começam os
novos procedimentos relativos ao concurso, se os moldes de contratação -
leia-se recurso à plataforma de oferta de escola - se manterá, qual o
número de profissionais a contratar, e o que se passa para avançar com
tempos parciais. As questões foram feitas por escrito no final de
Agosto. "Não há consideração e a prova disso é que ainda não obtivemos
resposta", comenta o responsável, que garante que o aumento de cinco
vagas "fica muito aquém das necessidades das escolas".
A OPP está igualmente apreensiva. "Cinco vagas é uma piada e que é
completamente contrariada com horários a meio tempo", realça Vítor
Coelho, membro da direcção da Ordem dos Psicólogos Portugueses. Um
psicólogo a tempo inteiro que se tenha de desdobrar por dois
mega-agrupamentos poderá ter de percorrer 15 escolas numa semana. Um
psicólogo a meio tempo, com horário de 18 horas, num agrupamento com
1500 alunos, significa um baixo nível de cobertura. Estes são os
cálculos da OPP.
"Não nos estamos a aproximar da normas europeias e americanas, pelo
contrário, estamos a andar para trás", diz, lembrando que o rácio
aconselhável seria de um psicólogo por cada mil alunos e que, no ano
lectivo anterior, no nosso país, havia um profissional para 1750
estudantes. "Há um desfasamento da realidade. As solicitações nas
escolas estão a aumentar, em grande parte pelo contexto de crise, e o
nível de cobertura continua baixíssimo". Para Vítor Coelho, os ganhos
económicos não serão visíveis porque os psicólogos escolares não têm
salários elevados. "Não há um ganho económico, estamos a rapar o fundo
do tacho", conclui.
* Uma situação que só envergonha quem tutela a pasta da educação, brinca-se com a estabilidade emocional dos técnicos. Um psicólogo para 4000 alunos é tão absurdo que até parece mentira.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Retalhistas portugueses aderem
ao código de boas práticas europeu
Entrou hoje em vigor o ‘The Supply Chain Iniciative’ que terá a missão de regular o relacionamento entre a distribuição e os fornecedores.
Cinco dos principais grupos de retalho alimentar em Portugal aderiram
ao 'The Supply Chain Iniciative', o código de boas práticas europeu
relativo às relações entre o sector da distribuição e os fornecedores.
De acordo com o comunicado da Associação Portuguesa de Empresas de
Distribuição (APED), Sonae, Jerónimo Martins, Auchan Portugal
Hipermercados, Aldi Portugal e Lidl Portugal fazem parte das 457
empresas europeias que aceitaram de forma voluntária os termos deste
código de auto-regulação.
A directora-geral da APED, Ana Isabel Trigo de Morais, apluade esta
iniciativa e realça que "é nossa expetativa que também em Portugal se
consiga concluir um mecanismo de auto-regulação como este que é lançado
hoje em Bruxelas. É um assunto que está em discussão no âmbito da PARCA
[Plataforma de Acompanhamento das Relações da Cadeia Agro-alimentar".
A PARCA, que reúne representantes da agricultura, indústria e grande
distribuição, irá retomar os trabalhos em Outubro sendo este um dos
temas em agenda.
* Até agora as "boas prácticas" da distribuição era pagar ao produtor agrícola uma tonelada dum produto quando este acabava por fornecer tonelada e meia, in "O MEU PROGRAMA DE GOVERNO" de José Gomes Ferreira, um livro de leitura obrigatória!
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HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
Jovens portugueses ganham
concurso internacional de design
Dupla de jovens portugueses vence concurso internacional de design, mas receia não ter oportunidades de emprego em Portugal.
Lembram-se de na primária passarem mais tempo a
desenhar do que a prestar atenção às aulas. Hoje, com 22 e 26 anos,
Catarina Almeida Santos e João Pereira são os únicos portugueses
vencedores do InteriorDeck Award, um concurso internacional para
estudantes de design.
"Ambos tínhamos competências
para concorrer, a Catarina na categoria de ambientes e eu na do design
industrial. Optámos por formar uma equipa, começar a esboçar, pensar
nalgumas ideias e criar o projeto, mas não com a mentalidade de ‘vamos
ganhar e ter aquele prémio'", conta ao Correio da Manhã João
Pereira, estudante no IADE (Instituto de Arte, Design e Empresa), onde
tem como colega Catarina Almeida Santos. Ambos frequentam ali
mestrado, sendo que também ambos se licenciaram nesta casa académica.
Tinham de desenhar um chalé para alguém que gostasse
de passar férias no calmo ambiente dos Pirinéus. Deram-lhes "apenas um
mês e pouco", mas superaram o desafio e as próprias expetativas. "Um dos
pontos chave da vitória deve ser o facto de o espaço estar muito virado
para o exterior. A paisagem é belíssima e nós quisemos aproveitar
sobretudo as janelas", explica Catarina Almeida, mestranda de Design de
Produção de Ambientes.
Como prémio, os dois jovens
portugueses terão o seu trabalho publicado em várias revistas
internacionais de arquitetura e design, tanto em edições impressas, como
em publicações online.
FALHAM RESPOSTAS A OFERTAS DE EMPREGO
O
talento e dedicação levou-os a vencer o ‘InteriorDeck Award 2013',
entre concorrentes de todo o mundo, no entanto, nem isso lhes garante
emprego. "O design parece ser mais valorizado lá fora. Em
Portugal respondemos todos os dias a anúncios e raramente sequer obtemos
resposta". Um cenário, garante o mestrando de Design de Produção
Industrial, diferente do que acontece no estrangeiro, onde "é mais fácil
ter resposta a uma entrevista".
De uma maneira ou
de outra, o certo é que ambos os vencedores acreditam no valor dos
profissionais do design em Portugal, embora temam que o País não tenha
condições para lhes dar um futuro. A emigração é, cada vez mais, uma
hipótese. "A nossa área é bastante valorizada nos países orientais, mas
se pudesse ficava na Europa, mais próximo de casa", desabafa Catarina.
* Este prémio deve ser um bom estímulo para trabalharem em Portugal
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Festival Internacional Douro Jazz
Vindimas com outra música
O Festival Internacional Douro Jazz prossegue este ano “sobre rodas”, fazendo circular a música pela região duriense numa edição que arranca no sábado e tem como cabeça de cartaz o americano Seamus Blake, anunciou hoje a organização.
Este festival, que é coorganizado pelos teatros de Vila Real, Bragança e Lamego, apresenta 14 concertos de palco e mais 15 atuações nas ruas e nas escolas.
Será a formação “Douro Jazz Marchinh Band” que fará circular o “dixieland” em arruadas e na versão “Sobre Rodas”.
A ideia é fazer circular a música jazz pela região demarcada mais antiga do mundo, que se encontra em plena vindima. Os músicos atuam em cima de uma carrinha que percorre algumas localidades da região.
Depois, há ainda sessões para o público infantojuvenil na rubrica “O Douro Jazz Nas Escolas”.
Segundo anunciou hoje a organização, Seamus Blake, que considera ser dos “mais influentes músicos de jazz americanos da última década”, é o cabeça de cartaz desta 10.ª edição do festival.
Este saxofonista norte-americano será o convidado do quarteto de Filipe Melo e Bruno Santos, formação que, em associação com o Douro Jazz, foi criada há alguns anos com o intuito de acompanhar lendas do jazz que se deslocam a Portugal e, em particular, a este festival.
Pelos palcos do evento, passarão ainda o grego Spyros Manesis, que junta um baterista lituano e um contrabaixista português, e, em Hurricane, o saxofonista Rodrigo Amado junta-se ao jovem baterista Gabriel Ferrandini e ao DJ Ride.
O sexteto L.A. New Mainstream reúne o compositor e trombonista de origem alemã Lars Arens a cinco músicos de jazz portugueses e o quarteto de Isabel Ventura traz um trompetista convidado para apresentar o primeiro disco a solo da cantora.
O programa incluiu ainda atuações do britânico Mike Dawes e dos 4 Por Jazz, uma formação de Vila Real que interpreta músicas do cancioneiro americano com espaço para a improvisação.
Paralelamente aos concertos, o quarteto de Filipe Melo ministrará ainda uma masterclasse para os músicos da região.
O festival termina no dia 12 de outubro.
* Jazz, um Vintage e um bom queijo de ovelha fazem um pedacinho de céu.
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
43% dos processos crime são de câmaras
Justiça.
Municípios portugueses mantêm tendência de ser um dos principais
"viveiros" da corrupção na administração pública. Desde 2004, contam-se
mais de 500 processos crime com origem no poder local.
Quatro
em cada dez processos-crime de corrupção no sector público têm origem
nas autarquias. Nos últimos quatro anos, o poder local bateu, com grande
diferença, áreas como forças de segurança, educação, saúde, justiça e
as mais diversas do Estado.
Os relatórios do Conselho de Prevenção da
Corrupção (CPC) do Tribunal de Contas (TdC) mostram que 43% dos
processos entre 2009 e 2012 tiveram origem no poder local, que foi o
"viveiro" de 177 processos-crime num total de 415 reportados a esta
entidade. O último ano de que há registo, 2012, foi até dos piores, com
quase metade dos casos (47%) a terem origem nos municípios.
O CPC
admite que nem todos os processos lhe são reportados, mas estes dados
vêm confirmar a tendência do único estudo até então feito sobre a
matéria e que - contrariando as opiniões dos autarcas - colocou as
autarquias como principais zonas embrionárias da corrupção no País.
Esse
estudo, feito pelo Instituto de Ciências Sociais e Políticas com a
colaboração do Ministério Público (MP), detetou que 345 dos 838 casos de
corrupção (41%) analisados pelo Ministério Público entre 2004 e 2008
tiveram origem nas autarquias. Mesmo deixando de fora o lapso temporal
não controlado (o CPC não tem dados entre janeiro e março de 2009),
contabilizam-se, desde 2004, pelo menos 522 processos-crime oriundos do
poder local.
* Alguém fica surpreendido, basta olhar para os dinossauros autarcas!
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HOJE NO
"RECORD"
Centro de Alto Rendimento
arranca quarta-feira
O "pontapé de saída" para o arranque do Centro de Alto Rendimento de
natação de Rio Maior vai ser dado na quarta-feira com a assinatura de um
protocolo entre a Câmara local e a empresa Desmor, que vai gerir o
complexo desportivo.
O protocolo marca o "início formal" do
funcionamento do Centro de Alto Rendimento de Rio Maior -- Natação,
através da criação do Centro Nacional de Preparação de Base para o Alto
Rendimento da Natação (CPAR), anunciou o Desmor.
O Centro de
Estágios e Formação Desportiva de Rio Maior será "a casa preferencial da
Natação Portuguesa, proporcionando o ambiente necessário a um treino
diário exigente e competitivo, conciliado com a vertente escolar, e
assegurando ainda um acompanhamento que permita a maximização de
resultados aos nadadores que, a partir de agora, fazem do Centro de
Estágios a sua residência", refere a nota divulgada pelo organismo.
A
sessão de quarta-feira contará com a presença dos presidentes da Câmara
de Rio Maior, Isaura Morais, da Federação Portuguesa de Natação,
António José Silva, e da Desmor, Carlos Coutinho.
* Bem que a natação portuguesa precisa deste complexo.
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