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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
24/06/2013
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HOJE NO
"RECORD"
Seleção espanhola envolta
em sexo e mentiras
Afinal, a seleção espanhola poderá não ter sido vítima de furto no
Golden Tulip Recife Palace, em Recife, onde todo o contigente da Roja
ficou hospedado a seguir à vitória sobre o Uruguai, por 2-1. A própria
FIFA confirmou o roubo a alguns jogadores espanhóis mas o gerente da
unidade hoteleira, Raul Jimenez, desmentiu o caso.
O site
Globoesporte avança que no dia 16, após o jogo, o contigente espanhol
ficou a comer e a beber até à 1 hora (5 horas portuguesas) até ao
momento em que foi "brindado" com cinco acompanhantes de luxo que
acabaram por subir aos aposentos do mesmo número de jogadores, que não
foram identificados. Quando horas depois as "moças" deixaram o Golden
Palace é que se deu conta de que teria havido um furto.
"Eles
fizeram uma festa e subiram com algumas meninas para os quartos. Sabemos
que isso aconteceu, mas não podemos falar muito sobre isso. Se houve
algum roubo foi ali. Todos irão negar o que aconteceu e irá sobrar para
quem aqui trabalha", afirmou um voluntário do hotel em declarações ao
site brasileiro.
A federação espanhola ficou ao corrente do
sucedido, confirmando-se o envolvimento dos jogadores com as várias
mulheres mediante a apresentação das imagens de vídeo de circuito
interno.
"Disseram para ninguém dizer nada, pois seria pior
para todos. O hotel seria prejudicado e nós também", sustentou uma
funcionária.
* Jogar bem não elimina a boçalidade e a mentira, gente tão fina com prostitutas....
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* JUSTIÇA!
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Transexual de seis anos ganha em
tribunal direito a usar wc das meninas
Uma criança de seis anos foi proibida
de frequenta a casa de banho das raparigas da escola que frequentava, no
Colorado, nos Estados Unidos. Os pais apresentaram queixa na Justiça e
quatro meses depois o transexual de seis anos ganhou a causa.
O tribunal deu razão à família de
uma criança transexual de seis anos que foi proibida de frequentar a
casa de banho das raparigas. Devido à discriminação, os pais decidiram
que Coy Mathis passaria a ter aulas em casa e recorreram à Justiça, para
garantir à filha, nascida rapaz, o direito de usar a casa de banho das
meninas.
Coy Mathis age, desde os 18 meses, como se fosse uma menina, explica a publicação britânica Daily Mail. Em declarações ao KDVR,
em fevereiro deste ano, a mãe explicou que a família está consciente do
caso desde que a criança começou a ter capacidade de comunicar. "Ela
estava sempre a chorar e disse que tinha medo de crescer e ter barba e
pêlos no peito porque assim toda a gente saberia que tinha nascido um
rapaz", conta.
Desde muito cedo os pais perceberam que Coy mostrava maior preferência por brinquedos e objetos de menina. Segundo o ABC News,
aos cinco meses a criança escolheu um cobertor cor de rosa, destinado à
sua irmã Lily. Mais tarde mostrou pouco interesse em carros de brincar e
roupas de menino com estampados desportivos, de dinossauros ou até
monstros. Os pais contam ainda que a criança se recusava a sair de casa
com roupas de rapaz.
A família recorreu a um psicólogo e descobriu
que Coy sofria de um transtorno de identidade de género. Desde aí,
começou a ser tratado e vestido como se fosse uma menina.
A
criança foi apresentada como uma menina aos professores mas, depois de
ter sido proibida de usar a casa de banho feminina do estabelecimento de
ensino que frequenta, os pais decidiram levar o caso a tribunal.
Segundo
a mesma fonte, a criança poderá agora regressar à escola, depois de ter
conquistado a liberdade de usar a casa de banho das meninas.
Vários
estabelecimentos de ensino de vários estados norte-americanos,
incluíndo o Colorado, promulgaram políticas que permitem que alunos
transexuais possam usar a casa de banho do género com que melhor se
identifiquem.
Dezasseis estados, entre estes o colorado Colorado, têm leis que promovem a não-discriminação e o apoio a pessoas transexuais.
* JUSTIÇA!
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Agora é a vez de a China
assustar os mercados
Há um aperto no crédito na China. O banco central não está a fornecer
liquidez adicional. Prefere combater o sistema financeiro “sombra”. Com
receios de perderem uma grande fonte de receitas, os bancos vão cedendo
valor. Em bolsa, já se entrou em “bear market”. Com o aperto monetário,
pergunta-se como irá crescer a segunda maior economia do mundo. Os
mercados estão com medo.
1-A VERDADEIRA ECONOMIA CHINESA |
Numa semana, os Estados Unidos. Na semana seguinte, a China. Os
mercados têm estado em alta tensão. E foi sob uma forte pressão que
iniciaram a semana.
O índice bolsista que reúne as 300 maiores empresas cotadas nas
bolsas de Xangai e Shenzhen marcou, esta segunda-feira, a maior
desvalorização diária desde 31 de Agosto de 2009. Deslizou 6,3%. Com o
desempenho de hoje, o CSI 300 acumula uma descida de 21% desde o máximo
de Fevereiro. Entrou, por isso, em “bear market” (mercado urso).
As ondas de choque não se ficaram pela China. Espalharam-se pelo globo. O
vermelho está hoje a pintar os mercados accionistas, como aconteceu já
na semana passada. Depois de o banco central dos Estados Unidos, a
Reserva Federal, ter mostrado abertura para reduzir os estímulos
monetários à maior economia do mundo, agora é a vez de o banco central
da China, o Banco Popular, apertar as condições monetárias na segunda
maior economia
O combate ao mundo sombra
Esse aperto acontece depois de o Banco Popular da China ter iniciado
uma luta contra a explosão de crédito. O aumento expressivo, nos últimos
anos, foi sustentado por produtos de poupança da banca que não são
regulados mas cujas taxas são mais atractivas do que as oficiais. É o
chamado sistema financeiro sombra.
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Nas últimas semanas, começou a haver um aperto no fornecimento do
crédito. Até este momento, o banco central sempre injectou dinheiro no
sistema financeiro quando esse aperto se verificava. Tudo para manter as
taxas praticadas no mercado interbancário em níveis adequados. Mas,
desta vez, o banco não interveio. Não há dinheiro adicional. O
economista do Nomura, Zhang Zhiwei, sublinha, em declarações citadas
pelo “Financial Times”, que esta decisão mostra o compromisso da
instituição com uma política de maior aperto monetário, que é o mesmo
que dizer menos flexível.
A luta da China é contra este sistema financeiro sombra e contra o
crédito especulativo, que colocou o país numa trajectória de
endividamento excessivo. Segundo a publicação financeira londrina,
muitos dos produtos negociados neste mercado informal são constituídos
por estruturas complexas, muitas delas podem até ser insolventes.
As autoridades querem colocar as actividades aí praticadas sob
controlo. Os bancos de média dimensão são os que mais se destacam, já
que uma parte considerável das suas actividades não são reguladas.
Foram, aliás, os bancos de dimensão média os mais afectados pela venda
em força que ocorreu esta segunda-feira nos mercados bolsistas. Alguns
bancos recuaram 10%. Os maiores cederam 3%. Ao todo, o sector da banca
cotado no CSI 300 apresentou uma queda de 7,6%.
Perigo para os bancos de menor dimensão
Além disso, estes bancos são os mais dependentes do mercado
interbancário, ou seja, são os que mais dependem de empréstimos feitos
junto de outros bancos. Com as taxas interbancárias a subir para máximos
históricos, com receios de um congelamento do mercado de crédito, estes
bancos são os que estão em pior situação.
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É para isso que alerta a agência de notação financeira Moody’s.
Aquele que é o pior aperto do dinheiro em, pelo menos, uma década poderá
afectar os bancos de menor dimensão, já que deverá haver uma erosão das
margens devido a essa dependência. Serão eles os primeiros a registar
problemas para se financiarem, se persistirem as actuais condições de
mercado.
O Banco Popular da China, o banco central do país, considera, no
comunicado da reunião do segundo trimestre, datado de 17 de Junho mas
tornado público esta segunda-feira, que a actual liquidez no sistema
financeiro é “razoável”, afastando o cenário de "cash crunch". Os bancos
é que têm de ter cuidado com a expansão do seu próprio crédito, ou
seja, as instituições financeiras é que têm de olhar para o balanço,
alerta a entidade. As afirmações foram entendidas como um sinal de que o
aperto ao crédito se irá manter.
O alerta da agência de notícias
Esta tinha sido já uma mensagem passada por fontes oficiais ao longo
do fim-de-semana. A agência de notícias estatal Xinhua lançou um
comentário, este fim-de-semana, em que atribuía às actividades de
especulação e ao sistema financeiro sombra as elevadas taxas praticadas
no mercado interbancário, conforme conta a Reuters. A agência chinesa também afirmou que crise de liquidez não foi causada por qualquer problema na oferta – o que foi repetido pelo banco
central quando defendeu que há níveis razoáveis de liquidez – mas sim
por questões estruturais que impedem o dinheiro de alcançar a economia
real.
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“A recusa do banco central em injectar dinheiro no sistema, apesar da
escalada das taxas de crédito no curto prazo, sugere que a política
monetária começou a deixar de ter o seu foco na quantidade de liquidez
de mercado para passá-lo para a qualidade”, escreve a Reuters citando a
agência chinesa.
O primeiro-ministro da China desde Março, Li Keqiang (na foto), deu
indicações, na semana passada, de que queria combater a especulação
causada pelo dinheiro fácil. Isto quando afirmou que os bancos deveriam
fazer uma utilização mais eficaz do crédito existente.
O futuro
Entretanto, já houve condições para que os bancos voltassem a
fornecer créditos uns aos outros no final da semana passada. As taxas
interbancárias começaram a descer - a Bloomberg diz que houve uma
actuação do banco central. Mas isso não trouxe alívio para as acções.
Nos próximos seis a nove meses, teremos uma volatilidade e incerteza continuadas
James Bevan, da CCLA.
Há quem considere que o banco irá tornar as condições monetários mais
flexíveis, nomeadamente tendo como base a ideia de que o Banco Popular
da China poderá “ajustar” as suas políticas, conforme sublinhou no
comunicado.
“O que estamos aqui a ver é uma mudança na agenda política da China,
que terá lugar nos próximos seis a nove meses. Durante esse período,
teremos uma volatilidade e incerteza continuadas”, comentou à Bloomberg
James Bevan, responsável pela equipa de investimento da CCLA.
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As acções podem ter ainda um caminho de descida pela frente, com a
diminuição do crédito a afectar a confiança dos investidores, segundo
David Poh, responsável numa unidade do Société Générale em Singapura. A
falta de liquidez irá afectar as empresas chinesas, avisou, numa análise
citada pela Bloomberg.
A mesma ideia tem Kelvin Wong, do Bank Julius Baer, cuja análise
também foi divulgada pela agência de informação. A disposição do governo
chinês em aceitar um crescimento mais lento indicia que não irá
anunciar medidas de estímulo nos próximos dois a três meses. Ainda
assim, a casa de investimento tem uma perspectiva positiva em relação às
acções da potência asiática no médio prazo.
Os efeitos sobre o crescimento
O que os investidores temem – e muita da desvalorização nos mercados
tem sido justificada por este argumento – é que as condições de crédito
afectem o desempenho da economia chinesa.
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“As taxas de curto prazo que estejam, de uma forma persistente, em
alta vão desanimar ainda mais a actividade económica, que já está com um
ritmo lento”, comentou Liu Li-Gang, economista em Hong Kong à
Bloomberg.
“Embora a intenção seja boa, o aperto monetário cria um ambiente adverso
para o crescimento económico e a economia já está em abrandamento”.
Shen Jianguang, da Mizuho Securities
O Goldman Sachs cortou as previsões para o crescimento económico na
China em 2013. Em vez de uma expansão anual de 7,8%, o banco estima
agora um crescimento de 7,4%. O aperto na liquidez está a ter efeitos
negativos sobre o crescimento, justifica. O banco de investimento China
International Capital Corporation Limited reduziu, igualmente, as
estimativas de 7,7% para 7,4%. Há quatro trimestres consecutivos, que a
economia expande-se a um ritmo inferior a 8%, sublinha a Bloomberg.
“Embora a intenção seja boa, o aperto monetário cria um ambiente
adverso para o crescimento económico e a economia já está em
abrandamento”, comentou ao “Financial Times” o economista Shen
Jianguang, da Mizuho Securities.
Uma das conclusões que se pode retirar deste caso é, de acordo com o
FT, que os líderes chineses estarão disponíveis para um caminho de
crescimento mais lento, mas também mais sustentável, da potência
asiática.
O economista Liu Li-Gang, em Hong Kong, também segue essa ideia mas
deixa um alerta. “Apesar de o novo governo parecer disponível para
tolerar um crescimento mais lento, ele terá de honrar a meta de
crescimento de 7,5% estabelecida para este ano. De outra forma, corre o
risco de perder a sua credibilidade”.
* A economia da China é uma economia de ética contrafeita produzida num qualquer ministério pechebeque. É uma economia fraudolenta a quem os patarecos ocidentais abriram os braços na prespectiva do lucro fácil o que é verdade, mas no futuro o prejuízo vai ser rápido e esmagador, segundo os ditames da ditadura chinesa.
95% dos chineses vivem do modo que as imagens documentam!
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CRISTINA AZEVEDO
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IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
14/06/13
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Portugueses celebremos!
Portugueses celebremos, o dia da Redenção. Em que valentes guerreiros, Nos deram livre a Nação] .
Era
assim que começava o Hino da Restauração, caso sério de popularidade no
final do século XIX e mais tarde adotado com fervor pela Mocidade
Portuguesa.O dia da Redenção já não é o 1.0º de Dezembro e bem. Por
mais importante que seja a recuperação da independência nacional faz
muito mais sentido celebrá-la no plano do que nos une. Insistir nas
costas voltadas e no rancor histórico a Espanha é, mais do que errado,
já vazio de qualquer sentido.
O Dia de Portugal também renasceu pela extinção deste celebrar "pela negativa" .
Mas
só pode ter um lema, só deve adotar um verso, o do semi-heterónimo
Pessoano, Bernardo Soares" : "A minha Pátria é a Língua Portuguesa!"
Tudo seria mais simples. Tudo faria mais sentido.
Alguns
de nós ficam impacientes. A maioria ignora. Todos seguramente
percebemos que a forma como tradicionalmente se celebra o 10 de Junho
serve essencialmente para "plantar" os recados dos discursantes no chão
mediático que os fará crescer e multiplicar. E que para além disso
teremos sempre direito a uma escolha temática mais ou menos produtiva,
mais ou menos induzida pelo local onde se desenrolam as celebrações.
Pouco interessante, nada mobilizador.
E no entanto, sob o motto Pessoano tudo seria ano após ano mais claro, mais afetivo, mais contagiante.
Se
no estribássemos na nossa Língua, a cada 10 de Junho conheceríamos
melhor os países que a escolheram como Língua Oficial. Angola,
Moçambique, Timor, Cabo Verde, Guiné , Brasil. Um de cada vez, todos sob
um certo olhar. O das empresas, dos jovens, dos recursos, dos poetas,
dos pintores, dos arquitetos ou dos médicos. Do mar que nos une e das
universidades que podíamos ligar, da história coletiva que não
conhecemos, das novas geografias relacionais que cada um tem vindo a
construir, dos momentos de desenvolvimento em que nos encontramos, dos
sucessos que não conhecemos e dos problemas que poderíamos partilhar
melhor. Em Português.
Se nos estribássemos na nossa Língua, a cada
10 de Junho conheceríamos melhor os países que os portugueses
escolheram para emigrar. Suíça, França, Estados Unidos, Luxemburgo,
Alemanha. Entre outros. Um de cada vez. Todos sob um certo olhar. Como
se organizam as comunidades, que grau de integração conseguem, como
falam de Portugal, como aprendem ou ensinam o Português.
Se nos
estribássemos na nossa Língua, a cada 10 de Junho conheceríamos melhor
os nossos poetas, os nossos pintores, os nossos músicos, os nossos
artistas. Que aprenderam em Português, escrevem, pintam, compõem e
sonham em Português.
Vejam quantos 10 de Junho não tínhamos nós já
para celebrar. Quantos temas e que ligação. Afetiva, humana, orgânica
como a Língua que vive, interage e respira com e como todos os que a
falam.
E não se afligissem os que se sentem pecar quando escapam
da intervenção que analisa as forças e fraquezas, as ameaças ou as
oportunidades por setor e com certeza estatística.
Falar da Língua
Portuguesa é também falar de negócios e de números. Um estudo realizado
pelo ISCTE revela que 17% do PIB do país equivale a atividades ligadas
direta ou indiretamente à Língua Portuguesa e que o poder económico dos
que falam Português equivale a 4% do valor da riqueza mundial.
Que
o Português ocupa a 5.ª posição relativamente ao número de países com
essa língua como língua oficial, a 7.ª relativamente ao número de
traduções: língua de destino, a 8.ª relativamente ao número de artigos
na Wikipédia, a 15.ª relativamente ao número de traduções: língua de
origem.
O "New York Times" lançou uma edição em Português. O
Português já é ensinado como primeira língua na Argentina. Na Namíbia,
Gabão e Senegal há cada vez mais pedidos para a organização de cursos de
Língua Portuguesa.
Por tudo isto foi estranho ver que a
presidente Dilma Rousseff não participou nas cerimónias do 10 de Junho,
perceber que participou nas últimas cerimónias do Ano Portugal-Brasil do
qual seguramente a maioria de nós não se apercebeu e, o que é pior, que
todos percebemos muito claramente que veio ajudar Portugal através da
eventual compra da TAP, dos CTT ou dos ENVC. Não faz mal. A vender que
seja a brasileiros. Mas que não seja esta a mensagem e a informação mais
clara do que aconteceu no Dia de Portugal.
Porque do resto não
ficou nada. Aliás, a ter de se escolher um setor produtivo para
engalanar os discursos que seja o Turismo. Este ano e sempre. Porque no
10 de Junho, a continuar assim, os portugueses vão para o Algarve. Numa
escapadinha!
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
14/06/13
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HOJE NO
"DESTAK"
Banco de Portugal quer penalizar
mais os bancos que põem créditos problemáticos em fundos
O Banco de Portugal vai exigir aos bancos que guardem mais capital quando passam créditos problemáticos para fundos de reestruturação, já que está a estudar um aumento da dedução que têm de fazer nos fundos próprios em consequência dessas operações.
Desde abril do ano passado, que o Banco de Portugal (BdP) obriga os bancos que já passaram ou passem ativos para fundos de reestruturação, recebendo em troca unidades de participação nesses fundos, a contabilizarem um custo de 150% em capital.
Segundo fontes do setor bancário, apresar da penalização que já existe, o regulador considera que os bancos continuam a usar os fundos de reestruturação para "parquear" ativos e melhorar o balanço, pelo que já os avisou da intenção de aumentar o valor que têm de contabilizar em capital na sequência dessas operações.
* Os donos dos bancos são inginheros...
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HOJE NO
"i"
Ex-administradora da Gebalis fez 15 viagens ao estrangeiro em 22 meses
A ex-administradora da Gebalis, empresa municipal de gestão dos
bairros municipais de Lisboa, Clara Costa, acusada de peculato e de
administração danosa, disse hoje em tribunal que, nos 22 meses de
funções, fez 15 viagens em trabalho ao estrangeiro.
Entre 2006 e
2007 - período em que esteve no cargo -, Clara Costa assumiu a
realização das 15 viagens "sempre ao serviço da Gebalis", pagas com os
dois cartões de crédito da empresa, os quais, em conjunto, tinham um
"plafond" mensal de 12.500 euros.
A ex-gestora, o ex-presidente da
Gebalis Francisco Ribeiro e outro ex-administrador, Mário Peças, terão,
alegadamente, feito despesas de cerca de 200 mil euros utilizando os
cartões de crédito atribuídos pela empresa para adquirir objetos de
usufruto pessoal - como bens de luxo, DVD, CD e livros -, refeições,
prendas e viagens.
Em 2006, quando os três arguidos assumiram
funções, a Gebalis tinha um passivo de 20 milhões de euros e receitas
entre os 17 e os 20 milhões. Um ano depois, o passivo era de 25 milhões
de euros.
Segundo o Ministério Público (MP), os três administradores terão gastado, entre 2006 e 2007, mais de 80 mil euros em viagens.
Em
relação às deslocações ao estrangeiro - Londres, Belfast, Barcelona,
Sevilha, Cracóvia, Dublin, Marraquexe, Copenhaga, Roma, entre outros
destinos -, a ex-administradora, assegurou que foram todas "ao serviço"
da Gebalis, nomeadamente para receber "formação", estar presente em
"feiras internacionais" ou participar em "conferências".
Sobre a
viagem a Marraquexe, Clara Costa explicou ao coletivo de juízes da 5.ª
Vara Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, que pagou uma diária de
380 euros devido ao facto da marcação do hotel "ter acontecido muito em
cima da hora".
Além disso, frisou que "60 a 70% das viagens" foram realizadas em companhias de baixo custo (low cost).
A
ex administradora acrescentou que, inicialmente, as deslocações eram
feitas por decisão da própria, e que só mais tarde passaram a ter de ter
também o aval de um dos outros dois administradores.
Sobre o uso
dos cartões de crédito da Gebalis, Clara Costa esclareceu que não havia
um limite imposto para gastos mensais, a não ser o próprio plafond do
cartão e o "bom senso".
Na sessão de hoje - a segunda em que foi
ouvida -, a arguida reiterou que os almoços e os jantares pagos com o
cartão de crédito da empresa "foram sempre em trabalho", e que os DVD,
CD e livros, também comprados com recurso ao cartão de crédito da
Gebalis, faziam parte de um projeto para a criação de "uma videoteca"
para sessões de cinema e tertúlias com os colaboradores.
Mário
Peças, o outro administrador, manteve-se hoje em silêncio, e só irá
prestar declarações após a produção de prova da acusação.
A próxima audiência de julgamento está agendada para a manhã de 02 de julho, com a presença dos peritos da Polícia Judiciária.
* Getachos..
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O antigo ciclista francês Laurent Jalabert ter-se-á dopado na Volta a França de 1998, segundo avança o diário gaulês L´Équipe.
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HOJE NO
"A BOLA"
Laurent Jalabert ter-se-á dopado
na Volta a França de 1998
O antigo ciclista francês Laurent Jalabert ter-se-á dopado na Volta a França de 1998, segundo avança o diário gaulês L´Équipe.
«Laurent
Jalabert deu positivo por EPO no Tour de 1998. É o que revelam os
testes retroativos realizados em 2004 pela Agência Francesa Antidopagem
(AFLD) a uma amostra de urina do corredor francês», pode ler-se no site
do jornal francês.
Jalabert nunca reconheceu que se dopou mas assumiu que o recurso ao doping era recorrente no pelotão internacional nos anos 90. Em 1998, na Volta a França, o francês corria pela ONCE e abandonou a prova na 17.ª etapa.
O Tour de 1998 ficou marcador pelo caso Festina, primeiro grande escândalo de doping numa equipa de topo do ciclismo mundial.
Jalabert nunca reconheceu que se dopou mas assumiu que o recurso ao doping era recorrente no pelotão internacional nos anos 90. Em 1998, na Volta a França, o francês corria pela ONCE e abandonou a prova na 17.ª etapa.
O Tour de 1998 ficou marcador pelo caso Festina, primeiro grande escândalo de doping numa equipa de topo do ciclismo mundial.
* O ciclismo está a ser uma montra de doping.
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HOJE NO
"PÚBLICO"
Quatro prémios Nobel em Lisboa para discutir o futuro da ciência
O evento na terça-feira, na Culturgest, é de entrada livre
O convite é aberto a todos. Amanhã na Culturgest, em Lisboa, quatro
prémios Nobel e outros investigadores estrangeiros de renome vão estar à
disposição da comunidade científica. O objectivo do A Nobel Day in Lisbon
é, segundo Renata Gomes, o de "ouvir os "problemas", desafios e
soluções dos cientistas portugueses e perceber o que se passa a nível
europeu através dos interlocutores estrangeiros", explica-nos a
investigadora que está a organizar o evento.
Os quatro prémios Nobel da Medicina que estarão presentes são o inglês
Richard J. Roberts, em 1993, o norte-americano Paul Greengard, premiado
em 2000, o norte-americano de origem inglesa Oliver Smithies, que ganhou
o prémio em 2007 e o inglês John Gurdon, que recebeu o galardão no ano
passado.
A biomedicina, como se pode ver pela escolha dos quatro cientistas, é a
aposta forte desta primeira edição. "É uma área muito relevante e de
sucesso em Portugal, com muito potencial para se desenvolver ainda
mais", explica Renata Gomes, que deseja que este dia se repita por mais
anos e com prémios Nobel de outras áreas. "Este evento é uma forma de
estimular todos a não desistirem da investigação científica. A motivação
e o incentivo são das coisas mais importantes na vida de um cientista
além da criatividade."
A investigadora portuguesa está a terminar o doutoramento na
Universidade de Oxford, Reino Unido. Desde 2007 que tinha a ideia de
realizar este dia, o que foi agora possível graças ao apoio de uma
empresa de consultadoria (Cunha Vaz Associates).
Durante a manhã, haverá dois painéis sobre questões de fundo: qual o
futuro da investigação científica e como esta será financiada. Na página
na Internet do evento (www.anobelday.com), pode-se fazer o registo para
participar. No mesmo sítio, John Martin, professor na University
College of London, resume, num vídeo-testemunho, o contexto
internacional deste dia: "Todos os países europeus estão em dificuldades
por causa do financiamento da ciência. Há uma necessidade de demonstrar
que a ciência é útil para a sociedade e isso pode levar a que a ciência
fundamental deixe de ser suficientemente financiada, o que é perigoso."
Segundo Renata Gomes, estarão pelo menos 400 portugueses envolvidos nos
dois painéis para a discussão destes temas com os conferencistas
estrangeiros. O objectivo é "combinar os dois pontos de vista para gerar
ideias e novas formas mais aperfeiçoadas de agir de forma a fomentar a
inovação e o progresso", sublinha Renata Gomes.
No testemunho, John Martin expõe a sua visão sobre o que Portugal
deverá fazer em relação à aposta na ciência: "Penso que Portugal tem de
se perguntar se quer investir em toda a ciência de uma forma modesta ou
apostar num aspecto da ciência com todos os seus recursos humanos e
financeiros. Essa é uma aposta arriscada mas que torna possível uma
descoberta portuguesa que tornará Portugal reconhecido."
Para o investigador, a segunda escolha é a mais correcta. Renata Gomes
concorda que o país deve centralizar o financiamento e os serviços. "O
dinheiro é pouco e investir numa área a fundo permite resultados com
mais impacto", defende, adiantando que Portugal é forte em áreas como as
neurociências, bioquímicas e nas bioengenharias.
Sangue, moléculas e ADN
À tarde haverá palestras sobre temas específicos relacionados com as
áreas de trabalho de três dos quatro prémios Nobel convidados. A
primeira, sobre o sistema sanguíneo, vai contar com Oliver Smithies que,
apesar dos seus 88 anos, continua a fazer ciência. Na década de 1980,
este investigador desenvolveu uma técnica decisiva para a produção dos
ratinhos alterados geneticamente onde se bloqueia um gene para estudar
doenças, um trabalho que lhe deu o Nobel. Hoje, continua a testar as
suas ideias para saber mais sobre a hipertensão e as mutações nas
células sanguíneas.
GURDON |
Paul Greengard vai estar na segunda sessão sobre moléculas e doenças. O
investigador ganhou o Nobel pelas suas descobertas sobre a forma como
as células neuronais comunicam entre si. Na palestra, o investigador vai
falar sobre como a depressão poderá ser tratada ao manipular-se apenas
uma pequena molécula.
A terceira e última palestra tem como título Do ADN até à função.
Richard J. Roberts, que ganhou o Nobel por descobrir a existência dos
intrões - regiões de ADN dentro de um gene que não contêm informação
útil para fabricar a proteína que o gene codifica -, irá falar da sua
investigação que faz nas bactérias.
John Gurdon, que ganhou o Nobel por reprogramar células adultas em
células pluripotentes, só participa como orador nas palestras da manhã.
* Um luxo, este encontro em Lisboa.
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