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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
02/05/2013
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O MENDIGO
Oscarito é um mendigo que aparece numa cidade com um violão velho de
três cordas e passa a viver o drama das ruas. Com o dinheiro das
esmolas, compra dois bifes num açougue para saciar o desejo de Bete,
também moradora de rua. Depois de comerem, Oscarito dorme e retorna numa
surpreendente e reveladora realidade.
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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Empresa finlandesa estuda transferência de produção para fábrica de Ovar
Caso a mudança da unidade de filtração da Metso
Fabrics se concretize, serão adicionados até 50 novos trabalhadores na
fábrica de Ovar.
A Metso Fabrics está a estudar a possibilidade de transferir parte da sua unidade finlandesa para a fábrica portuguesa em Ovar.
A fornecedora de têxteis industriais finlandesa já está presente
na unidade ovarense, a antiga Fanafel (Fábrica Nacional de Feltros),
onde emprega cerca de 250 funcionários. Agora, analisa a mudança para
Ovar de parte da actividade de filtração finlandesa – um tipo de
produção que já faz na unidade portuguesa –, segundo confirmou o
director da produção global Jari Stålhammar ao Negócios em respostas enviadas por e-mail.
“Se decidirmos concretizar esta transferência, isto significa 45 a 50
empregos adicionais em Ovar”, respondeu a mesma fonte. Questionado
sobre se estariam afectos funcionários da Finlândia para esta troca,
Stålhammar afirmou que seriam contratados trabalhadores portugueses para
completar esta força de trabalho adicional pretendida.
A transferência foi avançada pelo canal de televisão finlandês YLE,
citada pela agência Bloomberg e posteriormente confirmada pelo Negócios.
A acontecer, a mudança terá início durante o Outono de 2013 e ficará
concluída na Primavera do próximo ano, de acordo com o director da
produção global da Metso.
Juntar a produção no mesmo local e formar, dessa forma, um centro
tecnológico de filtração são os objectivos defendidos pela Metso ao
retirar produção da Finlândia e colocá-la em Portugal. Ao mesmo tempo, a
empresa finlandesa pretende melhorar a capacidade de serviço aos
clientes europeus, da América do Norte, “e especialmente nos mercados em
crescimento na Ásia, África e América do Sul”, através da oferta de
maiores volumes.
* Investimento estrangeiro é bom, os empresários finlandeses são reputados de sérios, melhor ainda pois não receiam a justiça caótica lusitana.
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HOJE NO
" DESTAK"
Primeiro centro do país de tratamento do trauma psicogénico criado em Coimbra
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) vai criar um centro psicogénico, "estrutura funcional, única no país", para dar resposta a uma morbilidade de "consequências dramáticas" para as vítimas de "eventos traumáticos".
A nova estrutura - Centro de Prevenção e Tratamento do Trauma Psicogénico (CPTTP) --, que "tem o objetivo de colmatar uma lacuna do Serviço Nacional de Saúde", será lançada no dia 14 de maio, anunciou hoje o CHUC.
O Centro destina-se a "dar resposta efetiva e integrada a uma morbilidade não valorizada, mas de consequências dramáticas para os cidadãos sujeitos a eventos traumáticos de natureza diversa, causadores de intenso sofrimento", como desastres naturais, acidentes de viação, doenças graves, violação e abuso sexual, violência doméstica, guerra e outras "situações potencialmente traumáticas provocadas por seres humanos".
* Um apoio que faz falta há muito tempo.
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HOJE NO
"i"
Deco:
Adesão ao leilão é
"um cartão vermelho
ao sector elétrico"
A
adesão de mais de meio milhão de consumidores ao leilão de eletricidade
é “um voto de confiança” e “um cartão vermelho ao setor elétrico”,
defendeu a responsável pelas relações institucionais da Deco.
“Houve
um voto de confiança dos consumidores, que tentaremos honrar até ao
último momento”, disse Rita Rodrigues, adiantando que o operador
vencedor do leilão de eletricidade promovido pela Deco será divulgado na
sexta-feira.
Em declarações à Lusa, a porta-voz da Deco
considerou que a elevada adesão dos consumidores “é um cartão vermelho
ao setor elétrico, porque os consumidores defendem que é preciso
reagir”.
Rita Rodrigues escusou-se a adiantar o número de empresas
que participaram no leilão, referindo que as negociações decorreram ao
abrigo de “um pacto de confidencialidade”.
A Galp Energia, a Gas
Natural Fenosa e a Iberdrola já disseram que não participaram no leilão.
Excluídas as três empresas, restam a EDP e a Endesa a operar no mercado
livre de eletricidade. A Lusa tentou contactá-las, mas até ao momento
não foi possível apurar se entraram no leilão.
A Galp Energia
disse que não participou por considerar que as condições impostas não
permitiam “a elaboração de uma oferta competitiva para as famílias
portuguesas”.
Também a Gas Natural Fenosa ficou de fora do leilão
de eletricidade por “não se enquadrar na estratégia atual da empresa
para o mercado nacional”.
Ao DN/Dinheiro Vivo, a Iberdrola tinha
avançado que, “analisadas as condições do leilão e a situação atual do
mercado de energia, não vai poder apresentar uma proposta que esteja em
linha com as expectativas da Deco e dos consumidores”.
“Contactámos
todas as empresas ativas do mercado e a todas foi dada a possibilidade
de entrar neste desafio e apresentarem propostas”, disse Rita Rodrigues,
acrescentando que foram as empresas que propuseram que “as negociações
fossem feitas sob um pacto de confidencialidade que a Deco pretende
honrar”.
O convite aos consumidores para se juntarem e pagarem menos na fatura da luz foi lançado a 25 de fevereiro pela DECO no 'site' www.paguemenosluz.pt.
Até
final de maio, princípio de junho, a associação vai enviar as propostas
individuais e até ao final de junho dá liberdade aos consumidores para
decidirem qual o operador que querem escolher.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa
* As facturas que o cidadão paga quer seja na energia, comunicações, transportes, estradas ou combustíveis são um verdadeiro assalto.
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JOSÉ FERREIRA MACHADO
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IN "SOL"
30/04/13
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Notas do fim do mundo
Escrevo estas notas avulsas de Santiago do Chile, onde estou chefiando
uma equipa internacional de acreditação da escola de gestão da
Universidade Católica (PUC) local.
Como aqui dizem, o Papa Francisco afirma que o foram buscar ao fim do mundo ... mas só veio da Argentina.
1.
A PUC é a casa dos genuínos ‘Chicago boys’ que marcaram a política
económica chilena nos anos 70, e que tantos ainda hoje tomam por
sinónimo de qualquer decisor com formação académica americana. Eles eram
monetaristas e agressivamente pró-mercado. Não obstante todas as
controvérsias, contribuíram para fazer do Chile um caso de sucesso único
no panorama latino-Americano.
2. a economia chilena vai de vento
em popa. Ele é não só o pleno-emprego como, sobretudo, a renovada
agressividade externa manifestada através de fortes investimentos nos
vizinhos Peru e Colômbia e, mesmo, nos Estados Unidos.
3. Mas o
que mais impressiona no Chile é a qualidade da governança, sobretudo da
coisa pública. Exemplo: é absolutamente obrigatório emitir o recibo de
qualquer transacção comercial, o cliente não precisa de pedir,
experimente sair da padaria sem o recibo, que o dono correrá atrás de si
para entregá-lo.
4. Mesmo do fim do mundo, tenho acompanhado o
renovado interesse que a ‘agenda do crescimento’ desperta no cantinho
pátrio. Para mim é claro que, quem pensa que solução passa por elevar o
Ministro da Economia a Ministro de Estado, tem do assunto uma visão
assistencial para quem a solução passa por distribuir prebendas. Mas
combater o aumento de desemprego deve, na realidade, ser uma prioridade.
A sugestão da Chanceler Merkel de utilizar fundos estruturais para
financiar reformas antecipadas é má: promove a inactividade e assenta no
pressuposto, sem corroboração empírica, de que as reformas antecipadas
promovem o emprego jovem.
A melhor sugestão fê-la Pedro Portugal: uma
redução significativa da TSU financiada pela mobilização de fundos
estruturais. Como a proposta da Sra. Merkel mostra, esta é politicamente
admissível e, para mais, faz perfeito sentido económico. A questão da
TSU constituiu o pecado original do programa de ajustamento. Conviria
não permitir que fosse também o pecado final.
IN "SOL"
30/04/13
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Das trinta atletas femininas inscritas, apenas Filipa Reis conseguiu chegar ao fim da edição deste ano da Maratona da Grande Muralha de China, uma das mais duras provas do género que decorreu na madrugada desta quarta-feira nos arredores de Pequim.
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HOJE NO
"A BOLA"
Só uma mulher terminou a Maratona da Grande Muralha da China... e é portuguesa
Das trinta atletas femininas inscritas, apenas Filipa Reis conseguiu chegar ao fim da edição deste ano da Maratona da Grande Muralha de China, uma das mais duras provas do género que decorreu na madrugada desta quarta-feira nos arredores de Pequim.
A atleta amadora portuguesa concluiu o
percurso de 45 quilómetros, com vinte mil degraus e rampas muito
inclinadas, com o tempo de 7 horas e 50 minutos.
Álvaro Leite foi quarto no setor masculino, numa prova que tinha 140 atletas inscritos e apenas 15 terminaram dentro do tempo definido pela organização (8 horas).
Álvaro Leite foi quarto no setor masculino, numa prova que tinha 140 atletas inscritos e apenas 15 terminaram dentro do tempo definido pela organização (8 horas).
* Conhecemos a muralha, é um pincel para a trepar a passo quanto mais a correr, grandes atletas.
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HOJE NO
"PÚBLICO"
ERC propõe “clarificação” da lei para viabilizar debates eleitorais na TV
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) entregou nesta
quinta-feira à presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves,
uma proposta para “clarificação” e “melhoria” da legislação, de forma a
viabilizar a realização de debates televisivos entre os candidatos nas
próximas eleições autárquicas, que serão no Outono. A proposta, explicou
ao PÚBLICO o presidente do órgão regulador, Carlos Magno, assenta na
defesa do conceito de “liberdade editorial”.
Os operadores de televisão já tinham comunicado à ERC a intenção de não realizarem debates,
por considerarem serem impraticáveis as regras impostas pela lei, que
os obrigariam a realizar encontros entre todos os candidatos. “Os
operadores não queriam fazer debates e nós colocamo-nos do lado dos
operadores”, frisou Carlos Magno, lembrando que as estações deram à ERC
um “voto de confiança” para encontrar uma solução.
DADOS DE 2010 |
Sem querer
adiantar pormenores da proposta entregue a Assunção Esteves, Carlos
Magno, que defendeu a importância de ter em conta os interesses dos
pequenos partidos, argumentou que os debates devem ser feitos para
“esclarecimento do público” e que “os jornalistas é que sabem, dentro
dos seus critérios editoriais” como deve esse objectivo ser alcançado.
O
responsável acrescentou que a solução proposta pretende também proteger
os órgãos de comunicação social de eventuais penalizações financeiras
ou providências cautelares interpostas por partidos ou candidatos
descontentes com a actuação dos operadores. A este propósito, adiantou a
possibilidade de formação de uma entidade independente para lidar com
“as dificuldades” que possam surgir.
Nas últimas eleições
legislativas, em 2011, tanto o MEP - Movimento Esperança Portugal como o
PCTP/MRPP interpuseram providências cautelares para que as televisões
fossem obrigadas a fazer debates entre estes partidos e todos os outros.
A realização dos debates acabou por ser imposta judicialmente, mas o
líder do PCTP/MRPP não compareceu nos embates e, das forças políticas
com presença no Parlamento, apenas a CDU aceitou participar.
Notando
que a lei em causa remonta a 1975, o presidente da ERC considerou haver
“na sociedade portuguesa uma dinâmica de movimentos cívicos que põe em
causa algumas das práticas até agora exercidas”.
A presidente da Assembleia da República acolheu a proposta com “simpatia”, notou ainda o responsável da ERC.
À
saída do encontro com Assunção Esteves, Carlos Magno afirmou também,
citado pela agência Lusa, que a entidade reguladora vai acompanhar o
processo de fusão das redacções da televisão e da rádio da RTP, que tem
estado a ser contestado pelos jornalistas dos dois meios.
* Guerra de poder e de poderzinhos com uma ERCaríssima.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Islândia defende investigação
ao Governo português
O membro do Banco Central da Islândia Gylfi Zoega diz que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e dos bancos.
"Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu País eu
sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e
Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse
incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como
se pode solucionar esse problema no futuro", diz o responsável.
A participar nas conferências do Estoril, o economista, que também
participou no documentário premiado com um Óscar "Inside Job -- A
verdade sobre a crise", disse em entrevista à Agência Lusa que Portugal
beneficiou muito de estar no euro nesta altura, porque para além do
apoio dos seus parceiros da união monetária, terá de resolver os seus
problemas estruturais ao invés de recorrer, como muitas vezes no
passado, à desvalorização da moeda.
"Talvez para Portugal estar no euro nesta altura seja uma bênção,
porque apesar de não conseguir sair do problema de forma tão fácil como
antes, através da depreciação [da moeda], vocês têm de lidar com os
problemas estruturais que têm", disse.
A Islândia, na sequência da grave crise económica que sofre desde
2008, derivada do colapso do seu sistema financeiro (que chegou a ser 10
vezes maior que a economia islandesa), também teve de recorrer ao Fundo
Monetário Internacional para resolver os seus problemas de
financiamento, mas neste caso a experiência não é nada mal vista.
"Penso que o FMI é útil neste sentido, porque é uma instituição que
pode ajudar a coordenar as acções. Existem coisas impopulares que têm de
ser feitas, e pode ser utilizada como um bode expiatório para essas
medidas impopulares, que teriam de ser aplicadas de qualquer forma.
Ajuda os políticos locais a justificar aquilo que podiam não conseguir
fazer por eles próprios", diz.
O responsável diz mesmo que a experiência do seu país tem sido "muito
boa" e que a instituição tem feito um grande esforço de coordenação
para garantir que as medidas têm os efeitos desejados.
"A experiência com o FMI acabou por ser muito boa, porque actualmente
têm uma tendência para serem muito pragmáticos, para encontrar soluções
que funcionem. Tiveram algumas medidas pouco ortodoxas, como os
controlos de capital e outras para reduzir o défice, e ajudaram a
garantir que o programa estava no caminho certo, visitando todos os
ministérios, o banco central. Tem sido um esforço em grande cooperação",
explica.
No entanto, recorrer a ajuda externa tem as suas consequências e a
principal tem sido a falta de confiança dos mercados, explica ainda
Gylfi Zoega, acrescentando que ainda não existe previsão para quando ou
se a Islândia vai conseguir voltar a financiar-se nos mercados.
"[A Islândia] Não tem qualquer acesso aos mercados de capitais
actualmente, e é uma questão em aberto. Quanto tempo demorará? Se os
mercados ficarão completamente fechados? Se olham para isto como um
problema isolado que podem perdoar ou se olham e pensam nisto como algo
mais crónico. Portanto, nós não sabemos como vai ser o nosso acesso ao
mercado no futuro", afirma.
* A Islândia é un exemplo de sobrevivência e de clarificação popular e claro, os governos portugueses devem ser investigados desde Cavaco Silva.
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Acusações mútuas de perseguição, insultos e agressões. Assim terminou a madrugada de ontem para vários membros da Juventude Socialista (JS) e da Juventude Social-Democrata (JSD) da Trofa.
HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Pancadaria entre jovens políticos
Acusações mútuas de perseguição, insultos e agressões. Assim terminou a madrugada de ontem para vários membros da Juventude Socialista (JS) e da Juventude Social-Democrata (JSD) da Trofa.
O episódio de pancadaria ocorreu numa rua sem saída, no centro da cidade, mas as duas partes apresentam versões diferentes.
A
JS denunciou o caso no Facebook. Na rede social, lê-se que Daniel
Lourenço – líder de bancada da assembleia de freguesia de S. Martinho do
Bougado e presidente de mesa da Comissão Política Concelhia da JS da
Trofa – foi agredido por Filipe Couto Reis, presidente do PSD de
Santiago de Bougado.
Para os socialistas, tudo
aconteceu sem razão. "Parámos o carro por acaso e fomos abordados pelos
elementos do PSD e JSD. Puxaram-me o cabelo e fiquei com escoriações no
peito", contou ao CM Daniel Lourenço, que estava com um outro membro da
JS na altura das agressões. Ambos apresentaram queixa na GNR da Trofa.
Para
Sofia Matos, presidente da JSD da Trofa, a confusão começou quando os
dois membros da JS tentavam arrancar um cartaz colocado pelos
sociais-democratas. "Estava com a secretária-geral adjunta de carro e
vi-os com um alicate. Mal abrandámos, fomos ameaçadas, perseguidas e
insultadas. As agressões mútuas só começaram depois do Daniel Lourenço
morder o Filipe Couto Reis", diz a jovem que garantiu ontem, em
conferência de imprensa, que vai apresentar queixa.
* Isto acontece porque os mais crescidos dão excelentes exemplos de corrupção, currículos aldrabados, compadrio, incompetência, tráfico de influência e sabe-se lá o que mais!
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* Isto acontece porque os mais crescidos dão excelentes exemplos de corrupção, currículos aldrabados, compadrio, incompetência, tráfico de influência e sabe-se lá o que mais!
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
No concelho de Évora
Cerca de 500 alunos utiliza livros usados
Cerca de meio milhar de alunos do concelho de Évora já utiliza os livros usados do Banco de Manuais Escolares, criado pelo município há quase um ano para rentabilizar os rendimentos familiares e os recursos ambientais.
A vereadora da Câmara de Évora, Cláudia Sousa Pereira, adiantou hoje que o projeto "tem sido um sucesso em termos de participação", já que "foram muitas as pessoas que entregam manuais que vão servir para outros alunos".
"Os munícipes responderam a esta chamada. Foram muitas as pessoas que entregaram os manuais que vão servir para outros alunos e constituiu-se um banco muito diversificado de livros", realçou.
Criado há quase um ano, o Banco de Manuais Escolares conta já com mais de cinco mil livros das mais diversas disciplinas, estando a base de dados de livros disponíveis acessível na página da Internet da Câmara de Évora.
Referindo que existem "picos de procura dos livros", nomeadamente no "início do ano letivo", a vereadora apelou para que se prossiga com novas ofertas de livros escolares usados para poderem continuar a ser utilizados.
"Para prepararmos esse pico de procura, era importante que entregassem os livros no final deste ano letivo para que possam estar catalogados e prontos a servir de novo outros alunos no início do próximo ano letivo", disse Cláudia Sousa Pereira.
A entrega de livros escolares usados pode ser feita nas escolas do concelho, juntas de freguesia, associações juvenis e no Ponto Jovem da Câmara de Évora, situado na Rua do Menino Jesus.
* Uma excelente acção. Na Holanda há mais de vinte anos que os livros serem "herdados" é um hábito normal.
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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Crise foi provocada pela corrupção,
não pelos excessos
O vice-presidente da Associação de Integridade e Transparência, Paulo
Morais, garantiu hoje que a crise económica em Portugal não se deve ao
facto de os portugueses terem vivido acima das suas possibilidades, mas
aos fenómenos de corrupção.
"Há duas mentiras que têm sido
repetidas na sociedade portuguesa: que os portugueses andaram a gastar
acima das suas possibilidades e que não há alternativa à austeridade
para expiarem os pecados (que não cometeram)", disse.
Segundo
Paulo Morais, que falava sobre a "Origem da Crise" numa conferência
sobre o modelo do Estado Social, promovida pela Escola Superior de
Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal, "grande parte
da divida pública e privada é fruto da corrupção e não dos alegados
excessos dos portugueses".
Paulo Morais destacou o peso do caso
BPN e das Parcerias Público-Privadas (PPP), entre outros, na dívida
pública e lembrou que 68% da dívida privada é resultante da especulação
imobiliária, salientando que só cerca de 15% da divida privada se pode
atribuir aos alegados excessos dos portugueses.
Os resultantes
15% da divida privada, disse Paulo Morais, correspondem a todo o
dinheiro disponível na banca para apoiar a economia portuguesa, que
considerou insuficiente.
Para o antigo vereador do Urbanismo da
Câmara do Porto, a verdadeira explicação para a crise em Portugal está
nos fenó9menos de corrupção na administração central e local, que têm
permitido a "transferência de recursos públicos para grandes grupos
económicos".
"Seis a sete por cento dos recursos do Orçamento de
Estado vão para grandes grupos económicos", disse Paulo Morais,
referindo o grupo Espírito Santo, o grupo Mello e o grupo Mota Engil,
como alguns dos principais beneficiários.
"Em 2011, as PPP
custaram 1.700 milhões de euros, ou seja, mais do dobro dos 799 milhões
de euros que estavam previstos inicialmente", disse Paulo Morais,
considerando incompreensível que tivesse havido um desvio com um custo
superior ao preço que estava inicialmente previsto.
"O que o
Estado pagou a mais às PPP só é possível porque a sede da política -
Assembleia da República - está transformada num centro de negócios",
disse.
Como exemplo da gestão danosa dos dinheiros públicos, Paulo
Morais referiu uma fórmula de cálculo inserida no contrato de uma PPP,
numa auto-estrada em Viana do Castelo, em que o concessionário paga
multas, ou recebe prémios do Estado, em função da taxa de
sinistralidade.
"Se a sinistralidade aumentar 10%, o
concessionário tem de pagar uma multa de 600 mil euros, mas, se houver
uma redução de 10% na sinistralidade, o Estado tem de pagar à empresa 30
milhões de euros", disse.
"Quem assinou o contrato, só por isso, devia estar preso", sentenciou.
Referindo-se
à nacionalização do BPN, Paulo Morais lembrou que o anterior governo
socialista nacionalizou apenas os prejuízos, que estão a ser pagos pelo
povo português, e permitiu que os acionistas da SLN - Sociedade Lusa de
Negócios (agora com o nome Galilei), detentora do banco, ficasse com os
ativos e com todas as empresas lucrativas.
Paulo Morais garantiu,
no entanto, que "se houver vontade política e se a justiça atuar como
deve, o Estado ainda pode recuperar três ou quatro mil milhões de euros,
através dos ativos do grupo Galilei e das contas bancárias dos
principais acionistas".
A aquisição de dois submarinos à Alemanha
é, segundo Paulo Morais, mais uma caso de "corrupção comprovada", não
pelos tribunais portugueses, mas pelos tribunais da Alemanha.
"Na Alemanha há pessoas [acusadas de corrupção] a dormirem todos os dias na cadeia", disse.
* A Paulo Morais não lhes chegam os dedos para tanta ferida.
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HOJE NO
" RECORD"
Gastão Elias:
«Estou muito contente»
Apurado para os quartos-de-final
do Portugal Open
Sexto jogador a chegar aos quartos-de-final do Portugal Open, Gastão
Elias não podia estar mais satisfeito. O tenista natural da Lourinhã
mostrou-se "orgulhoso" por fazer parte de um grupo onde pontificam os
nomes de João Cunha e Silva (1992), Nuno Marques (1995), Rui Machado
(2010), João Sousa (2012) e Frederico Gil (finalista em 2010).
"É
um orgulho, vou ver se consigo melhorar ainda mais. Estou muito
contente", disse o jogador, de 22 anos, que na próxima segunda-feira
(quando saírem os rankings ATP) será o novo número 1 português.
Gastão,
que deixou pelo caminho o usbeque Denis Istomin (3-6, 6-1 e 6-4),
admitiu que não entrou bem no encontro. "Comecei um bocado nervoso, não
conseguia tirar a bola do meio do campo e ele gosta de jogar assim. Mas o
primeiro jogo do segundo set foi muito importante. Ganhei e a partir
daí assumi o controlo dos pontos."
Relativamente ao próximo
adversário, quando esteve na conferência de imprensa ainda não sabia se
seria Stanislas Wawrinka ou Albert Ramos. "Qaulquer um dos dois será
muito difícil. O Wawrinka é um antigo top-10, está no topo, tem muita
potência nos golpes e é bastante completo. O Ramos é muito forte
fisicamente."
Apesar de estar a atravessar um dos melhores
momentos da carreira, o tenista não é patrocinado por qualquer marca.
"Não estou interessado em ficar preso a marcas que me patrocinem apenas
com material. O meu agente também é da mesma opinião."
Forreta, eu?
"Acusado"
por Pedro Sousa de ser "forreta", Gastão, bem humorado, retorquiu: "É
mentira, isso são coisas de revistas cor de rosa... Como dizem os
brasileiros, ele é que tem carangueijos no bolso, quando lá mete a mão é
mordido. Boa sorte para o Benfica dele hoje à noite", considerou
Gastão, adepto do Sporting.
* Sucesso é o que precisa porque trabalhador é.
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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"
Novos cortes vão polarizar ainda mais Portugal, escreve o "Financial Times"
O
"Financial Times" escreve, esta quinta-feira, que os cortes incluídos
no Documento de Estratégia Orçamental vão polarizar ainda mais Portugal,
num artigo sobre as manifestações das centrais sindicais, na
quarta-feira, em Lisboa.
UM DOS POLOS |
O jornal refere que os planeados
cortes do Governo vão polarizar ainda mais o país, numa altura em que
empresários, figuras seniores dos partidos da coligação no Governo,
partidos da oposição e centrais sindicais responsabilizam as medidas de
austeridade pelo aprofundamento da prolongada recessão e da subida do
desemprego para níveis recorde.
O "Financial Times" também
sublinha que os cortes colocam o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho,
em colisão com as centrais sindicais moderadas, cujo apoio necessita
para legislar sobre o despedimento de milhares de funcionários públicos.
O OUTRO POLO |
Segundo o jornal, a rejeição das centrais sindicais - proclamada pelo secretário-geral da UGT, Carlos Silva,
na manifestação de quarta-feira em Lisboa - de quaisquer cortes que
afetem os salários, pensões ou postos de trabalho do setor público cria
potenciais barreiras aos planos do Governo para reduzir as funções e o
tamanho do Estado.
O Documento de Estratégia Orçamental (DEO),
apresentado na terça-feira, envolve cortes de mais de 6000 milhões de
euros entre 2014 e 2017.
* "POLARIZAR" significa os ricos cada vez mais ricos e os outros cada vez mais pobres.
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