16/07/2013

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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

"Situação muito grave" e "asfixiante" 

O presidente da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas, João Pedro Soares, considerou hoje “muito grave” a situação económica das empresas que operam no mercado interno, visão que é partilhada pelo líder da CGTP, Arménio Carlos.


 Num encontro em que a Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) apresentou ao secretário-geral da CGTP as suas propostas para o setor empresarial e para a reanimação da economia nacional, João Pedro Soares disse que a atual “conjuntura e contexto económico é de muita gravidade, pois Portugal tem muitas empresas do mercado interno (micro, pequenas e médias) que estão numa situação calamitosa”. 

 Arménio Carlos , que também falou no final da reunião, garantiu que estas empresas estão “numa situação asfixiante” devido política do Governo, apesar de serem aquelas que criam maior número de empregos no país. “Houve muita convergência nas soluções que ambas as estruturas propõem, sendo naturalmente diferentes [patronal e sindical]”, esclareceu o presidente da CPPME. Para Arménio Carlos, uma política de recessão, de austeridade e de empobrecimento do país, que “não olha para o mercado interno”, porque continua “a recusar a melhoria do poder de compra quer dos salários, quer das pensões”, não contribui para dinamizar a procura interna do país, melhorar a produção nacional e levar a uma “melhor redistribuição da riqueza”. 

 Segundo a CPPME, “é preciso que Portugal “vire a agulha”, daí que defenda a renegociação da dívida, a dinamização do mercado interno nacional e o financiamento creditício à economia. O secretário-geral da CGTP explicou ainda à Lusa que, “ou há uma aposta na dinamização do mercado interno, com uma rutura das políticas que estão a ser seguidas pelo Governo, através da melhoria do poder de compra dos salários e das pensões, ou veremos mais problemas no futuro”. “Estas foram as questões que estivemos aqui a discutir”, referiu, adiantando que, com "novas políticas", Portugal pode “resolver os seus problemas, reduzir o défice, a dívida, e desenvolver-se”.

 Tanto a CPPME como a CGTP mostraram-se favoráveis a que se realizem eleições "o mais depressa possível", por entenderem que a crise política e económica atual só pode ser superada se for dada “a voz ao povo”, houver "um novo Governo" e se puserem em prática novas políticas.

* Parece-nos que  a CPPME é mais uma correia de transmissão do PCP, desta vez "empresarial". 
Não há dúvida que há uma antropofagia deste segmento da economia e que também empregam muita gente mas "dar a voz ao povo", com o grande respeito que o povo nos merece, é um slogan velho em pen de refugo.

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