RESPOSTA A QUEM SIMPATICAMENTE APELIDÁMOS DE 
"PROVEDOR GRAMATICAL"

Em comentários nossos a propósito de duas notícias que editámos recebemos os seguintes comentários:

"hajam dúvidas" erro grave estude o verbo haver - 12/09/12

A nossa resposta
"Hajam" é a terceira pessoa do plural do Presente do Conjuntivo do verbo "Haver". Certamente a sua gramática tem uma "gralha" na conjugação deste verbo. Não refutamos a correcção quando ela é consistente, está na hora de reconhecer o seu erro - 13/09/12

Nova resposta do crítico
A ignorância é arrogante. O verbo haver quando significa existir não vai para o plural. O correcto é "haja dúvidas". O seu erro é muito comum nos jornais e não só. E a sua arrogância também é comum. É um facto que é a terceira pessoa do plural etc. mas a gramática tem destas subtilezas. Diga "para que não haja dúvidas" e não ponha hajam. Como "há muitas pessoas..." e não "hão muitas pessoas...". Reconheço o erro de ter tentado ensinar quem não quer aprender. Desculpe. 14/09/12

 
"falem do verbo falar" atenção ao verbo falir -  12/09/12

A nossa resposta
Aqui tem razão, não existe terceira pessoa do plural do verbo falir, corrigiremos. Continue a ser o nosso "Provedor gramatical" que nós apreciamos, mesmo que de vez em quando se engane  - 13/09/12

A nossa resposta de hoje
Já antes dos exemplos acima  descritos tínhamos recebido, pensamos do mesmo crítico, algumas correcções que sempre agradecemos, veja-se a nossa arrogância!

No 1º exemplo acima verificámos que respondemos erradamente, não temos problema em admitir, assim como nos sentimos bem pelo esclarecimento dado, não por não termos aprendido a regra mas porque fomos negligentes a aplicá-la por precipitação, mas errar parece que não é humano.

Agora arrogantes não!!! 
Nem ignorantes!!!
Nem mal educados!!!

Embora pensemos que os conhecimentos de língua portuguesa evidenciados pelo comentador tenham sido úteis para muita gente, nada lhe permite tratar-nos com sobranceria, não o merecemos.

Os sábios ensinam com simplicidade as vezes que forem precisas sem destratar ninguém. Apesar dos seus vastos conhecimentos, estimado comentador, ainda lhe falta ser simples para ser sábio.

A Redacção

NB: Se cometemos algum erro neste texto corrija que nós agradeceremos.

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Corpos magnéticos

  

Quatro homens e quatro mulheres circulam na fronteira, talvez uma linha de demarcação, à beira dum abismo ou um início dum percurso. São como sentinelas dum mundo proíbido, ou dum universo a preservar, o nosso, sem dúvida mas eles não o sabem.


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HOJE NO 
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Arquivada participação de crime
 contra políticos 

O DIAP de Lisboa arquivou a participação crime por "traição à Pátria" apresentada pelo movimento Revolução Branca contra todos aqueles que exerceram cargos políticos entre 1998 e 2011, informou esta terça-feira a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa.  

"O Ministério Público determinou o arquivamento dos autos por despacho proferido a 27.09.2012, atenta a natureza genérica e exclusivamente política desta participação, e o não preenchimento concreto dos pressupostos do crime denunciado", explica uma nota do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa (DIAP), publicada no sítio da internet da PGDL.

"Estão em causa decisões de natureza política não sindicáveis penalmente, sob pena de colocar em crise o princípio da separação de poderes dos órgãos de soberania, uma vez que não está em causa determinado facto concreto suscetível de relevância criminal ou suscetível de preencher o crime de Traição à Pátria", concluiu o Ministério Público.

A queixa, formalizada no Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto pelo movimento cívico Revolução Branca, visava todos aqueles que exerceram cargos políticos com funções de decisão, poder soberano ou executivas entre o ano de 1998 e 17 de Maio de 2011.

O DIAP/Porto remeteu ao seu congénere de Lisboa a participação que imputava o crime de "traição à Pátria" a titulares de cargos políticos, por considerar que não lhe competia investigar factos ocorridos na capital.

* Era expectável esta decisão, mas o movimento  Revolução Branca "amandou" uma pedrada para o charco.

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VI . O MUNDO


SEM NINGUÉM

2-Águas da destruição




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HOJE NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Fazer pagamentos em Portugal 
custa mais de 1% do PIB 

O BCE comparou os custos decorrentes da utilização dos vários meios de pagamento e concluiu que são "substanciais": 130 mil milhões de euros no conjunto dos 27 países da UE. Retalhistas suportam 46% da factura. Portugal encaixa-se no grupo de países onde o custo é ligeiramente mais elevado do que a média: 1,1% do PIB, o que rondará 170 milhões de euros no caso português.

O Banco Central Europeu (BCE) fez um primeiro estudo comparativo dos custos totais (privados e sociais) da realização de pagamentos em 13 países europeus, entre os quais Portugal, e concluiu que representam um fardo “substancial”: 45 mil milhões de euros, ou quase 1% do seu PIB combinado. Quando extrapolado para cobrir os 27 Estados-Membros da União Europeia (UE), estes custos totalizam cerca de 130 mil milhões de euros. Cerca de metade destes custos totais são incorridos por bancos e fornecedores de infra-estruturas interbancárias, enquanto os retalhistas suportam 46% desses custos.

O relatório analisa os chamados custos privados e sociais. Os custos privados correspondem aos custos incorridos pelos participantes individuais na cadeia de pagamentos (transporte de valores, gestão de transacções electrónicas, fornecimento de terminais, prevenção de fraudes, por exemplo) e as taxas a pagar por outros participantes. Os custos sociais correspondem aos custos agregados para a sociedade em geral, excluindo taxas e tarifas a pagar pelos participantes na cadeia de pagamentos.

“O estudo conclui que os pagamentos em numerário representam cerca de metade dos custos totais. Na qualidade de instrumento de pagamento utilizado mais habitualmente, o numerário acarreta, em média, os menores custos sociais por transacção, de 0,42 euros, seguido de perto pelos cartões de débito com custos de 0,70 euros para a sociedade. Os cheques constituem a forma de pagamento mais cara, com custos unitários de 3,55 euros”.

Portugal, ao lado de Espanha e Reino Unido, por exemplo, figura no grupo de países onde os custos totais são um pouco mais elevados do que a média europeia (1,1% do PIB), o que pode ser explicado por se este o grupo onde há mais cartões (crédito/débito) per capita (1,8) e mais terminais ATM por milhão de habitantes (1.156).

* A comodidade do cartão quando bem utilzado tinha de ter um custo, mas os retalhistas são bem penalizados, sempre que puder pague em dinheiro.

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HOJE NO 
"DESTAK"

Oftalmologia 
Ligações perigosas que 
afectam a saúde dos olhos

 Há medicamentos e doenças com impacto na saúde ocular, como os usados na depressão. 

Diabetes, doenças reumáticas, depressão. Em comum têm pouco,mas estas doenças sistémicas, à semelhança de tantas outras, partilham uma característica: o impacto na qualidade da visão. É para isso que alertam a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) e a Ordem dos Médicos, que se juntam para promover, a 11 de Outubro, Dia Mundial da Visão, uma sessão de esclarecimento para médicos de todas as especialidades sobre o impacto de várias doenças e respectiva medicação na saúde ocular.

Até porque, confirma ao Destak Manuela Carmona, presidente da SPO, apesar do esforço de sensibilização dos médicos de outras especialidades, subsiste algum desconhecimento. «Vemos muitas vezes doentes diabéticos com anos de evolução da doença que desconhecem a importância da consulta de oftalmologia anual para despiste da retinopatia diabética», confirma a especialista.

Embora difícil de quantificar, tendo em conta que quase todas as doenças podem afectar a saúde ocular, «é fácil perceber que o impacto destes problemas em Portugal é elevado». Mais ainda quando se pensa que há doenças, como a diabetes, cuja incidência tem vindo a aumentar. Ainda assim, Manuela Carmona considera que o País «tem um número adequado de oftalmologistas para a sua população».

Primeiro a prevenção
A diabetes é, refere ainda a presidente da SPO, «de longe», a doença com maior impacto na saúde ocular. Um impacto cuja melhor forma de prevenir é através «da consulta regular ao oftalmologista», aconselha. Mas há outras doenças, como a depressão, tratadas com psicotrópicos e ansiolíticos, medicamentos que, segundo a especialista, «alteram a quantidade e qualidade da lágrima, causando olho seco e problemas de focagem».

Sensibilizar os portugueses é também um dos objectivos do Dia Mundial da Visão, trabalho que a SPO tem levado a cabo, mas que «é contínuo e nunca está acabado», admite Manuela Carmona. E aqui cabe também aos médicos de diferentes especialidades um papel importante, já que «podem alertar os doentes para a importância de avaliações periódicas pelo oftalmologista, especialmente quando o doente é portador de patologia que afecta a visão ou cujo tratamento afecta a saúde ocular». 

* Prevenir foi sempre melhor que remediar

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FRANCISCO MOITA FLORES

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Gritaria socialista 

 Esta semana, a PJ fez buscas a residências de ex-governantes do anterior governo do PS e a ministra da Justiça prestou declarações a esse propósito. 

O que disse a senhora? Que ninguém está acima da lei e depois de mais algumas considerações dispara: o tempo da impunidade acabou. Esta última tirada incendiou os verdadeiros patriotas socialistas, que há décadas habitam S. Bento, não se lhe conhecendo outro talento que não seja estar sentados, e vá de gritar protestos e reivindicar a demissão da ministra. A razão da demissão é que a senhora disse um conjunto de lugares-comuns que ao longo das últimas décadas ouvimos da boca de vários governantes. 

Desejo cujos efeitos práticos são iguais a zero. Sempre se soube que ninguém está acima da lei, pois é a própria lei que o determina. E há um desejo externo, que habita no coração de todos, ou pelo menos na grande maioria, de que a impunidade acabe de vez. Porém, este desejo cumpre-se nos tribunais e não em meia dúzia de diligências rotineiras de investigação que apenas procuram esclarecer se em determinado local há ou não indícios da prática de um crime. A gritaria socialista que resultou destes actos e os clamores pedindo a demissão da ministra são mais um contributo para mostrar exuberantemente a justiça das manifestações que desprezam os líderes e animadores partidários. 

Aproveitar um processo judicial para o combate político é apenas dar tiros nos pés e na credibilidade da Justiça. Se a confiança na política anda pelas ruas da amargura e a da Justiça caminha nos mesmos territórios, ouvir estas indignações revela ao nível que chegámos de vulgaridade decadente. Buscas são diligências de investigação criminal. São usadas para procurar ligações entre práticas de crimes e eventuais autores. Umas vezes confirmam essa ligações. Outras não. Valem o que vale qualquer construção de um processo-crime, desde exames toxicológicos a balísticos, inquirições a escutas. São instrumentos de um método. Não são mais do que isso. Não condenam nem inocentam. Ninguém fica punido nem fica na impunidade. São um puro e simples gesto técnico. 

Fazer disto uma algazarra é próprio de quem não tem mais nada para fazer. Ou dizer. Se em vez da gritaria estivessem caladinhos, talvez o País passasse a ser um lugar mais decente. Pelo menos sem tanta manifestação de ignorância. 


Professor Universitário

IN "CORREIO DA MANHÃ"
30/09/12

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HOJE NO 
"i"

Serviços do Estado devem 50 milhões 
em rendas a empresa pública 

 O Estado vendeu os imóveis ao Grupo Parpública, mas vários serviços e organismos públicos não estão a pagar as rendas a horas

A empresa pública que nos últimos anos comprou centenas de imóveis ao Estado enfrenta agora dívidas crescentes das entidades públicas que ocupam esses edifícios, sobretudo relativas a pagamento de rendas.

Nos primeiros seis meses, o grupo Sagestamo, que constitui o braço imobiliário da holding estatal Parpública, tinha dívidas registadas de 54,4 milhões de euros, “respeitando essencialmente a arrendamentos a entidades do Estado português”. O relatório do primeiro semestre da Parpública esclarece ainda que as rendas em atraso por parte de entidades públicas atingem quase 50 milhões de euros. Para além das rendas por pagar de serviços públicos que passaram a ser inquilinos da referida empresa pública, há também indemnizações por ocupação de espaço sem contrato de arrendamento.

 Questionada pelo i, fonte oficial da Parpública não indicou as entidades com mais dívidas, mas o relatório anual da Estamo, empresa da Sagestamo que comprou os imóveis ao Estado, revela que o sector da justiça era o maior devedor. No final de 2011, o Instituto de Gestão Financeira das Infra-Estruturas de Justiça devia cerca de 21,6 milhões de euros, o que representava quase metade do montante então em falta e que ascendia a 44,7 milhões de euros.
O relatório de 2011 da Estamo mostra ainda o crescimento da dívida desde pelo menos 2010, quando o montante em falta era de 31,2 milhões de euros. No final do ano passado estes valores tinham crescido 43,5%. Em apenas seis meses, entre o final de 2011 e o primeiro semestre desta ano, as dívidas dos inquilinos do Grupo Parpública aumentaram quase 10 milhões de euros, o que corresponde a um agravamento de 21,5%.
Na lista dos principais devedores divulgada nas contas do ano passado estavam ainda um dos centro hospitalares de Lisboa, com 5,8 milhões de euros em falta. O Ministério da Cultura e o Teatro Camões tinham uma factura da ordem dos 2 milhões de euros. Em 2010, o fisco (Direcção-Geral de Contribuições e Impostos) e o SIS (Serviços de Informação e Segurança) chegaram a estar na lista dos devedores, mas em 2011 a situação terá ficado resolvida.
No ano passado, os proveitos com arrendamento da Estamo ascenderam a 18,3 milhões de euros, bastante abaixo dos montantes em dívida. 

Na altura estavam pendentes de outorga 114 contratos de arrendamento com renda mensal de 1,4 milhões.
Durante os governos de José Sócrates, a Estamo foi o grande comprador de imóveis ao Estado, tendo hoje um património imobiliário avaliado em mais de mil milhões de euros.
Além de gerar receitas extraordinárias de centenas de milhões de euros por ano, o objectivo era promover a rentabilização do património imobiliário do Estado. A estratégia passava pela venda a privados e pela promoção imobiliária, mas também pela exploração comercial do parque afecto a serviços públicos, designadamente pela celebração de contratos de arrendamento dos espaços comprados ao Estado, mas que conti- nuaram a ser utilizados por vários serviços públicos.

Em 2011, a Estamo tinha um património de edifícios arrendados ou ocupados para arrendar de 425,8 milhões de euros. O atraso na regularização de rendas tem agravado a já delicada situação financeira da empresa do Estado.

* Uma maquiavélica "inginharia" de Socrates de que este governo se fez cúmplice!


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VIDA NO VENTRE/5



Sinopse
O espermatozoide encontra o óvulo e tem início a milagrosa viagem rumo a vida. Mas neste caso, uma coisa ainda mais extraordinária acontece. O óvulo fertilizado se divide em 2, criando gêmeos idênticos, e então cada um dos óvulos se divide novamente. Estima-se que isto aconteça uma vez a cada 64 milhões de casos. Quadrigêmeos idênticos. Pela primeira vez, técnicas de imagens novas e revolucionárias nos permitem acompanhar em detalhes minuciosos, 3 gestações muito diferentes. Esses gêmeos idênticos, esses trigêmeos concebidos em dias diferentes e estes incríveis quadrigêmeos. Através deles, vamos explorar as histórias e a ciências acerca do que há de maravilhoso em relação a reprodução humana, os nascimentos múltiplos.


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  ONTEM NO
"A BOLA"
22H00 

Nove jogadores do Montpellier detidos

 Escândalo em França, por suspeitas de manipulação de resultados na Liga de andebol. Dezoito pessoas foram detidas, nove das quais jogadores do Montpellier, atual campeão daquele país. 

Os jogadores são acusados de terem perdido de propósito um jogo frente ao Cesson, disputado a 12 de maio, numa altura em que o Montpellier tinha já assegurado a conquista do título. 

Entre os detidos está Nikola Karabatic, considerado um dos melhores jogadores do mundo, assim como o seu irmão Luka. Mickaël Robin, Vid Kavticnik e Wissem Hmam foram já postos em liberdade.

* Que desporto????????????????????


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Se fôr preso/a
decore a cela/7













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HOJE NO
"PÚBLICO"

Evasão fiscal 
Secretário de Estado despachou 
sobre milhões dos grupos 
económicos ao arrepio da IGF 

O despacho do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais (SEAF) que, em Outubro de 2011, veio ao encontro dos interesses fiscais dos grupos económicos, foi dado ao arrepio da Inspecção-Geral de Finanças. 

Na auditoria ao sistema de controlo das deduções por dupla tributação dos lucros distribuídos - que está desde Agosto de 2011 no gabinete do SEAF e ainda aguarda homologação - a IGF considera que o método pelo qual o SEAF viria a optar meses depois não é o mais transparente e não permite um maior controlo da evasão fiscal. 

Só em 2008, foram 9635 milhões de euros de lucros de 1577 entidades por tributar em IRC, com "impacto negativo" nas receitas fiscais. Foram 0,4% das sociedades que apresentaram deduções de 37% do lucro tributável e 49% da matéria colectável do conjunto das empresas.

Há meses que o PÚBLICO tenta aceder ao relatório da IGF, mas o gabinete do secretário de Estado impede esse acesso. O PÚBLICO tentou a intervenção da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos, mas a CADA considera que sem homologação não é possível.

Em causa está como evitar que o lucro de uma sociedade, transferido como dividendos para a sociedade-mãe, seja duplamente tributado.

Em plena crise de 2009, a questão tornou-se incómoda: a venda pela PT da operadora brasileira "Vivo" gerou aos seus maiores accionistas 6 mil milhões de euros isentos de impostos. Na altura, o Governo Sócrates mudou a lei. Até Dezembro de 2010, metade dos dividendos eram deduzidos ao lucro tributável quando provinham "de lucros que não tenham sido sujeitos a tributação efectiva" e exceptuavam-se as SGPS. Com o OE de 2011, todos os dividendos passaram a ser deduzidos só quando viessem de lucros "sujeitos a tributação efectiva". E pôs-se fim à excepção das SGPS.

Mas a alteração nunca se aplicou. Faltava saber o que era "tributação efectiva". Bastava qualquer pagamento de IRC algures na cadeia do grupo? Era caricato, mas a aquisição de um carro, tributada autonomamente em 3 mil euros, isentava milhões em dividendos.

A "batata quente" foi objecto de decisão da Direcção de Serviços de IRC a 23 de Fevereiro de 2011 (informação 813/2011). Optava pela verificação caso a caso e que os lucros distribuídos por SGPS isenta não eram "tributação efectiva". Mas a nota foi remetida a 19 de Abril para o Centro de Estudos Fiscais (CEF). O parecer ficou pronto a 25 de Maio, mas nada foi decidido pelo anterior Governo. As 15 páginas ficaram à espera do Governo Passos Coelho. Para SEAF, veio Paulo Núncio, militante do CDS, fiscalista e sócio da sociedade de advogados Garrigues. Núncio não respondeu ao PÚBLICO se tinha clientes que beneficiariam da sua decisão.

O parecer do CEF 26/2011 revelou opções contrárias às da DSIRC. Um dos seus autores foi convidado para o gabinete do SEAF. Em Agosto, a IGF entregou o seu relatório. Mas o documento nunca foi conhecido. No seu despacho de Outubro de 2011, o SEAF concordou com o parecer do CEF e as suas conclusões permitiram as leituras entusiásticas de consultores de que tudo seria "tributação efectiva". O entendimento é de que basta 1 euro tributado a montante para isentar milhões.

O SEAF disse ao PÚBLICO que as recomendações da IGF "foram tidas em conta" na circular 24/2011, baseada no parecer do CEF. Mas não respondeu à crítica da IGF. E não divulga o relatório porque "está protegido pelo dever de confidencialidade e sigilo fiscal".

O que diz o relatório da IGF

No entanto, no relatório de actividades do ano passado, agora publicado, a IGF faz um resumo das suas conclusões. Diz que "a dedução por dupla tributação económica é a mais expressiva de todas as deduções efectuadas" que reduzem a parte do lucro que é tributada.

O "método da dedução ao rendimento previsto no Código do IRC tem tido um impacto negativo em termos de receitas fiscais e tem suscitado grandes dificuldades quanto à determinação da existência de tributação efectiva a montante". Além disso, as sucessivas alterações à lei, supostamente para "melhorar o método de dedução ao rendimento (...), tiveram efeitos reduzidos ou nulos". 

Essa ineficácia deveu-se à "falta de uma abordagem global e sistemática da Autoridade Tributária, através da definição de critérios uniformes sobre as situações". Mas também por "falta de uma actuação adequada da inspecção tributária".

Por isso, a IGF "considerou justificar-se que fosse ponderada a adopção do método de crédito de imposto, igualmente previsto na lei". Ou seja, a solução que implica uma avaliação caso a caso e que se aproximava da pretendia pela administração fiscal. Para a IGF, esse seria um método "mais transparente, propiciador de maior justiça fiscal e o mais adequado do ponto de vista do controlo das situações de evasão/erosão das receitas fiscais".


* E nós sancionamaos estas vigarices com o nosso voto, quando paramos para pensar e dizer que não queremos esta ditadura eleitoral ???

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Se fôr preso/a
decore a cela/6













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  ESTÁ ALGO ERRADO.../3

















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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Vender casa demora em média 14 meses

 Vender uma casa demora, em média, 14 meses, enquanto arrendar ronda os 4 meses, revela o Imovirtual Market Index. 

O barómetro, desenvolvido em parceria entre o portal Imovirtual.com e a Escola Superior de Actividades Imobiliárias (ESAI), resulta da auscultação feita aos profissionais do sector tendo sido inquiridas 208 Empresas de mediação imobiliária, angariadores, empresas de administração de imóveis e promotores.

De acordo com o estudo, o mercado imobiliário manteve-se estagnado em Agosto, com "o tempo médio de absorção no mercado de venda a situar-se em cerca de 14 meses, enquanto que no mercado de arrendamento se cifra em 4 meses".

"Exigindo, a aquisição de uma habitação, um elevado esforço financeiro durante um período de tempo bastante dilatado, é natural que a ponderação que tal passo exige seja muito superior a uma decisão que permite de forma mais dinâmica ajustar a satisfação da sua necessidade através do mercado de arrendamento, segmento que continua a conquistar mais peso do lado da procura, sem todavia, ainda encontrar a respectiva contrapartida do lado da oferta", justifica o documento.

Os inquiridos identificam entre os principais constrangimentos a crescente restritividade bancária, a diminuição do poder de compra das famílias e a maior volatilidade do mercado de trabalho.
Face às condicionantes, o barómetro sublinha que os profissionais do sector "terão de procurar novas formas de rentabilização dos produtos imobiliários, que não passem pela tradicional compra com recurso ao crédito, em que se tem baseado o mercado habitacional português".

A queda do valor médio das avaliações bancárias é também invocada para justificar as dificuldades da actividade: para os profissionais do sector as avaliações bancárias estão "desfasadas da realidade, inviabilizando, assim, parte significativa dos negócios".

* Os portugueses sujeitos às ditaduras bancárias.

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Se fôr preso/a
decore a cela/5












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 BELO CARRO




E nos bastidores...




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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Federação Nacional de Médicos
Saúde: “São fretes ao Governo 

O presidente da Federação Nacional de Médicos acusou esta terça-feira o Conselho Nacional de Ética de estar a fazer "fretes ao Governo" quando defende que o Serviço Nacional de Saúde deve promover medidas para conter custos com medicamentos.
Não lhe tirem os pregos, é pobre

Nos últimos tempos, há uma atitude clara da parte do Conselho [Nacional de Ética] de ir buscar assuntos que nada têm a ver com a questão fundamental que se coloca neste momento, que é o direito constitucional à Saúde", afirmou à agência Lusa o presidente da Federação Nacional de Médicos (FNM), Mário Jorge.
"Não minha opinião, [estas atitudes do conselho] não são nem mais nem menos do que fretes políticos ao Governo", sublinhou. O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida divulgou, na semana passada, um parecer no qual considera existir fundamento ético para que o Serviço Nacional de Saúde promova medidas para conter custos com medicamentos, tentando assegurar uma "justa e equilibrada distribuição dos recursos".


* Nós que não somos ninguém, que estamos neste blogue para nos divertirmos, sabendo que a nossa opinião não conta para nada a não ser para o nosso umbigo, concordamos com o dr. Mário Jorge.

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Se fôr preso/a
decore a cela/4.











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   TESTES 
     EM ANIMAIS

  

Por vezes sabem-se notícias de barbaridades que as pessoas fazem aos animais mas é um assunto que passa ao lado porque a palavra barbaridade ouvida a seco não tem eco. Veja as imagens.


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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Alternativas à TSU 
CE não revela medidas 
que serão introduzidas 

Simon O’Connor reitera que cabe ao Governo Português revelar o que será feito para compensar o recuo nas mudanças à Taxa Social Única. A Comissão Europeia continua sem revelar o teor das medidas alternativas introduzidas no programa de ajustamento português para compensar o recuo nas mudanças à Taxa Social Única (TSU). 

Questionado na conferência de imprensa diária do executivo comunitário sobre o teor das medidas alternativas introduzidas no programa de ajustamento para compensar o recuo na TSU, o porta-voz dos Assuntos Económicos da Comissão Europeia, Simon O’Connor, reiterou que cabe ao Governo português revelar o seu conteúdo. 

 “Tudo o que posso dizer é que a Comissão alcançou, com as restantes instituições da «troika» (Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), um acordo «ad referendum» (locução latina que significa para aprovação). 

Um acordo a nível técnico, essencialmente”, explicou. Simon O’Connor lembrou ainda que a decisão sobre a aprovação formal da quinta revisão do memorando está prevista para a reunião que os ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo) e da UE (Ecofin) vão celebrar nos dias 8 e 9, no Luxemburgo.

* Mais uma facada nas costas, o governo não tem metade do apoio popular que o elegeu, devia ter consciência disso e fazer uma aproximação ao povo. Ao invés está cada vez mais arrogante e isso paga-se, não só nas urnas.

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Se fôr preso/a
decore a cela/3







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 O QUE É BOM
É P'RA SE VER




 O TRAPINHO DESNECESSÁRIO
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Estaleiros de Viana 
Novo contrato implica dobro 
dos trabalhadores 

Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) deverão precisar do dobro dos atuais 630 trabalhadores para cumprir, nos previstos 18 meses, a construção de dois navios asfalteiros para a Venezuela por 128 milhões de euros. 

Depois de mais de um ano de impasse, fruto da falta de verbas para garantir a contratação dos equipamentos e matéria-prima, e em face dos apertados prazos que não tinham em conta a necessidade de contratação pública por parte da empresa, os estaleiros acertaram segunda-feira um novo contrato com a Venezuela.
 O anúncio foi feito pelo Ministério da Defesa, após uma maratona negocial com a PDVSA, empresa de petróleos da Venezuela, que durava já desde junho e depois de os ENVC terem esgotado três etapas da construção entrando em incumprimento contratual. "Antes deste acordo, a empresa estava em incumprimento e arriscava-se a ficar sem o negócio", explicou fonte do ministério, recordando que a empresa aplicou os 9 milhões de euros recebidos em 2011, da parte da PDVSA, para outras obrigações, nomeadamente pagamento de salários.

O anúncio do acordo deixou os trabalhadores satisfeitos, mas "esperando para ver" o avanço da construção. "Não queremos ser enganados como já o fomos há um ano, quando nos prometeram que as verbas para começar a construir seriam disponibilizadas", explicou ao DN o porta-voz da Comissão de Trabalhadores. 

 António Costa garante que a concretização deste negócio representará "mais do dobro" dos atuais postos de trabalho. "Entre empregos diretos e indiretos estamos a falar de mais de 1.000 pessoas na empresa, além dos 630 que temos", garante.

Em causa estão dois navios com 188 metros de comprimento destinados ao transporte de asfalto, um produto que a Venezuela exporta para todo o mundo., com oito tanques, cada um com 23 mil metros cúbicos de capacidade. "São navios algo complexos, de casco duplo e cujos tanques terão de suportar altas temperaturas. Mas estão ao nível dos navios químicos ou frigoríficos que já foram feitos na empresa", acrescentou fonte dos estaleiros. Uma das características destes navios é a necessidade de dilatação dos tanques, por o asfalto ser transportado a mais de 200º centígrados.

Esta é já a segunda revisão ao contrato, depois das alterações dos prazos de entrega negociadas no início deste ano, para março de 2014, ou seja um ano de atraso face ao primeiro acordo, celebrado em 2010, com a presença de Hugo Chávez em Viana. Segundo fonte do ministério, o início da construção está dependente do lançamento dos procedimentos concursais para aquisição de material, assim como a conclusão do processo de reprivatização em curso. 

* Se este projecto fôr adiante Aguiar Branco está de parabéns. Mas há cautelas a ter, Chavez deverá perder, felizmente, as próximas eleições não se sabendo se o futuro governo ratificará o contrato, deseja-se que sim.

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