Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
21/09/2012
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Alcoólicos sem taxas
Os alcoólicos crónicos, toxicodependentes
e fumadores em tratamento estão isentos
do pagamento das taxas moderadoras.
Mário Jorge dos Santos, presidente da Associação dos
Médicos de Saúde Pública, considera a medida um contributo para maior
adesão aos tratamentos de desabituação das dependências: álcool, droga e
nicotina.
"Se não fosse a isenção das taxas moderadoras muitos utentes não iam a uma consulta", constata Mário Jorge dos Santos.
Segundo
o médico, a situação dos centros de alcoologia para o internamento de
alcoólicos tem "grandes dificuldades" porque perderam recursos depois da
extinção do Instituto Português da Drogas e das Toxicodependências
(IDT).
Alguns alcoólicos procuram tratamento de
desintoxicação por ordem dos tribunais, após terem sido responsáveis por
acidentes de viação ou violência doméstica.
Os
fumadores que procuram ajuda médica para deixar de fumar fazem-no após
terem um susto de saúde, por exemplo, ameaça de enfarte ou acidente
vascular cerebral.
Quanto aos toxicodependentes, Mário Jorge dos Santos afirma que são um grupo que "não procura os cuidados de saúde".
* Problemas sociais graves para os quais a maior parte de nós pensa que não nos afecta e portanto assobiamos para o lado.
Seja solidário, apoie as instituições que ajudam a combater estas dependências.
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CORAGEM LUSITANA
O forcado que está na cara do toiro falha a pega e é colhido, já no chão o animal investe contra ele e os companheiros de grupo, na impossibilidade de o retirarem da arena, deitam-se por cima do homem ferido para o proteger das investidas, um exemplo notável de coragem e de espírito de grupo, coisa que os membros do governo não revelam.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Apoio judiciário
Estado paga média de
343 euros por processo
O Estado português pagou em média 343 euros por cada processo em que
prestou apoio judiciário, segundo o último relatório do Conselho da
Europa para a Eficácia da Justiça (CEPEJ).
O mesmo relatório indica que
foram realizadas 1.415 defesas oficiosas em Portugal por cada 100 mil
habitantes e que o orçamento global para o apoio judiciário – serviços
jurídicos prestado pelo Estado a pessoas sem recursos económicos -
aumentou em média 18% entre 2008 e 2010 na Europa, mas 'esconde disparidades entre os grupos de Estados-Membros'.
O relatório do CEPEJ, de 442 páginas e que analisa os sistemas
judiciais de 46 países, destaca a reforma do mapa judiciário em
Portugal, que deverá estar concluído em 2013.
* Existem cada vez mais mais portugueses a recorrer ao apoio judiciário porque o governo está a conduzir-nos deliberadamente a um estado de pobreza colectiva.
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8.3-A IGREJA CATÓLICA
CONSTRUTORA DA CIVILIZAÇÃO
A CARIDADE CATÓLICA
Série da EWTN apresentada por Thomas E. Woods, autor do livro Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental.
NR:
Há muito que somos zurzidos por muitos amigos e alguns visitadores,
pela nossa atitude agreste, alguns dizem agressiva, em relação à igreja
católica, nos vários comentários que por vezes dirigimos à estrutura ou a
alguns dos seus intérpretes.
Lá nos vamos defendendo destas "vis" acusações referindo que só zurzimos em quem se põe a geito...
Mas,
como apreciamos a imparcialidade decidimos editar uma série longa em
defesa acérrima da igreja católica, não para nos redimirmos ou ganharmos
o céu mas por respeito aos nossos amigos e visitadores que professam
esta religião.
A Redacção
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
'The Economist'
Portugal passou de "aluno modelo"
a "exemplo de perigos"
Portugal passou, "em duas curtas semanas", de "aluno modelo" a "exemplo dos perigos que enfrentam os governos que levam a austeridade além" do que os eleitores conseguem tolerar, escreveu hoje a revista britânica "The Economist"
Num artigo
intitulado "O ponto de viragem: Quanta austeridade é demasiada
austeridade?", a revista afirma que o primeiro-ministro, Pedro Passos
Coelho, "parece ter levado as reformas além do limite do que é
considerado aceitável por larga parte do eleitorado".
"Nos 15
minutos que Passos Coelho demorou para anunciar o seu esquema na
televisão, no início do mês, conseguiu a notável proeza de unir não só
os partidos da oposição contra o seu plano 'intolerável', mas também os
sindicatos, os patrões e os economistas", escreve a publicação na edição
que será disponibilizada hoje nas bancas portuguesas.
O executivo
anunciou que vai reduzir a TSU em 5,75 pontos percentuais para as
empresas, financiando a medida com um aumento de sete pontos na
contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social.
De acordo
com a revista, "as políticas de Passos Coelho podem ter sido
bem-sucedidas em enfatizar as diferenças entre Portugal e a Grécia".
No
entanto, o primeiro-ministro "também está a descobrir que a austeridade
não pode ser levada além do limite determinado pelos eleitores, quer
estejam em motins violentos em Atenas ou em marchas pacíficas em
Lisboa".
Face às reações da oposição, dos sindicatos, dos patrões e
da população, que encheram as ruas de várias cidades do país no sábado,
a revista acredita que é "muito provável" que Passos Coelho altere seu
plano, "se não recuar completamente".
Referindo que o maior
partido da oposição, o PS, ameaçou apresentar uma moção de censura ao
Governo, a "The Economist" entende que a crise no seio da coligação
governamental é "potencialmente mais perigosa" para o primeiro-ministro.
"O
plano também abriu uma brecha potencialmente irreparável entre os dois
partidos na coligação governamental", o PSD e o CDS, lê-se no artigo.
* Toda a Europa sabe da fragilidade do governo português, Paulo Portas é o responsável, não é a primeira traição que ele comete contra o PSD, perguntem a Marcelo Rebelo de Sousa...
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ANNE-MARIE SLAUGHTER
O desporto sangrento
da política
O antigo Presidente dos EUA Bill Clinton proferiu um dos melhores
discursos da sua vida na Convenção Nacional Democrática que teve lugar
recentemente. Uma das maiores salvas de palmas surgiu quando Clinton
afirmou que o facto de Barack Obama ter nomeado Hillary Clinton como
secretária de Estado, depois de esta ter sido a sua principal rival
política, provou que "a democracia não tem de ser um desporto
sangrento".
Aqueles aplausos reflectem a opinião da maioria
dos eleitores norte-americanos de que a política dos EUA se tornou
bastante partidária e que os rivais estão mais interessados em atacar-se
entre si – "espremendo sangue" – do que em concentrarem-se em questões
políticas. Mas o que o Presidente Clinton estava realmente a dizer era
que o facto de Hillary Clinton se deslocar a outros países e trabalhar
com o seu ex-rival político na prossecução do interesse nacional é um
poderoso exemplo da forma como é suposto a democracia funcionar.
É importante fazer esta referência, porque em demasiados países a democracia continua a ser – literalmente – um desporto sangrento. Os votos servem para chegar ao poder e depois perseguir, deter ou até mesmo matar os adversários. Como diz o lema: "Um homem, um voto, uma vez". Na verdade, a Fundação Nacional para a Democracia nos EUA caracteriza alguns países como "ditaduras eleitorais".
Muitos temem precisamente um resultado semelhante para o despertar árabe, em que os movimentos populares derrubam os déspotas, apenas para instalar novos ditadores através de eleições. A única maneira de evitar esta situação é através de um maior empenho no processo de eleição de um governo livre e justo, do que em relação ao líder ou ao partido que é eleito, mesmo quando o vencedor é francamente contra os nossos interesses.
Este é também o dilema da política dos EUA no Médio Oriente na revolução que está em curso.
Durante 30 anos, o governo dos EUA apoiou governantes seculares que justificavam a mão de ferro com que se agarravam ao poder pela insistência de que a opção era entre eles e os "islamitas" – a quem consideravam fanáticos religiosos empenhados em levar os seus países de volta à Idade Média. Actualmente, os EUA precisam de convencer as populações cépticas de que estão preparados para negociar com governos islâmicos eleitos.
As pessoas que acabaram por acreditar na omnipotência e determinação dos EUA para defender os seus interesses na sua região não conseguem acreditar facilmente que, subitamente, o seu governo esteja preparado para apoiar um resultado que não desejava. Na verdade, alguns partidos cristãos coptas e liberais protestaram contra Hillary Clinton, durante a sua visita ao Egipto em Junho passado, porque, na sua opinião, os EUA deviam ter pretendido que a Irmandade Muçulmana ascendesse ao poder.
A política futura dos EUA deve adoptar um princípio simples, mas poderoso: a América irá cooperar com e apoiar (através de vários tipos de assistência externa) qualquer governo escolhido através eleições livres e justas com supervisão internacional, que governe de acordo com uma constituição nacional ratificada pelo povo, sendo o seu cumprimento supervisionado por um sistema judiciário independente.
Os norte-americanos acreditam que a democracia liberal é a melhor forma de governo, não pelo facto de aquilo que "o povo" quer ser automaticamente certo ou bom, mas sim porque confronta os diferentes interesses. Como James Madison escreveu na obra O Federalista, "Numa república é extremamente importante, não só proteger a sociedade contra a opressão dos seus governantes, mas também proteger uma parte da sociedade contra a injustiça da outra parte".
Uma assembleia genuinamente representativa no século XXI não vai instituir um sistema de governo que tolere presos políticos, censura, opressão de minorias e de mulheres, tortura, desaparecimentos ou detenção sem julgamento. Os governos que obedecem aos seus princípios constitucionais, mesmo quando estes são interpretados e aplicados de forma imperfeita, devem evitar uma recaída da ditadura e provavelmente farão autocorrecções ao longo do tempo.
Enquanto os governos operarem de acordo com destes parâmetros gerais, os EUA deveriam olhar para si antes de julgarem os outros. O vice-presidente Joseph Biden também proferiu um discurso vigoroso na convenção democrata, tendo citado uma frase do discurso inaugural de Obama: os EUA devem liderar o mundo não pelo "exemplo do nosso poder, mas pelo poder do nosso exemplo”. Infelizmente, em termos de prática democrática, presentemente esse exemplo está fortemente maculado.O Supremo Tribunal dos EUA interpretou a Constituição dos EUA de uma forma que vicia todas as restrições às despesas de campanha, permitindo basicamente que indivíduos abastados e empresas norte-americanas comprem as eleições. O apoio de um multimilionário tem agora muito mais peso do que o apoio de um cidadão comum, metendo ao ridículo o princípio "um homem, um voto".
Além disso, os dois principais partidos norte-americanos costumam usar o seu poder quando ganham para redefinir os limites dos distritos eleitorais de forma a ficarem favorecidos e a prejudicarem os seus adversários. E, em alguns estados, o Partido Republicano está a tentar abertamente impedir a votação, exigindo aos cidadãos que apresentem um documento de identificação oficial com fotografia, cuja obtenção pode ser difícil e dispendiosa. Estas exigências são uma nova versão do imposto de capitação (poll tax) que os democratas do sul da América utilizaram durante anos para privar a população afro-americana do seu direito de voto.
A democracia apenas pode funcionar correctamente se o princípio de todos os cidadãos for: "Eu posso odiar o que aquele indivíduo representa, mas desde que seja eleito de forma justa e governe de acordo com a constituição, defenderei até a morte o seu direito de concorrer e vencer." Se a democracia pretende ser algum tipo de desporto, todos os seus jogadores deverão respeitar as regras do jogo.
É importante fazer esta referência, porque em demasiados países a democracia continua a ser – literalmente – um desporto sangrento. Os votos servem para chegar ao poder e depois perseguir, deter ou até mesmo matar os adversários. Como diz o lema: "Um homem, um voto, uma vez". Na verdade, a Fundação Nacional para a Democracia nos EUA caracteriza alguns países como "ditaduras eleitorais".
Muitos temem precisamente um resultado semelhante para o despertar árabe, em que os movimentos populares derrubam os déspotas, apenas para instalar novos ditadores através de eleições. A única maneira de evitar esta situação é através de um maior empenho no processo de eleição de um governo livre e justo, do que em relação ao líder ou ao partido que é eleito, mesmo quando o vencedor é francamente contra os nossos interesses.
Este é também o dilema da política dos EUA no Médio Oriente na revolução que está em curso.
Durante 30 anos, o governo dos EUA apoiou governantes seculares que justificavam a mão de ferro com que se agarravam ao poder pela insistência de que a opção era entre eles e os "islamitas" – a quem consideravam fanáticos religiosos empenhados em levar os seus países de volta à Idade Média. Actualmente, os EUA precisam de convencer as populações cépticas de que estão preparados para negociar com governos islâmicos eleitos.
As pessoas que acabaram por acreditar na omnipotência e determinação dos EUA para defender os seus interesses na sua região não conseguem acreditar facilmente que, subitamente, o seu governo esteja preparado para apoiar um resultado que não desejava. Na verdade, alguns partidos cristãos coptas e liberais protestaram contra Hillary Clinton, durante a sua visita ao Egipto em Junho passado, porque, na sua opinião, os EUA deviam ter pretendido que a Irmandade Muçulmana ascendesse ao poder.
A política futura dos EUA deve adoptar um princípio simples, mas poderoso: a América irá cooperar com e apoiar (através de vários tipos de assistência externa) qualquer governo escolhido através eleições livres e justas com supervisão internacional, que governe de acordo com uma constituição nacional ratificada pelo povo, sendo o seu cumprimento supervisionado por um sistema judiciário independente.
Os norte-americanos acreditam que a democracia liberal é a melhor forma de governo, não pelo facto de aquilo que "o povo" quer ser automaticamente certo ou bom, mas sim porque confronta os diferentes interesses. Como James Madison escreveu na obra O Federalista, "Numa república é extremamente importante, não só proteger a sociedade contra a opressão dos seus governantes, mas também proteger uma parte da sociedade contra a injustiça da outra parte".
Uma assembleia genuinamente representativa no século XXI não vai instituir um sistema de governo que tolere presos políticos, censura, opressão de minorias e de mulheres, tortura, desaparecimentos ou detenção sem julgamento. Os governos que obedecem aos seus princípios constitucionais, mesmo quando estes são interpretados e aplicados de forma imperfeita, devem evitar uma recaída da ditadura e provavelmente farão autocorrecções ao longo do tempo.
Enquanto os governos operarem de acordo com destes parâmetros gerais, os EUA deveriam olhar para si antes de julgarem os outros. O vice-presidente Joseph Biden também proferiu um discurso vigoroso na convenção democrata, tendo citado uma frase do discurso inaugural de Obama: os EUA devem liderar o mundo não pelo "exemplo do nosso poder, mas pelo poder do nosso exemplo”. Infelizmente, em termos de prática democrática, presentemente esse exemplo está fortemente maculado.O Supremo Tribunal dos EUA interpretou a Constituição dos EUA de uma forma que vicia todas as restrições às despesas de campanha, permitindo basicamente que indivíduos abastados e empresas norte-americanas comprem as eleições. O apoio de um multimilionário tem agora muito mais peso do que o apoio de um cidadão comum, metendo ao ridículo o princípio "um homem, um voto".
Além disso, os dois principais partidos norte-americanos costumam usar o seu poder quando ganham para redefinir os limites dos distritos eleitorais de forma a ficarem favorecidos e a prejudicarem os seus adversários. E, em alguns estados, o Partido Republicano está a tentar abertamente impedir a votação, exigindo aos cidadãos que apresentem um documento de identificação oficial com fotografia, cuja obtenção pode ser difícil e dispendiosa. Estas exigências são uma nova versão do imposto de capitação (poll tax) que os democratas do sul da América utilizaram durante anos para privar a população afro-americana do seu direito de voto.
A democracia apenas pode funcionar correctamente se o princípio de todos os cidadãos for: "Eu posso odiar o que aquele indivíduo representa, mas desde que seja eleito de forma justa e governe de acordo com a constituição, defenderei até a morte o seu direito de concorrer e vencer." Se a democracia pretende ser algum tipo de desporto, todos os seus jogadores deverão respeitar as regras do jogo.
Professora em Princeton, ex-directora da planificação de políticas do Departamento de Estado dos EUA
Tradução: Teresa Bettencourt/Project Syndicate
IN "PÚBLICO"
20/09/12
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Canoagem:
Fernando Pimenta
conquista prata nos Mundiais
O canoísta olímpico Fernando Pimenta sagrou-se esta sexta-feira
vice-campeão do Mundo K1 Sub-23 de maratonas, enquanto Alfredo Farinha
foi bronze, permitindo a Portugal concluir o primeiro dia dos mundiais
de Roma com três medalhas.
Vice-campeão olímpico em K2 1.000
com Emanuel Silva, em regatas em linha, Fernando Pimenta prolongou a
época mais mês e meio para poder amealhar o ouro, a única medalha
ausente dos seus troféus, depois da prata em 2009 e bronze em 2010, mas,
no sprint final, não conseguiu apanhar o rival sul-africano e viu o
triunfo fugir-lhe por menos de um segundo.
Alfredo Farinha
foi a grande surpresa, ombreando toda a prova com os melhores e
conseguindo o bronze, o seu melhor desempenho de sempre.
De
manhã, o júnior Samuel Amorim tinha sido prata em C1. No sábado, as
esperanças portuguesas em medalhas residem nos campeões da Europa José
Ramalho (K1) e Nuno Barros (C1), bem como em Fernando Pimenta (K1).
* O desporto, a cultura, a ciência dão-nos grandes alegrias, são o lenitivo para pelintrice política.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Segurança
TAAG considera penhora de avião
"ação ferida de ilegalidade"
A penhora de um avião da companhia
aérea TAAG é o culminar de um processo judicial de oito anos movido por
um empresário português contra o Estado angolano. A companhia reagiu à
decisão judicial esta sexta-feira, considerando-a uma "ação ferida de
ilegalidade".
Um comunicado divulgado esta
sexta-feira pela transportadora aérea e citado pela agência Lusa refere
que a TAAG "é uma empresa dotada de autonomia económica, financeira e
patrimonial, e nesses termos, a ação de penhora contra um seu ativo é
ferida de ilegalidade".
A nota salienta ainda que a penhora
provocou "graves danos" à imagem da TAAG, "que vem empreendendo um
extraordinário esforço de recuperação da sua credibilidade operacional e
comercial".
Recorde-se que, tal como foi avançado pelo JN, o
empresário Manuel Lapas viu reconhecida, pelo Tribunal de Vila Nova de
Gaia, uma dívida de 265 mil euros acrescida de juros, após oito anos de
luta judicial.
Em causa está uma encomenda de bens alimentares por
parte do Estado angolano e que o empresário português aceitou, mas da
qual nunca recebeu o dinheiro. O processo terminou com a pennhora de um
avião da TAAG.
Ao JN, Manuel Lapas disse que "foram oito anos de
luta", em que "foi abandonado pelo Governo português", já que, nesse
espaço de tempo, perdeu a empresa e a família, passou a viver do
rendimento social de inserção, ao mesmo tempo que batalhava nos
tribunais.
* Os portugueses sabem muito bem o que são os "mentideros" angolanos que devem só em viagens requisitadas à TAP pelo estado angolano muitos milhões de euros. Há "madamas" de Angola que vêm a Portugal arranjar o cabelo ou fazer compras com bilhetes requisitados à TAP.
Os portugueses também sabem que os nossos governos nunca defenderam os interesses de cidadãos nacionais em situação de conflito com o Estado ou empresas angolanas, sempre assobiaram para o lado.
Por isso é que devemos ter orgulho em Manuel Lapas que lutou sózinho contra os sobas daquele país africano.
Quanto à imagem da TAAG é simples, perguntem à IATA e ficarão elucidados.
A MEMÓRIA NÃO FALHA
Aparelho angolano 'bombardeou' cidade com peças.
Companhia assume prejuízos
Quase a entrar para uma operação, Ana Ferreira, auxiliar de cirurgia no Hospital Veterinário Central de Almada, atendeu o telemóvel. Do outro lado da linha estava o seu irmão, pedindo-lhe que fosse à Rua Lourenço Pires de Távora, onde o seu carro estava estacionado. Alguma coisa caíra do céu, partindo por completo o vidro traseiro. Ana chegou, tirou uma fotografia ao pedaço de ferro e chamou a polícia, que isolou a viatura.
O carro foi um dos alvos de pedaços da fuselagem de um avião da TAAG (Transportadora Aérea Angolana) que tinha acabado de descolar de Lisboa. O problema técnico obrigou a aeronave com 125 passageiros a bordo a dar meia volta e regressar à pista do aeroporto da Portela. Pelo caminho, foi "bombardeando" a cidade de Almada com, ao que tudo indica, pedaços da fuselagem, desde pequenos até outros com tamanho considerável (ver foto).
Os bombeiros de Cacilhas e de Almada, de acordo com os respectivos comandantes ouvidos pelo DN, não tiverem registo de quaisquer pessoas atingidas. "Já fui confirmar ao Hospital Garcia de Orta e não há ninguém ferido", garantiu ao DN Vítor Santo, comandante dos Bombeiros de Almada. "Tivemos algumas chamadas, mas não há feridos", disse Luís Sousa, adjunto do comandante de Cacilhas.
Apesar da ausência de registos, certo é que o episódio causou muito "diz que disse" em Almada. Havia quem falasse em inúmeros carros atingidos e, pelo menos, três feridos. Em frente ao café Danúbio caiu um dos pedaços. Manuel Joaquim foi categórico: "Quando isso caiu, eu disse logo: é de avião. E, das duas uma, ou é da turbina ou do escape."
Mas quem irá determinar as causas do sucedido é o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA), que já está no terreno a investigar. Em declarações aos jornalistas, o director deste departamento do Ministério das Obras Públicas, Comunicações e Transportes, Fernando Reis, adiantou: "Será depois feita a análise de peritagens da parte da aeronave em causa - provavelmente todo o motor. Ainda não podemos afirmar nada, mas quando são peças assim pequenas normalmente são do motor."
Companhia assume prejuízos
Quase a entrar para uma operação, Ana Ferreira, auxiliar de cirurgia no Hospital Veterinário Central de Almada, atendeu o telemóvel. Do outro lado da linha estava o seu irmão, pedindo-lhe que fosse à Rua Lourenço Pires de Távora, onde o seu carro estava estacionado. Alguma coisa caíra do céu, partindo por completo o vidro traseiro. Ana chegou, tirou uma fotografia ao pedaço de ferro e chamou a polícia, que isolou a viatura.
O carro foi um dos alvos de pedaços da fuselagem de um avião da TAAG (Transportadora Aérea Angolana) que tinha acabado de descolar de Lisboa. O problema técnico obrigou a aeronave com 125 passageiros a bordo a dar meia volta e regressar à pista do aeroporto da Portela. Pelo caminho, foi "bombardeando" a cidade de Almada com, ao que tudo indica, pedaços da fuselagem, desde pequenos até outros com tamanho considerável (ver foto).
Os bombeiros de Cacilhas e de Almada, de acordo com os respectivos comandantes ouvidos pelo DN, não tiverem registo de quaisquer pessoas atingidas. "Já fui confirmar ao Hospital Garcia de Orta e não há ninguém ferido", garantiu ao DN Vítor Santo, comandante dos Bombeiros de Almada. "Tivemos algumas chamadas, mas não há feridos", disse Luís Sousa, adjunto do comandante de Cacilhas.
Apesar da ausência de registos, certo é que o episódio causou muito "diz que disse" em Almada. Havia quem falasse em inúmeros carros atingidos e, pelo menos, três feridos. Em frente ao café Danúbio caiu um dos pedaços. Manuel Joaquim foi categórico: "Quando isso caiu, eu disse logo: é de avião. E, das duas uma, ou é da turbina ou do escape."
Mas quem irá determinar as causas do sucedido é o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA), que já está no terreno a investigar. Em declarações aos jornalistas, o director deste departamento do Ministério das Obras Públicas, Comunicações e Transportes, Fernando Reis, adiantou: "Será depois feita a análise de peritagens da parte da aeronave em causa - provavelmente todo o motor. Ainda não podemos afirmar nada, mas quando são peças assim pequenas normalmente são do motor."
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
07/12/2010
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Nova sede do BCE vai custar
mais de mil milhões
O custo do edíficio-sede que está a ser construído pela autoridade monetária para a Zona Euro derrapou em cerca de 40%. Custo dos materiais de construção e outras "dificuldades imprevistas" justificam o custo de cerca de 1,2 mil milhões de euros.
Banco Central Europeu (BCE) anunciou hoje que o custo associado à construção da sua nova sede
em Frankfurt derrapou para um total próximo de 1,2 mil milhões de
euros. O custo derrapou 40% face ao orçamentado inicialmente.
O
custo de construção das duas torres de 185 metros de altura vai agora em
530 milhões de euros, sendo que o custo total estimado em 2005 era de
850 milhões de euros. Contudo, o agravamento do preço dos materiais de
construção deverá ser responsável por um desvio de 200 milhões de euros
face ao custo estimado.
Além disso, há um desvio de outros 100 a 150 milhões de euros por conta “desafios imprevistos” à construção no local onde o BCE
projectou o edifício. Por outro lado, a existência de um mercado
histórico que necessitou de ser recuperado atrasou as obras em seis
meses.
O anúncio do desvio nos custos de construção ocorre num
momento “estranho”, lembra o “Financial Times”, já que a instituição faz
parte da troika de credores internacionais que está a impor políticas
de austeridade a Portugal, Grécia e Irlanda.
* "Dificuldades imprevistas" é o dinheiro que entra directamente para o bolso de responsáveis pela adjudicação da obra, é o dinheiro que "derrapa" para sítios indevidos. E são estes os "gajos" que integram a troika.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
António Barreto vai esclarecer
por escrito "cláusulas secretas"
O sociólogo António Barreto vai ser chamado a
esclarecer, por escrito, a existência de "cláusulas secretas" nas
parcerias público privadas (PPP), a pedido do grupo parlamentar do PSD.
Quais
as cláusulas que conhece e em que contratos com o Estado serão as
questões formuladas, por escrito, a António Barreto, decidiram hoje os
deputados da comissão de inquérito parlamentar às PPP, ficando a redação
do inquérito entregue ao grupo parlamentar do PSD, autor do
requerimento para ouvir o sociólogo.
"Em função da resposta de
António Barreto, será decidido se vale a pena uma audição presencial na
comissão de inquérito", disse o deputado do PSD Emídio Guerreiro.
* Que bom para Portugal, que péssimo para o governo! António Barreto é um homem sem medo e coerente, esclarecerá.
Muito nós gostávamos que um triunvirato formado por António Barreto, Henrique Medina Carreira e Paulo Morais (ordem alfabética), dessem corpo a um novo partido.
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1 - ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS ?
Este filme baseia-se no livro cujo título é o mesmo que ficou famoso nos anos 1970 ao descrever como hipótese a
suposta vinda de seres extraterrestres, como sendo os deuses que
visitavam o planeta Terra no passado.
Däniken passou a ser considerado um dos escritores mais reconhecidos mundialmente, publicando 28 livros, todos traduzidos para 32 línguas e vendido mais de 62 milhões de exemplares.
Uma produtora alemã lançou então em 1972 esse documentário baseado no livro.
Com locações em diversos países, este filme mostra os fundamentos deste marco da ufologia. O escritor Erich Von Däniken procura provar, por meio de descobertas arqueológicas e textos sagrados, que todos os deuses das antigas civilizações eram, na verdade extraterrestres.
Däniken passou a ser considerado um dos escritores mais reconhecidos mundialmente, publicando 28 livros, todos traduzidos para 32 línguas e vendido mais de 62 milhões de exemplares.
Uma produtora alemã lançou então em 1972 esse documentário baseado no livro.
Com locações em diversos países, este filme mostra os fundamentos deste marco da ufologia. O escritor Erich Von Däniken procura provar, por meio de descobertas arqueológicas e textos sagrados, que todos os deuses das antigas civilizações eram, na verdade extraterrestres.
NR. Nos anos setenta, quando alguns dos pensionistas andavam pelos 20 anos, este autor e outros editaram muitos livros de ficção que entusiasmavam os jovens adultos da época, já que em Portugal a censura dava muito pouca possibilidade de boas leituras.
Havia pelas cidades do país alguns livreiros que tinham sempre uma prateleira secreta com livros proíbidos para uma clientela muito restrita.
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HOJE NO
"i"
"i"
Crédito à habitação.
PS leva a votos projecto inicial do... PSD
Deputados aprovam mudanças no crédito à habitação. Oposição obriga maioria a chumbar propostas que apresentou inicialmente
O PS vai hoje levar a plenário as propostas iniciais do PSD sobre
crédito à habitação. Os partidos da maioria chegaram a propostas
conjuntas, algumas mais recuadas que as iniciais. E por isso os
socialistas querem confrontar o PSD com o seu “recuo”.
“O PSD vai ter de votar contra a sua própria proposta original. Tem de
ser explícito que houve um recuo e que o PS estava disponível para
aprovar as propostas iniciais”, diz ao i o deputado socialista Duarte Cordeiro.
Esta quarta-feira, os projectos conjuntos da maioria foram aprovados na
especialidade (artigo a artigo) e serão aprovados hoje em plenário em
votação final global. Os projectos dos restantes partidos foram
maioritariamente chumbados.
Do PS foi aprovada a possibilidade de, sem penalizações e perda dos
benefícios fiscais, serem resgatados planos de poupança (PPR) para
pagamento das prestações de crédito à habitação. Passou ainda a proposta
socialista de a primeira licitação, quando uma casa vai a hasta
pública, ser de pelo menos 85% do valor-base (anteriormente era 70%).
PCP e BE não viram nenhuma das suas propostas aprovadas.
Quer o PSD quer o CDS deixaram cair as suas propostas iniciais.
Contudo, o PS “adoptou” – o que, segundo o regimento da Assembleia da
República, é possível – o projecto do PSD que se refere à reestruturação
da dívida das famílias e vai levá-la hoje a votos.
Também o Bloco de Esquerda vai levar a plenário alguns pontos das
propostas iniciais do PSD, nomeadamente o que se refere à dação em
cumprimento (entrega da casa ao banco para saldar a dívida), ao direito
de o cliente arrendar a sua casa depois desta ser entregue ao banco e
ainda ao não agravamento dos spreads em caso de divórcio e viuvez – uma
vez que, na proposta conjunta da maioria, os bancos podem agravar esse
spread caso a taxa de esforço do mutuário seja superior a 55%.
“Temos de confrontar a direita com a cedência à chantagem da banca”,
afirma ao i o deputado bloquista Pedro Filipe Soares.
Já o PCP ainda estava ontem, à hora de fecho desta edição, a decidir
quais os projectos que iria avocar para a votação em plenário. Contudo, a
crítica à maioria é a mesma: “Um caso inédito em que rejeitam as suas
propostas, o que só se justifica pela imensa pressão da banca e não
resolve o problema das famílias”, considera o deputado comunista Paulo
Sá.
Apesar de a esquerda levar a plenário alguns pontos dos projectos do
PSD, a maioria só irá aprovar o seu projecto conjunto – o que significa
que os sociais--democratas votarão contra a proposta que apresentaram.
O MINISTRO DA TUTELA |
o que vai mudar
Uma
família sem filhos não pode ganhar mais de 830 euros por mês para aceder
ao regime extraordinário que permite a renegociação dos créditos à
habitação em condições mais favoráveis. As contas foram feitas pela Deco
para a agência Lusa. O acesso a este regime extraordinário implica
vários critérios que as famílias têm de preencher e que aquela
associação considera “muito restritivos”, principalmente os rendimentos
das famílias.
* Estamos lixados e mal pagos...os partidos só olham para o umbigo.
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