29/06/2012

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA



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 EVIDENTE

Professora: 
-Artur, tua redação "O Meu Cão" é exatamente igual à do teu irmão. Você copiou? 

Artur: 
-Não, professora. O cão é que é o mesmo. 

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 5. ANTES E DEPOIS DE 
UMA AUDITORIA

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VERSACE
 

  MEN SPRING/SUMMER 2012

FASHION SHOW






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INVESTIGAÇÃO DO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Estado vai assumir dívidas de 
Duarte Lima e Vítor Baía ao BPN 

O Estado vai assumir os créditos que o BPN concedeu a Duarte Lima e a Vítor Baía. No caso do ex-deputado estará em causa um crédito de 44 milhões de euros dado pelo BPN ao Fundo Homeland e que levou à detenção do advogado. No caso do ex-guarda-redes trata-se de terrenos rústicos, contas a descoberto e livranças por pagar, no valor de quatro milhões de euros. 

Dos 2,5 mil milhões de crédito malparado retirado do BPN, 601,4 milhões de constam em quatro escrituras assinadas num cartório do Porto, em 2010, e três assinadas dias antes da venda do BPN ao BIC, contendo alguns créditos concedidos já depois da nacionalização. No caso do ex-líder da bancada social-democrata, o caso remonta à aquisição de terrenos em Oeiras através da Homeland (fundo especial de investimento imobiliário), que levou à detenção de Duarte Lima. 

Os 35 terrenos adquiridos foram registados por um valor a rondar os 50 milhões de euros, mas uma avaliação posterior disse não valerem mais de 18 milhões de euros. Os terrenos foram avaliados com base com base no desenvolvimento de um projecto imobiliário destinado à habitação, serviços e equipamento, tendo a “desvalorização resultado do facto de parte dos terrenos estarem em Área de Reserva Agrícola Nacional”. 

A aquisição dos terrenos, financiados através dos participantes do Fundo (um deles filho de Duarte Lima) e de um empréstimo bancário (não pago) levantou suspeitas à PJ. As suspeitas reforçaram-se quando uma das famílias que venderam os terrenos foi notificada para pagar 3,5 milhões de euros por uma propriedade que tinha sido vendida por 1,5 milhões de euros. Mais tarde, apareceu a justificação, os terrenos tinham sido escriturados por 20 milhões de euros através de um advogado com plenos poderes. Agora é o Estado que terá de recuperar o dinheiro, e o valor dos terrenos não chega para cobrir a dívida. 

 No caso de Vítor Baía, a empresa pública Paravalorem, um dos veículos criados para acomodar os activos do banco, assumiu a responsabilidade da cobrança de pelo menos, duas empresas do ramo imobiliário detidas pelo ex-jogador da selecção nacional. A Suderel- Gestão Imobiliária SA com uma conta descoberta de 33 mil euros, deve cerca de dois milhões de um empréstimo concedido há quatro anos. No caso da Cleal (gerida por um sócio de Baía, ao qual o ex-atleta moveu agora um processo por burla) deve agora 2,3 milhões por um crédito concedido em 2008. 

* PORQUÊ????????????????

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4. ANTES E DEPOIS DE 
UMA AUDITORIA

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HOJE NO
"RECORD"

Europeus: 
Patrícia Mamona conquista prata

 Patrícia Mamona conquistou esta sexta-feira a medalha de prata no triplo salto feminino dos Europeus de Helsínquia, depois de ter saltado a 14,52, o que constitui um novo recorde nacional.

A atleta do Sporting acrescentou 10 centímetros ao anterior recorde, que também lhe pertencia, Mamona apenas não conseguiu superar a ucraniana Olha Saladuha que lançou a 14,99 metros, naquela que é a melhor marca mundial do ano. O bronze ficou para a russa Yana Borodina (14,36). 


* Mais uma portuguesa que muito  honra o país.

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 3.ANTES E DEPOIS DE 
UMA AUDITORIA




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X




6.2-A IGREJA CATÓLICA

CONSTRUTORA DA CIVILIZAÇÃO


 DEUS EXISTE





 


Série da EWTN apresentada por Thomas E. Woods, autor do livro Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental. 

NR: Há muito que somos zurzidos por muitos amigos e alguns visitadores, pela nossa atitude agreste, alguns dizem agressiva, em relação à igreja católica, nos vários comentários que por vezes dirigimos à estrutura ou a alguns dos seus intérpretes.
Lá nos vamos defendendo destas "vis" acusações referindo que só zurzimos em quem se põe a geito...
Mas, como apreciamos a imparcialidade decidimos editar uma série longa em defesa acérrima da igreja católica, não para nos redimirmos ou ganharmos o céu mas por respeito aos nossos amigos e visitadores que professam esta religião.
A Redacção

L
 
HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS/
/DINHEIRO VIVO"

Declaração de fortunas no estrangeiro entupiu serviços do Banco de Portugal 

As Finanças decidiram prolongar o prazo para os contribuintes portugueses com contas no estrangeiro não declaradas em Portugal regularizarem a sua situação tributária. O limite era amanhã, mas passa para 13 de julho. O RERT (Regime Excecional de Regularização Tributária) registou uma "elevada afluência aderentes" nos últimos dias e esta acabou por entupir os serviços do Banco de Portugal - a entidade que regista os valores dos patrimónios em causa - e esgotar a capacidade do próprio sistema bancário. 

Ambos deixaram de conseguir dar "resposta adequada" às solicitações, explicam as Finanças em comunicado. Assim, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, decidiu prolongar a data limite sob proposta do banco central. 

O RERT não é mais do que um regime especial de incentivo à regularização de dívidas fiscais relativas a contas e participações financeiras não declaradas por contribuintes portugueses, mas que estão parqueadas fora da União Europeia (Suíça, Hong Kong, Singapura, paraísos fiscais como ilhas Caimão, Jersey). Na prática, funciona também como uma amnistia fiscal aos contribuintes - particulares e empresas - com patrimónios não declarados no estrangeiro.

O regime impõe uma taxa única de imposto de 7,5% sobre os valores e não faz qualquer pergunta sobre a sua origem, ainda que tenham sido adquiridos de forma ilícita ou criminosa. O dinheiro declarado não tem de regressar a Portugal. As Finanças dizem que, até 29 de junho, o valor provisório global do imposto pago no âmbito do RERT III supera já os 150,1 milhões de euros, "superando em 82,5% o valor final do imposto arrecadado no âmbito do RERT II (82,8 milhões de euros)", que esteve em vigor em 2010. 

As Finanças referem ainda que "o imposto até agora pago no âmbito do RERT III supera já em 19,7% o total da receita acumulada dos dois regimes de regularização anteriores (43,4 milhões de euros do RERT I e 82,8 milhões de euros do RERT II, no total de 126,2 milhões de euros)". 



 * Este dinheiro não pertence aos desempregados nem aos trabalhadores por conta de outrem  que auferem salários médios. Este dinheiro pertence a quem sempre fugiu aos impostos com a cumplicidade do poder político e agora conta com uma amnistia em vez de uma pinição exemplar. 
São os donos deste dinheiro que dão cabo da nossa economia.
Também não se percebe a incapacidade das estruras portuguesas para processar a informação recolhida.


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 2.ANTES E DEPOIS DE 
UMA AUDITORIA




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NADIA BABAALI



  
Estarão os governos a cumprir o seu papel para alcançarem as metas fixadas pela Agenda Digital?

Em meados do século XIX, a cidade francesa de Alençon, com uma dimensão semelhante à sua rival Le Mans, era um importante ponto de passagem entre Paris e a zona Oeste de França. Foi nessa época que apareceram os caminhos-de-ferro e o comboio se transformou no principal fator de desenvolvimento económico das cidades e das regiões, mas não para Alençon. O comboio passou a ligar Paris à região Oeste de França via Le Mans. Consequentemente, enquanto Le Mans viveu um período de grande desenvolvimento, Alençon resvalou para a estagnação económica. 

Hoje em dia, as infra-estruturas de telecomunicações de banda larga são o fator determinante no desenvolvimento económico das cidades e das regiões. A Comissão Europeia (CE) estima que, por cada aumento de 10% na penetração da banda larga, há um crescimento de 1% a 1.5% na economia. Para estimular ainda mais este crescimento, os Estados Membros da UE têm vindo a ser encorajados a implementarem os objetivos traçados pela Agenda Digital Europeia, um projeto multifacetado que visa a criação de um mercado único de serviços digitais na Europa. 

O projeto de uma infraestrutura de banda larga que assegure a disponibilização de serviços capazes de alavancarem o crescimento económico no espaço europeu constitui o cerne da Agenda Digital Europeia. A CE estima que, para a Europa manter o seu nível de competitividade a par com o das outras regiões do mundo nos próximos anos, terá que, até 2020, proceder à implementação de Redes de Acesso de Nova Geração (NGA) que assegurem a subscrição de serviços de acesso de alta velocidade à internet a 100 Megabits por segundo (Mbps) a pelo menos 50% dos lares europeus, e garantir que 100% dos utilizadores têm no mínimo acesso a velocidades de download de 30 Mbps. Até agora, 21 Estados Membros definiram objetivos quantitativos para assegurarem a construção de NGAs com capacidade para oferecerem velocidades de download entre os 25 Mbps e 1 Gigabit por segundo (Gbps), junto de 75% a 100% das suas populações ou/e lares. 

No entanto, estes objetivos ainda não se traduziram na implementação generalizada e imprescindível das redes de acesso de banda larga de alta velocidade, para que a “fibra até casa” (fiber to the home - FTTH) se desenvolva e se transforme numa realidade ao alcance de todos os utilizadores. Como resultado disso, a Europa está mais atrasada do que outras regiões do resto mundo no que diz respeito à construção e à utilização destas redes de comunicações. De acordo com o IDATE, no final do ano de 2011, na União Europeia, havia 4.5 milhões de subscritores de FTTH/FTTB (fibra até ao Edifício), contra 54.3 milhões de subscritores na região da Ásia Pacífico e 9.7 milhões de subscritores na América do Norte. Neste mesmo período, a penetração do FTTH nas principais economias da zona euro, nomeadamente na Alemanha, no Reino Unido e em Espanha, situava-se abaixo de 1% do número total de lares/casas. 

 A concretização das metas definidas pela Agenda Digital Europeia e o cumprimento dos objetivos estipulados até 2020, depende da capacidade dos governos serem mais proactivos na criação dos quadros legais e dos programas de incentivo, imprescindíveis à construção e implementação do número necessário de redes de Acesso de Nova Geração na Europa. Para garantir o retorno do investimento nestes empreendimentos é fundamental aliar a simplificação legislativa a infraestruturas que facilitem o desenvolvimento das relações comerciais entre os países e, por sua vez, incentivem o crescimento económico. 

 Um dos fatores chave da Agenda Digital Europeia é a vontade de erradicar a infoexclusão e os seus efeitos no futuro, sobretudo em países onde poderá haver poucos, ou até mesmo nenhuns, incentivos para os operadores construírem e implementarem infraestruturas de banda larga de alta velocidade em certas zonas. Mais uma vez, é preciso agir. Uma linha de ação possível passa pelo desenvolvimento de modelos de parcerias público-privadas a nível nacional, ou até mesmo local. Seria uma forma de facilitar o financiamento das redes de acesso de alta velocidade e, ao mesmo tempo, garantir o fornecimento de serviços que irão beneficiar os contribuintes. 

Um estudo recente da OCDE revela que as reduções de custos geradas pela utilização das Redes de Acesso de Nova Geração em apenas quatro sectores de atividade, (transportes, saúde, eletricidade e educação) atingem valores que justificam, por si só, a construção de uma rede nacional de FTTH, em qualquer país. Certamente os governos que facilitarem a construção das redes de FTTH serão aqueles que passarão a dispor de maior capacidade de disponibilização de serviços públicos em linha, e de forma mais eficiente: um bom exemplo são as vantagens oferecidas pelos serviços de saúde online, onde existe a possibilidade da realização de consultas médicas através da utilização de vídeo, suprindo deste modo as necessidades das populações que residam em zonas remotas e que não tenham possibilidade de se deslocarem aos centros hospitalares das grandes cidades. Além disso, os cidadãos que tiverem acesso a redes de banda larga de alta velocidade nas suas casas terão mais facilidade em se integrarem na realidade do teletrabalho, uma opção que pode beneficiar grandemente as empresas, a nível da redução de custos e, ao mesmo tempo, responder à procura de maior flexibilidade laboral por parte dos trabalhadores. Estes dois aspetos são essenciais à criação de novas oportunidades de revitalização das economias das zonas rurais, podendo também beneficiar as regiões economicamente menos favorecidas. 

Apesar disso, a Comissão Europeia qualifica o progresso da implementação da Agenda Digital nos Estados Membros como “moderado”. São muitos os fatores que travam a ação dos governos, e um dos mais relevantes é a questão dos custos. Segundo estimativas publicadas pela CE no âmbito da Agenda Digital Europeia, disponibilizar velocidades de acesso a 100 Mbps a 50% dos lares europeus implica um investimento entre os 181 mil milhões de euros e os 268 mil milhões de euros. Contudo, os primeiros resultados do modelo de custos que o FTTH Council Europe tem estado a desenvolver neste contexto, demonstram que o cumprimento das metas fixadas pela Agenda Digital, no que concerne ao FTTH, pressupõe um nível de investimento que não deverá ultrapassar um total de 192 mil milhões de euros, ou seja, um valor que se situa no nível mais baixo dos investimentos previstos. Além disso, há ainda um enorme potencial a nível da redução de custos, por exemplo, através da reutilização ou da partilha das infra-estruturas existentes. A coordenação das medidas relacionadas com estas reduções de custos deverá ser agora a tarefa fundamental e prioritária dos governos e dos reguladores. 

Tanto as organizações privadas, como os organismos municipais e regionais, estão cada vez mais a tomar medidas no sentido de concretizarem a construção das NGA's, dando sinais encorajadores que revelam que os governos não terão que fazer este caminho sozinhos. O resultado será a expansão do mercado grossista e retalhista às redes de acesso em fibra, a base essencial para o desenvolvimento de serviços inovadores no futuro. 

Há um número crescente de cidades na Europa que tem vindo a reconhecer a importância das redes de FTTH de alta velocidade no seu desenvolvimento económico futuro, e que estão por isso mesmo a estimular o investimento das empresas privadas nesta área. Por exemplo, em Munique a SWM, uma empresa da área das Utilities, em parceria com o operador de telecomunicações M-net, está a investir 250 milhões de euros na construção de redes de FTTH esperando passar 350,000 lares, e ligar metade dos lares de toda a cidade até 2013. O município de Estocolmo criou uma organização, financiada quase na sua totalidade por empresas privadas, com vista à construção de uma rede de FTTH para revenda e aluguer de fibras aos fornecedores de serviços do sector privado. 

Na Holanda, os investidores privados estabeleceram parcerias com o incumbente KPN para disponibilizarem o FTTH à maioria da população, num prazo de 5 a 10 anos, e que já resultou num milhão de casas passadas, das quais 40% já são assinantes/subscritores. Também no Reino Unido, a CityFibre tem como objetivo principal disponibilizar o FTTH a velocidades de pelo menos 100 Mbps a 1 milhão de lares e a 50.000 empresas localizadas nas cidades do interior. 

 Porém, os planos estratégicos de nível nacional terão que ser assegurados pelos governos europeus a quem caberá desempenhar o papel principal, nomeadamente garantindo a coordenação de todos os intervenientes no processo - as entidades locais e regionais, os investidores privados e os reguladores. Portugal, por exemplo, optou por investir fundos do Plano Europeu para a Recuperação Económica na implementação de Redes de Acesso de Nova Geração em 140 municípios rurais, exigindo aos operadores licitantes a ligação de pelo menos 50% da população em cada região a uma velocidade igual ou superior a 40 Mbps. Portugal disponibilizou também uma linha de crédito de 800 milhões de euros aos investidores em projetos de Redes de Acesso de Nova Geração. Por seu turno, a França criou a regulação necessária para facilitar a cooperação entre operadores na implementação do FTTH, com o objetivo de ligar 70% da população até 2020, e alcançar os 100% até 2025. No final de 2011 o regulador das telecomunicações francês anunciou que apenas cerca metade do valor do investimento estimado para a construção das redes de banda larga de alta velocidade em todo o país (19 mil milhões de euros) será suportado por financiamento público. 

A realidade é muito clara, quer para os governos, quer para os seus parceiros. À medida que se desenvolvem novos dispositivos e novos serviços, públicos ou privados, que exigem maiores capacidades, deve ser dada prioridade à implementação de infraestruturas “à prova do futuro”, capazes de responderem aos desafios do crescimento e das mudanças na utilização da largura de banda. Ao contrário do FTTC (Fibre to the Cabinet – fibra até ao armário), cuja capacidade é limitada por depender das redes de cobre para transmitir os dados até casa do cliente utilizador, o FTTH oferece ligações de fibra de alta velocidade até à casa do cliente final. 

As redes de alta velocidade de FTTH desempenham um papel fundamental enquanto garantia de um futuro competitivo e próspero para a Europa. No entanto, estas redes, para poderem disponibilizar o seu máximo potencial na transformação das economias locais e nacionais, têm que se multiplicar. A dimensão destes projetos leva a que governos e decisores tomem medidas que permitam viabilizar a coordenação da iniciativa privada e do investimento público, de modo a garantir que as redes são construídas com base em modelos económicos sustentáveis e dentro dos prazos estabelecidos. 

 Infelizmente, ainda são muitos os governos que não abraçaram o desafio da construção de uma verdadeira infraestrutura de redes de acesso de nova geração. De facto, alguns ainda questionam a verdadeira necessidade de cumprir as metas fixadas pela Agenda Digital Europeia. Porém, a história revela que a transformação e o crescimento económico dependem das infra-estruturas. Se a Europa não começa a levar a cabo uma estratégia concertada e empenhada para a implementação das verdadeiras redes de banda larga do futuro, corre o sério risco de enveredar pelo mesmo destino que teve a cidade de Alençon no século XIX, e resvalar para a estagnação económica num momento em que precisa desesperadamente de crescer e de se tornar mais competitiva. 


 Communications Director, FTTH Council Europe 


IN "JORNAL DE NEGÓCIOS" 
28/06/12 

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Ministro justifica prolongamento 
das isenções nas SCUT até que 
Governo e UE definam novo modelo

O Governo decidiu prolongar por mais três meses o regime de isenções de portagens nas autoestradas ex-SCUT para dar tempo às negociações com a Comissão Europeia sobre o modelo de cobrança daquelas portagens, disse hoje o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira. 

De acordo com as portarias em vigor, as isenções nas antigas vias Sem Custos para os Utilizadores (SCUT) deveriam acabar a 30 de Junho, este sábado, nas regiões com um índice de poder de compra acima de 80 por cento da média do PIB per capita nacional. No entanto, segundo o ministro da Economia, o Governo "tem estado em contacto com a Comissão Europeia tendo em vista a transposição da directiva Eurovinheta para Portugal". 

Tendo em conta que "os contactos ainda não estão terminados, achámos por bem e conseguimos, junto da Comissão Europeia, prorrogar o período de isenções atuais por três meses" a partir de 1 de julho - ou seja, até final de Setembro. O prazo vai permitir "avançar com um novo modelo" ou "aperfeiçoar o modelo existente, que pode ser melhorado", reconheceu o ministro. Álvaro Santos Pereira falava à saída de uma visita à fábrica de confecções Dielmar, em Alcains, Castelo Branco. 

O governante destacou os apelos de "autarcas e empresas" segundos os quais "o modelo [de cobrança de portagens] precisa de ser melhorado", ao mesmo tempo que "existem diretivas comunitárias que precisam de ser transpostas". Face aos diferentes pedidos "era importante que o Governo e a Comissão Europeia chegassem a um ponto em que estivessem todas as partes satisfeitas". 

Tendo em contas "as necessidades das regiões, vamos apresentar um modelo mais prático e pragmático para melhorar o próprio sistema", realçou. A directiva Eurovinheta pretende "harmonizar os sistemas de tributação - impostos sobre os veículos, portagens e direitos associados à utilização das infraestruturas rodoviárias - e institui mecanismos equitativos de imputação dos custos das infra-estruturas às transportadoras", refere a legislação europeia. 

O ministro da Economia refere que as conversações em curso estão relacionadas também com "a discriminação positiva ou não de certas regiões", mas escusou-se a adiantar cenários sobre o que poderá acontecer com a cobrança de portagens nas ex-SCUT, depois de Setembro. Um comunicado hoje divulgado pelo Ministério da Economia e do Emprego acrescenta que após o período de prorrogação por três meses, "será aprovado e aplicado um regime de descontos e/ou taxas nestas vias que obedeça a critérios de aplicação e montante que estejam em conformidade com o disposto na legislação europeia". 

A nota refere que esse regime deverá salvaguardar que "da aplicação do regime de cobrança de taxas de portagens, não resulte a discriminação dos utilizadores destas auto-estradas". 


* Há aqui uma vigarice institucional, as ex-Scut não têm qualidade para serem consideradas auto-estradas, são boas vias rápidas apenas. O Presidente do ACP já o disse.


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 1.ANTES E DEPOIS DE 
UMA AUDITORIA




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4 . MONÓLOGOS DA VAGINA






N

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HOJE NO
"DESTAK"

Grupo Cofina lança canal de televisão 
por cabo em fevereiro 

 O grupo Cofina anunciou hoje o lançamento, em fevereiro, de um canal de televisão no cabo a ser distribuído em exclusivo pela MEO, operador da Portugal Telecom (PT). 
O COMANDO DA SOLIDÃO

 O Correio da Manhã TV (CM TV) irá tirar proveito das sinergias dos diferentes títulos do grupo Cofina - Correio da Manhã, Jornal de Negócios, Record, Sábado, Máxima, entre outros. O CM TV contará com cerca de 80 profissionais em regime de exclusividade e emitirá 24 horas por dia. 


* Oh Portugal toma lá mais um no canal, achas que aguentas.

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AS 100 MELHORES 

CANÇÕES DOS ANOS 80
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 (PARA A NME)
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Nº 48

SIGN O' THE TIME

PRINCE




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HOJE NO
"i"

PSD diz que objectivo do défice 
tornou-se "bastante mais difícil" 

O deputado social-democrata Miguel Frasquilho considerou hoje que se tornaram "bastante mais difíceis" os objetivos de atingir um défice de 4,5 por cento em 2012, embora salientando que a despesa está a cair acima do previsto. 

O défice orçamental no primeiro trimestre agravou-se para 7,9 por cento do PIB, ficando acima da meta de 4,5 por cento prevista para o final do ano e acima dos 7,5 por cento verificados em igual período de 2011. Segundo os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor nominal do défice das Administrações públicas em contabilidade nacional - a óptica que conta para Bruxelas - atingiu os 3.217 milhões de euros, valor que compara com os 3.097 milhões de euros registados no final do primeiro trimestre do ano passado. 

Perante estes dados, o deputado social-democrata Miguel Frasquilho considerou que o défice público neste primeiro trimestre do ano atingiu "um valor que merece preocupação, que confirma os riscos e as incertezas que a execução orçamental até maio já tinha mostrado" e que os objetivos do défice para o final de 2012 - 4,5 por cento - tornaram-se "bastante mais difíceis". 

 "Esses riscos e incertezas são muito grandes sobretudo na evolução da receita fiscal, das contribuições sociais e nos apoios sociais que estão a ser concedidos. No que toca à despesa pública - aqui as notícias são mais agradáveis -, caiu face ao trimestre homólogo anterior 2,2 por cento", disse. Ainda de acordo com Miguel Frasquilho, a despesa primária (descontando os juros) caiu 4,2 por cento, o que "significa que os objetivos da despesa, mesmo sem as medidas mais emblemáticas de 2012, que vão ser sentidas nos terceiro e quarto trimestre do ano - com os cortes nos subsídios de férias e de natal - já estão a descer mais do que o previsto". "Isto marca uma diferença grande face ao que tinha acontecido em anos anteriores", acrescentou. 

Na sua declaração, Miguel Frasquilho referiu que no primeiro trimestre deste ano a economia portuguesa contraiu-se "apenas 0,1 por cento em linha com o que já tinha sido estimado, mas bastante melhor do que tinha sido prognosticado". "O ajustamento da economia portuguesa está a decorrer a um ritmo mais elevado do que estava previsto e o défice externo reduziu-se substancialmente neste primeiro trimestre, estando em 3,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB)", apontou o ex-secretário de Estado social-democrata. De acordo com Miguel Frasquilho, estes resultados "mostram o dinamismo que as exportações estão a registar, assim como uma queda das importações". 

 "Ao nível das contas públicas, para o ano terminado no primeiro trimestre de 2012, o défice público subiu 0,1 pontos percentuais, de 4,2 para 4,3 por cento do PIB. No entanto, só no primeiro trimestre, esse défice situou-se em 7,9 por cento do PIB", reconheceu. 


* É de ficar piúrsso, "pior que um urso", quando ouvimos as inteligências ministeriais dizerem que o controle do orçamento está fora das pervisões e que constitui uma surpresa. Só é surpresa para quem pensou com leviandade no assunto. Não é preciso ser sábio, basta aprender com quem sabe, o prof. Medina Carreira anda há 20 anos no mínimo a mostrar na televisão as contas que faz, sempre foi contestado pelo poder mas não há nada do que tenha dito que não tenha acontecido. Até um analfabeto sabe que sem se produzir e consumir a única economia é a da pobreza. E andam os ministros a passear-se dum lado para o outro, politiqueiramente, sem nenhum resultado.

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HOJE NO
"A BOLA"

Itália garante presença na 
Taça das Confederações 

Com a qualificação para a final do Campeonato da Europa de 2012, a seleção italiana garantiu a presença na Taça das Confederações do próximo ano, a realizar no Brasil. Independentemente do resultado da final do Euro-2012, a squadra azzurra será o representante europeu na competição, espécie de grande ensaio para o Mundial-2014 que também vai disputar-se no Brasil. 

 Isto porque a Espanha, com quem a Itália vai discutir a vitória final do Euro-2012, tem já garantida presença, fruto do título mundial conquistado há dois anos na África do Sul. 

Desta forma está apenas por definir uma das oito seleções que vão participar na prova, marcada para de 15 a 30 de junho de 2013, a sair do Campeonato das Nações Africanas. Confirmadas estão já as seleções do Uruguai (vencedor da Copa América), Japão (vencedor da Taça da Ásia), Brasil (anfitrião do torneio), Espanha (campeã mundial), México (campeão da Taça da Concacaf), Tahiti (campeão da Oceânia) e agora a Itália. 


* A FIFA a fingir que dá a mesma importância às confederações do sul e do leste que à UEFA platinada.


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HOJE NO
"PÚBLICO"

Presidentes de Câmara barrados 
no Ministério da Justiça 

A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, foi esta quinta-feira vaiada violentamente no Terreiro do Paço, em Lisboa, por centenas de manifestantes, depois de um conjunto de presidentes de câmara terem sido impedidos de entregar à ministra um documento reivindicativo sobre a revisão do mapa judiciário. 

Depois da concentração na praça, um grupo de dezenas de autarcas compareceu à entrada do Ministério da Justiça. De acordo com Rui Solheiro, vice-presidente da Associação de Munícipios Portugueses (ANMP) e presidente da Câmara de Melgaço, um funcionário do Ministério comunicou que seriam recebidos apenas dois representantes dos autarcas pelo chefe de gabinete de Paula Teixeira da Cruz e não pela própria ministra. 

Perante este anúncio, os autarcas recusaram a reunião, tendo entrado no edifício unicamente um secretário-geral da ANMP para entregar ao chefe de gabinete de Paula Teixeira da Cruz um documento intitulado “Linhas Estratégicas para a Reforma da Organização Judiciária”. Rui Solheiro classificou o incidente como uma "falta de respeito” e defendeu consequências perante a atitude da governante. 
O autarca do PS defendeu mesmo “o corte de relações institucionais” da ANMP com a ministra. Uma decisão, no entanto, que terá de ser tomada pelo conselho directivo da ANMP, frisou Solheiro. O Ministério da Justiça propõe a extinção de 54 tribunais em todo o país e a redistribuição dos recursos humanos pelas novas comarcas com reduções que implicarão um excedente de 190 lugares entre aqueles que estão actualmente em funções.



* Só mudaram as moscas...

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 PARECIDOS OU
                NEM POR ISSO



                           Blanka                                                    Carrot Top


                   Claude                                     Freddy Rodriguez


                   Daxter                                         DJ Qualls


                  Dhalsim                                       Gandhi


                   Sheeva                                          Chyna

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Merkel cede em toda a linha 
a Espanha e Itália 

Fundo de resgate vai poupar as contas países quando comprar dívida e quando recapitalizar os bancos directamente. Tudo o que Roma e Madrid pediam.

 Os líderes da zona euro aceitaram hoje de madrugada ceder à pressão de Itália e Espanha para tomar medidas de curto prazo para travar o aumento dos juros que estava a tornar incomportável o financiamento das suas dívidas. O fundo de resgate vai poupar as contas públicas dos Estados na recapitalização directa dos bancos e na compra de dívida no mercado. 
"A negociação foi dura e tensa, mas valeu a pena ", afirmou Mário Monti, o primeiro ministro italiano, ao início da manhã. Num significativa cedência da chanceler Angela Merkel, a zona euro vai permitir que o fundo de socorro europeu recapitalize directamente os bancos, assim que o Banco Central Europeu assuma a supervisão das autoridades, dispensando nessa altura o papel de intermediário do Estado. Isto não virá no imediato mas sim como um passo da criação da união bancária nos próximos meses.

 É sinal para os mercados e uma concessão chave para Espanha que tem vindo a sofrer de desconfiança dos investidores depois de assumir o risco da operação de resgate aos bancos, num total de até 100 mil milhões de euros. A outra grande vitória é para Monti que ao início da noite de ontem bloqueou, ao lado do espanhol Mariano Rajoy, a adopção do Pacto de Crescimento até que as medidas de curto prazo não fossem discutidas. 

O debate sobre as medidas de curto prazo estava apenas previsto para o almoço de hoje. Numa resposta aos anseios de Roma, o fundo de resgate vai poder comprar dívida no mercado (primário ou secundário) sem que nova austeridade seja exigida, apenas a continuação das politicas em curso e o cumprimento de metas pré-estabelecidas. Herman Van Rompuy, no final do encontro, já perto das cinco da manhã locais, afirmou que "abrimos a possibilidade para os países que cumprirem as suas metas orçamentais usarem os instrumentos de estabilidade financeira para acalmarem os mercados e ganharem alguma estabilidade nos títulos de dívida". 

Numa outra concessão chave para Espanha, a dívida europeia emitida pelo novo fundo de resgate, que entra em vigor em Julho, não terá estatuto de dívida sénior, algo que está previsto no Tratado que cria este novo fundo e que vinha assustando os investidores no mercado. Dívida sénior tem privilégios, tais como a prioridade no reembolso ou a protecção em caso de reestruturação. 

Como boa parte do resgate aos bancos espanhóis será financiado por esta via, sempre que o estado espanhol fosse ao mercado iria emitir dívida, essa seria visto como dívida de segunda categoria, elevando-se os juros pedindo pela subscrição. 


 * Quem tem tomates mostra-os em altura própria, por cá são mais pastéis de nata. 


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P'ra chegar até à lua


  



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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Medicamentos fora de prazo 

As investigações desencadeadas pela Inspecção- -Geral das Actividades em Saúde (IGAS), em 2011, em 50 clínicas dentárias detectaram a utilização de medicamentos fora de prazo em 12 clínicas. 

Os inspectores determinaram a suspensão e o encerramento das actividades, para evitar os potenciais riscos de saúde pública, revela o Relatório de Actividades da IGAS. 
EXAGERANDO

Segundo o documento, os medicamentos perigosos estavam a ser utilizados em clínicas que participam no Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral, promovido pelo Ministério da Saúde. Os remédios foram destruídos. 

 A IGAS detectou ainda, no âmbito das fiscalizações, "fortes indícios" da emissão de baixas médicas fraudulentas. Estas situações foram detectadas tanto em unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde quanto em clínicas privadas convencionadas com a ADSE. 

 O relatório da IGAS revela ainda que os abortos reportados pelas unidades que os fazem são mais do que os registados pela Direcção-Geral da Saúde. O documento defende o pagamento de uma taxa moderadora para as interrupções voluntárias. 


* O negócio fácil, a corrupção, as clínicas da treta, laboratórios e até farmácias, não faltando médicos para completar o ramalhete, são o "remédio santo" para a saúde dos portugueses. Haja inspectores com fartura, porque quem é sério não teme. A população precisa saber os nomes das clínicas agora fiscalizadas.

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