HOJE NO
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PSD diz que objectivo do défice
tornou-se "bastante mais difícil"
O deputado social-democrata Miguel Frasquilho considerou hoje que se tornaram "bastante mais difíceis" os objetivos de atingir um défice de 4,5 por cento em 2012, embora salientando que a despesa está a cair acima do previsto.
O défice orçamental no primeiro trimestre agravou-se para 7,9 por cento do PIB, ficando acima da meta de 4,5 por cento prevista para o final do ano e acima dos 7,5 por cento verificados em igual período de 2011.
Segundo os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor nominal do défice das Administrações públicas em contabilidade nacional - a óptica que conta para Bruxelas - atingiu os 3.217 milhões de euros, valor que compara com os 3.097 milhões de euros registados no final do primeiro trimestre do ano passado.
Perante estes dados, o deputado social-democrata Miguel Frasquilho considerou que o défice público neste primeiro trimestre do ano atingiu "um valor que merece preocupação, que confirma os riscos e as incertezas que a execução orçamental até maio já tinha mostrado" e que os objetivos do défice para o final de 2012 - 4,5 por cento - tornaram-se "bastante mais difíceis".
"Esses riscos e incertezas são muito grandes sobretudo na evolução da receita fiscal, das contribuições sociais e nos apoios sociais que estão a ser concedidos. No que toca à despesa pública - aqui as notícias são mais agradáveis -, caiu face ao trimestre homólogo anterior 2,2 por cento", disse.
Ainda de acordo com Miguel Frasquilho, a despesa primária (descontando os juros) caiu 4,2 por cento, o que "significa que os objetivos da despesa, mesmo sem as medidas mais emblemáticas de 2012, que vão ser sentidas nos terceiro e quarto trimestre do ano - com os cortes nos subsídios de férias e de natal - já estão a descer mais do que o previsto".
"Isto marca uma diferença grande face ao que tinha acontecido em anos anteriores", acrescentou.
Na sua declaração, Miguel Frasquilho referiu que no primeiro trimestre deste ano a economia portuguesa contraiu-se "apenas 0,1 por cento em linha com o que já tinha sido estimado, mas bastante melhor do que tinha sido prognosticado".
"O ajustamento da economia portuguesa está a decorrer a um ritmo mais elevado do que estava previsto e o défice externo reduziu-se substancialmente neste primeiro trimestre, estando em 3,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB)", apontou o ex-secretário de Estado social-democrata.
De acordo com Miguel Frasquilho, estes resultados "mostram o dinamismo que as exportações estão a registar, assim como uma queda das importações".
"Ao nível das contas públicas, para o ano terminado no primeiro trimestre de 2012, o défice público subiu 0,1 pontos percentuais, de 4,2 para 4,3 por cento do PIB. No entanto, só no primeiro trimestre, esse défice situou-se em 7,9 por cento do PIB",
reconheceu.
* É de ficar piúrsso, "pior que um urso", quando ouvimos as inteligências ministeriais dizerem que o controle do orçamento está fora das pervisões e que constitui uma surpresa.
Só é surpresa para quem pensou com leviandade no assunto. Não é preciso ser sábio, basta aprender com quem sabe, o prof. Medina Carreira anda há 20 anos no mínimo a mostrar na televisão as contas que faz, sempre foi contestado pelo poder mas não há nada do que tenha dito que não tenha acontecido. Até um analfabeto sabe que sem se produzir e consumir a única economia é a da pobreza. E andam os ministros a passear-se dum lado para o outro, politiqueiramente, sem nenhum resultado.
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Pois, só falta porem Medina Carreira (de novo) em Ministro. Resolvia-se o problema de uma vez para sempre.
ResponderEliminarNão, não falta o Medina Carreira de novo em ministro, um bom analista não tem que ser um bom executor, mas os pareceres de bons analísticas económicos e independentes são todos muito semelhantes, podemos citar Gomes Ferreira também.
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