Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
18/04/2012
.
* Quatro anos de regabofe...
.
HOJE NO
"OJE"
Adjudicações diretas ultrapassam
13,5 mil milhões desde 2008
As adjudicações diretas feitas por entidades públicas nos últimos quatro anos totalizam 13.521 milhões de euros, quase o valor de quatro aeroportos como o que esteve anunciado para Alcochete, revelam dados do portal Despesa Pública.
Por empresas, desde 2008, o top da atribuição de empreitadas e compras, sem concurso público, é ocupado pela Parque Escolar, criada para reabilitar edifícios dos estabelecimentos de ensino, que fez 1.234 adjudicações diretas, no total de 1.880 milhões de euros, mais de duas vezes o custo da Ponte Vasco da Gama, inaugurada em 1998.
De acordo com os dados públicos disponíveis na terça-feira, a Refer, empresa que gere a rede ferroviária nacional, surge em segundo lugar, com 450 adjudicações sem concurso, no mesmo período, pelas quais terá pago mais de 439,6 milhões de euros.
O pódio encerra com a EDP - Distribuição, que apenas celebrou 25 contratos sem concurso, mas pelos quais pagou 430,7 milhões de euros.
Em quarto lugar encontra-se a Estradas de Portugal, que efetuou pagamentos de 327,2 milhões de euros pelas 766 adjudicações diretas que concretizou, surgindo em quinto lugar a Câmara de Lisboa, com mais de 4.500 atribuições sem concurso, pelas quais pagou 191,9 milhões de euros.
Se o universo for visto na perspetiva das entidades a que foram feitas mais adjudicações diretas, as empresas de construção civil ocupam os primeiros 14 lugares da lista, com a Mota-Engil à cabeça, com uma faturação de 188,5 milhões de euros relativa às 86 adjudicações que recebeu desde 2008. A seguir aparece a OPWAY - Engenharia, à qual foram feitas apenas 14 adjudicações sem concurso, mas pelas quais recebeu 173,4 milhões de euros. As restantes três empresas que fecham o "top cinco" são a Lena - Engenharia e Construção (151,1 milhões de euros), a Construções Gabriel Couto (146,1 milhões de euros) e a Avelino Farinha e Agrela (144,9 milhões de euros). Ao todo, a verba recebida por estas cinco construtoras por adjudicações sem concurso ultrapassou os 800 milhões de euros, ainda segundo o portal
* Quatro anos de regabofe...
.
.
5.PIRÂMIDES DO EGIPTO
Das sete maravilhas do mundo antigo, as pirâmides são as únicas sobreviventes. Foram construídas por volta de 2690 a.C. A maior delas foi construída por Quéops, o mais rico dos faraós. As outras grandes pirâmides são as de Quéfren e a de Miquerinos. Miquerinos era filho de Quéops e construiu a mais cara de todas elas.
ÚLTIMO EPISÓDIO
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Confederação dos
Agricultores de Portugal
Governo faz "propaganda
com terrenos roubados"
O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) contestou hoje a entrega de 600 hectares de terra que restavam da reforma agrária, salientando que há situações ainda em litígio, criticando o Governo por fazer propaganda com "terrenos roubados".
João Machado afirmou, à saída de uma audiência com o presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que a reforma agrária é um período da História que "foi mal resolvido", mas que "estava enterrado" até ser "ressuscitado" na semana passada com a entrega de 600 hectares a alguns agricultores.
A DANÇA DA CHUVA |
"Transmitimos ao senhor presidente da República que esta é uma matéria que ainda estando em litígio com os agricultores é muito melindrosa e não gostaríamos de ver referida como propaganda do Governo, ou do que quer que seja, porque não tem nada a ver com o desenvolvimento da agricultura portuguesa e cria instabilidade e desagrado entre os agricultores", declarou.
O presidente da CAP comentava desta forma a iniciativa da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que anunciou na semana passada um leilão de 600 hectares de terra que restavam da "reforma agrária".
Segundo a ministra, a colocação dessas terras em leilão é um primeiro sinal de que "o Estado não quer açambarcar mais terras", mas a CAP não viu a iniciativa com bons olhos.
"Lutámos muito contra a reforma agrária e aqueles tempos de 75. Sentimos que estes terrenos foram roubados aos agricultores. Alguns foram devolvidos, outros indemnizados, outros (poucos) ainda estão em tribunal. Falar em terrenos da reforma agrária como uma devolução positiva a uns agricultores, enquanto há outros agricultores que se sentem espoliados porque esses terrenos não lhes foram devolvido não é a melhor maneira de promover a agricultura portuguesa", criticou João Machado.
Para o dirigente da CAP, esta "é uma matéria que deve ter contenção por parte dos agentes políticos, porque mexe profundamente com os agricultores portuguese e com a CAP.
João Machado expressou também ao Presidente da República as suas preocupações quanto aos atrasos das candidaturas dos agricultores às ajudas comunitárias, cujos "procedimentos burocráticos não estão a correr da melhor maneira".
O dirigente da CAP adiantou que há problemas informáticos nos sistemas do ministério da Agricultura e relacionados com as alterações do parcelário que estão a atrasar os processos e teme que os agricultores não recebam os apoios relativos aos prejuízos resultantes da seca até 31 de maio como estava previsto, nem o adiantamento das ajudas que foi pedido à União Europeia.
* Oportunismo desmascarado!
.
.
HOJE NO
"RECORD"
Cerca de 80 manifestantes
detidos no Bahrain
País recebe 4.ª prova do Mundial F1
As autoridades do Bahrain detiveram cerca de 80 pessoas numa operação de índole preventiva com vista a garantir a segurança do GP de Fórmula 1, anunciou esta quarta-feira uma organização não-governamental (ONG) próxima da oposição.
"Cerca de 80 pessoas foram detidas preventivamente em várias localidades dos arredores de Manama desde 14 de abril", indicou à AFP Mohamed Mascati, presidente da associação de jovens do Bahrain para os direitos humanos.
O responsável explicou que os detidos são os principais líderes das manifestações diárias que se têm sucedido no Bahrain em protesto contra a dinastia sunita que rege o país.
Centenas de pessoas manifestaram-se na terça-feira perto do aeroporto internacional do Bahrain, que começa a receber os participantes na quarta prova do Campeonato do Mundo de Fórmula 1, que se disputa no fim-de-semana.
* Como a F.I.A demontra a sua subserviência aos petrodólares de mais uma ditadura do deserto.
.
ANA PALÁCIO
Reinventar
o Banco Mundial,
outra vez
Actualmente, com três candidatos na corrida ao lugar do próximo presidente do Banco Mundial – a ministra das Finanças nigeriana, Ngozi Okonjo-Iweala, o ex-ministro das Finanças colombiano, José Antonio Ocampo, e o candidato dos Estados Unidos, Jim Yong Kim, presidente da instituição de ensino Dartmouth College – é chegado o momento para dar um passo atrás e avaliar a trajectória do Banco. A menos que o/a próximo/a presidente do Banco tenha uma visão clara do caminho a seguir e a seriedade para resistir às pressões internas da instituição, ele ou ela será engolido/a pela sua complexa maquinaria e pelos seus processos pesados.
A atenção mundial tem-se centrado em analisar os pontos fortes e as qualificações dos três candidatos, particularmente as suas credenciais económicas e financeiras. Mas o verdadeiro desafio está em dar ao Banco Mundial, o rumo que reflecte o mundo, tal como ele é, e recalibre as suas ferramentas em conformidade. Inevitavelmente, a nova rota depende, em parte, em reconhecer que a economia e as finanças, enquanto elementos integrantes de todas as áreas de actividades do Banco, já não são os principais condutores da instituição.
Os instrumentos tradicionais do Banco Mundial foram (e ainda são) os empréstimos com juros baixos, os créditos sem juros e as concessões. Mas a filosofia central do Banco apoiou-se nos empréstimos, com juros, aos países de rendimento médio e canalizou os fundos subsequentes para os países mais pobres, elegíveis para apoio. Hoje, devido à condicionalidade dos seus empréstimos, o Banco está a perder competitividade face à pletora de intervenientes, públicos e privados, que exercem pressão no cenário do desenvolvimento. Enquanto isso, o Banco está a emergir como uma fonte vital – de facto, indispensável – de conhecimentos especializados e de assistência técnica, bem como um fornecedor de bens públicos mundiais.
Com base nestes pontos fortes, o Banco deve estar disposto a compreender as realidades dos países que são seus clientes, em vez do seu pontificado, e equilibrar o seu trabalho baseado no país com as suas funções mundiais. Enquanto os empréstimos são progressivamente desbastados e reservados apenas para os países mais pobres, o Banco deve adoptar a magra estrutura radial de uma consultoria estratégica ou de um “banco de conhecimento”. A organização deve reformular a sua missão, afastando-se da ideia de ser o “Banco Ocidental”, o “Banco dos BRIC”, ou, nesse caso, de nem sequer ser um banco.
O que é inequívoco, nos dias de hoje, é a crescente intolerância à má governação e corrupção - uma rejeição coletiva evidente em países tão diversos como a Birmânia, o Congo, a Rússia e a Bolívia, já para não mencionar os países árabes desde a Síria até Marrocos. Ao mesmo tempo, a maior ameaça para a ordem internacional vem do fracasso, da falência, do pós-conflito e dos estados devassados pelos conflitos.
Nas duas últimas décadas, como parte do exame de consciência despoletado pelo colapso do comunismo, o Banco Mundial tem vindo a procurar tornar os esforços na governação e na anti-corrupção parte integrante do seu trabalho, no crescimento económico e na redução da pobreza no mundo em desenvolvimento. Mas, para além da retórica eloquente, estas mudanças têm sido graduais e têm sido sobrepostas nas operações do Banco,em vez de se tornarem parte do seu DNA organizacional.
O Banco tem estado muito focado em si mesmo, e na sua reputação, e não tem estado focado o suficiente nos países que aconselha e nos quais opera, enquanto o fortalecimento institucional tem sido considerado ser inserido na agenda do crescimento. Como consequência, o direito, que constitui a base do fortalecimento institucional, tem sido considerado como não mais do que uma caixa de ferramentas. Os direitos de propriedade, a execução de contratos, as condições empresariais e os produtos e os mercados de trabalho livres e competitivos foram proclamados para fazerem parte do quadro económico – um equívoco recentemente reiterado pelo ex-economista do Banco Mundial e actual especialista em desenvolvimento William Easterly.
Além disso, a interpretação tradicional de Estatutos do Banco impôs uma enunciada “neutralidade” que se traduziu numa prontidão para ignorar a natureza dos regimes dos países, seus clientes, e da sua falta de responsabilidade popular. Ironicamente, o mesmo Banco Mundial cujo ex-presidente, Robert McNamara, transformou há quase cinco décadas, na altura da descolonização, num instrumento chave na luta contra o comunismo, hoje vê o tão chamado “Consenso de Pequim”, pelo qual o Partido Comunista Chinês mantém uma mão de ferro no país, como um modelo de desenvolvimento viável.Neste contexto, um “banco de conhecimento” deve abordar três desafios. Deve reforçar o apoio ao sector privado e dar prioridade às infra-estruturas, em sentido lato, de acordo com a sua importância para a iniciativa individual. Deve também fortalecer o seu know-how na criação de capacidades, particularmente capacidades administrativas, com ênfase nos seus aspectos jurídico-institucionais. Finalmente, deve colocar programas de combate à corrupção e de boa governação no centro da sua missão.
A comunidade internacional não pode suportar um Banco Mundial que, ao estar ancorado no mundo do passado, perde a sua relevância. Nenhuma outra instituição pode executar o formidável potencial do Banco, como um centro de conhecimento e um coordenador de políticas de desenvolvimento. O mandato do/a próximo/a presidente do Banco será crucial para fazer, ou desfazer, uma instituição que o mundo precisa desesperadamente no próximo século.
Ex-ministra dos Negócios Estrangeiros de Espanha e antiga Vice-Presidente do Banco Mundial
IN "PÚBLICO"
12/04/12
.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Anonymous entre as 100 personalidades
. de 2012 da lista da revista Time
O grupo de piratas informáticos Anonymous, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, e a cantora pop britânica Adele figuram na lista das 100 personalidades mais influentes de 2012 divulgada, esta quarta-feira, pela revista norte-americana Time.
Três brasileiros constam este ano da lista: a presidente da República Dilma Rousseff, a presidente-executiva da Petrobás Maria das Graças Silva Foster e o bilionário Eike Batista.
Este ano, a lista da Time, composta por artistas, empresários, políticos e outras individualidades de renome, integra um número recorde de 54 personalidades não norte-americanas, sublinhou a revista.
Entre estas personalidades está a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), a francesa Christine Lagarde.
"A natureza da influência mudou. Na época do Twitter [rede social], ela nunca foi tão fácil ou efémera", explicou a Time.
"É por isso que tentámos escolher pessoas cuja influência é durável e, com poucas exceções, louvável", reforçou o título.
Do mundo político destaca-se a presença do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, do primeiro-ministro italiano, Mario Monti, da chanceler alemã Angela Merkel, do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, ou do chefe do Governo israelita, Benjamin Netanyahu.
No universo desportivo, a revista elegeu o basquetebolista (da NBA) norte-americano originário de Taiwan Jeremy Lin, o futebolista argentino Lionel Messi e o tenista sérvio Novak Djokovic.
Entre os artistas, a Time também considerou a cantora pop Rihanna e a atriz norte-americana Viola Davis, nomeada este ano para o Óscar de melhor interpretação feminina, como figuras influentes em 2012.
Sharmeen Obaid-Chinoy, a realizadora paquistanesa que ganhou o Óscar para melhor documentário com um filme sobre os ataques com ácido contra mulheres, e a ativista egípcia Samira Ibrahim, que denunciou a realização de "testes de virgindade" impostos a manifestantes detidas, são outros dois nomes da lista.
A estilista britânica Sarah Burton, que idealizou o vestido de noiva da duquesa de Cambridge Kate Middleton, também figura na lista.
A própria Kate Middleton, mulher do príncipe herdeiro William, e a sua irmã, Pippa, foram igualmente destacadas pela revista norte-americana.
Esta lista anual, que não se assume como um 'ranking', é criada com base nas recomendações dos correspondentes da revista, durante um processo que dura vários meses.
* Quem diz que ser pirata não é fixe?
.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Estudo quer conhecer relações entre empresas e políticos
Decorre durante o mês de Abril o inquérito a 100 empresários e a 50 políticos sobre as relações entre poder político e empresarial. Os resultados serão apresentados na Cimeira Ibero-Americana. O inquérito está a ser realizado em Portugal pela Imago-Llorente & Cuenca.
A influência das empresas na definição de políticas económicas dos governos, ou a colaboração dos executivos na actividade empresarial são temas abordados num inquérito que tenta perceber a relação entre política e mundo empresaria. Ou ainda em que medida a política diplomática do Governo contribui para a actividade da empresa no exterior. Pede-se também a opinião sobre a medida mais urgente que deveria ser tomada pelo Governo e as características de um bom líder político. Algumas destas questões colocadas a empresários são também endereçadas aos políticos.
São catorze perguntas colocadas a empresários da Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Espanha, México, Panamá, Peru, República Dominicana. E a 100 empresários portugueses, num inquérito que está a ser realizado, durante o mês de Abril, nestes países e que pretende conhecer as relações entre empresários e políticos.
Em Portugal, o inquérito está a ser conduzido pela Imago-Llorente & Cuenca. O tratamento dos resultados e relatório final será elaborado por Alfredo Arceo, professor da Faculdade de Ciências de Informação, da Universidade Complutense de Madrid.
Os resultados serão apresentados na Cimeira Ibero-Americana que se realiza em Junho, em Cádiz, lê-se no comunicado da Imago-Llorente & Cuenca.
No inquérito aos políticos, que em Portugal será dirigido a 50 pessoas, são feitas igualmente 14 questões, mas de sentido contrário, perguntando-se, por exemplo, o empresário que considera de maior valor, assim como as características que devem os empresários deter.
Este é um estudo que já foi feito em anos anterior. Em Junho de 2011 foi apresentado o inquérito realizado a 1800 personalidades e que contou, pela primeira vez, com Portugal. Nos resultados gerais, 25% dos empresários consultados dizem que o contacto com o Governo é suficiente, 24% frequente e 11% constante. E não se sentem influenciados pelas políticas governamentais que não geram confiança suficiente nas empresas. As medidas laorais, fiscais e sociais são as mais urgentes, no entender dos empresários consultados.
No inquérito do ano passado, Barack Obama e Angela Merkel são os políticos internacionais mais valorizados e Lula da Silva foi, no ano passado, o político latino-americano mais referido. Nos empresários, os internacionais mais valorizados foram Bill Gates e Steve Jobs e Carlos Slim, nos latinos.
* É um estudo interessante para dar a ganhar mais uns milhares de euros a alguns "estudiosos". Claro que empresários e políticos vão omitir a verdade das verdades nas suas relações, que é a do conluio perfeito, chegando ao requinte de criação de legislação conveniente para determinado grupo económico, empregos topo de gama para políticos e familiares, sacos azuis, etc., etc., etc..
.
.
HOJE NO
"DESTAK"
O dia em que se celebra
os monumentos e os sítios
Entradas grátis, visitas guiadas e exposições marcam o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. Muitas são as ideias para não deixar passar a efeméride. Veja as nossas! A Fortaleza Nossa Senhora da Luz em Cascais, e as Ruínas Romanas do Sítio Arqueológico de Tróia são dois dos palcos destas celebrações.
Hoje, o dia é aberto, com entrada gratuita no sítio arqueológico de Tróia. Pelo segundo ano, as Ruínas Romanas abrem as portas para uma visita livre das 10h às 13h e das 15h às 17h30. Ás 15h, está marcada a visita temática A Singularidade do Sítio Arqueológico de Tróia.
Também o Aqueduto das Águas Livres e a Fábrica da Pólvora de Barcarena abrem as portas para visitas temáticas, hoje, das 10h às 17h30. Os dois espaços da Rede Portuguesa de Museus têm o objectivo de dinamizar estes lugares histórico-culturais. Além da visita, a Fábrica da Pólvora de Barcarena e o Museu da Pólvora Negra oferecem uma visita à exposição Fio da Memória – Operários da Fábrica da Pólvora, hoje, às 10h e amanhã, às 14h30.
Com o lema Do Património Mundial ao Património Local: Proteger e Gerir a Mudança, o Museu da Cidade organiza hoje um percurso pedestre ao longo do traçado da Cerca Velha, das 10h às 14h30. À mesma hora, decorre também Registos de Santos em Azulejo – Um Percurso em Alfama. Também o Museu do Teatro Romano tem visitas orientadas de entrada livre, hoje, às 14h30.
Sintra também não fica indiferente ao Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. Estão marcadas para hoje visitas técnicas guiadas ao Palácio da Pena (às 10h), ao Castelo dos Mouros (às 12h), ao Palácio de Monserrate (às 15h), e ao Chalet da Condessa d’Edla (às 16h30).
No âmbito do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, a Câmara de Cascais e a Universidade Lusíada promoveram hoje às 10h, no Centro Cultural de Cascais, o seminário Do Património Mundial ao Património. Do programa que decorre até dia 21, destacam-se ainda as visitas à Fortaleza de Nossa Senhora da Luz.
* Aproveitemos os nosssos monumentos e sítios antes que o governo os venda...
.
.
HOJE NO
"i"
Portugueses tristes, desanimados, stressados... e esquecidos?
Psicólogos fazem o retrato da nação em tempo de crise: as soluções também estão no passado
Décia tem 36 anos e vive em Rabo de Peixe, uma das freguesias mais pobres do país. Teve um AVC, um irmão morreu com cancro, os filhos estão com problemas na escola. A psicóloga e professora da Universidade Técnica de Lisboa Helena Marujo, mentora da psicologia positiva, vai buscar o exemplo porque mostra uma “estratégia genial” para lidar com dificuldades constantes e incontornáveis, o prato do momento. Quando está em baixo, Décia pára o que está a fazer. À sua esquerda imagina uma caixa onde fecha todos os problemas. À direita, uma caixa de imaginação, com a vida de que gostaria e merece ter. Depois fecha o sonho e vira-se para a caixa do lado esquerdo: “Ganhou forças e deixa sair um problema de cada vez.”
Em vésperas do primeiro congresso da Ordem dos Psicólogos, sete psicólogos traçaram ao i o diagnóstico dos portugueses nesta crise e avançam soluções.
Como estamos? Desanimados, com pouca esperança no futuro, vulneráveis a pressões que levam a um stresse crescente nem sempre valorizado. Temos dificuldade na escolha de prioridades. Entramos em espirais viciosas de queixas, deixamo-nos dominar pelas más notícias. Somos pouco pró-activos, acusamos os políticos e não assumimos a nossa parte da culpa. E esquecemos que esta crise não é a primeira que vencemos.
“Falta esperança, algum optimismo e a confiança de uma perspectiva histórica”, aponta Helena Marujo, que tem estudado a felicidade e o bem-estar em contextos de privação. “Pessoas em lugares como Rabo de Peixe têm-nos ensinado onde ir buscar forças. Dizem-nos que não perdem o optimismo, ajudam os outros, partilham o pouco que têm, investem no sentido de humor, têm uma grande atenção à família e às relações interpessoais”, diz a investigadora, que vê a crise acordar muitas pessoas – mesmo as mais desafogadas – para o essencial. “Já tivemos fascismo, emigração profunda, uma guerra colonial, e conseguimos entrar numa democracia mais ou menos bem-sucedida e encontrar equilíbrios e políticas sociais de que nos orgulhamos.”
Para Anabela Vitorino, professora e coordenadora do gabinete de apoio psicológico da Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém, a instabilidade, a tristeza e o desânimo são indicadores visíveis, com impactos que é preciso saber gerir com instrumentos da psicologia. Só na sua escola, a maioria por dificuldades financeiras, 12 alunos anularam as matrículas desde o início do ano. “A grande dúvida que me apresentam é para quê este esforço na formação, de que vai valer, se terão de emigrar. Falam na quebra de expectativas, de virem a ser caixas de supermercado.”
Definir Prioridades Os resultados, que em muitos casos passam por trabalhar o amor-próprio, vão sendo conseguidos, com alguns alunos a optarem por só fazerem exames, em vez de avaliação contínua, e a contribuírem para o orçamento familiar com part-times ou trabalhos sazonais: “Enfrentar a crise passa por definir muito bem prioridades e os portugueses por regra não o fazem.”
Sara Bahia, especialista em psicologia da educação da Universidade de Lisboa, também nota o aumento do abandono académico. Mas, se por um lado diagnostica um sentimento generalizado de insatisfação com a vida, a resignação e a inactividade são constantes. “As pessoas queixam-se muito, mas não sei se já interiorizaram a crise e o que ela implica. Se o tivessem feito, seriam mais pró-activas.”
Na saúde em contexto laboral, João Paulo Pereira, psicólogo clínico e professor do Instituto Superior da Maia, fala de um cenário preocupante, pelo agravamento das pressões negativas, mas ao mesmo tempo de uma oportunidade de mudança permanente que será um trunfo para todos, empregados e empregadores: organizações mais centradas nas pessoas. “Uma estratégia de gestão virada para as pessoas é a grande arma para manter a motivação, o envolvimento e a saúde mental dos trabalhadores.”
Liderança José Afonso Oliveira, presidente da ICF Portugal Associação de Coaching (International Coach Federation), é outro apologista desta mudança de paradigma como forma de combater o pessimismo instalado. “Levar as pessoas a envolverem--se mais, a sentirem-se protagonistas da vida das empresas, não custa muito dinheiro. A liderança não se aprende só nos livros, mas na postura que se tem perante a vida e na relação com os outros.” Afonso Oliveira diz que assumir este protagonismo será crucial para vencer a crise e proteger a cabeça: “Se cairmos no choro sistemático sobre o leite derramado não construímos nada, quando muito temos pena de nós próprios e fazemos com que os outros tenham pena de nós. Isso não nos devolve nem os recursos, nem a riqueza, nem o valor que precisamos de reencontrar.” E uma chave para isso, diz o coach, seria mais civismo: “Sejamos exigentes com os políticos, mas cada um de nós tem poder. Se eu não estacionar em cima do passeio provavelmente evito que as câmaras gastem balúrdios a proteger-nos da nossa falta de civismo. A ideia de que temos nas mãos o nosso destino é uma ideia que os nossos antepassados tinham. Perdemo-la não sei porquê e é preciso recuperá-la como orientação básica da nossa vida.”
Carlos Anunciação, psicólogo clínico, acredita que o fundamental é também aprender a lidar com o stresse, parte do mecanismo básico de luta ou fuga em que muitas vezes optamos pela segunda via, evitar e negar os problemas: “Em 2020 a Organização Mundial do Trabalho estima que o stresse seja a principal causa laboral de doença. Temos de interiorizar que as estratégias de resolução dos problemas estão menos vezes associadas a depressão e ansiedade e é preciso que sejam ensinadas e treinadas.”
Francisco de Soure, psicólogo clínico da Oficina da Psicologia, assume que não tem notado a tendência mais falada: na prática do consultório não se sente o aumento dos quadros de depressão e acredita que os portugueses estão historicamente habituados a fazer frente às adversidades, até com melhores resultados do que quando o país está melhor, mesmo que para alguns o cenário de desemprego e instabilidade pareça assustador. Mesmo para esses, a perspectiva do passado poderia ser um trunfo. “Quando o nosso país, no século xv, estava numa situação difícil do ponto de vista económico, ultrapassámos o cabo das Tormentas, porque nos organizámos enquanto povo. Diria que é o equivalente ao que pensamos nos cenários de recessão que vão sendo sucessivamente apontados. A incerteza em relação ao futuro tendencialmente vai ser olhada como cenário catastrófico, mas se assim quisermos poderemos vê-lo como oportunidade de superação.”
* É a exaltação do efémero...
.
.
LA VALLETA - MALTA
Valeta (em maltês: Il-Belt Valletta) é a capital da República de Malta. Tem uma população de cerca de 6 315 habitantes (censo de 2005) e situa-se na costa leste da ilha de Malta. Situa-se na península homónima, dispondo de dois portos naturais: Marsamxett e Grand Harbour. O nome oficial da cidade foi dado pela Ordem de São João e é Humilissima Civitas Valletta — A Humílima Cidade de Valeta. Contudo, com a construção dos bastiões, muralhas e revelins, ao mesmo tempo que a cidade se desenvolvia com inúmeros edifícios barrocos, a cidade passou a ser apelidada de Superbissima. Em maltês é comummente conhecida com Il-Belt - A Cidade.
GEOGRAFIA
Valeta fica situada na parte central da costa leste da ilha de Malta. A cidade está edificada na península homónima, no sopé do Monte Sceberras: É delimitada a sudoeste pela cidade de Floriana, e a norte e a sul pelos portos naturais de Grand Harbour e Marsamxett, respectivamente.
HISTÓRIA
Em 1530, os Cavaleiros de São João, expulsos de Rodes pelos Turcos Otomanos, receberam Malta para se instalarem. Continuaram em guerra com os Turcos, a quem consideravam infiéis e, portanto, inimigos. Em 1565 o sultão otomano Solimão, o Magnífico, ordenou um ataque a Malta numa tentativa de exterminar a Ordem. Uma grande frota turca, com quatro vezes o número de homens ao dispor dos defensores, cercou a ilha em Maio. A luta manteve-se acesa até Setembro, mês em que os Turcos se retiraram, severamente batidos por causa de reforços vindos da Sicília. Após a guerra, os soldados começaram a fixar-se em vários pontos da ilha, em especial numa pequena península no sopé do monte Sceberras entre dois portos naturais, onde viria a nascer Valeta.
O povoado começou a desenvolver-se; foi construída uma torre no extremo da ilha, a Torre de Santo Elmo, com o intuito de defender a nova cidade. Mais tarde, o grão-mestre da Ordem, Jean Parisot de la Valette, apercebeu-se que a Ordem pretendia manter a sua posição na ilha, portanto começou a planear uma cidade fortificada. O projecto foi apoiado pelo Papa Pio V e pelo rei de Espanha, Filipe II. O Papa disponibilizou os serviços de Francesco Laparelli, engenheiro militar, para a concepção da cidade e dos seus órgãos defensivos. A obras começaram em 1566, com a edificação dos bastiões, procedendo-se depois à construção dos edifícios mais importantes; a cidade recebeu o seu nome do grão mestre, ficando a denominar-se La Valetta.
A cidade ficou concluída em 1568, já depois da morte de La Valette. O seu sucessor, Pietro del Monte continuou o trabalho já começado. Em 1571, o quartel da Ordem foi transferida de Birgu para Valeta. O arquitecto Laparelli deixou Malta em 1570, sendo substituído por Gerolamo Cassar, que tinha passado largas temporadas em Roma, e por isso estava bem informado sobre os estilos arquitectónicos mais vanguardistas. Foi responsável pela construção da Sacra Infermeria, a Igreja de São João, o Palácio do Grão-Mestre e sete albergues (local onde ficavam hospedados os Cavaleiros da Ordem). Durante o século XVI a cidade cresceu muito, tanto em termos populacionais, pois muitas pessoas de toda a ilha deslocavam-se para lá com o intuito de aí ficarem mais seguras devido à fortaleza que rodeava a cidade, como também em termos de património; Cassar ergue diversos palácios e igrejas em estilo Maneirista.
Valeta tornou-se num importante centro estratégico no Mediterrâneo; a posição geográfica e a cidade fortificada foram muito importantes no que diz respeito à estratégia militar no sul da Europa e norte de África. O planeamento urbano da cidade estava muito virado para a defesa da mesma. Baseada numa malha urbana mais ou menos uniforme, à medida que se vai aproximando do extremo da península as ruas são bastante inclinadas; as escadas nessas ruas têm degraus bastante diferentes do habitual, pois eram destinados a facilitar a movimentação dos Cavaleiros da Ordem com as suas armaduras bastante pesadas.
Mais tarde, foi a partir da cidade que Napoleão atacou a Ordem, obrigando o Grão-Mestre Ferdinand von Hompesch, que lhe teria dado porto-salvo para reabastecer os navios enquanto se dirigia para o Egipto, a capitular.
Já no século XX, a cidade sofreu mais um cerco. Desta vez foi durante a Segunda Guerra Mundial, tendo sido fortemente bombardeada, ficando parcialmente destruída. No pós-guerra, a cidade recuperou rapidamente; nos dias hoje ainda se podem observar as marcas deixadas por essa época. A população da cidade decresceu severamente nessa época, pois as pessoas deslocavam-se para a periferia onde nasciam casas modernas em novos aglomerados urbanos; a cidade ficou reduzida a cerca de 9 000 habitantes.
Na viragem do século a cidade ganhou novo fôlego; a entrada de Malta para a União Europeia, em Maio de 2004, tornou Valeta no principal centro financeiro do país, atraindo também muitos turistas. O sector do turismo ficou largamente beneficiado com a adesão ao euro, em Janeiro de 2008, devido ao facto da larga maioria dos turistas em Valeta serem originários da zona Euro.
DEMOGRAFIA
Evolução 1901 - 2005
Ano População
1901 ................ 22 768
1921 ................ 22 392
1931 ................ 22 779
1948 ................ 18 666
1957 ................ 18 202
1967 ................ 15 679
1985 .................. 9 340
1995 .................. 7262
2005 ................... 6300
A população da cidade tem vindo a decrescer ao longo dos anos, tendo ficado reduzida a cerca de um terço do pico populacional anterior. Depois da Segunda Guerra Mundial a população da cidade começou fixar-se nas imediações da cidade devido ao rápido desenvolvimento desses locais; apesar do "êxodo", Valeta continua a ser o centro comercial e administrativo da ilha e do país. No que diz respeito à imigração, existiam, em 2005, 114 imigrantes na cidade, cerca de 2% da população; são maioritariamente ingleses. Em 2005 registaram-se 46 nascimentos fazendo com que a taxa de natalidade se situe aproximadamente nos 7%. A idade média da população de Valeta é 44,2 anos.
TRANSPORTES
O serviços de transportes públicos de Malta é feito por autocarros. Estes circulam de e para Valeta, sendo o terminal central fora da entrada da cidade.
EM FUNCIONAMENTO HÁ DÉCADAS |
Foi criado recentemente um serviço de autocarros nas horas de ponta da manhã e da tarde, que ligam a capital ás cidades de Mosta e Żurrieq.O trânsito automóvel é bastante restrito no interior da cidade; as principais vias de circulação na cidade são pedestres. Em 2006, foi implementado um sistema de park and ride (literalmente, estacionar e circular) com o intuito de reduzir o trânsito automóvel; esse sistema constitui numa série de parques de estacionamento fora da cidade que têm ligação com a rede de transportes que faz a conexão com o centro da cidade. Para além dessa medida, foi aplicada em 2007 uma tarifação de congestionamento.
WIKIPEDIA
.
.
HOJE NO
"A BOLA"
Detidos traficantes com metralhadora
A PSP de Lisboa deteve ontem seis homens por suspeitas de tráfico de droga e posse de armas, numa operação onde estiveram envolvidos mais de 100 agentes.
A ação decorreu em simultâneo na zona da Amadora, Barreiro e Chelas e foram apreendidas uma metralhadora, outras quatro armas de fogo, 1,3 quilos de cocaína, outras drogas e ainda dinheiro.
* Valentes polícias que mesmo com poucas condições de trabalho e magro salário arriscam a vida!
.
.
24 - Gigantes da Engenharia
4 - PLATAFORMAS
DE PETRÓLEO
Este documentário revela os avanços tecnológicos que permitiram que se contruisse a maior plataforma de petróleo do mundo: Perdido Spar, no golfo do México. Perdido Spar está nas aguas mais profundas do que as outras plataformas de petróleo. Vídeo copiado para o youtube do site MUNDOFOX, NATGEO.
.
.
ONTEM NO
"PÚBLICO"
Aumento do IVA vai eliminar 11 mil postos de trabalho na indústria agro-alimentar
Reclassificação do imposto sobre os bens alimentares, em vigor desde Janeiro, vai fazer cair este ano o emprego gerado no sector, que emprega 110 mil pessoas.
As alterações na taxa do IVA que entraram em vigor em Janeiro poderão eliminar, este ano, 11 mil postos de trabalho directos e indirectos no sector agro-alimentar. De acordo com um estudo da consultora Deloitte, apresentado nesta terça-feira durante o IV Congresso da Indústria Portuguesa Agro-Alimentar, em Lisboa, a reclassificação do imposto vai fazer cair em 2,1% o emprego gerado nesta actividade.
Os dados mostram ainda que o consumo final de bens deverá cair 1,3% até final do ano (representa, em valor, uma descida de 284 milhões de euros). A tendência de quebra mantém-se ao nível da produção da indústria, que cai 2,3%, perto de 306 milhões de euros. O mesmo se passa no consumo de bens alimentares, que deverá diminuir 1,3% em 2012.
Da charcutaria à mercearia, poucas foram as prateleiras que escaparam ao aumento do IVA. Ao abrigo do programa de ajustamento acordado com a troika, o Governo limitou a aplicação da taxa reduzida de 6% a um”cabaz de bens essenciais” de produção nacional, como a vinicultura, a agricultura e as pescas.
“Infelizmente as expectativas estão a cumprir-se. Nos primeiros meses do ano muitos sub-sectores estão a contrair-se por via do aumento do IVA”, disse aos jornalistas Jorge Henriques, presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA), acrescentando que a subida do IVA na restauração para 23% acentuou ainda mais a recessão no consumo.
A área mais afectada é da produção de bebidas que, entre Janeiro e Março, terá sofrido descidas na ordem dos 12%. No sector em geral as quebras estão acima dos 5%, sublinha Jorge Henriques.
Para fugir à conjuntura nacional as empresas do sector estão a apostar nas exportações, mas as dificuldades de financiamento também estão a impedir maior dinamismo na venda para mercados estrangeiros. Jorge Henriques prevê um segundo semestre difícil e diz mesmo que “no quadro interno o nível de encomendas é deprimente”.
A indústria agro-alimentar contribui directa e indirectamente para 4,5% do PIB e gera cerca de 16% do emprego total do país. As exportações deste sector aumentaram 16% desde 2008, valor que compara com uma subida de 4% das importações. Actualmente, estas empresas exportam 18% da sua produção, ainda abaixo das congéneres irlandesas e alemãs que exportam, respectivamente, 46% e 25%.
* E dizia, também ontem, o sr. Secretário de Estado da Agricultura, que poderá haver "auto-suficência" alimentar em 2020, só se fôr porque os desempregados do setor morreram entretanto.
.
.
HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Indemnizações:
Redução para sete a 13 dias em estudo
O ministro da Economia e do Emprego declarou esta quarta-feira que o estudo sobre indemnizações por cessação do contrato de trabalho elaborado pelo ministério que tutela é indicativo e vai ser levado à concertação social.
Em declarações aos jornalistas antes de ser ouvido na comissão parlamentar de Economia, Álvaro Santos Pereira disse que o estudo com a análise comparativa indica que a média das indemnizações por cessação do contrato de trabalho aponta para entre "sete e 13" dias na Zona Euro.
"Este estudo toma em conta algumas especificidades da economia portuguesa e diz que a média é entre sete e 13 [dias]. No entanto, esta é uma matéria que será alvo de concertação", afirmou, recordando que o memorando de entendimento assinado com a 'troika' refere que as compensações deverão baixar entre oito e 12 dias.
Já durante a audição, o ministro disse que o estudo é um documento indicativo, que terá de ser discutido em concertação social.
Em Portugal, entrou em vigor em Outubro uma nova lei que estipula indemnizações de 20 dias por cada ano de trabalho, com um limite máximo correspondente a 12 meses de salários e são esperadas novas alterações no âmbito do Memorando de Entendimento da 'Troika'.
Até então os portugueses tinham direito a 30 dias de salário por cada ano de trabalho em caso de cessação de contrato.
A UGT exige ao Governo políticas de emprego e João Proença fez uma ameaça muito dura ao Executivo, ameaçando rasgar o acordo de concertação social. Um facto que pode mudar a imagem externa de Portugal num momento em que todos assumem a incerteza de que o País possa regressar aos mercados de capitais em Setembro de 2013.
O acordo de concertação social tem sido usado como argumento tanto pelo Governo, como pelo Presidente da República, para diferenciar Portugal da Grécia no exterior.
* Mais um presente para os patrões medievos e ignorantes!
.