18/04/2012

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Indemnizações: 
Redução para sete a 13 dias em estudo

O ministro da Economia e do Emprego declarou esta quarta-feira que o estudo sobre indemnizações por cessação do contrato de trabalho elaborado pelo ministério que tutela é indicativo e vai ser levado à concertação social.

Em declarações aos jornalistas antes de ser ouvido na comissão parlamentar de Economia, Álvaro Santos Pereira disse que o estudo com a análise comparativa indica que a média das indemnizações por cessação do contrato de trabalho aponta para entre "sete e 13" dias na Zona Euro.

"Este estudo toma em conta algumas especificidades da economia portuguesa e diz que a média é entre sete e 13 [dias]. No entanto, esta é uma matéria que será alvo de concertação", afirmou, recordando que o memorando de entendimento assinado com a 'troika' refere que as compensações deverão baixar entre oito e 12 dias.

Já durante a audição, o ministro disse que o estudo é um documento indicativo, que terá de ser discutido em concertação social.

Em Portugal, entrou em vigor em Outubro uma nova lei que estipula indemnizações de 20 dias por cada ano de trabalho, com um limite máximo correspondente a 12 meses de salários e são esperadas novas alterações no âmbito do Memorando de Entendimento da 'Troika'.

Até então os portugueses tinham direito a 30 dias de salário por cada ano de trabalho em caso de cessação de contrato.

A UGT exige ao Governo políticas de emprego e João Proença fez uma ameaça muito dura ao Executivo, ameaçando rasgar o acordo de concertação social. Um facto que pode mudar a imagem externa de Portugal num momento em que todos assumem a incerteza de que o País possa regressar aos mercados de capitais em Setembro de 2013.

O acordo de concertação social tem sido usado como argumento tanto pelo Governo, como pelo Presidente da República, para diferenciar Portugal da Grécia no exterior.


* Mais um presente para os patrões medievos e ignorantes!


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