02/02/2012




HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Greve elimina poupança 
com salários dos gestores

O secretário de Estado das Obras Públicas diz que a greve de hoje dos transportes vai eliminar a poupança de 2,5 milhões de euros da redução salarial dos gestores de empresas. .

Sérgio Monteiro, secretário de Estado das Obras Públicas, afirmou hoje que a greve dos transportes que começou às zero horas de hoje vai eliminar a poupança de 2,5 milhões de euros que o Governo previa com a redução salarial dos gestores de empresas como Carris, Metro de Lisboa, STCP, Trantejo e CP.

"A greve de hoje elimina o esforço de poupança do Governo com o corte dos salários dos gestores", afirmou o governante. O Plano Estratégico dos Transportes, tema da audição do secretario de Estado das Obras Públicas na comissão de Economia e Obras Públicas, prevê a fusão das empresas de transporte rodoviário e metropolitano de Lisboa e Porto e a diminuição do número de elementos dos órgãos sociais.

Antes, Sérgio Monteiro já tinha reafirmado que o impacto da greve do sentir dos transportes terá um impacto de 150 milhões de euros na economia. "Se esse impacto se multiplicar por muitos dias temos um problema sério", disse o secretário de Estado aos deputados.


* O sr Secretário de Estado ao querer inverter o ónus da responsabilidade está a cometer uma "xico-espertice".
Os verdadeiros responsáveis da calamidade financeira do sector dos transportes são todos os ministros que o tutelaram mais os maus gestores que lá colocaram. Não são motoristas, guarda-freios, maquinistas, revisores, etc., etc., que têm a responsabilidade de administrar bem as empresas de transportes, eles só têm de cumprir as tarefas de que estão incumbidos e de lutar pelos seus direitos.
Não são os funcionários que esbanjam milhares de euros em remodelações de gabinetes, são ministros, secretários de Estado e por aí adiante até aos administradores das empresas públicas.

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