01/12/2011

KIKA
1.De onde vem o fósforo?




Aprenda  e ensine desta maneira engraçada

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De MOÇAMBIQUE
clique 2xs para ler bem









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2 - A CRISE DA GRÉCIA
E O MERCADO FINANCEIRO




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AOS NOSSOS/AS 
VISITADORES/AS


Os comentários feitos às notícias veículadas nos jornais e inseridas neste blogue são a título gratuito.
Nenhum comentador recebe dinheiro, robalos, charutos, electrodomésticos,  automóveis, barris de petróleo, diamantes ou droga. Também não há nenhum saco azul.

A Redacção
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HOJE NO
"PÚBLICO"

Orçamento do Estado tem 
incorrecção de quase 300 milhões

O Orçamento do Estado (OE) de 2012 apresenta incorrecções relativas às receitas das administrações públicas, que geram uma diferença de quase 300 milhões de euros.

O "erro" foi detectado pelo economista Paulo Trigo Pereira (Ler comentário exclusivo para assinantes) no âmbito da análise do OE e é, segundo o professor universitário, inédito nas contas do orçamento. As Finanças garantem que não terá qualquer impacto no défice.

Em causa está a consolidação das receitas das administrações públicas em 2012, que é feita num dos quadros anexos do OE. É a partir deste quadro que se apura o défice em contabilidade pública (óptica de caixa) e de onde deriva, por sua vez, o défice em contabilidade nacional (óptica de compromisso), que é aquele que é reportado a Bruxelas.

Tanto no caso das "outras receitas correntes" como das "receitas de capital", a consolidação resulta da soma das respectivas receitas do Estado, fundos e serviços autónomos (por exemplo, universidades, institutos ou hospitais), segurança social e administração local e regional, a que se retiram as transferências de outros subsectores da administração pública, visto que já estão contabilizadas nas contas de cada sector. Contudo, os números finais apurados pelo Governo para estas receitas não batem certo com esta conta.

O ministério liderado por Vítor Gaspar diz que não está em causa nenhum “erro” mas sim uma “discrepância”.

* Se  um erro de 300 milhões
é uma simples discrepância,
o governo destes barões
é o cúmulo da ignorância

rima e é verdade.

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VAMOS DANÇAR
LAMBADA




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HOJE NO
"A BOLA"

Ronaldo, Nani, Pepe e Ricardo Carvalho
. candidatos ao onze do ano

Cristiano Ronaldo, Nani, Pepe e Ricardo Carvalho integram a lista de 55 jogadores pré-seleccionados para integrar o onze ‘Fifa FIFPro World XI 2011’.

Os quatro jogadores são os representantes portugueses na lista de candidatos hoje anunciada pela FIFA, dominada por Barcelona (11) e Real Madrid (10).

A Espanha, com 12 atletas, é o país mais representado, à frente do Brasil, com oito jogadores pré-seleccionados.

Neymar, do Santos, é o único jogador contemplado que actua fora da Europa.

A eleição do onze do ano (será formado por um guarda-redes, quatro defesas, três médios e três avançados) ficará a cargo dos 50 mil jogadores profissionais dos sindicatos que compõem a FIFPro. O resultado da votação será divulgado a 9 de Janeiro.

Iker Casillas, Xavi, Iniesta, Messi e Cristiano Ronaldo integraram a equipa do ano em 2009 e 2010.

Lista dos 55 jogadores pré-seleccionados:

Guarda-redes: Gianluigi Buffon (ITA/Juventus), Iker Casillas (ESP/Real Madrid), Manuel Neuer (ALE/Bayern), Victor Valdés (ESP/Barcelona), Edwin van der Sar (HOL/Manchester United até Maio 2011);

Defesas: Éric Abidal (FRA/Barcelona), Daniel Alves (BRA/Barcelon), Ricardo Carvalho (POR/Real Madrid), Ashley Cole (ING/Chelsea), Patrice Evra (FRA/Manchester United), Rio Ferdinand (ING/Manchester United), Vincent Kompany (BEL/Manchester City), Philipp Lahm (ALE/Bayern), Lucio (BRA/Inter Milão), David Luiz (BRA/Chelsea), Maicon (BRA/Inter Milão), Marcelo (BRA/Real Madrid), Alessandro Nesta (ITA/Milan), Pepe (POR/Real Madrid), Gerard Piqué (ESP/Barcelona), Carles Puyol (ESP/Barcelona), Sérgio Ramos (ESP/Real Madrid), Thiago Silva (BRA/Milan), John Terry (ING/Chelsea), Nemanja Vidic (SER/Manchester United)

Médios: Xabi Alonso (ESP/Real Madrid), Gareth Bale (GAL/Tottenham), Sergio Busquets (ESP/Barcelona), Cesc Fabregas (ESP/Barcelona), Andrés Iniesta (ESP/Barcelona), Kaká (BRA/Real Madrid), Frank Lampard (ING/Chelsea), Nani (POR/Manchester United), Mesut Özil (ALE/Real Madrid), Andrea Pirlo (ITA/Juventus), Bastian Schweinsteiger (ALE/Bayern), David Silva (ESP/Manchester City), Wesley Sneijder (HOL/Inter Milão), Yaya Touré (Costa Marfim/Manchester City), Xavi (ESP/Barcelona)

Avançados: Lionel Messi (ARG/Barcelona), Cristiano Ronaldo (POR/Real Madrid), Wayne Rooney (ING/Manchester United), David Villa (ESP/Barcelona), Samuel Etoo (CAM/Anzhi Makhatchkala), Sergio Agüero (ARG/Manchester City), Neymar (BRA/Santos), Didier Drogba (Costa Marfim/Chelsea), Zlatan Ibrahimovic (SUE/AC Milan), Luis Suarez (URU/Liverpool), Radamel Falcao (COL/Atlético Madrid), Edinson Cavani (URU/Nápoles), Karim Benzema (FRA/Real Madrid), Mario Gomez (ALE/Bayern), Robin van Persie (HOL/Arsenal).

* Esperemos que o seleccionador nacional tome esta notícia em atenção e deixe de ter trejeitos de menino mimado com quem por direito próprio pertence a esta lista.

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RUI RANGEL


Saber comunicar

A Justiça continua a dar um sinal de si própria: muito pobre e doente. Convive com os truques e as constantes fugas de informação. Os autores da Justiça, juiz, Ministério Público, advogado, funcionário judicial e Polícia Judiciária, têm de ser os responsáveis pela violação do segredo de justiça e pela prática do crime de violação desse segredo, porque são poucos os que lidam com um processo em segredo de justiça.

A malha do conhecimento é ainda mais apertada em casos muito mediáticos, daí que não se justifique o espectáculo vergonhoso que é dado sempre que é realizada uma busca a casa de um arguido conhecido. Alguém, daquele circuito de conhecimento restrito, informou os jornalistas de que a busca se ia realizar naquele dia e hora. E depois não querem que a comunicação social faça o seu trabalho.

A busca é marcada e, logo, comunicada ao jornalista, que assim tem conhecimento deste acto processual, brutalmente invasivo da privacidade das pessoas, antes mesmo do próprio indiciado saber. Devia existir uma cultura de mais respeito pela posição processual do indiciado ou do arguido. A sua dignidade humana deve ser respeitada porque ainda é considerado inocente. Nestas condições, o juiz não devia realizar a busca e o arguido devia poder não autorizar a entrada em sua casa dos justiceiros, que são filmados de meio corpo, com uma mala na mão, ao bom estilo dos horrores que a Justiça já produziu noutras épocas. Que espectáculo degradante! Chamam-se os jornalistas para certificar publicamente o acto e depois, numa atitude de pura hipocrisia, dão um ar de senhores respeitáveis que não prestam declarações e que até se sentem incomodados com a presença das câmaras de televisão.

Os justiceiros que assim procedem contribuem para o linchamento público da pessoa que tem direito a uma busca feita em silêncio e no recato da soberania e das virtudes ética e morais da Justiça.

O crime mora dentro do sistema judicial. A confusão é tanta que até sonhei que as fugas cirúrgicas de informação são pagas pelo acto e pela importância do processo. Mas se calhar o meu sonho não é realidade. E não adi-anta abrir mais inquéritos para ficar tudo na mesma. É preciso ir mais fundo e produzir resultados que punam, de forma exemplar, o criminoso pela prática do crime de violação de segredo de justiça. Quando tal acontecer, a Justiça será resgatada do pântano em que se encontra.

A Justiça teima em não comunicar o que faz. É preciso saber comunicar. Comunicar bem, explicando o que está em causa e o que foi feito, sem violar o segredo de justiça. Quando esta cultura de comunicação entrar nas cabeças duras dos responsáveis da Justiça e dos justiceiros, a violação do segredo de justiça (o fruto proibido) deixa de fazer sentido.


IN "CORREIO DA MANHÃ"
24/11/11

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Pavilhão do Conhecimento - 
Ciência Viva | 30 de Novembro de 2011


Robôs invadem
Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva

Caro (a) amigo (a),

No próximo fins-de-semana, dias 3 e 4 de Dezembro, o Pavilhão do Conhecimento vai ser invadido por ar, mar e terra por simpáticos robôs de vários tamanhos e feitios. É o encerramento da Semana Europeia da Robótica, que contou com acções em sete cidades de norte a sul do país.

Como serão as equipas de busca e salvamento do futuro? O RAPOSA é um robô projectado para operar em ambientes hostis à presença humana, tais como escombros resultantes de um terramoto ou atentado. Veja este robô em acção no Pavilhão do Conhecimento e de que forma ele pode fazer a avaliação do terreno, em caso de catástrofe, e encontrar sobreviventes.

Já faltou mais para que todos os carros sejam como o saudoso KITT, o carro de Michael Knight que falava na série televisiva O Justiceiro. O Atlascar é um automóvel autónomo, que não só fala como não precisa de condutor. Foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro. Vítor Santos, do Departamento de Engenharia Mecânica, apresentará este domingo, às 16.00, uma palestra sobre este protótipo com capacidade para detectar os peões na estrada e prever os seus movimentos.

E já pensou que bom seria ter um robô-guia que lhe indicasse o caminho? O Sigas (Santander Interactive Guest Assistants), um robô de apenas 61cm, já leva os clientes a qualquer ponto das instalações deste banco em Madrid.

Mas também há robôs submarinos que hoje permitem explorar os recursos do fundo do mar. Assista às manobras subaquáticas de um robô numa piscina montada na entrada do Pavilhão do Conhecimento. Depois de entrar, tenha cuidado: haverá robôs voadores em acção.

Programa completo em www.pavconhecimento.pt

Acompanhe a programação do
Pavilhão do Conhecimento
Torne-se fã!


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CINCO RAZÕES PARA NÃO USAR PRESERVATIVO



O spot publicitário português CINCO RAZÕES PARA NÃO USAR PRESERVATIVO, escrito, produzido e realizado pela Monomito Argumentistas, foi considerado o melhor anúncio governamental europeu de prevenção da sida no European AIDS Video Contest 2009, um concurso internacional dinamizado pelo Governo alemão.

Para a Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida, a atribuição deste prémio "é muito importante", porque "demonstra que é possível fazer campanhas que são reconhecidas como interessantes e importantes, quer do ponto de vista da mensagem, quer do ponto de vista estético e da forma como são realizadas".

O anúncio premiado foi exibido nas televisões portuguesas em Outubro de 2007 e conta com a participação de diversas figuras públicas: Vítor Norte, São José Correia, Pacman, Cucha Carvalheiro, Sara Prata, Rita Salema, Bruno Nogueira e Alberto Quaresma.

Henrique Barros adiantou à Lusa que este anúncio é "recordado" e "reconhecido" pelos portugueses, nos inquéritos realizados periodicamente pela Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida de avaliação da influência das mensagens televisivas, como o "mais relevante do ponto de vista da transmissão da ideia da prevenção". O anúncio vai agora voltar a ser exibido nas televisões.

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Tinta para cabelo causa queimaduras
em duas mulheres

A tinta para cabelo, com características tóxicas, que já provocou ferimentos em duas mulheres, em Olhão e no Barreiro, "está à venda em Portugal de forma irregular", garantiu ao CM fonte do Infarmed. No entanto, em Espanha, onde o produto é fabricado, está registada na autoridade competente.

Depois do caso do Algarve, onde uma jovem de 20 anos se queixou de ter sofrido queimaduras após ter aplicado o produto, ontem surgiu uma segunda mulher, que recebeu tratamento no Hospital do Barreiro, com a mesma reacção. "A senhora apresentava erupções cutâneas na cabeça e edema na face, resultado da aplicação de um produto cosmético químico que não será o adequado para uso humano", explicou ao CM Carlos Alves, chefe do Serviço de Urgência do Hospital do Barreiro. Analisando as lesões provocadas, o clínico admite que se trata de "um produto tóxico".

A tinta, de marca Amalfi, é produzida em Valência pela empresa Quimi Romar. "Estamos a averiguar se não são casos de reacções alérgicas ou mau uso", explicou ao CM Jorge Uso, representante da empresa.

O Infarmed, que não foi oficialmente notificado, aguarda informações dos hospitais que atenderam as queixosas.


* O Infarmed só depois de estar oficialmente notificado é que actuará, conclui-se que não pode fiscalizar por conta própria, o que qualquer situação Amalfiosa difundida pela comunicação social mas não veículada oficialmente pode ficar impune, tá certo.

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5 -Codex Alimentarius





Um assunto bem actual, lembre-se do colonialismo 
agrícola franco/alemão sobre os países europeus periféricos



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ONTEM NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

A primeira torre eólica em alto mar
A eléctrica portuguesa anunciou hoje que colocou 
com êxito a primeira torre eólica do mundo em alto mar.

A EDP, a InovCapital e a Principle Power informaram que conseguiram colocar com êxito a primeira torre eólica no alto mar, o primeiro projecto deste tipo a nível mundial



Em comunicado, a EDP disse que este sistema, denominado 'Windfloat', está equipado com um aerogerador de dois 'megawatts' ao largo da costa da Aguçadoura, em Portugal e que esta instalação "representa o início de um novo sector na indústria eólica 'offshore' (no mar)" .



* Portugal precisa de inovação tecnológica

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PATRIMÓNIO IMATERIAL 
DA HUMANIDADE

HERMÍNIA SILVA

A TENDINHA




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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Menos casos e mortes 
e discriminação zero
Hoje, o mundo inteiro celebra o Dia Mundial da SIDA. 
E a sociedade prossegue o o objetivo da ONU 
de 'um mundo sem infeção',

Flagelo mundial e uma das doenças que mais preocupa a sociedade, a SIDA parece ter entrado numa nova fase: a doença está a estabilizar no mundo, com a diminuição das novas infeções e do número de mortes e o aumento do número de pessoas a viver com o vírus de imunodeficiência humana (VIH). Hoje, no mundo inteiro, é o Dia Mundial da SIDA.
Em 2010, registaram-se 2,7 milhões de novas infeções, o número mais baixo desde 1997 e uma redução de 21 por cento em relação ao pico atingido nesse ano. No final de 2010, cerca de 34 milhões de pessoas viviam com o vírus, o número mais elevado de sempre que, segundo os especialistas, se deve ao aumento da sobrevivência. No mesmo ano, 1,8 milhões de pessoas morreram de doenças /span�as com a sida, contra 1,9 milhões em 2009.
Segundo o relatório «2011-Global HIV/AIDS Response», da responsabilidade da ONUSIDA, da UNICEF e da OMS, em 2010, cerca de 15 por cento das novas infeções pelo VIH em todo o mundo foram em crianças com menos de 15 anos. Apesar dos novos casos, perto de 390 mil, o valor é bastante inferior ao pico registado em 2002/2003: 560 mil novas infeções em crianças.

Portugal com programa de 'continuidade '

A diminuição dos novos casos de infeção, das mortes e da discriminação associada ao VIH é o objetivo principal do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da doença. Esta proposta para os anos de 2011 – 2014 será apresentada durante a reunião do Conselho Nacional para a Infecção VIH/SIDA que, tal como todos os anos, se reúne neste dia, em Lisboa. O primeiro caso de SIDA em Portugal foi diagnosticado em outubro de 1983.
Para o coordenador nacional para a Infeção VIH/SIDA, Henrique Barros, a principal mensagem deste programa é a necessidade de diminuir os novos casos de infeção, os mortos e, sobretudo, a discriminação.
Este é também o tema para este Dia Mundial da Sida: «Getting to Zero» - zero novas infeções, zero pessoas discriminadas e zero mortes relacionadas com a infeção VIH. O novo programa será de 'continuidade', - já que 'não há ruturas com o anterior', e persegue o objetivo da ONU de 'um mundo sem infeção',
Sobre a evolução da infeção em Portugal, Henrique Barros considera que esta segue no sentido esperado, com a exceção dos homens que têm sexo com outros homens, que têm registado um aumento das infeções.

Algumas portuguesas mal informadas

Apesar da taxa de infenção estar a diminuir, um estudo, ontem revelado, indica que 28 por cento das mulheres portuguesas ainda acredita que o contacto com fluidos corporais que não sangue (saliva, suor e espirros) e o contacto corporal não sexual podem ser formas de transmissão do VIH.
Mesmo assim, o «Estudo quantitativo da percepção das mulheres portuguesas sobre VIH/SIDA', indica que a grande maioria das inquiridas (85 por cento) reconhece que o uso do preservativo é a principal forma de prevenir o contágio. Neste mesmo campo, 80 por cento aponta as relações sexuais, as transfusões de sangue (38) e as seringas infectadas (17) como principal factor de contágio. Já em termos de comportamento associado à transmissão do vírus, 95 por cento referiu relações sexuais de risco com múltiplos parceiros ou sem preservativo.

Fim da Linha SIDA

Por outro lado, Henrique Barros revelou que a Linha SIDA, um serviço gratuito de aconselhamento sobre questões relacionadas com a doença existentes desde 1993, vai acabar devido ao reduzido número de chamadas e por existirem alternativas ao serviço. 'Não há razão nenhuma para que exista e para que se invista numa linha particular que teve o seu papel e o seu tempo, mas que a realidade e evolução mostrou que não é fundamental', sustentou.

SIDA. Em 2010, cerca de 15 por cento das novas infeções pelo VIH em todo o mundo foram em crianças com menos de 15 anos


* Todos podemos fazer alguma coisa para atenuar os efeitos sociais desta doença.

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

1,5 ME para ajudar trabalhadores despedidos em Portugal

O Parlamento Europeu aprovou hoje a mobilização de 1,5 milhões de euros do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização a favor de Portugal, destinados a apoiar 726 trabalhadores despedidos de três empresas.

A verba destina-se a apoiar trabalhadores que ficaram sem emprego na sequência do encerramento, entre Julho de 2010 e Abril deste ano, da Kromberg & Schubert, em Guimarães, da Lear, na Guarda, e da Leoni, em Viana do Castelo.

A quebra na procura de equipamento elétrico para automóveis, que se seguiu ao declínio da procura de carros novos na União Europeia, conjugada com a impossibilidade de operar novos cortes nos custos de produção e/ou aceder ao crédito, resultou no encerramento da Kromberg & Schubert.

Esta é a quinta vez que Portugal recorre ao Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização, criado para ajudar a reintegrar no mercado de trabalho as pessoas que perderam o emprego devido aos efeitos da globalização ou da crise económica e financeira mundial.


* Mendigar é o que está a dar e para durar

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NOVA NOTA DE SEM EUROS

Feita especialmente para Portugal








HOJE NO
"RECORD"


PORTUGAL
reforça 5.º lugar do ranking UEFA




* Temos valor

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2 - AMADEO de SOUSA CARDOSO







HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Fisco começa hoje a avaliar cinco 
milhões de imóveis para efeitos de IMI

O fisco começa esta quinta-feira a avaliar cerca de cinco milhões de imóveis que não foram transacionados desde 2004, quando entraram em vigor as novas regras do IMI, dando cumprimento ao estabelecido no segundo Orçamento Recificativo deste ano, publicado quarta-feira.

A avaliação vai incidir sobretudo sobre prédios urbanos que ainda não foram transaccionados desde que o Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) entrou em vigor e, como tal, não voltaram a ser reavaliados, prevendo-se um aumento do valor patrimonial de muitos destes prédios e também do IMI a pagar pelos seus proprietários (é sobre este valor patrimonial que incidem as taxas do IMI).

Este aumento está, no entanto, limitado através de um regime transitório de salvaguarda, que se vai manter em vigor por três anos e introduz um 'travão' ao aumento do IMI que ocorra depois de efectuada a reavaliação do valor patrimonial dos imóveis.

O regime de salvaguarda aplica-se a todos os imóveis, mas está previsto um regime específico para os imóveis arrendados.

No primeiro caso, o 'travão' à subida do IMI irá impedir que o imposto a pagar em 2013 e 2014 pela posse dos imóveis, relativo a 2012 e 2013, ultrapasse o maior de dois valores: ou 75 euros, ou um terço do aumento que existe face a uma situação em que não tinha havido reavaliação.

Para a generalidade dos imóveis há ainda um outro limite para as famílias cujos rendimentos se situam no primeiro escalão de IRS (com rendimento coletável até 4.898 euros). Neste caso a pessoa ou o agregado familiar com este rendimento que tenho de pagar mais IMI sobre um imóvel devido à reavaliação, o aumento fica limitado a 75 euros, independentemente do valor do aumento que resulte da reavaliação.

No caso dos imóveis arrendados, os limites ao aumento do IMI aplicam-se aos imóveis para habitação e para fins comerciais cujos contratos de arrendamento sejam anteriores a 1990 e 1995, respetivamente.

Nestes casos, os imóveis terão um valor patrimonial tributário para efeitos exclusivamente de IMI que corresponderá ao total das rendas anuais recebidas, multiplicado por quinze.

O programa de avaliação geral de imóveis que agora se inicia tem de estar concluído até ao final do próximo ano, para que o pagamento do IMI actualizado ocorra em 2013, altura em que deixarão de haver dois tipos de taxas de IMI, entre 0,4 por e 0,7 por cento para os prédios não avaliados depois de 2004 e entre os 0,2 por cento e os 0,4 por cento para os imóveis já avaliados.

Para 2012 e até que haja a unificação das taxas, o Orçamento do Estado prevê um aumento de 0,1 pontos percentuais das taxas do IMI, sendo que o valor do imposto triplica para os prédios urbanos devolutos ou em ruínas.

Em 2012, as taxas de IMI para os prédios urbanos que foram vendidos ou avaliados desde 2004 passa do actual intervalo entre 0,2 e 0,4 por cento para um intervalo entre os 0,3 a 0,5 por cento.

Para os prédios que ainda não mereceram avaliação ao abrigo das novas normas, o valor sobre o qual incide o imposto passa a ser entre 0,5 e 0,8 por cento, quando o atual intervalo vai dos 0,4 aos 0,7 por cento.

As taxas previstas são elevadas, anualmente, ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano e de prédios em ruínas.

O OE aprovado quarta-feira ressalva que sempre que o detentor do imóvel não concorde com a avaliação do valor, feita pelo Estado, pode continuar a contestá-la, mas terá de pagar do seu bolso a nova avaliação se não tiver razão.


* Mãos ao ar, isto é um assalto

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HIV O VÍRUS DA 

IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA




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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Portugal mantém-se como o 32º 
no índice de corrupção

Portugal mantém-se na 32.ª posição no Índice de Percepção da Corrupção divulgado hoje pela Transparência Internacional no quadro de 183 países e territórios, com a falta de resolução de mega processos envolvendo políticos a contribuir para a ausência de melhorias.

Apesar de ter escalado um lugar no mapa da Europa em 2011, ao conquistar o 18.º posto, Portugal continua apenas à frente de Malta, Itália, Grécia e dos países do Leste. A estagnação relativamente à pontuação alcançada em 2010 - subiu uma décima de 6.0 para 6.1 numa escala em que 10 significa livre de corrupção e zero altamente corrupto - espelha a falta de progressos na forma como o país é percepcionado no que concerne à corrupção. "A falta de resolução de mega processos que envolvem políticos e homens de negócios também não tem favorecido uma melhoria das percepções externas sobre o combate à corrupção", justificou Luís de Sousa, presidente da Transparência e Integridade, representação em Portugal da organização não governamental, ao frisar que "Portugal não tem conseguido desmarcar-se da má imagem do funcionamento do seu sector público".

Segundo refere o responsável, "tudo isto tem consequências para o clima de negócios do país" e Portugal "tornou-se menos atractivo para o investimento externo de qualidade e sustentável e mais exposto a investidores sem escrúpulos que procuram ambientes de negócios impregnados de práticas de corrupção, clientelismo e fraca fiscalização, possibilitando a lavagem de dinheiros com proveniência duvidosa".

Além disso, "a actual conjuntura de precariedade que o país está a atravessar vai criar mais oportunidades para este tipo de práticas, quer pela necessidade de cortar cantos em muitos negócios públicos de modo a aumentar a receita do Estado, quer pela necessidade de reduzir a despesa, debilitando os mecanismos de controlo", alertou Luís de Sousa, citado numa nota constante do capítulo português da Transparência Internacional.

O Índice de Percepção de Corrupção de 2011 mostra que o fenómeno continua a atingir um número muito elevado de países e territórios em todo o mundo e que "alguns governos estão a falhar na protecção dos cidadãos" face ao fenómeno que se manifesta de várias formas, desde subornos, ao abuso dos recursos públicos.

"Os protestos que vão emergindo por todo o mundo, tantas vezes alimentados pela corrupção e pela instabilidade económica, são uma demonstração clara da desconfiança dos cidadãos face aos líderes políticos e instituições públicas, considerados pouco transparentes e insuficientemente responsabilizados pelos seus actos", lê-se numa nota do capítulo português da organização.

Os resultados "dizem-nos que a corrupção continua a dominar o mundo", aponta a representação portuguesa da Transparência Internacional, ao realçar que cerca de dois terços dos países obtêm nota negativa" e que é "curioso" verificar que no espaço europeu "os países com os valores mais baixos no índice [quanto mais baixo mais corrupto] são precisamente aqueles cujos Estados estão mais endividados e dependentes de apoios externos - como Portugal, Itália ou Grécia".

"Isto mostra de forma gritante que a corrupção é uma das principais causas da dívida pública que nos obriga, e a tantos países europeus, a tão duros sacrifícios", concluiu o vice-presidente da organização em Portugal, Paulo Morais.

A Transparência Internacional é uma organização não-governamental que tem como principal objectivo a luta contra a corrupção. Foi fundada em Março de 1993 e tem sede em Berlim. É conhecida pela produção anual de um relatório no qual se analisam os índices de percepção de corrupção no mundo.


* Verdadeiramente triste por causa dos políticos e homens de negócios diz o relatório.
Há muito que dizemos que eles são os absolutamente responsáveis pela desgraça do país.

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2 - VLOG DO FERNANDO




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HOJE NO
"i"


Espanha e Portugal
A restauração da interdependência

Vai deixar de ser feriado mas continuará a ser lembrado por portugueses e espanhóis (mais deste lado da fronteira, claro) como o dia em que Portugal recuperou a independência e terminou com a dinastia filipina. Quase 500 anos depois, os vizinhos da Península Ibérica parecem mais amigos do que nunca no futebol. Sporting e Benfica nunca tiveram tantos estrangeiros e a melhor liga do mundo também já foi invadida pelo talento português

Espanhóis em Portugal

lll Sabe quem foi o primeiro espanhol a jogar em Portugal? O i ajuda: foi Andrés Mosquera (Sporting em 1944/45). Desde então, vários espanhóis passaram pelo campeonato nacional mas foi preciso esperar muitos anos para haver uma verdadeira abertura das fronteiras. A partir da década de 70 caiu a ideia de que ir a Espanha só servia para comprar caramelos e começou-se a trazer também jogadores. Paco Fortes foi um exemplo que ficou para mostrar que também tinha jeito para treinar mas foram o Desp. Chaves e o Farense, equipas com ligações mais fortes a Espanha, que mais contribuíram para um total de 78 jogadores em equipas portuguesas.
A chegada de jogadores espanhóis aos três grandes demorou mais. Se o Sporting teve Mosquera na década de 40 e o FC Porto contratou Dieste em 1954/55, o Benfica esperou quase até à viragem do século para ter o primeiro futebolista espanhol no plantel. Vivia-se o ano de 1999 e os grandes de Lisboa abriram-se por completo, pela primeira vez, à influência espanhola: Tote e Chano na Luz e Toñito e Robaina em Alvalade. A iniciativa teve sucesso, o Sporting voltou a ser campeão e, 32 anos depois de Jorge Mendonça se ter sagrado campeão espanhol pelo Atlético Madrid, Toñito e Robaina plagiaram a proeza. O FC Porto aproveitou a fase espanhola dos grandes de Lisboa e no ano seguinte contratou Pizzi. Mais uma vez, o clube das Antas mostrou pouca apetência por jogadores do outro lado da fronteira e não repetiu a aposta desde então.
O mesmo não se pode dizer dos clubes de Lisboa. A restauração da interdependência entre jogadores portugueses em Espanha e espanhóis em Portugal ganhou força desde a chegada de Quique Flores. Reyes inaugurou a aposta encarnada nos excedentes das equipas espanholas, integrado na venda de Simão Sabrosa, e desde então nunca mais parou. Actualmente, o Benfica tem quatro espanhóis (Javi García, Capdevila, Nolito e Rodrigo), enquanto o Sporting vive o primeiro ano de uma nova aposta, com os extremos Diego Capel e Jeffrén. A lista fica completa com o jovem Fran Mérida, emprestado pelo Atlético Madrid e que chegou a Braga no acordo que levou Pizzi, o português, para a capital espanhola.
O número este ano está longe de alcançar o recorde de 2000/2001 (15), mas ainda assim chega para fazer de Espanha o sexto país com mais jogadores em Portugal, atrás de Brasil (141), Argentina (13), Cabo Verde (12), França (8) e Guiné-Bissau (8). O Uruguai também tem sete. Em 1640 os portugueses não podiam ouvir falar em espanhóis, mas agora percebem que há áreas em que pode ser vantajoso e que nem tudo é caramelo.

Portugueses em Espanha

lll Chamam-lhe El Portugués e fez furor em Espanha. Se pensa que estamos a falar novamente de Futre, está enganado. Afinal havia outro. Chama-se José Vara Martínez, nasceu em Vila Nova de Gaia em 1912 e é filho de pai galego e mãe portuguesa. A influência do pai fez com que fosse viver para a Galiza e nas décadas de 30 e 40 brilhou ao serviço do Racing Ferrol, em escalões inferiores, e no Deportivo, de 1942 a 1945. Segundo quem o conhecia, era um defesa forte fisicamente, muito rápido e que não só correspondia a nível defensivo como gostava de integrar as jogadas de ataque. Apesar de ter estado apenas três anos no Deportivo, teve o privilégio de estar na inauguração do Riazor, em 1944, e em 1995 foi homenageado antes de um jogo contra o Salamanca (2-0).
José Martínez não sabia mas estava a dar início a uma moda de portugueses que seguiram em direcção a Espanha da mesma forma que D. Afonso Henriques partiu em direcção aos territórios vizinhos: com espírito de conquistador. Jorge Mendonça foi o primeiro campeão pelo Atlético Madrid e, no mesmo clube, Paulo Futre ganhou estatuto de herói, que preserva até hoje. Em 1994/1995 houve um hiato, mas desde então a invasão nunca mais parou. Luís Figo foi o primeiro a mostrar aos espanhóis que o canto ocidental da Europa ainda tinha talento para dar e vender. O Barcelona aproveitou o modelo de negócio e em 1997/98 foi campeão com Fernando Couto, Luís Figo e Vítor Baía no plantel, numa época em que havia 18 portugueses na liga espanhola, muito por culpa do Salamanca de Pauleta e companhia.
Os tempos mudaram e o Barcelona é agora o clube da formação, já não há espaço para portugueses. A esfera de influência mudou para Madrid e Real e Atlético são donos e senhores da influência lusa: os merengues têm Fábio Coentrão, Ricardo Carvalho, Pepe e Cristiano Ronaldo (para não falar do peso de José Mourinho, Silvino, Rui Faria e companhia) e os colchoneros contam com Sílvio, Tiago e Pizzi. Depois ainda há o Saragoça (com três portugueses e dois internacionais: Postiga e Ruben Micael) e várias equipas espalhadas pelo país com um ou dois portugueses.
Nunca o campeonato espanhol teve tantos portugueses como nesta época e a tendência é para aumentar. Na liga que é considerada a melhor do mundo, Portugal tem uma quota de 12% dos estrangeiros a actuarem na Liga BBVA. Melhor só a Argentina (33 jogadores e 17,2%) e o Brasil (25 jogadores e 13%). As estatísticas valem o que valem, mas longe vai o tempo em que ver um jogador sair para um campeonato estrangeiro era um motivo de festa.


* Temos esperança de que um novo governo reponha a comemoração do 1º de DEZEMBRO. a bem da nossa memória colectiva.
Um povo que se esquece da História está muito à rasca, por ser  gerido por um governo rasca.

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1 EM CADA 4  PORTUGUESES 
ESTÁ EM RISCO DE CONTÁGIO

Números nacionais em 2010
Homens …29.000
Mulheres ..13.000
Total……..42.000

Apenas 18.107 com tratamento anti-retroviral

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 RESTAURAÇÃO DA INDEPEDÊNCIA
1º de DEZEMBRO DE 1640


A Restauração da Independência é a designação dada à revolta iniciada em 1 de Dezembro de 1640 contra a tentativa de anulação da independência do Reino de Portugal por parte da dinastia filipina, e que vem a culminar com a instauração da Dinastia Portuguesa da casa de Bragança. É comemorada anualmente em Portugal por um feriado no dia 1 de Dezembro.

A grande preparação para a revolta

A ideia de recuperar a independência era cada vez mais poderosa e a ela começaram a aderir todos os grupos sociais.

Os Burgueses estavam muito desiludidos e empobrecidos com os ataques aos territórios portugueses e aos navios que transportavam os produtos que vinham dessas regiões. A concorrência dos Holandeses, Ingleses e Franceses diminuía-lhes o negócio e os lucros.

Os nobres descontentes viam os seus cargos ocupados pelos Espanhóis, tinham perdido privilégios, eram obrigados a alistar-se no exército espanhol e a suportar todas as despesas. Também eles empobreciam e era quase sempre desvalorizada a sua qualidade ou capacidade! A corte estava em Madrid e mesmo a principal gestão da governação do reino de Portugal, que era obrigatoriamente exigida de ser realizada "in loco", era entregue a nobres castelhanos e não portugueses. Estes últimos viram-se afastados da vida da corte e acabaram por se retirar para a província, onde viviam nos seus palácios ou casas senhoriais, para poderem sobreviver com alguma dignidade imposta pela sua classe social.

Portugal, na prática, era como se fosse uma província espanhola, governada de longe. Os que ali viviam eram obrigados a pagar impostos que ajudavam a custear as despesas do Império Espanhol que também já estava em declínio.

Foi então que um grupo de nobres - cerca de 40 (conjurados)- se começou a reunir, secretamente, procurando analisar a melhor forma de organizar uma revolta contra Filipe IV de Espanha. Uma revolta que pudesse ter êxito

A revolta do 1º de Dezembro de 1640

Começava a organizar-se uma conspiração para derrubar os representantes do rei em Portugal. Sabiam já que teriam apoio do povo e também do clero.
Filipa de Vilhena armando os filhos cavaleiros 1/12/1640
Apenas um nobre tinha todas as condições para ser reconhecido e aceite como candidato legítimo ao trono de Portugal. Era ele D. João, Duque de Bragança, neto de D. Catarina de Bragança, candidata ao trono, em 1580.
Em Espanha, o rei Filipe IV também enfrentava dificuldades: continuava em guerra com outros países; o descontentamento da população espanhola aumentava; rebentavam revoltas em várias regiões - a mais violenta, a revolta da Catalunha (1640), criou a oportunidade que os portugueses esperavam. O rei de Espanha, preocupado com a força desta, desviou para lá muitas tropas.

Faltava escolher o dia certo. Aproximava-se o Natal do ano 1640 e muita gente partiu para Espanha. Em Lisboa, ficaram a Duquesa de Mântua, espanhola e Vice-rei de Portugal (desde 1634), e o português seu Secretário de Estado, Miguel de Vasconcelos.

Os nobres revoltosos convenceram D. João de Bragança, que vivia no seu palácio de Vila Viçosa, a aderir à conspiração.

No dia 1 de Dezembro, desse ano, invadiram de surpresa o Palácio real (Paço da Ribeira), que estava no Terreiro do Paço, prenderam a Duquesa, obrigando-a a dar ordens às suas tropas para se renderem - e mataram Miguel de Vasconcelos.

Antecedentes

D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, habituado a ouvir as façanhas das cruzadas e histórias de conquistas além-mar, quis conquistar o Norte de África em sua luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e D. Sebastião desapareceu. E os guerreiros diziam cada um a sua história. O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.

Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas Portugal partilhou rei com Espanha, sob o que se tem designado por "domínio filipino".
Mariana de Lencastre armando os filhos cavaleiros 1/12/1640

Com o primeiro dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de Espanha, porém, começam os actos de desrespeito ao juramento de Filipe II em Tomar. Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa a obedecer ao marquês San-Germano que de Madrid fora enviado para comandar um exército português.

No início do reinado de Filipe III, ao estabelecer-se em Madrid a política centralista do Conde-duque de Olivares, o seu projecto visava a anulação da autonomia portuguesa, absorvendo por completo o reino de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção, indicando três caminhos:

* 1º - Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
* 2º - Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;
* 3º - Abandonar definitivamente a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.
D. JOÃO  IV

A política de casamentos seria talvez a mais difícil de concretizar, conseguindo-se ainda assim o casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança, a pensar que dele sairiam frutos de confusão e de unificação entre Portugal e Espanha. O resultado veio a ser bem o contrário.

A reacção à política fiscal de Filipe IV vai tomar a dianteira no processo que conduz à Restauração de 1640. Logo em 1628, surge no Porto o "Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as "Alterações de Évora", em Agosto de 1637, a abrir definitivamente o caminho à Revolução.

Nas "Alterações de Évora", o povo da cidade deixava de obedecer aos fidalgos e desrespeitava o arcebispo. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas propagaram-se a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira.

Em 7 de Junho de 1640 surgia também a revolta na Catalunha contra o centralismo do Conde-Duque de Olivares. O próprio Filipe IV manda apresentar-se em Madrid o duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O duque de Bragança recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid.

Sob o poder de Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses estavam afectados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina.
BANDEIRA REAL

Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (Salvador, Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).

Em 12 de Outubro de 1640, em casa de D. Antão de Almada, hoje Palácio da Independência, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.

No dia 1 de Dezembro do mesmo ano de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração no trono de Portugal da Casa de Bragança, dando o poder reinante a D. João IV.


Guerra da Restauração

Finalmente, um sentimento profundo de autonomia estava a crescer e foi consumado na revolta de 1640, na qual um grupo de conspiradores da nobreza aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando início à quarta Dinastia – Dinastia de Bragança.

O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão dos exércitos de Filipe III e vencê-los nas mais importantes batalhas em todas as frentes. No final foi feito um acordo de paz definitivo entre as partes, em 1668, assinalado oficialmente com o Tratado de Lisboa (1668). Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como a coincidência das revoltas na Catalunha, os esforços diplomáticos da Inglaterra, França, Holanda e Roma, a reorganização do exército português, a reconstrução de fortalezas e a consolidação política e administrativa.

Paralelamente, entre 1641 e 1654, as tropas portuguesas conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, de Angola e de São Tomé e Príncipe, restabelecendo o território ultramarino português e o respectivo poder atlântico, que a ele dizia respeito, anteriormente firmado antes do reino de Portugal estar sob o domínio filipino. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse dos Habsburgo. Devido a estarem indisponíveis as mercadorias indianas, Portugal passou a obter a grande parte do seu lucro externo com a cana-de-açúcar e o ouro do Brasil.

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