De MOÇAMBIQUE
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2 - MATRIX ?

Só para relembrar o que sabemos e continuamos a ignorar

















.Continua na próxima sexta-feira à mesma hora

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Liderança
O caos é inevitável. O fracasso não.

Esta é a principal mensagem do novo livro do coleccionador de bestsellers da literatura de gestão, Jim Collins. Em Great by Choice, o reconhecido autor, em conjunto com Morten T. Hansen, professor em Berkeley, apresenta uma nova fórmula inspirada em líderes que não consideram o actual período turbulento em que vivemos como factor determinante para o fracasso. Para se juntarem a este clube, os líderes devem ser paranoicamente produtivos, empiricamente criativos e fanaticamente disciplinados. Se não sabe, aprenda
POR HELENA OLIVEIRA

Em 1911, Ronald Amundsen e Robert Falcon decidiram formar duas expedições numa tentativa de serem os primeiros exploradores a atingir o Pólo Sul.

“Ao longo da viagem, Amundsen aderiu a um regime de progresso consistente, nunca indo longe demais com boas condições atmosféricas, cuidadoso o suficiente para se manter afastado da linha vermelha da exaustão a que poderia expor a sua equipa, mas sem deixar de pressionar a manutenção do ritmo mesmo em condições desfavoráveis. Amundsen estabeleceu um limite entre 15 a 20 milhas por dia de avanço e quando um membro da equipa sugeriu que poderiam ir até às 25 milhas, o líder respondeu imediatamente que não. Todos precisavam de descansar e de dormir para reporem continuamente as energias.

Em contraste, Scott haveria de levar a sua equipa à exaustão nos bons dias, sendo obrigado a ficar seguidamente na tenda, queixando-se do mau tempo. No início do mês de Dezembro, Scott escrevia no seu diário sobre o facto de ter sido obrigado a parar por causa de um enorme nevão: ‘duvido que qualquer das equipas consiga avançar com estas condições’. Mas quando Amundsen enfrentou condições similares às de Scott, escreveu no seu diário: ‘hoje tem sido um dia desagradável: tempestade, desvios, algumas queimaduras por causa do frio, mas conseguimos avançar mais 13 milhas”.

Amundsen chegou ao Pólo Sul, com uma média de 15,5 milhas percorridas por dia. Scott e a sua equipa nunca viriam a atingir o objectivo, acabando por morrer no caminho.

Esta é a metáfora organizativa escolhida por Jim Collins, em conjunto com Morten T. Hansen, para o seu mais recente ler o – Great by Choice – uma sequela do bestseller Good to Great – que, com base numa pesquisa de quase uma década e premonitória relativamente aos tempos conturbados da actualidade, elegeram um conjunto de empresas cujos líderes conseguiram navegar em mares turbulentos de forma excepcional. Como afirma Collins, “ [estes líderes] não se limitam a reagir, mas a criar. Não se limitam a ter sucesso: prosperam. E constroem grandes empresas que perduram no tempo. Não acreditamos que o caos, a incerteza e a instabilidade sejam benéficos: empresas, líderes, organizações e sociedade não florescem através do caos, mas podem fazê-lo no caos”.

Para o estudo, os autores escolheram, em 2002, um conjunto de grandes empresas que atingiram resultados significativos ao longo de 15 ou mais anos, enquanto operavam em ambientes instáveis. Denominadas como 10Xers - por terem um retorno para os accionistas pelo menos 10 vezes superior ao dos seus pares na mesma indústria – os autores elegem estas empresas (apesar de uma delas ter, entretanto, ido à falência, a Circuit City e a outra, a Fannie Mae, estar “por conta” governo norte-americano) não só porque se tornaram extremamente bem-sucedidas, mas porque floresceram verdadeiramente.

E por que motivo é que estas 10Xers atingiram estes resultados espectaculares, especialmente em comparação directa com outras a operar nos mesmos ambientes, tumultuosos, de aceleração ultra-rápida e imprevisíveis – e as outras não? Parte da resposta reside nos comportamentos distintivos dos seus líderes.

Motivo pelo qual Jim Collins, conhecido também por ser uma alpinista de renome, ter comparado a forma como os exploradores Amundsen, o vencedor, e Robert Falcon Scott, o perdedor, conduziram as suas expedições, em circunstâncias análogas e no mesmo ambiente extremo. Um líder conduziu a sua equipa à vitória e à segurança. O outro ao fracasso e à morte. E o que acontece é que os líderes de negócios do estudo realizado pelos autores se comportaram muito como Amundsen e, os que a eles se compararam, negativamente, como Scott (com a devida excepção para Steve Jobs, cuja Apple se encontrava no grupo das empresas que não conseguiam prosperar e que, anos mais tarde, viria a representar um dos mais bem-sucedidos volte-faces do mundo dos negócios).
Amundsen e Scott alcançaram resultados dramaticamente diferentes não porque tenham enfrentado circunstâncias dramaticamente diferentes. Nos 34 primeiros dias das suas respectivas expedições (…) ambos tiveram exactamente o mesmo rácio: 56% de dias de bom tempo. Se enfrentaram as mesmas condições atmosféricas, no mesmo ano, e com o mesmo objectivo, as causas dos seus respectivos sucesso e fracasso não podem ser atribuídas simplesmente ao ambiente que enfrentaram. Os resultados foram divergentes principalmente porque, enquanto líderes, optaram por comportamentos completamente diferentes”.

O mesmo aconteceu aos líderes escrutinados.

A marcha das 20 milhas
Para Collins e Hansen, o pensamento mais perigoso da gestão actual é a ideia de que os resultados são fundamentalmente determinados pelo acaso ou por forças que estão fora do nosso controlo. E se vivemos numa altura em que é difícil pensar em atingir um grande sucesso, quando só queremos é sobreviver, os autores prometem oferecer uma nova fórmula para o atingir em tempos conturbados.

Tal como Amundsen e a sua equipa, os líderes 10Xers e as suas empresas utilizam a “marcha das 20 milhas” como forma de exercerem autocontrolo, mesmo quando temem ou são tentados pelas oportunidades. Ter em mente esta marcha ajuda à concentração, porque todos os membros da equipa – tal como os alpinistas exploradores - sabem quais os “marcadores” que têm de atingir e a sua importância, mantendo-se sempre no caminho a trilhar.

E, para os autores, este método de liderança consiste num excelente ponto de partida.
Os mercados financeiros estão fora do seu controlo. Os clientes também. As alterações climáticas idem. A concorrência global também está fora de controlo. Bem como as mudanças tecnológicas. Na verdade, quase tudo está fora de controlo. Mas com a marcha das 20 milhas, é possível ter-se um ponto de concentração tangível que o mantém a si, líder, e à sua equipa, a andar para a frente, apesar da confusão, da incerteza e até do caos.

Para a compreender, urge enunciar as formas mediante as quais estes 10Xers se distinguiram dos demais.

Em primeiro lugar, abraçam o paradoxo do controlo e o do não controlo. Por um lado, os 10xers compreendem que enfrentam uma incerteza contínua e que não conseguem controlar, nem prever com acuidade muitos aspectos significativos do mundo que os rodeia. Mas, por outro lado, rejeitam a ideia que as forças que estão fora do seu controlo ou que os acontecimentos fortuitos sejam determinantes para os seus resultados. Estes líderes aceitam também total responsabilidade pelos seus próprios destinos e não se limitam a culpar as forças exteriores pelos seus fracassos. E todos gerem as suas equipas com um surpreendente método de autocontrolo num mundo completamente descontrolado, sem esquecerem igualmente uma ambição feroz e que mantêm tenazmente na denominada “marcha das 20 milhas”, explicada anteriormente na analogia com a exploração ao Pólo Sul.

Para os autores, saber trilhar este caminho ajuda a dar a volta a uma situação indesejada. Em primeiro lugar, porque aumenta a confiança dos líderes no que respeita à sua capacidade de funcionar bem em circunstâncias adversas. “A confiança não provém de discursos motivacionais, da inspiração carismática, de optimismos desmedidos ou da esperança cega (…). Terminar a marcha das 20 milhas, de forma consistente, em boas e más alturas, é que consegue aumentar a confiança. Feitos tangíveis em tempos de adversidade reforçam a perspectiva dos 10Xers: ‘somos sempre responsáveis por aumentar a nossa performance. Nunca culpamos as circunstâncias nem o ambiente que nos envolve’”.

Em segundo, a “marcha” reduz a probabilidade de catástrofe quando se é atingido por uma disrupção turbulenta. “Num ambiente caracterizado por imprevisibilidade, repleto tanto de ameaças como de oportunidades, não é possível o líder dar-se ao luxo de se manter exposto a acontecimentos imprevistos. (…) E se até é possível não se cumprir, durante algum tempo, a marcha das 20 milhas em períodos estáveis, se o fizer continuamente, acabará por ficar fraco e indisciplinado e, por isso, muito mais exposto e vulnerável quando os tempos instáveis chegarem”.

Por último, a marcha das 20 milhas ajuda o líder a exercer o seu autocontrolo num ambiente descontrolado.

Criatividade + disciplina + paranóia
Iniciado que está o caminho para os exploradores neste ambiente escarpado e tempestuoso, a fórmula desenvolvida pelos autores com base na sua auscultação às empresas e respectivos líderes vencedores, teve origem numa viagem ambiciosa para identificar e estudar esse grupo seleccionado de empresas. “Começámos por encontrar empresas que foram criadas em tempos de vulnerabilidades, que se transformaram em empresas excelentes com uma performance espectacular e fizeram-no em ambientes instáveis, caracterizados por forças gigantescas, fora do seu controlo, em rápido movimento, incertas e potencialmente prejudiciais. De uma lista inicial de 20.400 empresas, dividimo-las em 11 estratos/camadas para identificar aquelas que iam ao encontro dos nossos testes. E apenas sete corresponderam aos desafios”.

Jim Collins começa por explicar o que não encontraram a mais nos líderes “vencedores” comparativamente com os seus pares: “Não eram mais criativos. Não eram mais visionários. Não eram mais carismáticos. Não eram mais ambiciosos. Não eram mais abençoados pela sorte. E não eram mais ousados no jogo do risco. Claro que os autores não pretendem dizer que os 10Xers não eram intensamente criativos, ou ferozmente ambiciosos ou temerosos. Todos eles tinham estas características, mas o mesmo acontecia com os seus pares em comparação. Então, e mais uma vez, o que os distingue? Os 10xers utilizam uma tríade de comportamentos por excelência: a disciplina fanática, a criatividade empírica e a paranóia produtiva.

A Paranóia produtiva. Bill Gates sempre foi hiper-vigilante no que respeita ao que poderia atingir e magoar a Microsoft. “O medo deve guiar-nos”, afirmou em 1994. “Eu considero, numa base regular, o fracasso”, acrescentou ainda. Herb Kelleher, da Southwest Airlines, previu as três últimas recessões. E Andy Grove, da Intel, correu sempre atrás “da nuvem negra no horizonte”. A paranóia produtiva consiste na capacidade de se ser hiper-vigilante no que respeita a potenciais acontecimentos negativos que podem atingir as empresas, transformando de seguida esse temor em planos de preparação e de acção bem claros. Não é possível sentarmo-nos e agarrarmo-nos ao medo; é necessário agir, tal como fez Herb Kelleher, que insistiu em cortar custos e em “emagrecer” as suas operações nos bons tempos, para que estivesse preparado para a tempestade seguinte, imaginária ou real.

Criatividade empírica. Mantermo-nos simplesmente vivos não se traduz em produzir grandeza. É necessário também criar. Assim, deveríamos esperar que estes líderes fossem extremamente criativos – de forma a criarem novos e magníficos produtos. Mas aqui reside um problema. Os demais líderes da indústria são igualmente criativos. O que os autores descobriram é que o princípio diferenciador da liderança reside num certo tipo de abordagem à criatividade, ao qual apelidaram de criatividade empírica – e que consiste na capacidade de empiricamente validar os instintos criativos. Tal significa a utilização da observação directa, a condução de experiências práticas, o envolvimento directo com as evidências – em oposição a confiar somente nas nossas opiniões, caprichos ou análises próprias. Quando Peter Lewis, da companhia de seguros automóveis Progressive, teve a ideia de se expandir para o mercado da condução segura, não o “atacou” todo de uma vez. Ao invés, começou por fazer pequenas experiências no Texas e na Florida, e foi adicionando, gradualmente, mais experiências em outros estados norte-americanos. Finalmente, três anos depois, quando o conceito estava validado, apostou forte no novo segmento de negócios, ou seja, a sua ideia teve como base o empirismo e não uma mera análise.

Disciplina fanática. A disciplina pode traduzir-se em muitos aspectos – trabalhar arduamente, seguir regras, ser obediente, etc.. Mas os autores encaram-na como algo diferente: os líderes com melhores perfomances no estudo realizado exibiram a disciplina como a consistência na acção – consistência nos valores, nos objectivos de longo prazo e nos standards de performance; a par da consistência no método e ao longo do tempo. O que envolve rejeitar o conhecimento convencional, a moda e a loucura das multidões – ou, essencialmente, a recusa de se ser um conformista. Quando John Brown, da Stryker, definiu o objectivo de longo prazo de um crescimento anual liquido de 20%, ano após ano (e conseguiu-o mais de 90% das vezes em 21 anos) estava tão comprometido com esta cruzada que era constantemente descrito como fanático. Concorrência severa? Recessão? Exageros do mercado? Simplesmente, ele não quis saber. Construiu um sistema de disciplina fanática para atingir o seu objectivo, independentemente das situações. Foi sempre extremamente disciplinado ao mostrar a consistência entre as suas palavras (o objectivo) e os seus comportamentos (tudo o que fez para o atingir).

Estas três competências de liderança são absolutamente necessárias num mundo de incerteza: a disciplina fanática mantém os líderes no seu caminho; a criatividade empírica mantém-nos despertos e a paranóia produtiva mantém-nos vivos.


* Uma lição de inteligência, o nosso bem haja Sra D Helena Oliveira.


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Travel Town Museum
Griffith Park
 Los Angeles



 from Brian Lowe

AS MAMAS VALEM UMA VIDA






HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Obra infantil para adultos
“Vai dormir, f*da-se” vai ser lançada em Portugal

O livro “Vai dormir, f*da-se”, do autor norte-americano Adam Mansbach, sobre a dificuldade em adormecer uma criança, vai ser lançado no dia 11 em Portugal, depois de ter sido um sucesso de vendas no mercado internacional.

Com a chancela da Arte Plural Edições, e tradução de Joana Neves, a obra – no original “Go the fuck to sleep” – tem texto de Adam Mansbach, ilustração de Ricardo Cortés e começou a fazer sucesso ainda antes de ser editado.

O livro gira em torno da ideia dos pais desesperados e frustrados que não conseguem que os filhos adormeçam quando vão para a cama.

Na capa da edição portuguesa lê-se que o livro é “Recomendado a pais com muito sentido de humor”.

Para acalmar, por antecipação, os leitores que se possam sentir ofendidos com a existência de um palavrão no título – e que é repetido em todos os versos da história -, no canto direito da capa foi colocado o aviso: “Não leia este livro aos seus filhos”.

A origem deste livro está no próprio Adam Mansbach que tinha dificuldade em adormecer a filha, de dois anos. Comentou o desespero familiar no Facebook, utilizando o título imaginário “Go the fuck to sleep”, os amigos acharam graça e o autor percebeu que tinha ali terreno para avançar.

Com o amigo e ilustrador Ricardo Cortés fez o livro e, segundo a história que circulou um pouco pela imprensa e pela Internet, a pequena editora Akashic Books divulgou este ano uma versão digital do livro para as pequenas livrarias dos Estados Unidos.

A fuga de informação espalhou-se de tal maneira que as encomendas dispararam no site da Amazon e em abril “Go the fuck to sleep” liderava as vendas, quando só deveria ser editado em outubro.

O livro acabou por ser editado uns meses antes do previsto, em junho, tendo sido divulgada depois uma versão áudio no Youtube, com voz do ator Samuel L. Jackson.

“Vai dormir, f*da-se” é apresentado como um livro infantil para adultos, chegou a liderar o top de vendas do jornal New York Times e há ainda a informação de que a Fox 2000 adquiriu os direitos das 32 páginas do álbum ilustrado para adaptação para cinema.

Adam Mansbach tem outros livros publicados, nomeadamente romances, como “The End of the Jews”, que chegou a estar indicado para o prémio IMPAC-Dublin.

A Arte Plural Edições é uma chancela do Grupo BertrandCírculo.


* F*DA-SE....está na hora, da caminha, vamos lá dormir, F*da-se...

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4 - GRAMÁTICA DA 
LÍNGUA PORTUGUESA





O PROGRAMA É BRASILEIRO MAS ENSINA GRAMÁTICA PORTUGUESA

Esta série é editada às sextas-feiras pelas 21H00


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Não gaste inutilmente
O dinheiro está muito caro

O Dia Mundial da Poupança 
celebrou-se a 31 de Outubro.

O Dia Mundial da Poupança, foi criado com o intuito de alertar os consumidores para a necessidade de disciplinar gastos e de amealhar alguma liquidez, de forma a evitar situações de sobre-endividamento. A ideia de criar uma data especial para promover a noção de poupança surgiu em Outubro de 1924, durante o primeiro Congresso Internacional de Economia, em Milão.

A taxa de poupança em Portugal ronda os 11%. Os planos poupança reforma são das aplicações mais procuradas em Portugal. Há cerca de 15 mil milhões de euros aplicados em PPR.

Mais de 80% das famílias portuguesas recorrem ao crédito para habitação, seguido do crédito para financiamento do automóvel e por fim o crédito pessoal.

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HOJE NO
"i"

Transportes públicos. 
Fusão de tarifários aumenta preços
entre 10% a 25%
Equipa que estuda reestruturação dos transportes 
quer acabar com mais de 110 títulos de transporte, 
o que fará subir os preços dos bilhetes

A simplificação tarifária nos transportes públicos proposta pelo grupo de trabalho que estuda a reestruturação do sector vai levar a que muitos utentes passem a pagar mais entre 10% e 25% pelos transportes face ao que pagam hoje.
Esta actualização automática – e que não invalida os futuros aumentos nos transportes – ocorre porque os passes individuais vão desaparecer, sendo trocados por passes que servem para utilização em mais do que uma empresa, mesmo que o utente precise apenas de utilizar o metro para os seus trajectos – ou o autocarro. Se normalmente compra um passe só para o Metro de Lisboa, por exemplo, que custa 32 euros, o seu ‘equivalente’ no futuro custará perto de 36 euros, segundo apurou o i. Um cenário que não se cinge aos utentes que viajam internamente na cidade.
Também o fim previsto das ligações suburbanas da Carris vai empurrar muitos utentes para títulos mais caros – um para os transportes de Lisboa e outro para os operadores privados que sirvam essa ligação, ou um misto dos dois –, quando antes um único passe da transportadora lisboeta era suficiente.
Esta lógica repete-se em quase todas as tarifas que o grupo de trabalho pretende simplificar ou fundir: além dos passes da Carris e Metro, também vão acabar os títulos mensais da CP, Transtejo, Rodoviária de Lisboa, Vimeca e Transportes Sul do Tejo.

Oferta cortada Eliminar a duplicação da oferta entre autocarros e metros, acabar com a oferta de transportes públicos em zonas onde existam operadores privados e reduzir custos nem que seja à força. São estas as premissas que estão a guiar o grupo criado para estudar a reestruturação dos transportes. Outra passa pela tal simplificação tarifária: acabar com os mais de 110 títulos existentes e criar um novo passe ou bilhete que cubra uma cidade.
Até ao momento este grupo de trabalho já sugeriu a supressão das linhas da Transtejo entre Lisboa e Trafaria/Porto Brandão; o fecho do serviço do Metro de Lisboa às 23h ou às 21h30 nas ligações entre Pontinha e Amadora e o Campo Grande e Odivelas e o fecho de 15 linhas da Carris.


* Socrates foi o pai do "Simplex" Passos Coelho vai ser a mãe do "Forniquex".


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SUSANA CLARO


Os impostos indirectos

O memorandum de entendimento da Troika serviu de pré-aviso: os Impostos Indirectos - IVA e Impostos Especiais de Consumo (IECs) – teriam de gerar um aumento de receitas na ordem dos 500 milhões de Euros, 400 dos quais em IVA.

Segundo o memorandum, o aumento das receitas do IVA seria alcançado por uma redução das isenções e pela transferência de bens e serviços das taxas de IVA reduzida e intermédia para a taxa normal. E a proposta do OE para 2012 vai nesse sentido. Mas há uma novidade – a regra anti-abuso relativa ao valor tributável nas operações entre entidades relacionadas.

Ao nível das isenções, o Governo não tinha margem de manobra, uma vez que a legislação nacional está balizada pela Directiva Comunitária. Assim, foi apenas eliminada a isenção na transmissão dos direitos de autor quando este é uma pessoa colectiva, que terá um impacto marginal no aumento da receita, mas tem o mérito de ajustar a actual regra de tributação à Directiva Comunitária.

No que respeita à estrutura das taxas de IVA reduzida (Lista I) e intermédia (Lista II), e sendo já conhecida a passagem para a taxa normal da electricidade e do gás, era de esperar que a Lista I ficasse mais curta e que a Lista II desaparece-se. E ficámos lá perto.

Não houve alterações nos bens relacionados com a saúde e a agricultura. Mas ao nível dos produtos alimentares, passaram a ser tributados à taxa normal, entre outros, os refrigerantes, o café, os óleos alimentares e as margarinas, os frutos secos, aperitivos e snacks. Escapou o leite achocolatado e o vinho comum. Passaram igualmente para a taxa normal os serviços de restauração, as refeições pronto a comer, os equipamentos de captação e aproveitamento de energias alternativas, os eventos culturais e desportivos e outros divertimentos públicos.

Um pouco ao arrepio do que uma análise mais superficial poderia sugerir, que o impacto nos agregados familiares com menores rendimentos seria menor face aos agregados familiares com rendimentos mais elevados – mais propensos a efectuarem despesas de lazer –, verifica-se que, em termos proporcionais, o agravamento será semelhante.

Tal facto deve-se, essencialmente, ao peso relativo que os gastos em electricidade e gás representam nos orçamentos familiares, o qual é tanto maior quanto menor for o rendimento das famílias. Por outro lado, tratando-se de consumos menos elásticos, do aumento da sua tributação não decorrerão alterações significativas no seu padrão de consumo e o aumento da receita é garantido.

Resta saber se este aumento da carga fiscal irá gerar as receitas que necessitamos. Se, por um lado, vamos assistir a uma retracção do consumo, por outro, acresce o risco do desvio de algumas actividades para a economia paralela. Aliás, a própria Directiva do IVA prevê que sejam tributadas à taxa reduzida determinados consumos não essenciais, exactamente para atrair os operadores para o circuito económico.

No que respeita à norma anti- -abuso relativa à determinação do valor tributável das operações entre entidades relacionadas, esta havia sido introduzida na Directiva do IVA no ano 2006, enquadrada num conjunto de medidas de combate à fraude e evasão fiscal. Esta norma será aplicável quando um dos intervenientes apresente restrições no direito à dedução do IVA incorrido a montante e tem por objectivo evitar que entidades que se encontrem em relações especiais manipulem o valor das operações com o intuito de diminuir a sua carga fiscal.

As regras de Preços de Transferência limitavam já a prática de termos e condições diferentes dos que seriam normalmente praticados entre entidades independentes. Contudo, sempre que as empresas optavam, em sede de IRC, pelo Regime de Tributação dos Grupos de Sociedades, as consequências decorrentes da prática de preços diferentes dos de mercado eram atenuadas e a liquidação do IVA poderia ficar aquém do montante que agora será apurado por aplicação da norma anti-abuso.

Quanto às autorizações legislativas, destaque para a da implementação da Directiva da Facturação, que irá facilitar o processo de facturação electrónica.

No que respeita aos IECs, a novidade é o imposto sobre a electricidade, também de matriz comunitária. De acordo com o memorandum da Troika, espera-se que este IEC seja responsável por 100 milhões de euros adicionais de receita, sendo as industrias transformadoras as que sofrerão o maior impacto, já que a factura de electricidade das famílias será agravada em não mais de 5 cêntimos por mês.

Nos restantes IECs - sobre o álcool e bebidas generosas, o tabaco e os produtos petrolíferos -, a proposta do OE avança com aumentos de taxas entre os 2% e os 15% ou dos limites máximos (quando as taxas são definidas por Portaria) que chegam aos 50%.

Finalmente, merece uma nota a ausência na proposta do OE de medidas que, não tendo impacto ao nível da receita fiscal, poderiam aliviar a tesouraria das empresas nacionais, como o mecanismo de autoliquidação nas importações de bens e o regime de exigibilidade de caixa nos fornecimentos ao Estado.

Indirect Tax Partner da PwC

IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
24/10/11

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HOJE NO
"PÚBLICO"

G20 prepara-se para controlar bónus
e aumentar a regulação da finança

O G20, que reúne os países com as maiores economias do planeta, comprometeu-se a controlar “continuadamente” os bónus distribuídos pelos bancos, apontando as “lacunas” no respeito pelas normas internacionais, segundo o projecto de declaração final, a que a AFP teve acesso.

“Convidamos o Conselho de Estabilidade Financeira [FSB, na sigla em inglês] a empreender um processo de controlo continuado das práticas de remuneração e a tornar públicos os seus resultados, insistindo sobre as lacunas e os obstáculos que impedem a aplicação total dessas normas”, lê-se no projecto do texto que deverá ser publicado no final da cimeira, hoje à tarde.

Esta instituição deve publicar ainda hoje “uma primeira lista de estabelecimentos financeiros de importância sistémica mundial”, isto é, aqueles cuja falência pode abalar todo o sistema financeiro internacional.

Por outro lado, os 20 países confirmam o seu empenho em regular até final do próximo ano os produtos financeiros derivados, que são acusados de alimentar a especulação nos mercados.

“Todos os contratos de produtos derivados transaccionados fora do mercado regulamentado deverão passar a ser negociados em plataformas electrónicas de negociação, segundo os caos, e compensados por contrapartes centrais o mais tardar até final de 2012”, lê-se no projecto de documento.

É ainda pedida uma avaliação do “funcionamento” dos mercados de Credit Default Swaps (ou CDS, que são seguros contra o incumprimento do reembolso de empréstimos obrigacionistas), que são por seu lado acusados de favorecer a especulação contra a dívida dos Estados.

Ficou também decidida uma “reforma” do próprio FSB, com o objectivo de “melhorar a sua capacidade de coordenação e controlo do nosso programa de regulação financeira”, escrevem os chefes de Estado e de Governo.


* Não percebeu muito bem a notícia pois não? Nós traduzimos, o G20, são aqueles gajos que fingem que mandam mas não passam de testas de ferro de terceiros, acham que a banca anda a roubar demais, dizem, há que ter algum pudor para passar despercebido. Assim, preparam-se para fingir que vão controlar os verdadeiros donos do dinheiro. Se quiser acreditar é consigo....


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4 - JERUSALÉM 
NA ÉPOCA DE CRISTO






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HOJE NO
"A BOLA"

Ronaldo recebe hoje a Bota de Ouro

O português recebe hoje troféu de melhor marcador europeu em 2010. É o 3.º «bibota» português, depois de Eusébio e Gomes.

Máquina goleadora. Eis Cristiano Ronaldo em Espanha. Ao serviço do Real Madrid o avançado marcou 33 golos em 35 jogos - repartidos por todas as competições - na primeira época e fantásticos 52 em 54 partidas na temporada anterior. Para a Liga marcou 40 golos em 2010/11, que lhe valeram a conquista da segunda Bota de Ouro da carreira.

Cristiano Ronaldo superou na fantástica época - em termos individuais, já que o campeonato e Liga dos Campeões foram para o rival Barcelona... -, a marca de dois históricos do Real Madrid: Telmo Zarra, em 1951, e Hugo Sánchez, em 1990, ambos com 38 golos.

Hoje, ao receber o troféu, Cristiano Ronaldo torna-se no terceiro bibota de ouro português, igualando Eusébio - máximo goleador europeu nas épocas 67/68, com 42 golos, e 72/73, com 40, sempre com a camisola do Benfica -, e Fernando Gomes - em 82/83, com 36 golos, e 84/85, com 39, ao serviço do FC Porto.


* Ainda há quem fale dele com sarcasmo, só por mesquinhez ou frustração.


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TRESPORCENTO
Elefantes Azuis





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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Anónimo paga mão de Tomás

Tomás, o menino de três anos, do Porto, que nasceu sem a mão esquerda, vai receber em breve uma prótese mioeléctrica oferecida por um anónimo. A campanha de tampinhas que estava a decorrer em nome do menino vai agora reverter para outras duas pessoas.

"Apareceu alguém que vai pagar a mão ao Tomás. É uma pessoa que me contactou directamente, mas quer ficar no anonimato. A prótese será colocada em breve", contou ao CM Raquel Mendonça, mãe do Tomás.

O menino nasceu sem a mão esquerda e estava a ser acompanhado desde os seis meses na Clínica Padrão Ortopédico, em Matosinhos, onde colocava as próteses de plástico. Este ano foi lançada uma campanha de recolha de tampinhas para ajudar o menino a receber a mão mioeléctrica. "Custa cerca de 8 mil euros. Em Junho precisávamos de 20 toneladas de tampinhas. Com a mudança dos preços, em Agosto já eram precisas 46 toneladas. Eu já não sabia o que fazer, porque só tinha cinco toneladas", lembrou a mãe.

Com a prótese garantida, Raquel Mendonça decidiu ajudar Hélder, sete anos, de Santarém, e Mário Carneiro, 54 anos, de Santo Tirso, que precisam de cadeiras de rodas. "Tinha 3660 euros na conta corrente do Tomás. O Hélder precisa de 1600 euros e o Mário de 2000. Fica tudo resolvido", disse, feliz.


* NOTÁVEL, "Amor com amor se paga"


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BIBLIOTECAS DE LUXO



VEJA EM TELA CHEIA


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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Justiça abre mais de sete inquéritos 
por dia por corrupção ou fraude fiscal
Nos primeiros seis meses deste ano, foram iniciadas 
923 investigações. MP promove colóquio para 
debater impacto da crise no aumento da corrupção.

O Ministério Público abriu mais de sete inquéritos por dia por crimes de corrupção e fraude fiscal nos primeiros seis meses deste ano. Desses, 282 são investigações a casos de corrupção propriamente dita (exclui abuso de poder ou peculato) e têm origem sobretudo nos distritos judiciais de Lisboa (115) e Porto (88), segundos estatísticas facultadas ao Diário Económico pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), que tem a seu cargo a criminalidade organizada e mais complexa, entre elas a corrupção.

Ontem, durante um colóquio sobre "O Ministério Público e o Combate à Corrupção", a directora do DCIAP, Cândida Almeida, avançava que em matéria de fraude fiscal foram abertos em igual período 641 inquéritos. No total, em corrupção e fraude fiscal, são 923 investigações iniciadas, o que totaliza 7,3 inquéritos abertos por dia. Em resposta a uma questão do Diário Económico, Cândida Almeida diz que estes números correspondem a uma "ligeira" subida face aos inquéritos iniciados nos primeiros seis meses de 2010, mas a procuradora adianta que o número de processos "tem-se mantido mais ou menos nos mesmos parâmetros" nos últimos anos, desde que foram reforçados os meios humanos e técnicos no combate à corrupção (altura em que o número de inquéritos abertos conheceu uma subida significativa). Os dados de 2010 ainda não são conhecidos, porque o relatório de actividade da Procuradoria Geral da República em relação ao ano passado ainda está por divulgar.

Mas a possibilidade de a crise económica e as duras medidas de austeridade a aplicar em 2012 potenciar fenómenos de corrupção não foi ontem descartada. Foi até admitida. E Cândida Almeida, promotora do colóquio, que fará um périplo por outras cidades do país, definiu que um dos objectivos do encontro era mesmo fazer a reflexão sobre o impacto da crise no provável aumento da corrupção.


* À vossa atenção:
- Não são nem serão as pesooas atiradas para o desemprego, aquelas a quem reduziram salários e subsídios, as responsáveis pelo aumento da corrupção.
- Quem tem capacidade para corromper são os que têm muito dinheiro e que são pouco afectados pelos cortes do governo.
- Quem tem capacidade para corromper e cometer fraude fiscal são os que têm muitissimo dinheiro e ainda são menos afectados pelos cortes governamentais, por já terem "exportado" milhares de milhão de euros para paraísos fiscais.


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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"


Conselho de Ministros
Criada marca «Governo de Portugal»

O Conselho de Ministros decidiu criar a marca «Governo de Portugal» e aprovar o respetivo logótipo, com o objetivo de 'identificar, unificar e organizar a comunicação visual', do executivo. O comunicado do Conselho de Ministros refere que 'a mudança faz parte de um processo de reorganização e racionalização dos suportes de comunicação do Governo, constituindo uma medida de eficiência', Segundo o executivo, 'à medida que esta nova identidade for adotada em todos os ministérios', serão conseguidas 'economias de escala'


* Ficava mais bonito "Governo de Portugal Terminator"


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9 - OOPS !!!!!!!!!!




















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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"


581 mortos 
desde o início do ano
nas estradas portuguesas

Os acidentes nas estradas portuguesas provocaram um total de 581 mortos entre 1 de Janeiro e 31 de Outubro, menos 17 que no mesmo período de 2010, revelam dados hoje divulgados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

Segundo a ANRS, que reúne dados da PSP e da GNR, os acidentes rodoviários provocaram também 1.944 feridos graves, menos 286 do que em igual período do ano passado, em que 2.230 pessoas ficaram gravemente feridas.

O distrito de Lisboa foi aquele em que os acidentes provocaram mais mortos, 70, e feridos graves, 292, seguido do Porto, com 66 mortos e 196 feridos graves.

Leiria foi o terceiro distrito com o maior número de mortos, 49, enquanto Braga surge como o terceiro distrito em que se contabilizaram mais feridos graves, 163.

O mesmo documento indica que nos primeiros 10 meses de 2011 foram contabilizados 32.035 feridos ligeiros, contra 36.264 em 2010, uma dimininuição de 4.229 vítimas.

De acordo com os mesmos dados, entre 22 e 31 de Outubro de 2011, foram contabilizados 21 mortos e 74 feridos graves nas estradas portuguesas.

Estes números dizem respeito às mortes no local do acidente ou durante o percurso para o hospital e não incluem as regiões autónomas dos Açores e da Madeira.


* MATAMO-NOS UNS AOS OUTROS COMO SE NADA ACONTECESSE!


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A MÃE NATUREZA
MADAGÁSCAR







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HOJE NO
"RECORD"

Ronaldo está perto de outro Fenómeno

Para entrar no restrito clube dos jogadores que festejaram 100 golos com a camisola do Real Madrid não é preciso uma senha especial, só golos, 100 pelo menos. Dessa elite fazem parte glórias como Raúl, Di Stéfano, Santillana, Puskás, Hugo, Gento, Pirri, Butragueño, Amancio, Michel, Hierro, Juanito, Pahiño, Ronaldo, Zamorano, Morientes, Molowny e agora Cristiano Ronaldo.

Um bis ao Lyon, o 18.º desde a estreia em agosto de 2009, abriu-lhe a porta e consagrou-o como 15.º melhor artilheiro dos blancos, a apenas 3 golos do outro Ronaldo, o Fenómeno.


* Em pouco mais de duas épocas. Nos jogos que o Cristiano marcou o Real Madrid nunca perdeu e só concedeu dois empates, é obra.


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REAGINDO





HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Isaltino mete mais três recursos
para fugir à cadeia

Há um mês, Isaltino Morais foi preso e logo libertado, porque ainda tinha um recurso pendente. Quinta-feira, esse recurso foi rejeitado, definitivamente, e Isaltino não voltou a ser preso. Porque, entretanto, já tem um incidente e outro recurso pendentes. Mas haverá mais.

Ao inicio da tarde de quinta-feira, surgiu a notícia de que o presidente da Câmara de Oeiras estaria na iminência de ir, finalmente, cumprir a sua pena de dois anos de prisão, por três crimes de fraude fiscal e um de branqueamento de capitais. O Tribunal Constitucional (TC) acabara de anunciar que o seu acórdão de 11 de Outubro já transitara em julgado, porque indeferira a reanálise requerida pelo arguido.

Mas, horas depois, o próprio Isaltino Morais punha os pontos nos "is": "Não foi o processo-crime instaurado pelo Ministério Público que transitou em julgado. O que transitou foi a decisão do TC", distinguiu, em comunicado que explicava a liberdade do arguido: "Continuam pendentes e a carecer de apreciação jurisdicional pelo Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) outras questões".


* O que "transita em julgado" para a opinião pública é a obscenidade do dinheiro que contorna a justiça do modo que melhor lhe aprouver. Só é preso quem rouba pastéis de nata.
Agora matar, vigarizar, abusar das funções que exerce, é a receita  para gozar a vida!


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