Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
01/11/2011
"The War You Don't See" é uma investigação poderosa e oportuna sobre o papel da mídia na guerra, traçando a história das reportagens independentes e incorporadas, da carnificina da Primeira Guerra Mundial, à destruição de Hiroshima, e desde a invasão do Vietnã à atual Guerra do Afeganistão e o desastre no Iraque. Como as armas e propaganda se tornam ainda mais sofisticados, a natureza da guerra está se desenvolvendo em um "campo de batalha eletrónica", em que os jornalistas desempenham um papel fundamental, e os civis são as vítimas. Inclui uma entrevista com Julian Assange, fundador e editor-chefe de WikiLeaks.
No momento em que se assiste a mudanças políticas no oriente árabe, e assistimos a OTAN a bombardear a Líbia, é importante ter em mente que quando países como os EUA e a Grã-Bretanha afirmam lutar pela democracia, na verdade são guiados por outros interesses. Vale a pena assistir e refletir sobre o filme de John Pilger. Aí está ele. Aprecie!
No momento em que se assiste a mudanças políticas no oriente árabe, e assistimos a OTAN a bombardear a Líbia, é importante ter em mente que quando países como os EUA e a Grã-Bretanha afirmam lutar pela democracia, na verdade são guiados por outros interesses. Vale a pena assistir e refletir sobre o filme de John Pilger. Aí está ele. Aprecie!
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ANTEONTEM NO
" PÚBLICO"
Espanhóis produzem azeite no Alentejo para ser vendido com rótulos italianos
Azeite virgem extra português de grande qualidade é disputado pelas redes de intermediários para valorizar outros azeites que têm uma qualidade inferior à da produção nacional.
O grupo espanhol Innoliva investiu desde 2007 no Alentejo e na Andaluzia cerca de 126 milhões de euros na aquisição de 5000 hectares de terras, na preparação dos solos, sistemas de rega, equipamentos agrícolas e na instalação de um lagar. A envergadura do investimento destina-se a transformar uma produção anual prevista de 56.000 toneladas de azeitona de variedade arbequina em 11.000 toneladas de azeite português e espanhol, que a empresa exporta para ser embalado com rótulos italianos. A empresa espera obter 40 milhões de euros em vendas.
"Queremos ser uma referência mundial na produção de azeite virgem extra por via da introdução de tecnologia e inovação no cultivo" de olivais superintensivos ou em sebe, argumenta Miguel Rico, presidente do Grupo Innoliva.
No entanto, não consegue esconder a sua contrariedade quando revela que um azeite de excelente qualidade que podia valorizar a imagem da região onde é produzido, "é vendido sob marcas italianas". "Nem sequer sabemos [exactamente] quais os mercados onde é colocado" lamenta-se o presidente da Innoliva, quando confrontado pelo PÚBLICO sobre o destino final do azeite que é produzido no Alentejo. Desconforta-o saber que um azeite que "é vendido a 2,5 euros o quilo chega ao consumidor americano a 50 euros" sublinha.
Pensar a longo prazo
Miguel Rico reconhece que " é extremamente difícil" entrar no mercado da distribuição controlado pelos italianos. "Eles têm muitos milhares de restaurantes com a sua gastronomia dispersos pelo mundo e ao lado está sempre uma loja de promoção de azeite". Combater esta forma de monopólio é uma tarefa que o presidente da Innoliva se propõe realizar de uma forma metódica e persistente, procurando consolidar uma aliança estratégica a médio e longo prazo com a distribuição.
O grosso da produção da empresa espanhola concentra-se no Alentejo. Entre 2008 e 2011, a empresa plantou olivais em Moura, Cuba, S. Manços (Évora), Figueira de Cavaleiros e Gasparões (Ferreira do Alentejo). Ao todo, são 3500 hectares de olivais superintensivos onde crescem cerca de sete milhões de árvores. As outras explorações do grupo, cerca de 1500 hectares, localizam-se nas províncias de Córdoba e Badajoz. Na sexta-feira, a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, inaugurou um sofisticado lagar de azeite na Herdade do Carapetal em Santiago do Cacém, que alberga um total de 22 silos, fabricados totalmente em aço inoxidável numa empresa de Córdoba e cinco centrifugadoras fabricadas na Alemanha.
A capacidade total de armazenamento é de quase 2,3 milhões de quilos de azeite, e implicou, numa primeira fase, o investimento de cinco milhões de euros de um total previsto de 7,3 milhões de euros.
Portugal, adianta a Innoliva, é um dos países que a nível mundial mais tem "aumentado a superfície cultivada". E fê-lo com os critérios "da nova e moderna olivicultura, o que lhe permite, não apenas aumentar a sua capacidade produtiva, mas também produzir melhores azeites" acrescenta.
Assim, pelas contas do investidor espanhol a produção actual no território nacional é de 70.000 toneladas de azeite e necessita de, contando com o mercado nacional e exterior, aproximadamente 110 mil toneladas.Actualmente, em todo o mundo, estão plantados 100.000 hectares de cultivos superintensivos de olival, dos quais 40.000 se encontram em Espanha, 12.000 em Portugal, 5000 na Tunísia, 4000 em Marrocos, 10.000 nos Estados Unidos da América e 10.000 no Chile.
A primeira diferença em relação às explorações tradicionais de olival (que representa 89 por cento da produção mundial, 78 por cento da produção de Espanha e 87 por cento em Portugal) é o número de oliveiras por hectare.
No modelo tradicional, existem 75 e 125 árvores por hectare, no modelo intensivo cerca de 300 árvores e no superintensivo, empregue pela Innoliva, chega a obter-se o número de 2000 árvores por hectare.
O Grupo Innoliva que tem como accionistas o Grupo MRA, (oriundo do sector da construção civil) a Polan S.A. (empresa de investimentos patrimoniais da família Del Pino) e a Caixa Catalunya, testa no Alentejo os seus modelos produtivos e empresariais, em colaboração com a Universidad de Córdoba e o apoio do banco português BPI com um investimento 55 milhões de euros. E espera poder transpor a experiência consolidada para outras zonas do globo.
* Não é uma boa notícia. Revela a permissividade e nanismo do governo português que a troco de algumas almotolias de euros, permite que um dos nossos melhores produtos seja comercializado como de origem de outro país. Chama-se colonialismo ibérico.
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JOSÉ MANUEL PUREZA
A revisão da história
Contas feitas, o Governo tira-me a mim e a si o subsídio de férias e o subsídio de Natal para com eles pagar os desmandos da gestão do BPN. O Orçamento do Estado para 2012 prevê um montante de 4,5 mil milhões para avales e garantias do buraco no BPN. A ele acrescem os 1800 milhões que o Orçamento de 2010 destinou a custear a cobertura das imparidades. Se necessário fosse, fica claro, de uma vez por todas, com os numerozinhos todos, que o que pesa realmente na dívida do Estado não é a educação nem a saúde mas sim a vertigem do sistema financeiro que, ao contrário da esmagadora maioria das pessoas, tem vivido irresponsavelmente acima das suas possibilidades.
Ajudado pelo amigo Estado, pois claro. A coisa é de tal ordem que a insuspeita Comissão Europeia se viu na obrigação de abrir uma investigação para saber "se o processo de venda do BPN não implica um auxílio para o comprador". Traduzido para bom português: a Comissão quer saber se o dinheiro do meu subsídio de férias e do seu subsídio de Natal é ou não usado para amaciar obstáculos ao exercício do Banco BIC, de capitais angolanos e liderado por Mira Amaral.
A sentença lavrada esta semana na cimeira de Bruxelas - que os bancos estão obrigados a uma rápida recapitalização que os ponha a salvo de impactos sísmicos à escala de todo o sistema - é um capítulo novo nesta novela em que o vilão exige que o tratem como herói. Os quatro principais bancos portugueses terão de reforçar, em oito meses, os seus capitais em 7800 milhões de euros. Até ontem, o recurso ao envelope a isso reservado pela troika era repudiado com veemência por Ricardo Espírito Santo e seus pares por nem quererem pensar na possibilidade de ver por perto a sombra do Estado como sócio. E o Governo, lesto, foi garantindo que o seu envolvimento na recapitalização dos bancos seria sempre passiva, sem a assunção de posições na respectiva gestão. O Estado dá o dinheiro que a troika lhe empresta, paga-o com os nossos impostos e garante aos bancos que não os vai incomodar nas suas decisões de gestão. Quem é amigo, quem é?
Há nisto tudo um exercício de desmemória, uma revisão da história que apavora. O BPN contaminou criminosamente a economia nacional e vai continuar a onerar cada um dos orçamentos das famílias portuguesas, privando-as de rendimentos essenciais - mas as gorduras a cortar são o meu salário e a sua pensão. Os quatro bancos mais importantes do País impuseram ao Estado a submissão diante da troika, empurrando assim a nossa economia e o rendimento de quem trabalha para o nível a que eles estavam nos anos 70 - mas o Governo jura não querer incomodar e manter-se à margem da gestão de quem esteve objectivamente na origem da nossa queda no abismo.
Só um tão geral esquecimento de como foi que chegámos aqui permite que o primeiro-ministro diga ao País, sem que isso cause escândalo social, que "só vamos sair da crise empobrecendo". Passos Coelho afecta milhares de milhões de euros dos nossos impostos, dos nossos salários, dos cortes nos nossos serviços de educação ou da saúde, ao buraco sem fundo do BPN e é a nós que diz que temos de empobrecer se queremos sair da crise. Garante aos bancos que nos empurraram para os braços da troika e aos compradores dos nossos melhores bens públicos que terão sempre o Estado a ajudá-los mas sem os incomodar, e é a nós que diz que o caminho certo é o do nosso empobrecimento. Reconstruir a história como ela realmente foi tornou-se uma ameaça para os que ganham com esta crise.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
28/10/11
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Sub-18:
Emilio Peixe satisfeito com estágio
A Selecção Nacional cumpre hoje o último dia de estágio no Complexo do Jamor, onde tem preparado o duplo embate com a Noruega, agendado para o final de Novembro.
No final da sessão matinal, o Treinador Nacional, Emílio Peixe garantiu estar «muito satisfeito» com o trabalho realizado pelo grupo, e com «o empenho demonstrado pelos atletas».
Durante o treino foi patente a boa disposição que reina no seio do grupo e a aplicação dos jogadores na disputa de cada jogada. Muito activo durante a sessão, tomando inclusivamente parte na peladinha, esteve o antigo jogador Hélio Sousa, agora na equipa técnica da Selecção, que demonstrou estar ainda em grande forma e rivalizou com qualquer um dos jovens na entrega ao jogo, pala deleite dos adeptos presentes.
A equipa lusa treina-se, esta tarde, pela última vez, regressando os jogadores, logo depois, aos respectivos clubes.
* Os sub-18 são sempre uma esperança.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Casa dos Segredos
incentiva sexo de risco
Especialistas avisam: Cenas de sexo sem preservativo compromete luta contra a sida.
* A "Casa dos Segredos" compromete Portugal:
- Compromete o ensino quando uma concorrente que tem certificado do 12º ano afirma que África é um país da América do Sul ou ainda que a mesma fica a norte de Portugal. Quem foram os seus professores???
- Compromete o sentido do respeito pela privacidade quando através de dinheiro existem jovens dispostos a exporem as suas fraquezas e mazelas ao gáudio da populaça.
- Compromete a responsabilidade de educação parental, quando existem pais que acham normal a sua filha mudar de cama como quem muda de cueca.
Compromete todos os nossos políticos que acham democrático a existência deste tipo de programas, mas nós entendemos, se há promiscuidade da política com o poder económico porque não haver bandalheira televisiva??? Dá dinheiro da publicidade e das chamadas de valor acrescentado.
- Compromete todos os portugueses que gostam e se revêem neste circo.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Empresas
Oito práticas para combater a corrupção
Todos dizem que ela é um ‘cancro’ no funcionamento da economia e todos a querem deixar KO! Ela é a corrupção.
Num momento de crise económica e financeira, em que a retoma da economia e das exportações é crucial, uma equipa de advogados da PLMJ, no seguimento da aprovação no Reino Unido de uma lei penal mais apertada para as pessoas colectivas, elaborou um manual de boas práticas anti-corrupção para ajudar as empresas, sobretudo com negócios transfronteiriços, a prevenirem-se da corrupção e evitarem sanções penais.
1 - Dar ordens claras e expressas de conduta
É o primeiro grande ‘round' no combate à corrupção. Uma empresa ou pessoa colectiva só vê afastada a responsabilidade criminal se conseguir provar que o funcionário que praticou o acto de corrupção fê-lo contra instruções expressas da entidade patronal. Portanto, prevenção é a palavra-chave. O Conselho de Administração das empresas deve, por isso, promover, antes de mais, a criação de um manual com as normas de conduta anti-corrupção que vincule todos os colaboradores, sucursais, filiais e delegações no estrangeiro. Deixar claro que a política interna da empresa passa pela tolerância zero à corrupção é fundamental. Para melhor provar que adoptou todos os procedimentos para evitar a ocorrência de actos ilícitos na realização de negócios organize formações sobre as boas práticas que os colaboradores devem manter nas suas relações profissionais e comerciais. A contratações de novos colaboradores deve estar dependente da assinatura deste documento.
2 - Avaliar os riscos e estudar bem os mercados
Na hora de preparar um negócio com outra entidade-nacional ou estrangeira, privada ou pública-, é fundamental, mesmo através da Internet, que as empresas analisem os índices históricos de corrupção no país no qual pretendem exercer a actividade comercial. Devem também consultar um posto diplomático ou associações empresariais locais para obter mais informação. De seguida, as empresas devem fazer uma ‘due diligence' ao historial e currículo das pessoas que representam a outra empresa ou que actuam em nome dela. Estas diligências devem ser registadas e documentadas e o órgão de administração deve elaborar um relatório com as conclusões da ‘due diligence', onde constará também o compromisso da empresa em adoptar uma política interna anti-corrupção. Segue-se a elaboração de um manual de boas práticas.
3 - Promover uma contabilidade exaustiva
O gabinete de contabilidade de uma empresa tem no combate à corrupção um papel importante. O manual de boas práticas lançado pelos advogados da PLMJ é claro em defender que "registos falsos, enganosos, incompletos, imprecisos ou irreais" são "estritamente proibidos". As boas práticas contabilísticas têm que ser uma regra, sem direito a excepções. Nos livros e registos deve estar uma descrição actual e exaustiva de todos os pagamentos efectuados pela empresa ou por conta dela. A empresa incorre em responsabilidade criminal se se provar que um suborno foi camuflado por uma imprecisa contabilização da vantagem atribuída.
4 - Monitorizar os ricos de corrupção
As empresas devem criar um departamento interno, que funciona em estreita cooperação com a administração, que se dedique à elaboração de directrizes e metodologias para a identificação e monitorização da prática da corrupção. Todas as transacções devem ser ‘vigiadas', deve ser criado um meio de comunicação confidencial para que os colaboradores comerciais externos possam denunciar operações suspeitas e deve ser aberta uma pasta própria para as facturas de encargos com gratificações, hospitalidade, pagamentos de facilitação e patrocínios. Anualmente, este departamento deve elaborar um relatório com os índices de cumprimento da política interna de anti-corrupção por sector de mercado, país e unidade de negócio.
5 - Atenção ao pagamentos de facilitações
Conhecido em Portugal por suborno, o pagamento de facilitações pode não levar a empresa a responder criminalmente se o pagamento tiver por base taxas ou tarifas legalmente previstas. Mas há cuidados a ter, sobretudo se a empresa portuguesa tem actividade comercial no estrangeiro: deve comunicar por escrito aos parceiros que a política interna da empresa é a de não realizar pagamentos para a prática de actos ilícitos. Deve, ainda, incorporar no plano de projecto prazos realistas para a importação ou exportação, transporte ou entrega de mercadoria, para desincentivar os pagamentos para facilitar a fiscalização alfandegária. Se for exigido pagamento por um funcionário, a empresa deve por sua vez exigir que seja emitido um recibo, com a identificação detalhada do oficial que pede tal pagamento. Quando pagar "taxas de inspecção alfandegária", evite fazê-lo em dinheiro.
6 - Gratificações sempre dentro dos limites
Nem a lei portuguesa, nem o ‘Bribery Act 2010' proíbem a hospitalidade ou a atribuição de gratificações, desde que estas sejam de valor razoável e não distorçam a concorrência. As gratificações e os actos de hospitalidade não poderão significar a forma de pressão ou influência sobre decisões, devendo ser mantidas dentro dos limites razoáveis do comum e socialmente aceite no sector no qual a empresa actua. De entre estes estão: oferta ocasional de refeições no âmbito dos negócios da empresa e de bilhetes para eventos artísticos ou desportivos, encargos pontuais com despesas de viagem de parceiros comerciais, presentes de valor reduzido, tais como ‘merchandising'. Para se certificar que a gratificação é razoável, a empresa deve avaliá-la à luz destas questões: Qual a intenção da gratificação?; É uma prática comum naquele sector de actividade?; Pode pôr em causa o livre arbítrio da pessoa que a recebe? Se deste questionário resultar risco de corrupção ou suborno, a empresa não deve conceder a gratificação.
7 - ‘Joint venture' vistas à lupa
Quando uma empresa actua no mercado através de um consórcio ou de outros modelos de ‘joint venture' os riscos de poderem dar-se actos de corrupção são elevados, uma vez que aumentam as probabilidades de existirem dissidências no que respeita às práticas e políticas internas. A equipa de advogados da PLMJ aconselha antes de mais que exista paridade de representação no conselho de administração do consórcio. Os sócios devem deixar claro e por escrito qual é o regime para gratificações e hospitalidade e deve ser exigida a unanimidade para a realização de despesas de determinada natureza. Quanto à contratação de colaboradores e entidades terceiras, deve ser exigível o consenso. Devem ser estipuladas normas de conduta com os funcionários públicos e deve ser criado um comité de auditoria com pelo menos um representante de cada empresa com poderes de fiscalização das contas e despesas.
8 - Política transparente de patrocínios
Regra número um para evitar a corrupção: os contratos de patrocínio não podem ser usados como meio de exercer influência ou pressão sobre uma qualquer decisão comercial da entidade beneficiada, nem servir como associação empresarial camuflada. Para se eximirem da responsabilização criminal e assegurarem que os patrocínios por si contratualizados não são idóneos a causar uma distorção da concorrência, as empresas devem elaborar um documento escrito com a política interna da empresa sobre esta questão. Que deve determinar as áreas de alcance social, desportivo ou cultural que a empresa se compromete a patrocinar. Deve evitar-se patrocinar entidades com quem a empresa tem relações comerciais e deve privilegiar-se entidades que visem um público-alvo relevante economicamente ou que prossigam actividades que se adequem à política da empresa.
* Esta notícia é um autêntico compêndio de inteligência, bem haja à autora, Inês David Bastos.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Zona euro vai crescer
apenas 0,3 por cento
OCDE trava previsões de crescimento de2012
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) reviu, ontem, em baixa as previsões de crescimento económico para a zona euro no próximo ano, de dois por cento para 0,3. A dias do começo da reunião do grupo das 20 maiores economias do mundo, em Cannes, França, a OCDE efetuou um corte acentuado nas previsões que tinha realizado em maio para a zona euro, segundo as quais a região iria crescer dois por cento em 2011 e o mesmo valor em 2012, passando agora a prever um aumento do PIB de 1,6 por cento para este ano e de 0,3 para o ano seguinte. Em 2013, a OCDE coloca a zona euro a crescer 1,5 por cento, duas décimas abaixo dos valores registados na região da moeda única em 2010.
Na mesma nota, a OCDE apelou aos líderes do G20 que adotem medidas corajosas para reconstruir a confiança, num contexto de fraco crescimento económico mundial. Mais particularmente, a organização liderada por Angel Gurría adiantou que 'nas economias avançadas do G20, as taxas de juro devem manter-se em suspenso ou, onde possível, ser reduzidas, em particular na zona euro', acrescentando, também, que os 'bancos centrais devem continuar a fornecer liquidez ampla para facilitar as tensões dos mercados financeiros',
O presidente dos EUA, Barack Obama, vai encontrar-se com a chanceler alemã Angela Merkel e com o presidente francês Nicolas Sarkozy, em reuniões bilaterais antes da próxima cimeira do G20. 'Serão encontros muito importantes, para Obama trocar ideias com estes líderes, antes do início do G20', explicou Ben Rhodes, conselheiro adjunto dos EUA para a Segurança Nacional.
* A responsabilidade é da liberdade que o eixo franco/alemão proporcionou aos especuladores.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Vinho e azeite brilham no 'cluster'
que cresce há cinco anos
Numa altura em que se discutem estratégias para Portugal sair da crise, eis que o sector da alimentação e bebidas se posiciona como um 'cluster' forte, com as exportações a crescerem 8,4% (de 2005 a 2010), acima dos 3,4% das exportações totais de bens de Portugal, com destaque para o vinho e o azeite.
Exportar, exportar, exportar. Esta é a fórmula que soma cada vez mais adeptos quando se trata de traçar uma estratégia para Portugal recuperar da crise. E entre os sectores que podem contribuir para a concretização desta estratégia está a alimentação e bebidas, que exportou 1,9 mil milhões de euros em 2010, atingindo 1,3 mil milhões de euros só entre Janeiro e Agosto.
Segundo análise da ES Research - Research Sectorial, este sector representa 5,3% das exportações nacionais de bens, tendo crescido, entre 2005 e 2010, a uma taxa média anual de 8,4%, acima das exportações nacionais de bens (3,4%). Neste segmento destaque para a exportação de vinhos de uvas frescas, a crescer 2,5%, de cerveja de malte, a evoluir 13,9%, e de azeite, que aumentou 14,5%.
Portugal é pois o 5.º exportador mundial de azeite, tendo conseguido nos últimos cinco anos inverter uma situação de importador líquido deste produto para uma posição de exportador líquido em 2010. Prova desta tendência é a recente inauguração do 2.º maior lagar do mundo, em Ferreira do Alentejo, com um investimento de 20 milhões de euros.
Em 2010, o sector do azeite totalizou 156 milhões de euros, representando 8,2% das exportações nacionais de bens alimentares. Com um total de 46,5 toneladas exportadas, no mesmo período, o azeite tem como principais destinos de exportação o Brasil (63,4%), Angola (9%), Espanha (8%), Venezuela (6%), EUA (5%) e Cabo Verde (3,5%).
Em 2009, trabalhavam no sector do azeite 454 empresas, que representavam 4,4% das empresas da indústria da alimentação. Neste mesmo sector, no mesmo período, trabalhavam 1400 pessoas, representando 1,5% do emprego da indústria da alimentação.
Este é um sector onde empresas como Azeite Gallo ou Oliveira da Serra, entre outras, dão cartas, totalizando um volume de negócios de 215 milhões de euros, 1,9% do volume de negócios da indústria da alimentação, segundo análise da ES Research.
Mas os olhos também estão postos no vinho, um cluster que ganha cada vez mais força e reconhecimento fora de portas, confirmando-se que este é o principal produto da exportação portuguesa de bens alimentares, representando um terço das exportações do sector. No ranking mundial, Portugal é o 10.º maior exportador mundial de vinho e 6.º no contexto europeu.
Com a exportação de 2,5 milhões de hectolitros (o vinho do Porto representa 53%), o vinho totalizou 609 milhões de euros em valor, representando 31,4% das exportações nacionais de bens alimentares.
Angola, Reino Unido, Estados Unidos, França e Alemanha são os principais mercados de exportação para os quais trabalham sete mil empresas (2009), cerca de 70% do total da indústria de bebidas, que empregavam 7900 pessoas, 60% do total da indústria de bebidas e 0,4% do total nacional. No mesmo período o vinho totalizou um volume de negócios de 1,2 mil milhões de euros, ou seja 0,4% da economia portuguesa.
Com quotas mais modestas nas exportações nacionais (entre 0,4% e 0,1%), mas com crescimentos dignos de registo, entre 2005 e 2010, estão os açúcares de cana ou beterraba e sacarose quimicamente pura (16,4%), outros produtos agrícolas preparados ou conservados, não congelados (16%), águas e água minerais gaseificadas e adicionadas de açúcares (15,2%), tomates preparados ou conservados, excepto em vinagre ou ácido acético (13,4%) ou enchidos e produtos semelhantes de carne, miudezas ou sangue (10,5%).
Em suma, o share das exportações portuguesas no produto interno bruto (PIB) situa-se nos 30% (quando a União Europeia dos 27 anda em 40,5%). Relativamente a valor acrescentado por unidade exportada, o sector agro-
Já na economia portuguesa, a indústria da alimentação e bebidas representa 1% das empresas nacionais, 3% do emprego e 4,2% do volume de negócios, ou seja 13,9 mil milhões de euros, em 2009. Em termos de exportações de bens este segmento representa 5%, entre Janeiro e Agosto de 2011, um valor que continuará a aumentar se se somarem as actividades agrícolas (10,6%).
* Viva a terra que o cavaquismo quiz menorizar.
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HOJE NO
"RECORD"
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Ronaldo e Nani nomeados
para melhor do Mundo
Espanhóis dominam 23 nomeados
Cristiano Ronaldo e Nani foram nomeados para o galardão da Bola de Ouro, numa lista que inclui 23 futebolistas, divulgada esta terça-feira.
O avançado do Real Madrid procura o prémio que lhe escapa desde 2008 enquanto Lionel Messi, atual detentor da distinção, procura vencer pela terceira vez seguida.
O contigente espanhol domina a lista com a presença de sete jogadores (Xabi Alonso, Casillas, Fàbregas, Iniesta, Piqué, Villa e Xavi). No que diz respeito a clubes, é o campeão europeu Barcelona que mais jogadores "dá" com 8 jogadores presentes a votação.
De destacar também para a presença do jovem prodígio Neymar que também foi incluído na lista.
Os três finalistas serão conhecidos a 5 de dezembro. O melhor jogador de 2011, consagrado pela FIFA e pela revista "France Football", será conhecido a 9 de janeiro, no Palácio de Congressos de Zurique, na Suíça.
Lista de 23 nomeados:
Eric Abidal (França, Barcelona)
Sergio Agüero (Argentina, Manchester City)
Karim Benzema (França, Real Madrid)
Iker Casillas (Espanha, Real Madrid)
Cristiano Ronaldo (Portugal, Real Madrid)
Daniel Alves (Brasil, Barcelona)
Samuel Eto'o (Camarões, Anzhi Makachkala)
Cesc Fàbregas (Espanha, Barcelona)
Diego Forlán (Uruguai, Inter)
Andrés Iniesta (Espanha, Barcelona)
Lionel Messi (Argentina, Barcelona)
Thomas Müller (Alemanha, Bayern Munique)
Nani (Portugal, Manchester United)
Neymar (Brasil, Santos)
Mesut Özil (Alemanha, Real Madrid)
Gerard Piqué (Espanha, Barcelona)
Wayne Rooney (Inglaterra, Manchester United)
Bastian Schweinsteiger (Alemanha, Bayern Munique)
Wesley Sneijder (Holanda, Inter)
Luis Suárez (Uruguai, Liverpool)
David Villa (Espanha, Barcelona)
Xabi Alonso (Espanha, Real Madrid)
Xavi Hernández (Espanha, Barcelona)
* Alguém tem dúvida porque a Espanha é Campeã MundiaL???
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"Hecatombe" esperada no comércio atingirá mobiliário e electrodomésticos
Cem estabelecimentos comerciais fecham diariamente devido à crise, mas a "hecatombe" é esperada para Dezembro e atingirá as lojas de bens como mobílias e electrodomésticos, segundo o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.
Em entrevista à Agência Lusa, João Vieira Lopes disse que grande parte dos estabelecimentos comerciais que encerram diariamente em Portugal, cerca de cem, "dificilmente voltarão a abrir".
Apesar de abranger quase todas as áreas, a restauração está identificada como uma "uma área muito sensível" no que diz respeito aos estabelecimentos comerciais mais atingidos pela crise, com muitos encerramentos.
Mas João Vieira Lopes identifica uma outra área para a qual é esperada "uma hecatombe": bens duráveis e semi-duráveis, como mobílias e electrodomésticos.
"Estamos à espera de uma hecatombe, que vai começar em breve devido ao corte parcial do próximo subsídio de Natal, que era tradicionalmente usado para a aquisição ou pagamento da primeira prestação desses bens de maior valor", afirmou.
Para o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), esta área "sofrerá ainda mais do que a alimentar".
Contas da Confederação apontam para 100 mil desempregados no comércio, num contexto nada favorável.
"O orçamento (do Estado para 2012) do Governo é altamente contraccionista, o que vai fazer baixar o rendimento líquido das famílias. Baixa o consumo e o comércio será uma das vítimas dessa baixa", disse.
Mas "não só o comércio", ressalvou, acrescentando que "se o comércio não vende, também a indústria não produz e há uma série de serviços que não terão capacidade para se manter".
João Vieira Lopes acredita que "o nível de contração será claramente superior aos 2,8% que o Governo apresenta e que dificilmente cairá para menos que 3,5% a 4%".
A taxa de desemprego, estima o presidente da CPP, "facilmente atingirá os 15% e é possível que, no próximo ano, se chegue ao milhão de desempregados", o que "criará uma situação dramática no comércio".
"As pessoas fazem um esforço para ter a porta aberta, mas não há grande hipótese, até porque irão existir, para correção do défice, restrições nas prestações sociais", frisou.
O presidente da CCP considera que "o número de medidas de contrapeso a estas medidas contraccionistas, nomeadamente na área da carga fiscal e na baixa de rendimento das pessoas, é muito insuficiente", pelo que, acredita, "a situação vai agravar-se".
Sobre o anunciado corte dos subsídios de Natal e de férias, manifesta oposição à medida, pois "reduz o poder de compra das pessoas".
"Pode-se criar uma situação muito dramática, porque abaixo de certos níveis de rendimento as pessoas não subsistem e sem negócio não há empresa", sustentou.
"Temos receio de algumas visões meramente contabilísticas da realidade. Somos contra estas medidas, até porque não terão grandes benefícios, pois o Estado perderá impostos correspondentes e o consumo baixará drasticamente", criticou o presidente da CCP.
Ao nível dos serviços, este responsável alerta para a "situação dramática" decorrente dos atrasos no pagamento do Estado.
"Essas empresas compensavam esse atraso no pagamento do Estado com financiamentos à banca, mas esta tem agora dificuldades de liquidez e não é fácil obter financiamentos, mesmo para tesouraria", disse.
Apesar de acreditar que "Portugal vai sair da crise", João Vieira Lopes julga que esta saída "não será para breve".
O que mais preocupa a CCP é que "o conjunto de medidas de restrições financeiras não estão a ser acompanhadas de medidas de dinamização da economia suficientes".
"Temos receio que, a partir de certo nível de degradação da situação económica das empresas, haja problemas de rotura social que não são benéficas para o país".
* São 2 mil ao mês os estabelecimentos que fecham.
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HOJE NO
"i"
Offshore da Madeira.
Governo volta atrás e mantém
isenções fiscais
O executivo tinha assumido em Agosto e no Orçamento o fim dos benefícios. Receitas fiscais da zona franca valem cerca de 100 milhões
A maioria PSD/CDS vai manter o regime de isenção fiscal para a distribuição de dividendos e juros de accionistas de empresas sedeadas na zona franca da Madeira (ZFM). Os dois partidos estão de acordo em fazer uma correcção ao Orçamento do Estado para o próximo ano e vão apresentar uma proposta para discussão na especialidade.
Com esta alteração ao documento mantém-se a isenção fiscal para a distribuição de dividendos e juros aos accionistas de empresas sedeadas no offshore madeirense. O Orçamento previa uma alteração ao Estatuto dos Benefícios Fiscais que acabava com a excepção da Madeira e incluía uma taxa de 21,5%, equiparando estas empresas às restantes, mas agora o governo cede neste ponto e vai alterar o documento. “Houve um lapso do governo e há abertura para alterar o Orçamento”, avança ao i o deputado do PSD Guilherme Silva.
No final de Agosto, o gabinete de Vítor Gaspar tinha assumido o fim dos benefícios fiscais em resposta a uma pergunta dos deputados do PSD-Madeira. Nos esclarecimentos dados aos deputados, as Finanças remetiam a decisão de acabar com a isenção para o acordo com a troika – que obriga ao fim de todos os benefícios concedidos a empresas. O ministro garantia que tinha de respeitar o acordo com as instâncias internacionais e por isso tinha de “impor uma regra de congelamento de todos os benefícios fiscais, não permitindo a introdução de novos ou alargamento dos existentes”.
Foi essa a leitura que foi feita no OE. Agora, 15 dias depois de ter apresentado o documento, o executivo de Passos Coelho cede à exigência dos braços regionais do PSD e do CDS na Madeira, que lutavam pela continuidade da excepção para a zona franca. “O governo fez uma leitura errada do acordo com a troika”, diz Guilherme Silva. Para o deputado, “o que a troika pretende é acabar com os benefícios fiscais dados às empresas nacionais, não às empresas estrangeiras com sede na Madeira”. A posição é semelhante à de José Manuel Rodrigues, que foi candidato do CDS contra Alberto João Jardim nas regionais de Outubro. O democrata-cristão tinha avançado ao “Sol” que havia “abertura” para uma revisão do regime de isenção e defendeu mesmo que o regime especial da ZFM devia ser estendido a todo o território nacional: “A ZFM deveria deixar de ser um projecto regional para se afirmar como projecto nacional.”
A manutenção das isenções é a primeira vitória para a Região Autónoma da Madeira, que vai negociar com o governo o programa de ajustamento por causa do buraco encontrado nas suas contas. O governo de Alberto João Jardim tem vindo a forçar uma cedência neste ponto, defendendo que aumentar os impostos na ZFM iria levar a que as empresas saíssem da Madeira e assim a região perdesse receitas com impostos. É um argumento a utilizar nas negociações com a equipa de Vítor Gaspar. As conversas entre os dois governos só vão começar a 9 de Novembro, quando o executivo de Alberto João Jardim tiver tomado posse. As negociações, como o i já escreveu, vão obrigar a mais mexidas no Orçamento do Estado na especialidade, o que só pode acontecer até dia 21 de Novembro.
Taxa de IRC Além da manutenção dos benefícios aos accionistas, a taxa de IRC para aquelas empresas também ficará mais baixa que no Continente. O diploma que regula o Centro Internacional de Negócios da Madeira prevê uma actualização das taxas para 4% em 2012 e 5% em 2013.
As receitas fiscais com as empresas do offshore rendem aos cofres da Madeira cerca de 100 milhões de euros. É por isso que Alberto João quer manter o estatuto do Centro Internacional de Negócios. O PSD-Madeira tem insistido que o governo de Passos Coelho retome as negociações com a União Europeia para manter o regime especial. No entanto, até agora não há respostas. “Ainda ninguém percebeu porque é que o governo não retomou as negociações”, desabafa Guilherme Silva.
* Seria uma pouca vergonha acabar com os benefícios dos ricos, cobra-se é aos pobres e remediados (os poucos que existirem).
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