Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
27/09/2011
Há hospitais públicos
a receber remédios de forma ilegal
Há hospitais públicos que estão a receber dos laboratórios remédios de forma gratuita, uma prática considerada ilegal, avisa a autoridade do medicamento (Infarmed), que detectou as situações no âmbito de pedidos de autorização de utilização especial de fármacos.
Segundo uma circular informativa hoje colocada no seu site, o Infarmed avisa os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) de que, quando precisam de medicamentos que não estão comercializados ou se encontram ainda em fase de avaliação, podem sempre fazer esse pedido à autoridade.
Estes pedidos de utilização especial são feitos em caso de tratamento imprescindível e clinicamente justificado.
Foi no âmbito de pedidos destes que o Infarmed diz ter sido "confrontado" com situações de fornecimento gratuito de medicamentos por parte da indústria.
"Os programas de fornecimento gratuito de medicamentos não têm enquadramento jurídico em Portugal, salvo em casos excepcionais por razões humanitárias devidamente aprovadas", refere a nota.
Aliás a indústria está proibida de doar medicamentos em Portugal, mesmo em instituições de âmbito social, porque tal pode ser encarado como publicidade.
O Infarmed recorda que só as amostras gratuitas têm enquadramento legal, mas sempre a título excepcional e dadas a profissionais de saúde. Mas estas amostras, frisa a nota, "não servem para tratamento de doentes e não devem ser aceites pelos hospitais do SNS para esta finalidade".
Contactada pela Lusa, a Associação da Indústria Farmacêutica (Apifarma) disse não ter conhecimento dos casos a que o Infarmed se refere na circular.
A Lusa tentou obter mais esclarecimentos do Infarmed, nomeadamente em que situações concretas ocorre o fornecimento gratuito de medicamentos, mas a autoridade escusou-se a adiantar mais informações e remeteu todas as informações para a circular divulgada.
* Não é um grande imbróglio. Esta proibição impede que se promovam situações de favor em relação a um ou mais laboratórios ou outras empresas do sector. Se uma entidade quiser doar medicamentos que o faça junto do INFARMED que distribuirá segundo critério pré-estabelecido pelos hospitais que precisam. Resta saber se o processo é demasiado burocrático e moroso e, por esse motivo, se furam as regras!!!
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1 - A Guerra que não se vê
(ou a denúncia dos midia)
"The War You Don't See" é uma investigação poderosa e oportuna sobre o papel da mídia na guerra, traçando a história das reportagens independentes e incorporadas, da carnificina da Primeira Guerra Mundial, à destruição de Hiroshima, e desde a invasão do Vietnã à atual Guerra do Afeganistão e o desastre no Iraque. Como as armas e propaganda se tornam ainda mais sofisticados, a natureza da guerra está se desenvolvendo em um "campo de batalha eletrónica", em que os jornalistas desempenham um papel fundamental, e os civis são as vítimas. Inclui uma entrevista com Julian Assange, fundador e editor-chefe de WikiLeaks.
No momento em que se assiste a mudanças políticas no oriente árabe, e assistimos a OTAN a bombardear a Líbia, é importante ter em mente que quando países como os EUA e a Grã-Bretanha afirmam lutar pela democracia, na verdade são guiados por outros interesses. Vale a pena assistir e refletir sobre o filme de John Pilger. Aí está ele. Aprecie!
No momento em que se assiste a mudanças políticas no oriente árabe, e assistimos a OTAN a bombardear a Líbia, é importante ter em mente que quando países como os EUA e a Grã-Bretanha afirmam lutar pela democracia, na verdade são guiados por outros interesses. Vale a pena assistir e refletir sobre o filme de John Pilger. Aí está ele. Aprecie!
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Armindo centenário em França
PILOTO CUMPRE 100.º RALI DA CARREIRA
Armindo Araújo vai cumprir, na etapa francesa do WRC, o centésimo rali da carreira. Uma marca histórica que o piloto de Santo Tirso pretende abrilhantar com um bom resultado.
"Vamos tentar fazer um rali sem erros, pois isso será fundamental para conseguir um bom resultado. Na Alemanha ficou claro que o Mini é bastante mais competitivo neste tipo de pisos e por isso vamos tentar lutar pelo melhor resultado possível. A concorrência será novamente muita mas vamos manter a mesma determinação. O grande objectivo é terminar e aprender sempre mais, tal como temos feito", sublinhou o bicampeão mundial de Produção à sua assessoria de imprensa.
* É só mais uma prova onde vai demonstrar o seu valor
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FRANCISCO SARSFIELD CABRAL
O mito industrial
A quase estagnação da economia portuguesa desde há uma década é muitas vezes relacionada com o desaparecimento de numerosas empresas industriais. Sem voltarmos a ter indústria, diz-se, não conseguiremos progredir. De facto, agora são os serviços, e já não a indústria, a maior componente do PIB nacional.Lamento semelhante se ouve noutras paragens. Nos Estados Unidos, por exemplo, onde o sector industrial pouco ultrapassa, hoje, 10% do PIB (contra mais de 15% em 1995). Na UE ainda representa 15 % (20% em 1995) e na China essa percentagem é de 33% e continua a aumentar. Os americanos queixam-se de que os industriais deslocalizaram muitas produções para países de mão-de-obra barata.
Apesar da quebra do peso relativo da indústria na economia norte-americana, os EUA ainda são o maior país industrial do Mundo. Aliás, a produção industrial norte-americana duplicou nos últimos 20 anos. Só que o sector dos serviços cresceu mais e, sobretudo, deu emprego a muita gente (o sector financeiro até engordou demais), ao passo que os postos de trabalho industriais diminuíram.
Será, então, uma desgraça a ‘era pós-industrial’? A desindustrialização implica uma travagem no crescimento económico?
Convirá lembrar que há três séculos uma corrente de economistas, os fisiocratas, defendia que verdadeiramente produtiva só era a agricultura, nessa altura a esmagadora maioria do produto e do emprego de qualquer país. Os fisiocratas consideravam a terra como a única fonte de riqueza: uma semente podia gerar plantas, árvores, frutos, flores, etc. Para eles, apenas a agricultura tinha a possibilidade de produzir uma quantidade de riqueza superior à que consumia – era o que os fisiocratas chamavam o ‘produto líquido’, algo que não detectavam na indústria nem no comércio.
Naturalmente que tais ideias foram desmentidas pela revolução industrial no século XIX, que abriu perspectivas de crescimento económico nunca antes sonhadas. Ora a actual preocupação com o alegado excesso do sector dos serviços pode reflectir uma ilusão semelhante.
É verdade que nos países desenvolvidos o emprego nas fábricas tem baixado de ano para ano. Nos EUA apenas 8% da população activa está hoje empregada no sector industrial. As indústrias deslocam-se para os países emergentes, onde têm melhores condições de competitividade (salários inferiores, nomeadamente); nos países desenvolvidos, incluindo Portugal, predominam cada vez mais os serviços.
Não é necessariamente um retrocesso, até porque sob a designação ‘serviços’ há muita coisa diferente: desde servir à mesa num restaurante até ao mais sofisticado software. Ora o notável aumento da produtividade na economia americana nas últimas duas décadas resulta sobretudo da generalização do uso da informática e da internet.
Claro que há actividades no sector dos serviços onde é difícil subir muito a produtividade. É o caso da administração pública, da educação, da saúde, dos serviços domésticos, etc. Mas noutras áreas dos serviços, pelo contrário, são boas as perspectivas de melhorias espectaculares de produtividade. Pensemos, por exemplo, na logística, nas telecomunicações, na aproximação ao consumidor via net, etc.
Muitos serviços são, hoje, ‘bens transaccionáveis’, isto é, concorrem no mercado global. A Índia deve boa parte do seu crescimento económico actual aos serviços que vende para todo o Mundo. Aliás, o recente êxito das exportações portuguesas também tem muito a ver com serviços informáticos.
Deixemos, pois, o mito de que só a indústria é produtiva, tão errado quanto era a ideia de que só a agricultura gerava um ‘produto líquido’. Os bens económicos são os que satisfazem necessidades das pessoas – incluindo serviços. O progresso tecnológico era mais visível na indústria, decerto. Mas os serviços informáticos exigem pessoal qualificado. E pensemos no que se ganhou em produtividade, sobretudo nos países menos desenvolvidos, com a explosão do uso de redes de telemóveis, algo que há 30 anos não existia.
IN "SOL"
19/09/11
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Receitas de turistas estrangeiros
subiram 13%
As despesas de turistas estrangeiros em Portugal cresceram 13,23% entre Maio e Agosto deste ano face ao período homólogo, segundo dados de um estudo da Visa Europe.
O estudo, ao qual a agência Lusa teve acesso, intitula-se "Mediterranean Rim Tourism Monitor" e indica que os turistas gastaram 872 milhões de euros em Portugal, comparativamente aos 770 milhões de euros registados em igual período no ano anterior.
Os consumidores franceses, refere o documento, são os que mais contribuíram para o valor das despesas efectuadas em Portugal, com um crescimento anual da despesa de cerca de 10% (de 254 milhões de euros em 2010 para 277 milhões de euros em 2011), entre Maio e Agosto.
Por sua vez, a despesa dos turistas angolanos em Portugal cresceu 53,5%, aumentando de 49 milhões de euros, entre Maio e Agosto de 2010, para 76 milhões de euros no mesmo período de 2011. Quanto aos visitantes do Brasil, as despesas em Portugal registaram uma subida de 34,8%.
"A despesa combinada dos turistas do Brasil e de Angola representou aproximadamente 19% dos gastos totais dos 10 países com mais turistas em Portugal", aponta o estudo.
O documento, que teve por base todos os dados transaccionais transfronteiriços registados que envolvam a utilização de cartões Visa de débito, crédito e pré-pagos, refere, ainda, que o retalho e a hotelaria foram os sectores que mais beneficiaram com o aumento de despesas.
* Bem vindos a Portugal, país do sol, da melhor comida do mundo e dum povo mesquinho e peneirento!
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73% das PME de comércio e serviços
não pretende despedir
Dispensa de pessoal no futuro próximo
está nos planos de 22,8% dos inquiridos
Novos conceitos e produtos são aposta
A maioria das empresas inquiridas pretende fazer uma aposta na sua visibilidade para os clientes, através de campanhas promocionais. Há também a intenção de explorar novos conceitos e segmentos de produtos para atrair mais clientela. Apostar nos mercados externos como potencial de aumento de negócios é uma opção para 47,3% dos inquiridos - a maioria continuará a preferir centrar-se nos clientes domésticos, mostram os resultados do estudo.
A economia portuguesa vai travar a fundo nos próximos dois anos, com a retracção do consumo a dar um forte contributo para a recessão. Mas no sector do comércio e serviços, não parece ainda haver razões para fazer soar os alarmes.
A maioria das pequenas e médias empresas (PME) que respondeu ao inquérito da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) esperam conseguir manter ou até aumentar o nível de vendas até ao final do ano, quando comparados com o mesmo período de 2010, estando até mais optimistas do que em relação ao trimestre terminado em Setembro (ver gráficos), altura em que 45,8% sofreu uma quebra no seu volume de negócios. Despedir pessoal é, por isso, um plano que está no horizonte de apenas 22,8%, contra uma maioria de 73,4% que, num futuro próximo, pretende manter ou aumentar o quadro de trabalhadores (ver gráficos).
A Pedro&Mantovani, uma empresa de materiais de construção civil, tem uma história ligeiramente diferente. A quebra de actividade no sector, que, segundo a administradora Salomé Pedro se vem sentindo desde 2002, tem levado a empresa a reduções contínuas no seu volume de vendas. E 2011 não será excepção.
Contudo, enquanto não enfrentar "uma redução drástica das vendas", um adjectivo que Salomé Pedro situa na casa dos 20% de quebra, a empresa mantém-se entre a maioria que não pretende despedir pessoas. Trata-se de "uma decisão de último recurso", que a sociedade tentará evitar acentuando a diversificação da oferta de serviços. "Temos vindo a baixar as vendas porque perdemos muitos clientes construtores, mas reajustámos os nossos serviços para o cliente final e a área da remodelação". É com esta estratégia que se pretende conter danos e manter o quadro de pessoal, que actualmente ronda as 70 pessoas.
Planos de expansão para este ano é coisa que não existe nem na Pedro&Mantovani nem na maioria das pequenas e médias empresas que responderam ao inquérito da CCP. Com a incerteza associada à conjuntura económica, 70,4% diz que vai manter a sua capacidade, havendo contudo 17,3% que a quer aumentar. Salomé Pedro explica o caso particular da sua empresa com o facto de em 2010 já terem aberto uma loja nova com produtos técnicos mais voltados para os sistemas solares e fotovoltaicos. "Já fizemos o investimento que tínhamos a fazer", conclui.
Para reforçar a presença das marcas, a esmagadora maioria dos entrevistados pretende apostar na promoção da sua imagem.
As regras do novo barómetro da CCP
O barómetro trimestral "PME Comércio e Serviços", criado pela Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), pretende medir o pulso à actividade do sector durante o segundo trimestre e aferir o sentimento em relação ao futuro próximo.
Participam 83 empresas do sector, a maioria das quais na área do comércio a retalho e dos serviços, empregando, na sua maioria, entre dez e 50 trabalhadores. No inquérito predominam as empresas com um volume de negócios entre dois e dez milhões de euros.
Cerca de metade vendeu os seus serviços para o mercado externo, durante o ano de 2010, enquanto a outra metade se dedicou exclusivamente ao mercado interno.
O inquérito decorreu entre os meses de Julho, Agosto e Setembro.
* Fica-se contente quando se lê que 73% do sector de comércio e serviços das PME não pretende fazer despedimentos, achamos difícil mas oxalá seja conseguido.
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HOJE NO
"OJE"
CIP aplaude medida para desempregados mas num plano de
crescimento e competitividade
A Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) aplaudiu hoje a medida anunciada pelo Governo sobre a criação de um programa para desempregados mas defendeu que só será eficaz se for enquadrada num plano de crescimento para a competitividade das empresas.
"Todas as medidas são de aplaudir mas têm de ser enquadradas num plano ambicioso de crescimento para a competitividade das empresas. Subscrevo todas as medidas que visem a criação de emprego mas a eficácia da medida se desgarrada de um enquadramento mais global será insuficiente", explicou à agência Lusa o presidente da CIP.
De acordo com António Saraiva, as empresas já usufruem de isenção da Taxa Social Única quando empregam jovens à procura do primeiro emprego e desempregados de longa duração e nem por isso o combate ao desemprego tem sido eficaz.
"Não é porque as medidas não são virtuosas é porque as condições em que as nossas empresas se encontram não permitem a situação líquida do emprego. Estamos num mercado interno recessivo, num enquadramento internacional complexo e competitivo", disse.
Na opinião de António Saraiva, as empresas contratam não porque têm benefícios mas porque precisam reforçar-se em termos de recursos humanos para fazer face ao aumento de trabalho e aos novos mercados que adquirem.
"Neste mercado competitivo em que vivemos precisamos de um enquadramento e capacidades económicas diferentes que funcionem, precisamos de prazos respeitados, de credibilidade fiscal e parafiscal quer o investimento seja nacional ou estrangeiro", disse. "Precisamos de um conjunto de factores de competitividade que promovam significativos ganhos de produtividade para as empresas porque essa é a maneira sustentada de criar emprego", acrescentou.
O ministro da Economia e Emprego anunciou ontem que o Governo vai lançar em breve um programa no valor de cerca de 100 milhões de euros com vista a dar trabalho a desempregados há mais de seis meses. Álvaro Santos Pereira, que falava no programa "Prós e Contras" da RTP1, disse que o programa visa pedir às empresas que empreguem trabalhadores desempregados há mais de seis meses. Estes trabalhadores irão receber formação e deverão auferir cerca de 420 euros.
* Quando a CIP aplaude medidas governamentais para criar empregos para desempregados de longa duração algo nos diz para desconfiarmos. O sr. António Saraiva faz "bem" as contas para os empresários, beneficiar quem trabalha já foi chão que deu uvas.
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