23/03/2011

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

 
A professora escorrega e leva o maior tombo na sala de aula.
Na queda, o seu vestido sobe até a cabeça.
Levanta-se imediatamente, tramada da vida, ajeita-se, e interroga os alunos:
 
Luisinho, o que você viu?
Seus joelhos, professora.
Uma semana de suspensão!
 
E você Carlinhos?
Suas coxas, professora.
Um mês de suspensão.
 
 
E você Joãozinho?
Joãozinho pega nos cadernos e vai logo saindo da sala:
Bom, galera, até o ano que vem....

10 - EXPRESSÕES POPULARES SEU SIGNIFICADO


Não poder com uma gata pelo rabo

Significado: Ser ou estar muito fraco; estar sem recursos.
Origem: O feminino, neste caso, tem o objectivo de humilhar o impotente ou fraco a que se dirige a referência. Supõe-se que a gata é mais fraca, menos veloz e menos feroz em sua própria defesa do que o gato. Na realidade, não é fácil segurar uma gata pelo rabo, e não deveria ser tão humilhante a expressão como realmente é.
2 - LÍDERES AFRICANOS

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ÁUREA SAMPAIO







Ilusão e realidade


Merkel & Cia impõem agora o 4.° PEC e amanhã o 5.° e depois o 6.°... Neste momento, já não somos senhores do nosso destino coletivo

Depois de ter deliberadamente provocado uma crise política, Sócrates apresentou-se ao País com o discurso do "eu ou o caos". Ao chefe do Governo convém eleições o mais rapidamente possível. Ele sabe que, à medida que o tempo passa e que as dificuldades das pessoas vão crescendo, diminuem as probabilidades de recuperar os votos perdidos - e já está naquela fase em que perde muitos votos diariamente. Com esse objetivo, Sócrates não hesitou em passar por cima de toda a gente, qual rolo compressor descontrolado. Humilhou o Presidente da República e o Parlamento, gozou com o PSD e ignorou, olimpicamente, a restante oposição. Mas não só. Teve a suprema desfaçatez de não dar cavaco ao seu próprio Governo (palpite: talvez só mesmo a gente imprescindível como Teixeira dos Santos e de absoluta confiança como Silva Pereira e Santos Silva) e, acima de tudo, de não informar os portugueses, ou seja, os visados pelas medidas extremas que prometeu a Bruxelas.

Se, ao contrário do que diz, o primeiro-ministro quisesse evitar uma crise política, teria justamente feito o inverso do que fez. Teria tomado os portugueses por gente crescida e de bom senso e, antes de ir a Bruxelas, dir-lhes-ia o que estava a acontecer: as exigências dos nossos parceiros comunitários em troca do acesso ao novo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, os prós e os contras de tais exigências, as ações a empreender por ele próprio e pelo Governo para conseguir o apoio de outras forças políticas. E, sobretudo, tentaria unir e envolver toda a gente num momento de extrema gravidade para o País. Porque a verdade é que estamos à beira da bancarrota, não há que escamotear a situação como Sócrates faz, ao apregoar que Portugal não precisa da ajuda de ninguém. Infelizmente, já estamos há meses a ser "sustentados" pelo Banco Central Europeu e, à medida que o tempo passa e que o nosso saldo negativo se agiganta, vai-se afundando a soberania nacional. É por isso que Merkel & Cia impõem agora o 4.° PEC e amanhã o 5.° e depois o 6.°... Neste momento, já não somos senhores do nosso destino coletivo.

No meio da angústia e do desespero de tantos portugueses, as manifestações promovidas por jovens que se autodenominam "geração à rasca" foram uma lufada de ar fresco que varreu o País. Sem enquadramento político, eles mostraram que não são apolíticos ou contra a política, ainda que legitimamente possam não respeitar "estes" políticos. Sem meios, foram capazes de mobilizar todas as gerações, todos os credos ideológicos e diferentes classes sociais. Sem medo, resistiram aos anátemas que lhes foram sendo lançados por muitos setores do sistema político-mediático, que detesta os intrusos, sobretudo quando estes escapam aos quadros mentais em que costumam encaixar os seus cenários. Mais do que mostrarem estar contra o Governo ou contra o que quer que seja, os jovens provaram que há por aí muito boa energia à solta, a reclamar, com naturalidade, ser parte da solução dos problemas que nos afetam a todos enquanto povo.

É isto que Sócrates não entende. Precisamos de soluções e não de jogadas políticas traçadas a régua e esquadro. A política tem o seu quê de artístico, na medida em que os seus protagonistas são capazes de nos despertar sentimentos tão avassaladores quanto o desempenho dos verdadeiros atores, numa peça genial. Mas este não é o tempo da ilusão, porque a realidade impõe-se à vaidade dos pequenos egos e à soberba dos homens providenciais.

IN "VISÃO"
17/03/11

ALMORRÓIDA CONFUNDIDA



Mulher do ministro da Justiça transferida

por Carlos Rodrigues Lima 

Procuradora Maria da Conceição Fernandes vai sair dos juízos cíveis para o tribunal de família e menores do Porto. Ordem partiu da hierarquia do Ministério Público que pretende acabar com a alegada acumulação de serviços A procuradora Maria da Conceição Fernandes, casada com o ministro da Justiça, Alberto Martins, vai ser transferida de tribunal por ordem da hierarquia do Ministério Público do Porto, segundo apurou o DN. 
A magistrada vai sair dos juízos cíveis - onde, segundo alegava, mantinha uma situação de acumulação de secções, que lhe valeu, em 2010, um pagamento de 72 mil euros - para o tribunal de família e menores do Porto, passando a trabalhar numa única secção sem direito a acumulação. 
Depois do DN ter revelado que a magistrada recebeu 72 mil euros por uma acumulação de serviço não reconhecida pelos seus superiores hierárquicos, o ministro da Justiça, Alberto Martins, chamou a Inspecção geral da Justiça investigar toda a tramitação. A ordem de pagamento foi dada, em 2010, pelo então secretário de Estado da Justiça João Correia. Nas últimas semanas, este tem rejeitado ter cometido qualquer tipo de ilegalidade. Sendo certo que, em 2009, o seu antecessor, Conde Rodrigues, tinha rejeitado fazer o pagamento tendo em contas as informações negativas da Procuradoria. 
Num documento da Direcção geral da Administração da Justiça (DGAJ), que publicou os pagamentos de acumulações, faz-se alusão a um "parecer favorável" do Conselho Superior do Ministério Público para justificar o pagamento. Mas tal parecer nunca existiu.

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS" 
23/03/11

3 - PORTUGAL É UM GRANDE BPN




Medina Carreira em entrevista dada ao programa Negócios da Semana da Sic Notícias onde diz grosso modo o que pensa do desastre a que Portugal está votado e em que afirma que Portugal é um grande BPN. 

Entrevista dada em 2009 e que mantém uma perturbadora actualidade



Esta entrevista foi dividida em cinco episódios e teve início em 09/03/11 e será inserida nas quatro quartas-feiras subsequentes, termina a 06/04/11

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22/03/2011 16:00 – 23/03/2011 15:00
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... hoje é só um dia a mais na crise


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na pedincha
Bruxelas espera carta de Portugal a pedir ajuda
Entre Abril e Junho o país tem de pagar 9,12 mil milhões de euros mais juros. E não tem dinheiro
A crise política e financeira portuguesa não vai estar em cima da mesa dos líderes dos 27 estados da União Europeia (UE), que se reúnem amanhã e sexta-feira em Bruxelas, no Conselho Europeu, para aprovar o Pacto para o Euro, a reforma do fundo de resgate e o Mecanismo de Estabilidade que vigorará a partir de 2013. Por uma razão simples: a Comissão Europeia já está à espera que "chegue de Lisboa uma carta a formalizar o pedido de ajuda financeira, com ou sem crise política. E essa carta chegará certamente antes do dia 15 de Abril," diz ao i uma fonte comunitária. "Portugal terá a ajuda necessária, basta pedir", garante outra fonte diplomática em Bruxelas.
Não é por acaso, de resto, que os analistas de mercado consideram provável que Portugal recorra ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) no próximo mês. A 15 de Abril o país vai precisar de pagar um empréstimo (obrigações do Tesouro a cinco anos) de 4,227 mil milhões de euros à taxa de juro de 3,2%. E não tem dinheiro. A corda volta a apertar a 15 de Junho: o Estado tem de liquidar um empréstimo de 4,9 mil milhões de euros (obrigações do Tesouro a dez anos) à taxa de 5,15%. Bruxelas sabe disso. Lisboa também.
"i"

quem parte não deixa saudades,
quem vem não dá confiança
O dia em que o Governo pode cair
Arranca esta quarta-feira a contagem decrescente para um novo Governo em Portugal. Com a discussão e votação do PEC IV, o país pode ficar a pouco mais de dois meses da realização de eleições legislativas.
Quatro partidos com assento parlamentar – CDS, PCP, BE e PSD – impuseram para esta quarta-feira a votação das medidas propostas pelo Governo de José Sócrates, que já assumiu que o chumbo do pacote implicará a sua demissão. Como os quatro partidos da oposição já anunciaram o voto contra – e tendo em conta que o PS não tem maioria no Parlamento – o PEC IV deverá ser chumbado.
O PS tem até às 13h00 para apresentar o seu projecto de resolução de apoio à proposta do Governo de Programa de Estabilidade e Crescimento. No entanto, nos últimos dias vários dirigentes socialistas afastaram a possibilidade de apresentação de uma resolução de apoio ao Governo, temendo que essa iniciativa legislativa fosse interpretada pela oposição como uma moção de confiança ao executivo liderado por José Sócrates.
Com a confirmação deste cenário, o país político tem uma grelha definida para a resolução da crise. Segundo a Constituição (CRP), José Sócrates terá de deslocar-se a Belém para apresentar a sua demissão formal do cargo de primeiro-ministro.
"PÚBLICO"

sem espinhas
TAS dá razão a Carlos Queiroz
O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) decidiu esta quarta-feira a favor de Carlos Queiroz, no recurso apresentado pelo antigo selecionador nacional ao castigo que lhe foi aplicado pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP).
A decisão do TAS estava prevista para sexta-feira, mas o tribunal revelou no seu site que o anúncio da sua decisão sobre o caso de Carlos Queiroz iria ser feito hoje.
Carlos Queiroz fica assim livre para voltar a desempenhar funções de treinador.
Recorde-se que a ADoP tinha suspendido Carlos Queiroz por seis meses, alegando que o ex-selecionador perturbara uma acção de controlo antidoping durante o estágio que a seleção realizou antes do Mundial'2010.
"RECORD"

o senso do rídiculo
Censos: Sem-abrigo recenseados
em habitação de luxo
Dormem na Gare de Oriente e são recenseados nas Torres São Rafael e São Gabriel, as duas torres emblemáticas do Parque das Nações.
Os Censos 2011 obrigam a que a pessoa seja recenseada num alojamento familiar, o que exclui escritórios, hóteis e, claro, a rua. E vão contar os sem-abrigo pela primeira vez em separado.
As estações de comboio não são alojamentos e muito menos familiares.E os 34 sem-abrigo que dormem na Estação do Oriente, em Lisboa, têm de ser incluídos nos dois edifícios com famílias mais próximos: as Torres São Rafael e São Gabriel. Mesmo que tenham a designação de sem-tecto.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

 raramente admite a verdade
Governo admite que dívida do SNS 
supera mil milhões de euros
Manuel Pizarro admitiu hoje pela primeira vez que a dívida acumulada do SNS é um pouco superior a mil milhões de euros.
O secretário de Estado Adjunto da Saúde falava em audiência parlamentar, onde está também Ana Jorge.
Pizarro admitiu ainda que a ARS Norte tem uma dívida de 46 milhões de euros às farmácias, problema que, diz, será resolvido em breve.
Já a ministra da Saúde adiantou que a redução da despesa, em Janeiro e Fevereiro, foi de 6%, em linha com o previsto no Orçamento de Estado. Este número não contabiliza, contudo, as dívidas.
"DIÁRIO ECONÓMICO"


tesos mas tesos
Malparado volta a aumentar
O crédito malparado das famílias voltou às subidas em janeiro, mais 140 milhões de euros, depois de uma queda em dezembro, e o volume de crédito à habitação registou um forte aumento. De acordo com os dados ontem divulgados pelo Banco de Portugal (BdP), o valor do crédito considerado de cobrança duvidosa dos particulares em janeiro situava-se nos 4129 milhões de euros, contra os 3989 milhões registados em dezembro. O aumento foi partilhado entre todos os agregados, com maior aumento foi registado no valor do crédito concedido para habitação, mais 57 milhões de euros. Já o volume de crédito concedido às empresas voltou a cair em janeiro, fixando-se em 116 620 milhões de euros em janeiro, menos 114 milhões que em dezembro, enquanto o valor do crédito malparado aumentou, em janeiro, 255 milhões de euros.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

o lavar das mãos
Cavaco diz que ficou sem margem 
de manobra para actuar
O presidente da República afirmou ontem terça-feira, no Porto, que a rapidez com que a crise política evoluiu "reduziu substancialmente" a sua margem de manobra para actuar preventivamente.
"Esta questão passou muito rapidamente para o plano dos partidos e da Assembleia da República. Pela forma como o programa foi apresentado, pela falta de informação, pelas declarações que foram feitas quase nas primeiras horas ou até nos primeiros dias, tudo isso reduziu substancialmente a margem de manobra de um presidente da República actuar preventivamente", frisou.
Cavaco Silva recusou-se a "antecipar cenários" e a fazer "especulações em público" antes do "debate importante que vai ter lugar na Assembleia da República".
Numa declaração à margem do centenário da Universidade do Porto, o chefe de Estado recusou pronunciar-se sobre se teria sido possível evitar esta crise política, referindo que "não é tempo de fazer comentários sobre essa matéria".
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

pior que o país
João Almeida suspende mandato e pede substituição
O presidente do Belenenses, João Almeida, suspendeu o mandato e pretende ser substituído. O líder do clube azul alega motivos profissionais que o impedem de dar total disponibilidade ao Belenenses. António Soares, vice-presidente, deverá ser o substituto.
João Almeida utilizou a sua conta na rede social Facebook para anunciar a decisão e explicar as razões da saída. Aqui fica o comunicado de João Almeida:
«O Belenenses vive, de há vários anos para cá, uma situação de crise. Quando decidi candidatar-me à presidência do clube, fi-lo por entender que todos temos o dever de dar o nosso contributo para a sua salvação. Foi uma decisão pessoal que encontrou suporte na disponibilidade de uma equipa competente para a constituição das respectivas listas.
Desde o início do processo, as dificuldades foram inúmeras, obrigando a pôr tudo em causa, várias vezes. Desde a apresentação da lista ao mercado de Janeiro, passando pela inscrição da equipa de futebol nas competições profissionais, da inscrição das equipas das restantes modalidades, da situação de ruptura no Bingo e nas Piscinas, dos salários em atraso aos trabalhadores e atletas, aos demais compromissos financeiros, contratuais e desportivos.
A tudo fomos respondendo com uma enorme dose de dedicação e outra de risco, tudo em nome da paixão pelo Belenenses. Foram sendo ultrapassadas inúmeras barreiras, apesar das dificuldades.
Da minha parte, o desgaste foi-se fazendo sentir, e cada nova barreira, ainda que mais baixa parecia a mais difícil de todas. O que se explica pela impossibilidade de uma dedicação exclusiva. Necessidade que, mais do que nunca, considero essencial.
Sempre disse que continuaria enquanto me considerasse parte da solução. Neste momento, embora mantenha a disponibilidade para contribuir para as soluções, considero que a minha liderança é insuficiente para as necessidades do clube.
"A BOLA"

é saudável
Médicos trabalham mais horas
O Governo e os sindicatos chegaram a acordo para que cerca de 500 médicos dos centros de saúde aumentem o seu horário de trabalho para as 42 horas semanais, possibilitando que mais 125 mil portugueses tenham médico de família.
O secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, explicou que em causa estão os recentes especialistas em Medicina Geral e Familiar que, ao abrigo da legislação de carreiras médicas de 2009, só tiveram a opção de contratos de 35 horas semanais, à semelhança da restante Função Pública.
O acordo alcançado com os sindicatos prevê que os médicos possam trabalhar mais 20 por cento do tempo, e cada clínico deve aceitar cerca de 250 utentes a mais.
"CORREIO DA MANHÃ"

os políticos estão sempre safos....
Imprensa internacional noticia que 
crise política poderá acelerar resgate de Portugal
A possibilidade de uma crise política devido à provável rejeição do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) poderá acelerar o resgate financeiro internacional de Portugal, na opinião da imprensa mundial de referência.
O assunto domina a página principal da edição europeia online do Financial Times (FT), que ao lado da bandeira portuguesa titula "Crise em Portugal ameaça provocar eleições antecipadas", com a "oposição a recusar apoiar medidas para evitar o resgate".
Uma crise política, refere o FT, "poderia levar a eleições antecipadas e a um resgate financeiro internacional" de Portugal e "ameaça dominar a cimeira europeia", na qual se esperava uma solução para resolver a crise de dívida.
Para sustentar este argumento, o FT refere-se aos níveis recorde dos juros da dívida soberana e ao nervosismo do mercado apesar das medidas de austeridade anunciadas pelo Governo de Lisboa.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

C A N C R O  DA  M A M A

L U T E  P O R  E S T A   C A U S A



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