23/03/2011

TENHA UM BOM DIA....


... hoje é só um dia a mais na crise


COMPRE JORNAIS

na pedincha
Bruxelas espera carta de Portugal a pedir ajuda
Entre Abril e Junho o país tem de pagar 9,12 mil milhões de euros mais juros. E não tem dinheiro
A crise política e financeira portuguesa não vai estar em cima da mesa dos líderes dos 27 estados da União Europeia (UE), que se reúnem amanhã e sexta-feira em Bruxelas, no Conselho Europeu, para aprovar o Pacto para o Euro, a reforma do fundo de resgate e o Mecanismo de Estabilidade que vigorará a partir de 2013. Por uma razão simples: a Comissão Europeia já está à espera que "chegue de Lisboa uma carta a formalizar o pedido de ajuda financeira, com ou sem crise política. E essa carta chegará certamente antes do dia 15 de Abril," diz ao i uma fonte comunitária. "Portugal terá a ajuda necessária, basta pedir", garante outra fonte diplomática em Bruxelas.
Não é por acaso, de resto, que os analistas de mercado consideram provável que Portugal recorra ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) no próximo mês. A 15 de Abril o país vai precisar de pagar um empréstimo (obrigações do Tesouro a cinco anos) de 4,227 mil milhões de euros à taxa de juro de 3,2%. E não tem dinheiro. A corda volta a apertar a 15 de Junho: o Estado tem de liquidar um empréstimo de 4,9 mil milhões de euros (obrigações do Tesouro a dez anos) à taxa de 5,15%. Bruxelas sabe disso. Lisboa também.
"i"

quem parte não deixa saudades,
quem vem não dá confiança
O dia em que o Governo pode cair
Arranca esta quarta-feira a contagem decrescente para um novo Governo em Portugal. Com a discussão e votação do PEC IV, o país pode ficar a pouco mais de dois meses da realização de eleições legislativas.
Quatro partidos com assento parlamentar – CDS, PCP, BE e PSD – impuseram para esta quarta-feira a votação das medidas propostas pelo Governo de José Sócrates, que já assumiu que o chumbo do pacote implicará a sua demissão. Como os quatro partidos da oposição já anunciaram o voto contra – e tendo em conta que o PS não tem maioria no Parlamento – o PEC IV deverá ser chumbado.
O PS tem até às 13h00 para apresentar o seu projecto de resolução de apoio à proposta do Governo de Programa de Estabilidade e Crescimento. No entanto, nos últimos dias vários dirigentes socialistas afastaram a possibilidade de apresentação de uma resolução de apoio ao Governo, temendo que essa iniciativa legislativa fosse interpretada pela oposição como uma moção de confiança ao executivo liderado por José Sócrates.
Com a confirmação deste cenário, o país político tem uma grelha definida para a resolução da crise. Segundo a Constituição (CRP), José Sócrates terá de deslocar-se a Belém para apresentar a sua demissão formal do cargo de primeiro-ministro.
"PÚBLICO"

sem espinhas
TAS dá razão a Carlos Queiroz
O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) decidiu esta quarta-feira a favor de Carlos Queiroz, no recurso apresentado pelo antigo selecionador nacional ao castigo que lhe foi aplicado pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP).
A decisão do TAS estava prevista para sexta-feira, mas o tribunal revelou no seu site que o anúncio da sua decisão sobre o caso de Carlos Queiroz iria ser feito hoje.
Carlos Queiroz fica assim livre para voltar a desempenhar funções de treinador.
Recorde-se que a ADoP tinha suspendido Carlos Queiroz por seis meses, alegando que o ex-selecionador perturbara uma acção de controlo antidoping durante o estágio que a seleção realizou antes do Mundial'2010.
"RECORD"

o senso do rídiculo
Censos: Sem-abrigo recenseados
em habitação de luxo
Dormem na Gare de Oriente e são recenseados nas Torres São Rafael e São Gabriel, as duas torres emblemáticas do Parque das Nações.
Os Censos 2011 obrigam a que a pessoa seja recenseada num alojamento familiar, o que exclui escritórios, hóteis e, claro, a rua. E vão contar os sem-abrigo pela primeira vez em separado.
As estações de comboio não são alojamentos e muito menos familiares.E os 34 sem-abrigo que dormem na Estação do Oriente, em Lisboa, têm de ser incluídos nos dois edifícios com famílias mais próximos: as Torres São Rafael e São Gabriel. Mesmo que tenham a designação de sem-tecto.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

 raramente admite a verdade
Governo admite que dívida do SNS 
supera mil milhões de euros
Manuel Pizarro admitiu hoje pela primeira vez que a dívida acumulada do SNS é um pouco superior a mil milhões de euros.
O secretário de Estado Adjunto da Saúde falava em audiência parlamentar, onde está também Ana Jorge.
Pizarro admitiu ainda que a ARS Norte tem uma dívida de 46 milhões de euros às farmácias, problema que, diz, será resolvido em breve.
Já a ministra da Saúde adiantou que a redução da despesa, em Janeiro e Fevereiro, foi de 6%, em linha com o previsto no Orçamento de Estado. Este número não contabiliza, contudo, as dívidas.
"DIÁRIO ECONÓMICO"


tesos mas tesos
Malparado volta a aumentar
O crédito malparado das famílias voltou às subidas em janeiro, mais 140 milhões de euros, depois de uma queda em dezembro, e o volume de crédito à habitação registou um forte aumento. De acordo com os dados ontem divulgados pelo Banco de Portugal (BdP), o valor do crédito considerado de cobrança duvidosa dos particulares em janeiro situava-se nos 4129 milhões de euros, contra os 3989 milhões registados em dezembro. O aumento foi partilhado entre todos os agregados, com maior aumento foi registado no valor do crédito concedido para habitação, mais 57 milhões de euros. Já o volume de crédito concedido às empresas voltou a cair em janeiro, fixando-se em 116 620 milhões de euros em janeiro, menos 114 milhões que em dezembro, enquanto o valor do crédito malparado aumentou, em janeiro, 255 milhões de euros.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

o lavar das mãos
Cavaco diz que ficou sem margem 
de manobra para actuar
O presidente da República afirmou ontem terça-feira, no Porto, que a rapidez com que a crise política evoluiu "reduziu substancialmente" a sua margem de manobra para actuar preventivamente.
"Esta questão passou muito rapidamente para o plano dos partidos e da Assembleia da República. Pela forma como o programa foi apresentado, pela falta de informação, pelas declarações que foram feitas quase nas primeiras horas ou até nos primeiros dias, tudo isso reduziu substancialmente a margem de manobra de um presidente da República actuar preventivamente", frisou.
Cavaco Silva recusou-se a "antecipar cenários" e a fazer "especulações em público" antes do "debate importante que vai ter lugar na Assembleia da República".
Numa declaração à margem do centenário da Universidade do Porto, o chefe de Estado recusou pronunciar-se sobre se teria sido possível evitar esta crise política, referindo que "não é tempo de fazer comentários sobre essa matéria".
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

pior que o país
João Almeida suspende mandato e pede substituição
O presidente do Belenenses, João Almeida, suspendeu o mandato e pretende ser substituído. O líder do clube azul alega motivos profissionais que o impedem de dar total disponibilidade ao Belenenses. António Soares, vice-presidente, deverá ser o substituto.
João Almeida utilizou a sua conta na rede social Facebook para anunciar a decisão e explicar as razões da saída. Aqui fica o comunicado de João Almeida:
«O Belenenses vive, de há vários anos para cá, uma situação de crise. Quando decidi candidatar-me à presidência do clube, fi-lo por entender que todos temos o dever de dar o nosso contributo para a sua salvação. Foi uma decisão pessoal que encontrou suporte na disponibilidade de uma equipa competente para a constituição das respectivas listas.
Desde o início do processo, as dificuldades foram inúmeras, obrigando a pôr tudo em causa, várias vezes. Desde a apresentação da lista ao mercado de Janeiro, passando pela inscrição da equipa de futebol nas competições profissionais, da inscrição das equipas das restantes modalidades, da situação de ruptura no Bingo e nas Piscinas, dos salários em atraso aos trabalhadores e atletas, aos demais compromissos financeiros, contratuais e desportivos.
A tudo fomos respondendo com uma enorme dose de dedicação e outra de risco, tudo em nome da paixão pelo Belenenses. Foram sendo ultrapassadas inúmeras barreiras, apesar das dificuldades.
Da minha parte, o desgaste foi-se fazendo sentir, e cada nova barreira, ainda que mais baixa parecia a mais difícil de todas. O que se explica pela impossibilidade de uma dedicação exclusiva. Necessidade que, mais do que nunca, considero essencial.
Sempre disse que continuaria enquanto me considerasse parte da solução. Neste momento, embora mantenha a disponibilidade para contribuir para as soluções, considero que a minha liderança é insuficiente para as necessidades do clube.
"A BOLA"

é saudável
Médicos trabalham mais horas
O Governo e os sindicatos chegaram a acordo para que cerca de 500 médicos dos centros de saúde aumentem o seu horário de trabalho para as 42 horas semanais, possibilitando que mais 125 mil portugueses tenham médico de família.
O secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, explicou que em causa estão os recentes especialistas em Medicina Geral e Familiar que, ao abrigo da legislação de carreiras médicas de 2009, só tiveram a opção de contratos de 35 horas semanais, à semelhança da restante Função Pública.
O acordo alcançado com os sindicatos prevê que os médicos possam trabalhar mais 20 por cento do tempo, e cada clínico deve aceitar cerca de 250 utentes a mais.
"CORREIO DA MANHÃ"

os políticos estão sempre safos....
Imprensa internacional noticia que 
crise política poderá acelerar resgate de Portugal
A possibilidade de uma crise política devido à provável rejeição do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) poderá acelerar o resgate financeiro internacional de Portugal, na opinião da imprensa mundial de referência.
O assunto domina a página principal da edição europeia online do Financial Times (FT), que ao lado da bandeira portuguesa titula "Crise em Portugal ameaça provocar eleições antecipadas", com a "oposição a recusar apoiar medidas para evitar o resgate".
Uma crise política, refere o FT, "poderia levar a eleições antecipadas e a um resgate financeiro internacional" de Portugal e "ameaça dominar a cimeira europeia", na qual se esperava uma solução para resolver a crise de dívida.
Para sustentar este argumento, o FT refere-se aos níveis recorde dos juros da dívida soberana e ao nervosismo do mercado apesar das medidas de austeridade anunciadas pelo Governo de Lisboa.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

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