11/01/2011

9 - UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA



CUIDADOS INTENSIVOS
A senhora chega ao hospital e pergunta:
- Doutor, sou a esposa do Zé que sofreu um acidente; como ele está?
- Bem, da cintura para baixo ele não teve nem um arranhão.
- Puxa, que alegria... E da cintura para cima?
- Não sei, ainda não trouxeram essa parte.

ADULTOS »»»» MASSAGEM COM FINAL FELIZ

NESTE GABINETE DE MASSAGEM A PROFISSIONAL
PERGUNTA AO CLIENTE SE QUER UM FINAL FELIZ


enviado por J.V.A.

MIA COUTO


O May be man

Segunda, 01 Novembro 2010 13:04 MIA COUTO


Existe o “Yes man”. Todos sabem quem é e o mal que causa. Mas existe o May be man. E poucos sabem quem é. Menos ainda sabem o impacto desta espécie na vida nacional. Apresento aqui essa criatura que todos, no final, reconhecerão como familiar.
O May be man vive do “talvez”. Em português, dever-se-ia chamar de “talvezeiro”. Devia tomar decisões. Não toma. Sim­plesmente, toma indecisões. A decisão é um risco. E obriga a agir. Um “talvez” não tem implicação nenhuma, é um híbrido entre o nada e o vazio.
A diferença entre o Yes man e o May be man não está apenas no “yes”. É que o “may be” é, ao mesmo tempo, um “may be not”. Enquanto o Yes man aposta na bajulação de um chefe, o May be man não aposta em nada nem em ninguém. Enquanto o primeiro suja a língua numa bota, o outro engraxa tudo que seja bota superior.
Sem chegar a ser chave para nada, o May be man ocupa lugares chave no Estado. Foi-lhe dito para ser do partido. Ele aceitou por conveniên­cia. Mas o May be man não é exactamente do partido no Poder. O seu partido é o Poder. Assim, ele veste e despe cores políticas conforme as marés. Porque o que ele é não vem da alma. Vem da aparência. A mesma mão que hoje levanta uma bandeira, levantará outra amanhã. E venderá as duas bandeiras, depois de amanhã. Afinal, a sua ideolo­gia tem um só nome: o negócio. Como não tem muito para negociar, como já se vendeu terra e ar, ele vende-se a si mesmo. E vende-se em parcelas. Cada parcela chama-se “comissão”. Há quem lhe chame de “luvas”. Os mais pequenos chamam-lhe de “gasosa”. Vivemos uma na­ção muito gaseificada.
Governar não é, como muitos pensam, tomar conta dos interesses de uma nação. Governar é, para o May be Man, uma oportunidade de negócios. De “business”, como convém hoje, dizer. Curiosamente, o “talvezeiro” é um veemente crítico da corrupção. Mas apenas, quando beneficia outros. A que lhe cai no colo é legítima, patriótica e enqua­dra-se no combate contra a pobreza.
Mas a corrupção, em Moçambique, tem uma dificuldade: o corrup­tor não sabe exactamente a quem subornar. Devia haver um manual, com organograma orientador. Ou como se diz em workshopês: os guidelines. Para evitar que o suborno seja improdutivo. Afinal, o May be man é mais cauteloso que o andar do camaleão: aguarda pela opi­nião do chefe, mais ainda pela opinião do chefe do chefe. Sem luz verde vinda dos céus, não há luz nem verde para ninguém.
O May be man entendeu mal a máxima cristã de “amar o próximo”. Porque ele ama o seguinte. Isto é, ama o governo e o governante que vêm a seguir. Na senda de comércio de oportunidades, ele já vendeu a mesma oportunidade ao sul-africano. Depois, vendeu-a ao portu­guês, ao indiano. E está agora a vender ao chinês, que ele imagina ser o “próximo”. É por isso que, para a lógica do “talvezeiro” é trágico que surjam decisões. Porque elas matam o terreno do eterno adiamento onde prospera o nosso indecidido personagem.
O May be man descobriu uma área mais rentável que a especulação financeira: a área do não deixar fazer. Ou numa parábola mais recen­te: o não deixar. Há investimento à vista? Ele complica até deixar de haver. Há projecto no fundo do túnel? Ele escurece o final do túnel. Um pedido de uso de terra, ele argumenta que se perdeu a papelada. Numa palavra, o May be man actua como polícia de trânsito corrup­to: em nome da lei, assalta o cidadão.
Eis a sua filosofia: a melhor maneira de fazer política é estar fora da política. Melhor ainda: é ser político sem política nenhuma. Nessa fluidez se afirma a sua competência: ele e sai dos princípios, esquece o que disse ontem, rasga o juramento do passado. E a lei e o plano servem, quando confirmam os seus interesses. E os do chefe. E, à cau­tela, os do chefe do chefe.
O May be man aprendeu a prudência de não dizer nada, não pensar nada e, sobretudo, não contrariar os poderosos. Agradar ao dirigen­te: esse é o principal currículo. Afinal, o May be man não tem ideia sobre nada: ele pensa com a cabeça do chefe, fala por via do discurso do chefe. E assim o nosso amigo se acha apto para tudo. Podem no­meá-lo para qualquer área: agricultura, pescas, exército, saúde. Ele está à vontade em tudo, com esse conforto que apenas a ignorância absoluta pode conferir.
Apresentei, sem necessidade o May be man. Porque todos já sabíamos quem era. O nosso Estado está cheio deles, do topo à base. Podíamos falar de uma elevada densidade humana. Na realidade, porém, essa densidade não existe. Porque dentro do May be man não há ninguém. O que significa que estamos pagando salários a fantasmas. Uma for­tuna bem real paga mensalmente a fantasmas. Nenhum país, mesmo rico, deitaria assim tanto dinheiro para o vazio.
O May be Man é utilíssimo no país do talvez e na economia do faz-de-conta. Para um país a sério não serve.

ALMORRÓIDA ENDIVIDADA



O financiamento das PPP 
custa 4512 euros 
a cada português

A despesa acumulada com as parcerias público-privadas (PPP) ascende a 48 mil milhões de euros. O valor equivale a 4512 euros por contribuinte. No final de 2011, as PPP vão custar 79,1 euros a cada português. Uma criança nascida em 2011 só deixará de pagar as PPP quando fizer 72 anos, avança o Diário de Notícias.

De acordo com o Orçamento de Estado, a factura a pagar, só em 2011, devido às parcerias entre administrção pública e sector privado ascende a 841,9 milhões de euros, onde entram concessões

As PPP resumem-se em contratos assinados entre entidades públicas e uma privadas, para a construção de uma obra com investimento de interesse público.

IN "i"
11/01/11

Por que a Pele da Mão Enruga quando ficamos na Água?



"Porque a camada externa da pele dos dedos é composta por uma proteína - a queratina - que pode absorver "água como uma esponja", explica o clínico geral Luís Fernando.
A camada externa da pele da ponta dos dedos é "fixa", para caber o volume de água absorvido, a pele enruga.

JOÃO GOBERN



E justiça para todos
tempo útil

Admito que fossem múltiplos os motivos de Manuel Machado para desvalorizar a Taça da Liga, atacando o favorecimento dos poderosos em que esta lhe parece estar assente. Por um lado, quis retirar pressão à equipa que orienta, definindo prioridades que, de forma antecipada, a ilibassem, qualquer que fosse o resultado do duelo regional disputado em casa do grande rival minhoto. Por outro, pôs o dedo na ferida, dizendo em voz alta o que muitos pensam: que a competição idealizada por Hermínio Loureiro para dar rodagem a jogadores, mais tempo e mais jogos às equipas, novas receitas aos clubes, enferma de um regulamento que estende a passadeira das meias-finais aos “grandes” e que empurra os “pequenos” para o papel de parentes pobres.

Basta notar a constituição dos grupos na segunda fase da prova, com Benfica, FC Porto e Sporting cada um em seu canto e cada um com direito a defrontar uma equipa de escalão inferior. Se dúvidas houvesse, o calendário encarrega-se do resto: os três “grandes” têm direito a dois jogos caseiros – só se deslocam na última jornada e aos campos dos adversários que militam no escalão secundário (Benfica a Vila das Aves, FC Porto a Barcelos, Sporting ao Estoril). Seria difícil falar mais claro por linhas tortas: neste modelo, esta fase corresponde a um desejo expresso de ver os abastados numa via rápida para as meias-finais da prova que, de resto, é (bem) promovida pela estação que comprou os direitos de transmissão televisiva como a Taça “dos grandes jogos”.

Se juntarmos a isto a circunstância de a Taça da Liga não garantir lugar europeu nem nenhuma recompensa desportiva especial (pode ser um prémio de consolação, como aconteceu com o Benfica de Quique Flores), percebe-se que o empenhamento na competição nunca irá além de uma participação resignada, mas nunca entusiasta, das diferentes equipas nela envolvidas. Razão mais do que suficiente para julgar pertinente uma revisão – com tempo suficiente para permitir desenvolver as boas ideias que apareçam – do respetivo regulamento, para que desapareça esta ideia de inclinação a favor de quem mais pode. A surpreendente derrota caseira do FC Porto – que fica diretamente dependente dos resultados do Nacional para saber se ainda terá uma palavra a dizer na competição – é, neste contexto, um milagre, que correu mal aos contabilistas.

Mas até aí os adeptos portistas alinharam pelo pragmatismo: antes perder na Taça da Liga do que no campeonato, apesar do considerável avanço. Ou seja, na escala atual dos valores, mais vale uma eliminação provável do que um percalço recuperável. Não abona a favor de uma prova em que gostaríamos de ver prolongado o título de um grande filme – “E Justiça para todos”.

IN "RECORD"
05/01/11

HOTEIS DE CHARME


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enviado por P. MOURA

ALMORÓIDA DIFICULTOSA


Cada vez mais famílias deixam de pagar 
bens comprados a crédito

por Luís Reis Pires

O crédito malparado vale já 3,04% do total de empréstimos concedidos às famílias. Em Novembro, o malparado no consumo disparou 22,6%.

Cada vez mais famílias estão a deixar de pagar os produtos comprados através de créditos ao consumo. Em Novembro do ano passado, o malparado no crédito ao consumo subiu 22,6% em termos homólogos, de acordo com dados divulgados ontem pelo Banco de Portugal (BdP). Uma subida que ajudou a colocar o total do crédito malparado das famílias no maior valor em 13 anos.

O valor dos empréstimos incobráveis atingiu os 4297 milhões de euros e representa já 3,04% do total do crédito concedido às famílias - que soma cerca de 141,3 mil milhões de euros. É preciso recuar a Maio de 1998, altura em que o malparado atingiu os 3,096% para se ver um nível de incumprimento tão grande por partes dos portugueses.

IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
11/01/11

PRESTATIVO

Altas horas da madrugada, o casal acorda ao som insistente da campainha de casa.

O dono da casa levanta-se e pela janela pergunta:
- O que é que você quer?
- Olá. Eu sei que é tarde. Mas preciso que alguém me empurre. A sua casa é a única nesta região.
Você precisa de me empurrar!
Louco da vida, o recém-acordado replica:
- Eu não o conheço. São 4 horas da madrugada e pede-me para o ajudar?
Ah!, vá-se F.... ! Você está é bêbado.
Ele volta para a cama. A mulher, que também acordou, não gostou da atitude do marido:
- Exageraste! Já ficaste sem bateria antes. Bem podias ter ajudado esse indivíduo.
- Empurrá-lo? Ele está é bêbado - desculpa-se o marido.
- Mais um motivo para o ajudar insiste a mulher. - Ele não vai conseguir andar sozinho.
Logo tu, que sempre foste tão prestativo...
Tomado por remorsos, o marido veste-se e vai para a rua:
- Hei, vou te ajudar! Onde é que estás?
E o bêbado, gritando:
- Aqui, no baloiço! ...

TENHA UM BOM DIA............



... e esforçe-se por não ser enganado

COMPRE JORNAIS

A FUGA AO DESNORTE
Mais de 60 professores aposentados por semana
Desde 2006, quadro do ME perdeu mais de 23 mil docentes. Saíram 3174 em 2010.

Entre Janeiro e Dezembro de 2010, 3174 professores dos quadros do Ministério da Educação (ME) passaram à reforma. Um número que equivale a cerca de 61 aposentações por semana, mas que ainda assim é inferior às aposentações em massa de anos anteriores - em 2008 foram mais de 5000. Desde 2006, os quadros perderam mais de 23 mil professores.
Os números do ano passado não são do ME - que desde Novembro de 2009 não actualiza a informação sobre o seu quadro, apesar dos pedidos do DN, reiterados ontem. Foram compilados, com base nos registos online da Caixa Geral de Aposentações (CGA), por José Marques, professor de Matemática na Escola Anselmo de Andrade, Almada, e autor do blogue Pé-ante-pé (http://japm-pe-ante-pe.blogspot.com).
"Todas as semanas temos notícia de colegas que se reformam. Havia indicações de que esta tendência estaria a abrandar, mas ainda assim tinha a sensação de que o número seria significativo, e isso confirma-se", explicou ao DN este professor.
"O número poderia ser ainda superior, mas sabemos que ultimamente a CGA está a demorar muito a dar resposta aos pedidos", acrescentou. "Sabemos que há pessoas que aguardam resposta desde Março. Mesmo assim, são muitos professores experientes a sair do sistema, boa parte deles aceitando penalizações até 30% nas reformas."
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

PORQUE MENTEM TANTO???
Comissão Europeia
Portugal tem tomado as medidas adequadas
A Comissão Europeia insistiu ontem, em Bruxelas, que Portugal está a tomar as medidas 'adequadas', para resolver os desequilíbrios da sua economia e negou a existência de discussões sobre um eventual resgate ao país. 'Portugal tem tomado as medidas adequadas para resolver a situação', disse o porta-voz para os Assuntos Económicos e Monetários do executivo comunitário. Para Amadeu Altafaj Tardio, Lisboa está na direção certa para diminuir o seu défice orçamental e aumentar a competitividade das suas empresas.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

PARA QUE SEJAS NOSSO OH MAR
Mapa da riqueza marinha junta 
ambiente à economia
O mar português tem novo mapa. Nele consta a localização dos usos económicos possíveis, da pesca à exploração petrolífera, do turismo náutico ao património. Este ordenamento procura compatibilizar a exploração de recursos com a protecção do meio.
Está em fase de discussão pública, até 22 de Fevereiro, o Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo (POEM), um dos pilares previstos na Estratégia Nacional para o Mar, que começou a ser delineada em 2006.
O documento identifica áreas já utilizadas e as que têm viabilidade de uso, nomeadamente económico, compatibilizando a extracção de recursos naturais com a preservação ambiental.
Este tipo de ordenamento projectado para o espaço marítimo da nossa Zona Económica Exclusiva (ZEE) tem em conta o solo marinho e também o subsolo, a coluna de água (do solo à superfície), bem como algum do espaço aéreo adjacente. Neste último caso, por exemplo, ficam previstas as condições de instalação de turbinas eólicas.
Toda a definição de zonas onde determinadas actividades económicas podem ser autorizadas avaliou a compatibilidade entre elas. "Nenhum sector de actividade é incompatível com outro, nenhum inviabiliza o outro", assegura a coordenadora deste trabalho de dois anos, Margarida Almodôvar, que dirige o Departamento de Ordenamento e Regulação do Domínio Hídrico do Inag, Instituto da Água.
A definição de zonas assumiu, por exemplo, que a actividade de pesca não pode aceder a perímetros onde estejam localizadas unidades de produção de energia eólica em off-shore.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

É DO TRABALHO, ELE DÁ O EXEMPLO!!!
Números impressionantes de Ronaldo
Cristiano Ronaldo continua insaciável a nível de golos. Depois de, na passada quinta-feira, ter sido poupado por José Mourinho frente ao Levante no jogo da segunda mão dos oitavos-de-final da Taça do Rei (foi a segunda derrota do Real Madrid em 2010/11), o extremo português voltou,anteontem, em grande perante o Villarreal, ajudando a afundar o submarino amarelo: mais três golos na vitória, por 4-2
Mais: festejou o quinto hat-trick da carreira, quatro deles alcançados com a camisola merengue: Maiorca, Ath. Bilbao e Villarreal (todos para a I Liga) e Levante (Taça do Rei). Nos seis anos que representou o Manchester United apenas por uma vez marcou três golos num só encontro (Newcastle).
"A BOLA"

AJUSTE DESAJUSTADO
TC chumba contrato celebrado 
por Hospital São João
O Tribunal de Contas (TC) chumbou o contrato celebrado por ajuste directo pelo Hospital São João, no Porto, que adjudicou à Teixeira Duarte a obra de ampliação da ala nascente por quase dois milhões de euros.
Em Dezembro de 2009, o TC recusou o visto ao contrato ajustado directamente à sociedade ARIPA para a elaboração do projecto de arquitectura do hospital pediátrico integrado do S. João.
A 16 de Julho, o conselho de administração do hospital decidiu anuir obras de infra-estruturas na ampliação na Ala Nascente (serviços de medicina interna e cirurgia geral) à empresa Teixeira Duarte, a única a quem tinha enviado um convite para apresentação de proposta.
O hospital enviou posteriormente ao tribunal o contrato celebrado para fiscalização prévia, mas o mesmo foi chumbado.
"CORREIO DA MANHÃ"

ENTENDAM-SE!!!
Administradora do Banco de Portugal 
contradiz Carlos Costa
Teodora Cardoso afirmou que Portugal precisa de recorrer à ajuda externa, poucos minutos após o governador do Banco de Portugal ter garantido que o País tem capacidade para resolver os problemas sozinho.
A economista e administradora do Banco de Portugal, Teodora Cardoso, contradisse as afirmações de Carlos Costa, governador do banco central, ao afirmar que Portugal precisa, no curto prazo, de ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"É mais fácil se tivermos um apoio externo, desde logo porque isso permite que o ajustamento não seja tão abrupto, mas feito sozinho, para os mercados acreditarem nele, teria que ser brutal", disse Teodora Cardoso, citada pela Lusa.
A afirmação da administradora do Banco de Portugal surgiu minutos após Carlos Costa ter garantido que Portugal “tem capacidade de resolver os problemas por si". "Eu disse e repito, os portugueses resolvem os problemas e têm capacidade para resolver os problemas por si, até me demonstrarem o contrário", afirmou Carlos Costa à margem da 1ª Conferência da Central de Balanços do Banco de Portugal.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

O MESMO QUE MARINHO PINTO
Bastonário dos Engenheiros defende distinção 
entre licenciaturas pre e pós-Bolonha
O bastonário da Ordem dos Engenheiros, Carlos Matias Ramos, defendeu hoje a alteração do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ) para que fique claro quem é licenciado pré-Bolonha e pós-Bolonha, de modo a fazer-se "justiça".
O QNQ "não distingue quem é quem, é homogéneo", disse à agência Lusa o bastonário, que considera que "o Governo deve fazer uma reflexão" para que seja feita uma diferenciação.
"O Governo deve ser justo e correto na inserção dos diferentes graus académicos", sublinhou.
A Ordem dos Engenheiros começa hoje, em Bragança, a promover um ciclo de debates subordinados ao tema "Estratégia para o Enquadramento Profissional", por considerar que o Processo de Bolonha e a fundação, em 2007, da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior vieram colocar novos desafios e problemas.
Afirmando que, até ao momento, ainda nenhum engenheiro licenciado pelo Processo de Bolonha pediu o ingresso na Ordem, Carlos Matias Ramos disse que a Ordem pretende "antever esse problema".
O QNQ, disse, "estabelece uma confusão, porque diz que o nível 7 é para mestres e o 6 para licenciados e bacharéis", não valorizando, assim, os licenciados com cinco ou três anos de ensino de Engenharia.
"i"

GUERRA CIVIL EM PORTUGAL
Mortes na estrada voltam a subir em 2010
As estradas de Portugal continuam a matar. No ano passado, morreram 747 pessoas, mais 10 do que em 2009. Mas, mesmo assim, melhor do que em 2001.
No ano passado, morreram 747 pessoas, vítimas de acidentes ocorridos nas estradas portuguesas. Os números provisórios agora divulgados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) traduzem um aumento de 10 mortes relativamente a 2009, invertendo uma tendência para a diminuição do número de mortos nas estradas verificada nos anos anteriores. Já os feridos graves e ligeiros diminuíram ligeiramente.
Os dados agora divulgados reportam-se apenas aos casos de óbitos confirmados no local do acidente ou durante o transporte para as unidades de saúde. Só no próximo mês de Julho deverão ser revelados os números com o novo conceito de “morto a 30 dias”, em que é analisada a evolução das situações clínicas dos feridos em acidentes de viação.
De qualquer forma, o relatório provisório da ANSR sublinha que, na última década, “o número de mortos e de feridos graves registado diariamente diminuiu para metade”, uma vez que, em 2001, em média, verificaram-se quatro mortes e 16 casos de feridos graves por dia nas estradas portuguesas e, no ano passado, essa média baixou para dois mortos e sete feridos graves por dia.
"PÚBLICO"

ELEMENTAR JUSTIÇA
Oficial: Mourinho conquista Bola de Ouro
PORTUGUÊS É O MELHOR 
TREINADOR DO MUNDO
Confirmou-se o cenário avançado por Record. José Mourinho foi eleito melhor treinador do Mundo, batendo Pep Guardiola e Del Bosque... A alemã Silvia Neid ganhou o troféu de melhor treinadora e a seleção haitiana feminina sub-17 conquistou o prémio de Fair Play. Quanto aos melhores executantes, os dois prémios foram para a América do Sul. Messi foi o melhor jogador e Marta a melhor jogadora.

Confira todos os vencedores:

Melhor jogador do Mundo: Lionel Messi (Argentina)
Melhor jogadora do Mundo: Marta (Brasil)
Prémio Puskas: Hamit Altintop (Turquia)
Prémio presidencial: Desmond Tutu (África do Sul)
Melhor treinador do Mundo: José Mourinho (Portugal)
Melhor treinadora: Silvia Neid (Alemanha)
Prémio Fair Play: Seleção sub-17 feminina do Haiti
"RECORD"

 CONDENADAS POR MÁ GOVERNAÇÃO
Faliram 14 empresas por dia no ano passado
Houve um aumento de 0,9% na criação de empresas. Janeiro foi o mês mais empreendedor.

No ano passado, mais de cinco mil empresas não conseguiram resistir à crise. As dificuldades económicas forçaram 14 empresas por dia a fecharem portas, o que ajuda a explicar os valores históricos da taxa de desemprego em Portugal.
Apesar de se ter registado um aumento de 15,6% face a 2009, este valor representa uma desaceleração face ao aumento de 36,2% registado em 2009, ano em que os efeitos da crise financeira se fizeram sentir com mais intensidade no tecido empresarial português.
De acordo com os dados da Coface, ontem divulgados, o Porto, à semelhança de anos anteriores, continua a ser o distrito mais afectado com 1217 empresas que declararam falência, cerca de 23,7% do total nacional, seguido de Lisboa com 18,7% das falências (962). Em terceiro lugar surge Braga, onde 827 empresas cessaram actividade, ou seja, 16,1% do total de insolvências, um desempenho que se explica pela importância do sector têxtil nesta região. A fileira da moda, que inclui as empresas do têxtil, vestuário e calçado, é uma das mais afectada com um peso no total das insolvências de 12,4%.
"DIÁRIO ECONÓMICO"