16/12/2011



HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Juiz do Supremo filmado em crime
Magistrado foi filmado a desviar documentos 
da caixa de correio de um vizinho, médico.

As câmaras de videovigilância no hall de entrada do prédio onde vive, em Lisboa, tramaram Jorge Alves de Sousa, juiz conselheiro do Supremo Tribunal Administrativo. O magistrado, que foi filmado a desviar documentos da caixa de correio de um vizinho, médico, vai ser julgado por decisão de outro juiz, o conselheiro Santos Cabral, ex-director da Judiciária, e arrisca cadeia.

Em causa está o crime de violação de correspondência, que é punível com prisão até um ano, depois de os fotogramas da videovigilância do edifício na Alameda dos Oceanos, no Parque das Nações, não terem deixado dúvidas à PSP e ao Ministério Público quanto à autoria do crime, cometido em Maio de 2009.

O médico esperava a carta de um amigo, num envelope grande, com vários documentos importantes: escrituras. Passaram-se vários dias e a carta não estava no correio, isto apesar de o amigo já lhe ter garantido que a colocara na caixa certa do prédio. O médico percebeu então que só podia ter sido desviada - e foi à esquadra da PSP.

Apresentou uma queixa contra desconhecidos e os agentes, ao serem informados de que o prédio tinha câmara de videovigilância, precisamente apontada para as caixas do correio, pediram acesso às imagens. Viram de forma nítida o homem, cerca de 60 anos, a enfiar as duas mãos pela fresta da caixa do correio do médico e a desviar o envelope.

Chamados os vários moradores à PSP, ficaram boquiabertos ao perceberem que se tratava do vizinho do 7º andar - um juiz conselheiro, já no topo hierárquico da magistratura judicial.

Os vizinhos só encontram explicação nas quezílias que Alves de Sousa mantinha com eles devido ao pagamento do condomínio. Quanto ao juiz, que entretanto se jubilou já no início deste ano, foi ontem contactado pelo CM e não quis comentar o caso.


* Com juízes destes....

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3 comentários:

  1. A "Peida" não se importa de ampliar uma difamação vil contra uma pessoa que incomoda o "construtor civil" Carlos Teixeira

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    1. Sim, a peida devia era querer saber e noticiar o que se passa nas empresas de construção civil do Dr. Carlos Teixeira.
      Fale-se, por exemplo, com António Carvalho da "cooperativa" Navegador na Expo. E veja-se o que se passa na "cooperativa" Adamastor também na Expo, lideradas por Carlos Teixeira com a mão pouco invisível de dois grandes escritórios de advogados.

      E, depois, talvez se perceba por que é que o juiz conselheiro é difamado de forma tão torpe.

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  2. A "Peida" tinha obrigação de não dar crédito absoluto ao Correio da Manhã.
    Reproduzir uma difamação é difamar também.
    O Correio da Manhã só fala de uma parte do processo: a outra parte do processo não dava para escrever a "caixa" sensacionalista e injuriosa.
    O caso é mais complexo.
    As coisas não são o que parecem.
    Há manipulação e crime e ilações malévolas nas imagens montadas no processo.
    Nada foi tirado ao médico Teixeira.

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