08/11/2010

ALMORRÓIDA ESPERANÇADA


Português cria primeiro fígado 
                                  em laboratório

Pedro Baptista espera conseguir fazer um transplante em humanos daqui a cinco a dez anos. Hepatologistas dividem-se quanto à funcionalidade do órgão agora criado

Um investigador português é o líder da equipa que promete revolucionar o transplante de fígado. Pedro Baptista criou pela primeira vez em laboratório um fígado humano. Para já só tem 2,5 centímetros e pesa pouco mais de cinco gramas, mas o objectivo agora passa por descobrir a fórmula para o fazer crescer.

"Se as coisas correrem bem nas experiências com os ratos, ou seja, se o órgão tiver a função que nós esperamos, então começaremos a tentar aumentar o seu tamanho e o transplante numa espécie maior", explicou Pedro Baptista, que publicou a sua investigação no jornal Hepatology. O investigador realçou ainda que "este é um passo importante para os doentes porque são os primeiros fígados alguma vez feitos em laboratório que têm a função de um fígado humano".

Pedro Baptista, de 33 anos, está a trabalhar nos Estados Unidos, no Instituto de Medicina Regenerativa da Universidade de Wake Forest, na Carolina do Norte. Este instituto tem-se destacado nesta área e foi nos seus laboratórios que foi criado o primeiro órgão implantado em humanos, nomeadamente, a bexiga.

Com o problema de falta de órgãos para transplante a aumentar, com grande incidência no fígado, "esta descoberta de Pedro Baptista é muito relevante" na opinião do médico Manuel Guilherme Macedo. O hepatologista espera que se torne realidade o objectivo de criar um fígado que possa ser transplantado, mas salientou que já houve projectos em que houve grande entusiasmo mas que depois não se concretizaram.

"Com este avanço passa a existir um modelo para que se possa testar a toxicidade de novos fármacos no fígado. Será uma forma de optimizar esta investigação", disse ao DN o especialista. Isto é, pode ser uma forma de evitar testes em humanos e Pedro Baptista confirma que este é um dos primeiros objectivos da sua investigação, já que o ter um fígado pronto para transplante pode demorar cinco a dez anos, na perspectiva do português.

"Para o metabolismo de drogas e de toxicidade de químicos faz mais sentido usar este tipo de tecido, com células humanas, do que os tecidos de células animais, porque nem sempre os órgãos animais metabolizam as drogas e os químicos da mesma maneira do que os humanos", referiu o investigador de 33 anos.

O hepatologista Rui Tato Marinho mostra-se mais céptico quanto à possibilidade de se conseguir criar um fígado para ser transplantado, mas referiu ao DN que esta investigação poderá ser importante para ajudar os doentes a ganharem tempo enquanto esperam pelo transplante de um órgão verdadeiro (ver entrevista).

Mas Pedro Baptista avisou em declarações à Lusa: "Enquanto não tentar o transplante, que é o que estou a fazer, não vou arredar pé daqui [do instituto]."

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
08/11/10

MARTIM AVILEZ FIGUEIREDO






Pense oblíquo

Há um caminho que pode tirar Portugal da crise, mas obriga a pensar oblíquo. Um economista teorizou e o Dubai experimentou. Siga esta linha.

Portugal é hoje um país onde todos têm razão. Benjamin Franklin, o chefe de correios que acabou pai fundador dos Estados Unidos da América, disse assim um dia: "Que conveniente é ser uma criatura racional, isso permite-nos encontrar sempre justificações para as nossas ações". Parece que adivinhava.

É preciso lembrar: um orçamento do Estado é um compromisso com os cidadãos, uma negociação sobre a forma como um Governo se propõe gerir os recursos que são de todos. Ou seja, é um documento político, não um manual de finanças. E esta diferença importa: pode estar aqui a saída para a crise. Repare-se.

Primeiro: Portugal, os portugueses todos sabem que o aumento do IVA é inevitável e que as reduções dos salários dos funcionários públicos um problema que vem sendo adiado desde que eles dispararam (no pós -25 de Abril).

Segundo: Todos percebem, igualmente, que o Orçamento precisa de sinais do lado da economia. A redução da taxa social única, que o PSD e os principais economistas pedem, é uma solução boa. George Soros, esse mago de fazer dinheiro, disse esta semana: "Não se pode querer resolver o problema das finanças públicas de uma vez. Procurar o equilíbrio num ano é a receita para o desastre". Pois: mas quem empresta dinheiro tem medo de o fazer a Portugal - quer ver o país a acertar os seus gastos com aquilo que ganha. A cumprir o défice. O que permite avançar no raciocínio.

Terceiro: O défice é uma criação política. Nenhum financeiro, ou nenhum credor, empresta dinheiro a quem tem saldo negativo na conta. Politicamente, porém, decidiu-se outra coisa: não faz mal se o saldo negativo for inferior a 3%. E aqui está o ponto: politicamente aceita-se que os Estados apresentem saldos negativos. Aconteceu na Irlanda - politicamente encaixou-se um défice de 30%. Disparate?

Quarto: John Kay, o mais desconhecido entre os conhecidos economistas geniais, escreveu há uns meses um livro curioso. Nome: "Obliquity". Obliquidade, em engenharia de sistemas, é a teoria que diz que a melhor forma de atingir um objetivo quando se intervém sobre sistemas complexos consiste em tomar um caminho indireto - nunca o mais óbvio e direto. Kay aplicou-o à economia - quando a solução mais direta parece a melhor, procure-se a indireta, a linha oblíqua. Qual?

Quinto: Em novembro do ano passado o faustoso Dubai disse assim aos credores: é preciso renegociar a dívida, ganhar tempo para pagar os quase 40 mil milhões de euros combinados. Os credores estranharam: viram depois o novo Plano Estratégico do País, com um plano de crescimento até 2015. E aceitaram a solução oblíqua: injetar o dinheiro da dívida nessa estratégia de crescimento. Disse em setembro o xeque Mohammed Bin Rashid Al Maktoum, celebrando a obliquidade: "É claro que estamos de volta".

Sexto: Portugal, em 2011, tem de pagar 6,3 mil milhões de euros de juros sobre a dívida. O PEC II, esse documento esquecido, prometia investir pouco mais de um terço em três anos. A linha oblíqua diz: invistam-se os 6 mil milhões já - para animar a economia. Falta cá um xeque, para que os credores acreditem? Mude-se obliquamente o nome da chanceler alemã: El Mer kel. Aposto: ela prefere comprar uma dívida dilatada do que uma economia que, para pagar este ano, não paga a seguir. Não é fácil - é política, a arte de fazer os outros acreditar. Mas do Conselho de Estado, ontem, saíram linhas retas - essas que nada valem perante problemas complexos.

IN "EXPRESSO"
06/11/10

ALMORRÓIDA APADRINHADA



Apadrinhamento civil. 
                 O Simplex da adopção?

Dentro de dias vai ser possível acolher crianças, mas sem que estas quebrem o vínculo com os pais biológicos. Especialistas duvidam da eficácia

Menos demorado do que um processo de adopção e mais duradouro e estável do que um processo de acolhimento familiar. O apadrinhamento civil - a nova figura jurídica que permite acolher uma criança ou jovem em risco desde que não se quebrem os laços com a família biológica - entra em vigor dentro de 50 dias e é uma espécie de Simplex da adopção. Resolve os casos em que os menores não reúnem as condições para ser adoptados e é, pelo menos, mais rápido do que um processo de adopção: no prazo de seis meses, quem apresentar candidatura terá resposta a indicar se está ou não habilitado a ser padrinho civil. Só que é necessário que os pais biológicos concordem com o apadrinhamento. E que, depois de estabelecido o compromisso, os padrinhos civis aceitem receber visitas da família de origem do afilhado em casa, concordem com o envio de fotos ou outros documentos de imagem a documentar o crescimento da criança e, ainda, se esforcem para que o vínculo aos progenitores não seja quebrado.
Falhas A obrigatoriedade da manutenção dos laços com a família de origem é um dos pontos que os especialistas criticam nesta nova figura jurídica. Luís Villas-Boas, psicólogo e director do Refúgio Aboim Ascensão, alerta para "o efeito perturbador" que o contacto com as duas famílias pode ter na criança ou no jovem apadrinhado. "Essa divisão por pais e padrinhos pode dificultar a construção de um projecto de vida", avisa. Villas-Boas - que foi responsável pela Comissão de Revisão da Lei da Adopção - socorre-se ainda do fracasso da adopção restrita (modalidade que prevê continuação dos contactos com a família biológica mas que quase não é escolhida pelos candidatos a adopção) para mostrar que "poucos serão os que querem adoptar uma criança, mantendo a família de origem por perto".

IN "i"
06/11/10

ALMORRÓIDA PONTIFÍCIA


Papa pediu apoios económicos 
               para a família heterossexual

O Papa Bento XVI enalteceu ontem o "genial" arquitecto Antoni Gaudí durante a missa de dedicação da nova Basílica da Sagrada Família, em Barcelona. Ao mesmo tempo, pediu "medidas económicas e sociais" de apoio à mulher, à família e de defesa da vida e da natalidade.

Dois terços da homilia da missa, com a presença dos reis de Espanha, foram dedicados à "longa história de ilusão, trabalho e generosidade" que significava a dedicação do altar e a abertura da igreja ao culto, depois de 128 anos de construção. Mas as afirmações polémicas vieram no fim.

Bento XVI referiu-se à invocação da Sagrada Família: "A Igreja defende adequadas medidas económicas e sociais para que a mulher encontre no lar e no trabalho a sua plena realização; para que o homem e a mulher que contraem matrimónio e formam uma família sejam decididamente apoiados pelo Estado."

O Papa Ratzinger pediu que essas medidas defendam "a vida dos filhos como sagrada e inviolável" e que "a natalidade seja dignificada e apoiada". E acrescentou, sem referir as leis espanholas do casamento homossexual ou do aborto: "A Igreja opõe-se a todas as formas de negação da vida humana" e apoia "o que promove a ordem natural" da família".

Bento XVI notou que "as condições de vida mudaram muito e avançou-se enormemente em âmbitos técnicos, sociais e culturais". E insistiu no casamento heterossexual como "fundamento da vida humana", que não deve ser interrompida.

IN "PÚBLICO"
08/11/10

CONSTRUÇÂO NIPÓNICA



O único edifício no mundo atravessado por uma rodovia!
Jamais se viu isso!
O terreno já estava vendido para a construção de um imóvel. Mas o Governo decidiu outra coisa: construir o imóvel e uma autoestrada.
No Japão não existe expropriação forçada... Então acabaram fazendo um acordo: construir o imóvel, mas na altura do quinto ao sétimo andar passaria a autoestrada, totalmente isolada por um túnel, que protegeria o edifício de toda vibração, ruído etc.
Depois seguiria o oitavo, nono ...
E assim se fez...

ALMORRÓIDA GANZADA


Já existem sete lojas 
          a vender drogas em Portugal

O mercado das substâncias legais está a expandir-se no País. Quem compra diz que é mais seguro do que as ilegais da rua

"Comprei pastilhas de LSD na rua e tive uma experiência traumática: alucinações e ataques de pânico durante dois dias. Agora só compro em smartshops, tenho medo." Elsio de 24 anos é um dos clientes frequentes de uma das sete lojas que vendem drogas legais em Portugal, a maioria em Lisboa. Quatro delas abriram portas este ano.

"Aqui sei o que compro e sei que é seguro", garante também uma estudante de Direito de 23 anos, que sai da Magic Mushroom, no Bairro Alto. A jovem não é uma cliente assídua desta loja que oferece drogas legais, muitas delas com efeitos semelhantes às drogas proibidas por lei, como é o caso do ecstasy. "Apenas em dia de festa venho comprar um pó (35 euros por grama) parecido com o MD (ecstasy), que na rua custa cerca de 55 euros. É um pouco mais fraco, mas faz-me socializar e aguentar a noite toda", explica.

Das sete lojas abertas no País, apenas três são fora de Lisboa: uma em Aveiro, outra em Cascais e uma no Porto. A esta deve juntar-se "brevemente" mais uma loja do grupo Magic Mushroom.

Na capital há uma em Alfama e outra em Santos e duas no Bairro Alto. Nesta zona há sempre clientes a entrar e a sair. Olham as montras, espreitam e entram. Alguns sabem bem ao que vêm e não se demoram. Os menos experientes fazem muitas perguntas e procuram o que mais lhes convém. Um cliente, 30 anos, chega de moto, demora alguns minutos na loja e sai: "Venho só comprar algo para fumar, mas na rua é mais forte e mais barato", garante.

Neto Nunes é um dos quatro sócios da loja de Santos, Freemind, que abriu as portas há três semanas. "O que tem mais procura são os afrodisíacos. Uma caixa com seis comprimidos custa 45 euros", conta. As mais baratas são as substâncias energéticas, rondam os 20 euros e os calmantes custam cerca de 35. As drogas legais - sejam ervas, pós ou pastilhas - prometem os mesmos efeitos de drogas ilegais como o haxixe ou o ecstasy. Chegam a Portugal vindas da Holanda, dos EUA e do Canadá.

Para o psiquiatra especialista em toxicodependências, Luís Patrício, os efeitos e os riscos destas drogas são muito semelhantes aos das drogas ilegais. A legalidade destas substâncias é "meramente jurídica", diz. "A qualquer momento podem tornar-se ilegais, e quem as produziu em laboratório inventa logo algo novo, ainda legal, e o mercado não pára. São estratégias comerciais."

Os especialistas dizem também que este consumo pode levar mais jovens a tornarem-se dependentes de drogas, que de outra forma nunca experimentaria.

Na loja de Cascais, aberta há um mês, Luís Vitorino vende sobretudo os bongos, cachimbos e as narguilés e cada cliente seu gasta em média 10 a 20 euros. "Liberta a tua mente" é a sugestão para a compra da variada oferta existente: cogumelos mágicos, sementes de LSA, Salvia divinorum, calmantes/relaxantes, afrodisíacos, energéticos, chás, infusões, cachimbos, bongos, mortalhas e acessórios diversos.

"Os chás e os incensos são muito bons, relaxam e provocam bem--estar. Em vez de beber um whisky quando chego a casa, tomo um chá para ir dormir", conta Gil Castro, 28 anos, comercial, enquanto examina todos os produtos nas prateleiras e pergunta por "coisas novas".

Todas as lojas têm à porta o aviso: Entrada proibida a menores de 18 anos. Contudo, a maior parte dos clientes têm entre os 30 e os 50 anos e das mais variadas profissões. "São pessoas com estudos, da classe média, média-alta. Vem cá de tudo, bancários, designers e também cá vêm engravatados", diz Neto Nunes.

Apesar de a loja do Bairro Alto ter sempre gente a entrar e a sair, a de Santos tem mais afluência na hora de almoço e entre as 22.00 e as 24.00, quando fecha. Os dias com mais venda são a sexta-feira, o sábado e a segunda-feira. "Há uma procura maior à noite. Em média uma pessoa gasta cerca de 50 a 60 euros em energéticos para uma noite", conta o proprietário.

O mercado das drogas legais está a expandir-se no País e os proprietários garantem que tem saída. Foi em 2007 que abriu a primeira loja, sendo também a primeira da Europa fora do território holandês.

A abertura do Cogumelo Mágico, em Aveiro, foi alvo de uma grande polémica. O proprietário chegou a ser detido devido à presença de substâncias ilegais à venda. O dono do Cogumelo Mágico, Carlos Marabuto, foi acusado pelo Ministério Público de tráfico de estupefacientes, mas o Tribunal de Instrução Criminal da Comarca do Baixo Vouga decidiu não o levar a julgamento em Outubro.

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
08/11/10

AEROPORTO DE GIBRALTAR


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enviado por D.A.M.

TENHA UM BOM DIA............



...mas não esqueça a quem 
                     o País está entregue!!!

compre jornais

VAI LÁ VAI.....
Senhorios actualizam 0,6% 
das rendas em quatro anos
Foram 2.614 as rendas antigas actualizadas ao abrigo da nova lei do arrendamento. Números estão muito aquém dos objectivos.
Quatro anos depois da entrada em vigor do novo regime de arrendamento urbano (NRAU) o número de rendas antigas actualizadas ao abrigo das novas regras não chega ainda a três mil. O valor fica muito aquém dos objectivos traçados pelo Governo, que na altura previa a actualização de cerca de 20 mil rendas por ano, com as novas regras.
Os dados foram fornecidos pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) ao Diário Económico ao abrigo da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos depois de vários pedidos de informação feitos desde Março e que nunca obtiveram resposta.
Aquele número corresponde apenas a 0,6% do total das 429 mil rendas antigas anteriores a 1990 (segundo os Censos de 2001), embora represente uma subida de 18,3%, face às 2.210 rendas actualizadas até ao final de 2009 (valor que consta do relatório e contas do IHRU relativo ao ano passado). Mas apesar do aumento, o valor acumulado até 20 de Outubro deste ano ainda fica aquém do objectivo definido para o ano passado, de 3.100 actualizações de rendas.
No entanto, o IHRU sublinha que há ainda que contar com os dados relativos à actualização de rendas antigas que não são feitos por intermédio da plataforma informática daquele organismo.
"DIÁRIO ECONÓMICO"

NÃO PRECISA ABRIR, ELES ARROMBAM
Sócrates abre a porta 
de grandes empresas à China
Entre os 13 acordos assinados pelos dois países, BCP e EDP abrem o seu capital
O Governo está a abrir as portas de algumas das maiores empresas portuguesas ao capital chinês, esperando, em troca, o apoio da segunda maior economia do mundo ao financiamento da dívida portuguesa. Ontem, no último dia da visita do Presidente chinês, Hu Jintao, a Lisboa, a EDP e o BCP assinaram acordos, que deverão levar a tomadas de posição no capital por parte das empresas chinesas.
No total foram firmados 13 protocolos institucionais e empresariais - com a presença em peso do Governo e dos presidentes da EDP, BCP, BPI e PT - com o objectivo de duplicar as trocas comerciais entre os dois países até 2015.
No caso da eléctrica portuguesa, está bem encaminhada a entrada da China Power International como accionista de referência na EDP, num valor que segundo fontes contactadas pelo DN poderá rondar os 2% (ver textos ao lado). Quanto ao Millenniumbcp, foi ontem assinado um memorando de entendimento com o maior banco chinês, o Industrial and Commercial Bank of China (ICBC). Desde 2009 os dois bancos têm mantido contactos para uma tomada de posição do ICBC no banco porttuguês. E admite-se que essa posição possa atingir cerca de 10%, também para aproveitar as sinergias que o BCP tem no mercado africano, nomeadamente em Angola, o maior parceiro comercial chinês em África.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

A COMEÇAR POR UM  MINISTRO IMPOSTOR
Finanças sem quadros qualificados 
para fazer Orçamento do Estado
Entre 2004 e 2009, a Direcção-geral do Orçamento perdeu quase 40% dos seus efectivos.
Os erros grosseiros na proposta de Orçamento do Estado e a posterior explicação imperceptível desses erros era um desastre à espera de acontecer, dada a situação dramática de pessoal que atravessa a Direcção-geral do Orçamento (DGO).
Esta é a descrição feita ao Negócios por várias fontes, especialistas em finanças públicas, a trabalhar dentro e fora do Estado, sobre os erros e a errata que na semana passada foi entregue ao Parlamento, na qual a receita e a despesa públicas foram aumentadas em cerca de 800 milhões de euros.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

UM VELÓRIO INÚTIL
Luto no Alto Minho começa hoje
A Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima (CIM) decretou dois dias de luto na região, hoje e amanhã, em forma de protesto contra a introdução de portagens em três antigas SCUT do Norte. Nestes dias, a bandeira é colocada a meia haste nas instalações da CIM, uma atitude que este organismo pretende ver assumida também pelas 10 câmaras municipais e pelas 290 freguesias do Alto Minho. O luto foi decretado na reunião da Assembleia Intermunicipal da CIM, na sequência de uma proposta do PSD, aprovada por maioria.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

FECHEM EMPRESAS MUNICIPAIS INÚTEIS
Câmaras em colapso podem perder 
Enriquecimento Curricular
Há autarquias que podem ter de cortar as Actividades de Enriquecimento Curricular. Os sindicatos asseguram que os professores já começaram a ser avisados. E a Associação Nacional de Municípios já perdeu a conta à dívida do Ministério da Educação às câmaras.
Tanto a Federação Nacional de Professores (Fenprof) como a Federação Nacional do Ensino e Investigação (Fenei/Sindep) asseguram ao JN ter conhecimento de autarquias que já avisaram os docentes, que leccionam as Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), sobre a possibilidade de, em 2011, cortarem o financiamento do serviço, por ruptura financeira. O presidente da Fenei/Sindep, Carlos Chagas, garante mesmo que nalguns municípios, "do Norte e do Alentejo", as empresas subcontratadas pelas câmaras, para assegurarem as AEC, já não renovaram os contratos no início do ano lectivo.
O vice-presidente da Associação Nacional de Municípios (ANMP) diz não ter conhecimento de autarquias que já tenham tomado a decisão, mas admite a existência de atrasos nas transferências do Ministério da Educação (ME) referentes às actividades este ano lectivo.
Na quinta-feira, o conselho directivo da ANMP reúne para avaliar as consequências do Orçamento do Estado para 2011; dia 16, a Associação reúne com a Fenprof, e o possível corte das AEC "será um dos temas em cima da mesa", assegurou Mário Nogueira, líder da Federação.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

 DRAGÃO DE LUXO
Artur Jorge: 
«Resultado não foi exagerado»
O antigo treinador do FC Porto e Benfica sublinha a justiça da vitória dos dragões.
«O FC porto foi muito mais forte do que o Benfica em todos os aspectos do jogo», começa por afirmar Artur Jorge.
A goleada imposta pelo clube da invicta ao rival lisboeta não choca, aliás, o treinador português. «Estou convencido de que, apesar de se tratar de um desfecho pouco habitual para o que as pessoas estão habituadas a ver num clássico, os 5-0 espelham o que se passou no relvado. O resultado não foi exagerado. O FC Porto mereceu ganhar por aquela diferença», explica Artur Jorge.
"A BOLA"

E A VIA FÉRREA???
Interior Sul fica penalizado 
por atrasos nas vias do IP2
O primeiro lanço do Itinerário Principal 2 (IP2) entre Celorico da Beira e Trancoso, no distrito da Guarda, abre ao trânsito dentro de um mês, mas fica ainda por cumprir a prometida ligação ao Alentejo e ao Algarve.
Questões de impacte ambiental e problemas orçamentais estão na origem dos atrasos que penalizam os utentes do interior sul. Exemplo disso é o que se passa no troço do IP2 entre o Alentejo e Trás-os--Montes, que se confunde com a A23 (Auto-Estrada da Beira Interior), que passará a ser pago nos próximos meses devido à decisão do Governo de cobrar as Scut.
O presidente do Núcleo Empresarial da Região de Portalegre, Jorge País, considera que a ausência de uma auto-estrada naquela região contribuiu ainda para o envelhecimento da população.
"CORREIO DA MANHÃ"

A FÉ DA FOME
Fiéis pedem à Igreja para pagar as contas 
em tempo de crise
A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) registou, este ano, um aumento de 20% no número de fiéis que frequentam os cultos. Na comunidade muçulmana os pedidos de ajuda cresceram 200%. A Igreja Católica está a preparar-se para lançar um fundo solidário para estimular a criação de emprego e a Cáritas não tem mãos a medir face a tantos pedidos de ajuda. Em tempos de crise, as igrejas - que não substituem o Estado - parecem ser o último refúgio dos portugueses.
Na Cáritas, este ano, os pedidos de ajuda aumentaram quase 30% e gerir os recursos é agora o maior desafio da instituição. "Estamos a distribuir menos para conseguir chegar a mais pessoas e, mesmo assim, estamos a seleccionar os pedidos mais urgentes. Os grupos, que vivem também eles da solidariedade, já não conseguem atender tanta gente", admite o presidente da Cáritas, Eugénio Fonseca. O perfil dos novos ''clientes'' da instituição está a mudar. São desempregados - que chegam a ir pedir emprego à Igreja - e que estão a viver uma experiência nova de carência de recursos. "São pessoas das classes média e média-baixa que estavam habituadas a um nível de vida básico e que agora nem a electricidade conseguem pagar", descreve Eugénio Fonseca. E se até 2008 era possível identificar as zonas do país com mais carências, hoje as dificuldades "generalizaram-se" a todo o território. "É urgente que o governo crie um plano de acção social específico de assistência e que assuma responsabilidades, porque a Segurança Social está sem recursos para atender às situações imediatas", considera o responsável.
Nas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), as dificuldades também estão a crescer. "Sei que há muitas instituições que estão a procurar responder aos pedidos de primeira necessidade sem qualquer aumento de subsídio por parte do Estado, o que vai levar brevemente à falência de algumas, sobretudo as mais pequenas, incapazes de pagar aos funcionários", garante o padre Francisco Crespo, responsável pelo projecto "Igreja Solidária" na diocese de Lisboa.
Igreja promove emprego A pensar nos desempregados, a Igreja Católica vai lançar um novo fundo solidário - cujo regulamento será elaborado hoje e amanhã, em Fátima, no plenário da Conferência Episcopal Portuguesa. O objectivo é, segundo o bispo Carlos Azevedo, presidente da comissão episcopal da pastoral social, "ajudar a sair da situação de desemprego, estimulando a criação do próprio emprego". O fundo ainda nem foi apresentado oficialmente e já angariou 60 mil euros. Para abrir a conta, a Cáritas ofereceu 30 mil e o restante foi angariado através de donativos de particulares, via multibanco. A Igreja, garante o bispo auxiliar de Lisboa, está "há vários anos" a preparar-se para a crise. "Por cobrir todo o país e por estar muito perto das comunidades tem um papel exigente e de grande responsabilidade", justifica, acrescentando: "Há um questionamento profundo das pessoas, um certo desconcerto em relação à política e à forma como é debatida, alguma desilusão e inquietação."
"i"

 MILHÕES DE DEPRIMIDOS
Seis adeptos fizeram "espera" 
à comitiva encarnada
A comitiva encarnada chegou a Lisboa onde foi recebida por... 6 adeptos que insultaram os jogadores e bateram no autocarro que transportava os atletas. O Benfica sofreu uma goleada histórica no Estádio do Dragão e, após 10 jornadas, encontra-se a 10 pontos do líder do campeonato, o FC Porto.
A comitiva deixou a cidade Invicta quando o relógio marcava sensivelmente as 23 e 30 e chegou à Luz, sem escolta policial, às 2 e 35 onde 6 adeptos aguardavam a chegada do autocarro encarnado.
Não se verificaram grandes incidentes mas os poucos e exaltados torcedores insultaram os jogadores e bateram no veículo das águias.
À saída e já nos veículos particulares, os jogadores tentaram "fintar" os adeptos saíndo por uma porta secundária, mas o pequeno grupo percebeu a "mudança de planos" e deslocou-se para mais perto do local, continuado com os insultos.
"RECORD"

MAIS DROGA MAIS DELINQUÊNCIA
Cortes ameaçam afastar doentes 
dos tratamentos de álcool ou drogas ilícitas
Os cortes na despesa do Estado vão obrigar o Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) a submeter-se a uma dieta forçada, que se vai estender a algumas organizações não governamentais por ele financiadas, que estão a receber notícia de cortes à medida que os seus projectos vão sendo avaliados. Para evitar um recuo, os serviços regionais estão a repensar tudo. Alguns dos 1565 funcionários vão mudar de lugar.
No Orçamento do Estado de 2011, salta à vista a rubrica referente a despesas com pessoal contratado a termo: 938.309 mil euros para suprir carências provocadas por licenças por gravidez ou doença. A verba que ali estava, antes da dieta forçada, eram quatro milhões de euros - para as tais licenças e para perto de 200 enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais contratados a termo.
"Durante muitos anos, não pudemos reforçar os quadros", recorda o presidente do IDT, João Goulão. Recorreram a empresas de trabalho temporário, como outros institutos públicos. Inquieta-o, agora que a crise aumenta recaídas de consumo de álcool e de drogas ilícitas, terem de fazer mais com menos.
O novo mapa está por desenhar. As direcções regionais ainda não apresentaram as suas propostas - que devem obedecer a critérios de prevalência de problemas. Fechar-se-ão algumas estruturas de tratamento. E diminuir-se-ão os horários de outras. O presidente do IDT dá o exemplo das estruturas de tratamento de Leiria e Marinha Grande: em vez de terem equipas autónomas a trabalhar cinco dias pode semana podem ter uma equipa a trabalhar três dias num sítio e dois noutro. E não rejeita o fecho de Gaia: os cerca de 900 toxicodependentes ali acompanhados (340 em programas de substituição opiácea) teriam de ir ao Porto ou à Feira.
"PÚBLICO"

NEGÓCIO DA CHINA

PRESIDENTE CHINÊS COMPRA 
102 AIRBUS À FRANÇA. 
TOUT COURT.