05/09/2010

PAULO BALDAIA


A Justiça

Ontem foi dia de justiça, ou talvez não, dependendo que parte do processo "Casa Pia" tivermos ouvido. Sabemos que a Justiça, neste caso como noutros, foi lenta e sabemos também que os juízes dizem que a culpa é do sistema jurídico. Um sistema feito pelo Poder Legislativo (Parlamento) que nunca muda uma lei sem ouvir os agentes do sector.
Esta semana, o procurador-geral da República foi a Belém e também nos disse que tem de ser o Parlamento a decidir que Ministério Público quer ter. São outra vez os senhores deputados que são chamados a corrigir o que está mal aos olhos de toda a gente. Veremos se conseguem emendar os erros.
Nós sabemos, temos visto, como a Justiça se tem politizado, como os agentes da Justiça deixam que as coisas aconteçam para "queimar" políticos e voltam a lembrar-nos agora que foram os políticos que desenharam a Justiça que temos.
É tempo da maioria parlamentar assumir as suas responsabilidades e colocar as mãos na massa, sem medo das consequências, construindo um novo sistema que garanta justiça para todos. Igual para todos e acessível para todos.
É claro que é preciso obrigar procuradores e juízes a assumir responsabilidades pelos julgamentos que ajudam a construir na praça pública. É claro que é preciso responsabilizar a Comunicação Social que constrói esses julgamentos. Mas nada disto será feito e a Justiça continuará tão injusta como é hoje. 

in "JORNAL DE NOTÍCIAS"
04/09/10

5 - ALTO DOURO VINHATEIRO


ENTRE O AZUL DO CÉU E O VERDE DA VINHA


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enviado por CASSIANO

NO CÉU É QUE ESTÁ A DAR


Aquele casal de 85 anos estava casado já há sessenta e dois.
Apesar de não serem ricos viviam bastante bem porque eram muito poupados.




 Apesar da idade estavam ambos em muito boas condições físicas principalmente pela insistência dela na alimentação saudável e na manutenção em ginásio, em especial, durante a última década.
Mesmo com tão boa forma, um dia, numa das raras saídas para férias, o avião onde seguiam despenhou-se e mandou-os para o Céu.



 





Chegaram às portas rebrilhantes do Céu e São Pedro veio recebê-los à porta.
Levou-os até uma fantástica mansão, com móveis dourados e cortinas de finas sedas, com uma cozinha completamente fornecida e uma cascata na sala de banho. Ao fundo podia ver-se uma criada a arrumar as roupas favoritas de ambos nos imensos roupeiros. Eles olhavam para tudo atónitos quando São Pedro disse:

- Bem vindos ao Céu. A partir de agora esta será a vossa nova casa.

O idoso senhor perguntou a São Pedro quanto é que aquilo iria custar.
- Claro que vai custar NADA. Isto é a tua recompensa no Céu.
O homem então olhou pela janela e viu um campo de golf que não tinha comparação com nada, do melhor, feito na Terra...
- Qual é o preço da utilização? - gemeu o idoso homem.
- Isto é o Céu - replicou São Pedro. - Tu podes jogar de graça, sempre que quiseres.




No dia seguinte foram almoçar ao salão e depararam-se com um almoço estonteante, com todas as inimagináveis especialidades gastronómicas, desde mariscos até às melhores carnes e sobremesas, tudo acompanhado dos melhores vinhos e bebidas.
- Nem me perguntes nada - disse o São Pedro ao homem. - Isto é o Céu. É tudo de graça.
O idoso senhor olhou em volta nervosamente e fixou o olhar na esposa.
- Bem, onde é que estão as comidas de baixo teor de gordura e colesterol e o chá descafeínado? - perguntou ele.
- É a melhor parte - atalhou São Pedro. - Vocês podem comer e beber o que quer que seja que gostem sem se preocuparem em ficarem gordos ou doentes. Eu já disse: isto é o Céu!
O idoso ainda perguntou:
- Nem é preciso ginásio?
- A menos que vocês queiram - foi a resposta de São Pedro.
- Nem testes de açúcar, nem medições de tensão, nem...
- Nunca mais. Vocês estão aqui para se divertirem e gozarem.



O idoso olhou bem de frente para a sua esposa e disse:
- Tu e a merda dos Corn Flakes... Já podíamos estar aqui há dez anos!


enviado por MARTINS

VICTOR CRESPO





Victor Pereira Crespo
Ministro de Flag of Portugal.svg Portugal
Mandato: VI Governo Constitucional
  • Ministro da Educação e Ciência
  • Ministro da Educação e Ciência
  • Ministro da Educação e Universidades
Precedido por: *Luís Veiga da Cunha (V)
Sucedido por: *João José Rodiles Fraústo da Silva (VIII)

Nascimento: 2 de Dezembro de 1938 (71 anos)
Partido: PSD
Profissão: Professor Universitário
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Victor Pereira Crespo (Milagres, 2 de Dezembro de 1938) é um professor universitário e dirigente político português.
Frequentou o Liceu Nacional de Leiria, após o que ingressou na Universidade de Coimbra, onde se licenciou em Ciências Físico-Químicas (1956). Posteriormente, doutorou-se em Química, na Universidade de Berkeley (1962), na Califórnia.
Desenvolveu carreira académica e na administração da educação, tendo sido (a partir de 1956) professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, chegando a Catedrático (em 1968). Foi ainda reitor da Universidade de Lourenço Marques (1970-1972), director-geral do Ensino Superior no Ministério da Educação Nacional (1972-1973) e ainda Presidente do Instituto de Alta Cultura (1973-1974).
Victor Crespo aderiu ao Partido Social Democrata em 1976, pelo qual foi deputado à Assembleia da República. Assumiu os cargos de Ministro da Educação e Ciência nos VI e VII Governos, e da Educação e das Universidades no VIII Governo Constitucional, de Embaixador Permanente e Representante de PortugalUNESCO (1984-1985) e de presidente da Assembleia da República (1987-1991). na
A partir da década de 1990, foi Professor Catedrático na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (1995-1999) e na Universidade Autónoma de Lisboa (1999-2002). Integrou o Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior (1999-2004).

Funções governamentais exercidas

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XI GOVERNO CONSTITUCIONAL

O XI Governo Constitucional tomou posse a 17 de Agosto de 1987, sendo constituído pelo Partido Social-Democrata, com base nos resultados das eleições de 18 de Julho de 1987. Terminou o seu mandato a 31 de Outubro de 1991, na sequência do termo da legislatura.
Foi o primeiro governo monopartidário com apoio parlamentar maioritário desde o 25 de Abril de 1974, bem como o primeiro a completar a duração correspondente a uma legislatura inteira.

wikipédia

LEONOR BELEZA





Ministro de Flag of Portugal.svg Portugal
Mandato: X Governo Constitucional
  • Ministro da Saúde
XI Governo Constitucional
  • Ministro da Saúde

Nascimento: 23 de Novembro de 1948 (61 anos)
Porto
Partido: Partido Social Democrata
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Maria Leonor Couceiro Pizarro Beleza de Mendonça Tavares (Porto, 23 de Novembro de 1948) é uma jurista e política portuguesa.
Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1972, onde foi Assistente, de 1973 a 1975 e, novamente, de 1977 a 1982.
Foi um dos primeiros membros da SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, no início da década de 1970 e aderiu ao Partido Social Democrata em 1974. No PSD foi vice-presidente da Comissão Política Nacional (1990 e 1998-1999), presidente do Conselho de Jurisdição (1992-1996), da Mesa do Congresso e do Conselho Nacional (1996-1998). Foi deputada à Assembleia da República, de 1983 até 2002, exercendo também funções como vice-presidente (1991-1994 e 2002-2005). Chamada a funções governativas, ocupou os cargos de secretária de estado da Presidência do Conselho de Ministros (1982-1983), secretária de estado da Segurança Social (1983-1985) e ministra da Saúde (1985-1990).
Dividiu a política com a advocacia, tendo sido ainda consultora principal do Centro Jurídico da Presidência do Conselho de Ministros (1994-2005), coordenadora do Serviço Jurídico da TVI (1994-1997) e presidente do Conselho Fiscal do Banco Totta & Açores (1995-1998).
Foi também membro de várias instituições, tendo sido presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro1991-1996). Hoje é presidente da Fundação Champalimaud (desde 2004), conforme decisão de António Champalimaud em testamento. Em substituição de Manuela Ferreira Leite, é membro do Conselho de Estado2008). ( (desde

Funções governamentais exercidas

LABORINHO LÚCIO


Ministro de Flag of Portugal.svg Portugal
Mandato: XI Governo Constitucional
  • Ministro da Justiça
XII Governo Constitucional
  • Ministro da Justiça

Partido: Partido Social Democrata
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Álvaro Laborinho Lúcio é um político português. Ocupou diversos cargos em governos portugueses e foi o último Ministro da República na Região Autónoma dos Açores. Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, Jubilado, casado, natural da Nazaré. Licenciado em Direito e Mestre em Ciências Jurídico-Civilísticas, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, com a classificação de 16 valores.

Biografia

Foi Delegado do Procurador da República nas Comarcas de Seia, Fundão e Santarém; Juiz de Direito nas Comarcas de Oliveira do Hospital e de Tábua; Procurador da República junto do Tribunal da Relação de Coimbra; Inspector do Ministério Público; Procurador-Geral Adjunto; Director da Escola de Polícia Judiciária; Director do Centro de Estudos Judiciários; Secretário de Estado da Administração Judiciária; Ministro da Justiça; Deputado à Assembleia da República; Presidente da Assembleia Municipal da Nazaré; Docente de Direito Penal na Faculdade de Direito da Universidade Autónoma de Lisboa; Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores. É, actualmente: por designação do Presidente da República, vogal do Conselho Superior da Magistratura; por designação do Ministro da Justiça, membro da Comissão para a instalação, na Universidade de Coimbra, do Tribunal Universitário Judicial Europeu; e membro eleito da Academia Internacional da Cultura Portuguesa. É ainda, além de outras: Membro fundador da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima; Membro Fundador da Associação Portuguesa de Direito Europeu; Membro fundador da Associação de Criminólogos de Língua Francesa; Presidente da Assembleia Geral da Associação Portuguesa para o Direito dos Menores e da Família; Presidente da Mesa do Congresso da Associação dos Juristas de Língua Portuguesa Tem vários artigos publicados nas áreas de: Formação de Magistrados; Organização Judiciária; Aplicação do Direito; Psicologia Forense; Direito e Processo Penal; Direito Judiciário; Cidadania e Direito; Cidadania e Educação; Sistemas de Justiça; Direito e Genética; Direito de Ingerência; Direito Tutelar Educativo; Direitos das Crianças, entre outros. É autor das obras «A Justiça e os Justos», «Palácio da Justiça» e «Educação, Arte e Cidadania». Tem proferido inúmeras conferências sobre temas ligados à Justiça, à Educação, à Cidadania, ao Direito de Crianças e Jovens e ao Direito em Geral. Concebeu e coordenou, na Universidade Autónoma de Lisboa, o «Programa Malhoa», no domínio do exercício activo da cidadania. Concebeu e coordenou, na Região Autónoma dos Açores, o Congresso da Cidadania. Premiado na área da Psicologia, foi agraciado por Sua Majestade, o Rei de Espanha com a Grã-Cruz da Ordem de D. Raimundo de Peñaforte, pela sua acção como Ministro da Justiça no âmbito da União Europeia; e por Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, pela sua acção como Ministro da República.

Funções governamentais exercidas

wikipédia

XII GOVERNO CONSTITUCIONAL

O XII Governo Constitucional tomou posse a 31 de Outubro de 1991, sendo constituído pelo Partido Social-Democrata, com base nos resultados das eleições de 6 de Outubro de 1991. Terminou o seu mandato a 28 de Outubro de 1995, na sequência do termo normal da legislatura.

EDUARDO CATROGA



Ministro de Flag of Portugal.svg Portugal
Mandato: XII Governo Constitucional
  • Ministro das Finanças

Partido: Partido Social Democrata
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Biografia

Licenciou-se em Finanças no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, em 1966, tendo sido distinguido com o Prémio Alfredo da Silva, destinado ao melhor aluno do curso. No ISCEF (mais tarde ISEG) exerceu funções docentes, tendo sido Assistente (1968-1974) e chegado a Professor Catedrático (em 1990). Frequentou a Harvard Business School (1979).
No sector empresarial, iniciou funções em 1967, em empresas do Grupo CUF, chegando a integrar o Conselho de Administração e a Comissão Executiva da empresa mãe, a CUF, no início de 1974. Desempenhou depois as funções de vice-presidente executivo da Quimigal e, em 1981, ingressou na [SAPEC], como administrador delegado, sendo agora presidente do Conselho de Administração. Acumula essas funções com as de administrador não executivo da Nutrinveste e do Banco Finantia, e membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP.
Foi Ministro das Finanças do XII Governo Constitucional (o terceiro de Cavaco Silva), entre Dezembro de 1993 e Outubro de 1995.
É autor de Política Económica – 22 Meses no Ministério das Finanças (1995) e Intervenções sobre Política Económica (vol. I, Discursos e vol. II, Debates e Entrevistas, 1995), além de numerosos artigos em revistas da especialidade nas áreas da política económica, economia portuguesa e estratégia empresarial.
Em 2007 foi-lhe atribuído o Prémio Carreira de Economista, pela Ordem dos Economistas e a distinção de Antigo Aluno do Ano, pelo ISEG. Em 2006 foi agraciado pelo Presidente da República, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.

Funções governamentais exercidas

WIKIPÉDIA