14/09/2024

MARIA GUSTAVA DOS SANTOS

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Claro! São culpados! 

Quem estava em Vale de Judeus quando os bandidos se piraram? Os guardas!
O doutor Abrunhosa não estava lá e portanto não é culpado.

Também não foi o dr.  Abrunhosa que provocou curto circuitos nas cercas electrificadas mas decidiu a interrupção da instalação por causa da falta de luz nos edifícios da prisão. Não lhe passou pelo crânio contruir-se uma instalação independente que não colidisse com nada. Carago, o electricista lá de casa fazia isso num instantinho. 
Pode alegar que não tinha 250 mil euros para a reconstrução mas para receber o cabecilha do vaticano, o líder da maior organização criminosa do mundo, o governo teve milhões.

Para o sr. Abrunhosa é muito simples um guarda vigiar 200 câmaras, aposto que ele experienciou e teve resultados positivos. Também não tem qualquer importância ter a cadeia tantos detidos notáveis por tentativas de fuga e ser dirigida por um interino e ter guardas a fazer de chefes, nada disto é da sua responsabilidade até porque comunicou à tutela em devido tempo.

O sr. Abrunhosa é o responsável máximo das prisões desde Agosto de 2022 e o que fez ele? Olhou para as torres de vigilância demolidas em 2017 e deixou-as estar porque sabia que se houvesse por hipótese alguma fuga a culpa era sempre dos guardas, muito corajoso em planificar a cobardia.

As ex-ministras Van Dunen e Sarmento e Castro tinham mais com que se chatear do que oferecer condições humanas aos detidos, as prisões portuguesas são do Terceiro Mundo mas os Ministros, Secretários e Directores não, apoderam-se modernamente das mordomias.

As prisões em vez de reabilitar são universidades do crime, há mercado negro nos presídios onde tudo se paga desde uma transferência até a uma saída precária, desde o uso do telemóvel ao consumo de droga, porque havemos de acreditar em si Dra Rita Júdice?

* Pensionista com a graça do diabo.

IN "A PEIDA É UM REGALO" - 14/09/24

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