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332-ARTE ARRISCADA
ECO, ÔCO PRESO NO PEITO
(semi-nudez)
Criação e Interpretação:
Maria Emília Gomes
Percurssão:
Mivhel Yuri
Música:
Naná Vasconcelos
Fela Kuti
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Tenho um eco, oco preso no peito!” Eco que vibra as vísceras, grito encapsulado, oco vazio que não se escuta. Sou corpa ‘sem lugar’, presença em meio a tantas ausências. “Não me reconheço ‘aqui’, não pertenço?”
Erguer a voz é dançar pelas frestas, fissura que neste solo de dança se materializa pelo encontro-confronto entre artistas e público. Nesta gira e ginga corpo e som, ritualizam a presença ancestral e, firma: pés na terra, erguer-se, seguir de pé e explodir o peito. ECO, OCO PRESO NO PEITO move aquilo que tem consumido por dentro e que, no hoje, ainda dói.
FONTE: Dança à Deriva
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