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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
07/08/2023
AFONSO DE MELO
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A visita deSua Inconveniência
Se o Papa Francisco gosta de futebol, o Vaticano tem uma seleção que joga a brincar e perde a sério...
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IN "RENASCER DO SOL" - 06/08/23 .
Por ocasião do 49.º aniversário do 25 de abril, a RTP emitiu o documentário «A PIDE Leninha: a história de uma torturadora» que recorda uma das mais violentas agentes da polícia política do Estado Novo, Maria Madalena das Dores Oliveira. Com realização e guião de Leandro Ferreira e Jorge Sá, este trabalho lembra que a potestad da tortura durante a ditadura não foi um exclusivo masculino. A partir de 1961, o regime abriu a possibilidade de as funcionárias da PIDE, que até aí haviam exercido apenas funções de natureza administrativa, passarem a integrar também a secção de investigação a quem competia a «produção de prova» e, claro, os interrogatórios. Madalena das Dores Oliveira viu, assim, abrir-se a porta para a concretização de um sonho de infância, o de servir o regime de Oliveira Salazar, através da perseguição e do combate a todos os oposicionistas da «situação». Um dos aspetos mais interessantes deste documentário, prende-se com os depoimentos de mulheres, ex-presas políticas, que foram vítimas da violência brutal da «Pide Leninha» durante os «interrogatórios». Dos seus relatos transparecem ainda as marcas que esses momentos deixaram nas suas vidas.
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