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Portugal bem português
XVII - A PIDE antes da PIDE
7- Os Caça-Comunistas/1
(CONTINUA NA PRÓXIMA SEGUNDA)
* Novembro de 1933 é um mês decisivo para o Estado Novo e para a nova polícia politica - a PVDE. Salazar conseguira fazer aprovar em plebiscito a Constituição do Estado Novo. Enquanto a propaganda do novo regime, liderada por António Ferro, faz inaugurações pomposas, a PVDE prende em massa a oposição reviralhista. Restam, como oposição, os anarco-sindicalistas e os comunistas que se juntam pela primeira vez numa frente comum. José de Sousa, líder da CIS confederação sindical comunista e Mário Castelhano líder da CGT anarquista serão os grandes dinamizadores da luta contra a nacionalização dos sindicatos. Prepara-se a batalha de 18 de janeiro de 1934, uma greve revolucionária para derrubar à força o governo de Salazar. A última batalha para impedir a consolidação do regime salazarista é a luta em defesa dos sindicatos livres.
Este episódio da série documental A Pide Antes da Pide investiga ainda como procurou o PCP lutar contra a ditadura militar e como descobriram os agentes da polícia politica a instalação do aparelho clandestino comunista.
Numa edição de 1947 do jornal clandestino O AVANTE surge pela primeira vez a cara de um agente da PIDE. A inédita foto de Fernando Gouveia, na capa do jornal clandestino Avante serve para alertar os funcionários do PCP. Este era o agente que mais deveriam temer.
Desde os anos 30 que os comunistas tiveram desde sempre no seu encalço um inspetor de aspeto franzino e um chefe de brigada, ex-padeiro, de Trás-os-Montes.
Fernando Gouveia e José Gonçalves formaram uma dupla que ficou conhecida como os caça-comunistas.
Porque eram estes agentes tão temidos pelos comunistas?
** Se pensa que sabe muito da História de Portugal constate também nesta série a sua enorme ignorância, não é uma crítica, é um convite.
*** Esta é uma compilação de séries pelo nosso país não apenas pelas perspectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.
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