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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
27/05/2020
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XXXIII-OS RIOS E A VIDA
4- RIO TEJO
4.1- SOS TEJO
* Uma co-produção mediotejo.net e ESTA - Escola Superior de Tecnologia de
Abrantes / IPT, Instituto Politécnico de Tomar.
A bacia hidrográfica do rio Tejo representa mais de 28% da superfície do
país, abrangendo 102 concelhos. É um ecossistema vital e um recurso
determinante para a vivência e economia de cerca de três milhões de
habitantes.
O Tejo Internacional foi reconhecido, em março de 2016, como Reserva da
Biosfera pela UNESCO. Resta saber se haverá capacidade para inverter o
curso da poluição e da má gestão dos caudais de forma a salvar o maior
rio ibérico de uma morte que hoje parece quase certa.
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HOJE NO
"i"
Surfistas resgatam homem
e filha do mar em Espinho
Um homem de 58 anos e a sua filha, de 27 anos, foram resgatados do
mar, esta quarta-feira, em Paramos, Espinho, por surfistas. Os
familiares, de nacionalidade irlandesa, foram arrastados pela ondulação
quando se encontravam na praia. A sorte de ambos foi a presença dos
desportistas no areal, que se aperceberam que estes estavam com
dificuldades e entraram na água para os auxiliar.
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"Quando entrei na água uns colegas já estavam a tirar a rapariga. Com
ajuda de outro surfista colocámos o homem em cima de duas pranchas, mas
só foi possível retirar o mesmo com a ajuda de um bodyboarder",
explicou Pedro Lopes, um dos surfistas envolvidos no salvamento, citado
pelo Jornal de Notícias.
Os bombeiros do concelho de Espinho foram chamados ao local no
entanto nem o pai nem a filha necessitaram de receber assistência.
* Os surfistas são gente tão boa que até safam idiotas da morte certa.
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HOJE NO
"A BOLA"
«O que tenho a dizer sobre
a Liga abafaria tudo o resto»
Pinto
da Costa anunciou, esta quarta-feira, os candidatos da lista que
encabeça aos órgãos sociais do FC Porto, nas eleições marcadas para 6 e 7
de junho. Questionado a propósito do momento atual da Liga de Clubes,
nomeadamente o cenário de possível demissão de Pedro Proença, o
presidente dos azuis e brancos reconheceu que terá muito para dizer… mas
noutra ocasião.
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«Não vou falar por uma razão simples. O
que tenho a dizer sobre o que se está a passar na Liga seria, de certeza
absoluta, para as primeiras páginas dos jornais. E, hoje, não quero que
a atenção seja desviada, porque o ato eleitoral é demasiado importante e
o FC Porto não pode parar, tem de continuar na senda de triunfos»,
salientou Pinto da Costa, acrescentando: «Queremos alterar muita coisa,
mas não queremos mudar. Queremos continuar a ganhar, e para continuar a
ganhar não podemos mudar, temos de alterar e aperfeiçoar.»
«O
que tivesse a dizer sobre o que se está a passar na Liga, amanhã
abafaria tudo o resto. Noutra oportunidade terei muito gosto em falar
sobre a Liga», sublinhou.
* E mais não disse o Grande Padrinho da Nação, penso eu de que.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Eutanásia:
Parlamento vai iniciar debate
na especialidade
O parlamento vai iniciar em breve o debate na especialidade dos
projetos de lei da despenalização da morte medicamente assistida ou
eutanásia, num grupo de trabalho criado para o efeito.
Este grupo de trabalho já tinha sido
criado pela comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e
Garantias, coordenado pela deputada do PSD Mónica Quintela, antes de o
parlamento funcionar com restrições devido à pandemia de covid-19, mas
ainda não tinha agendadas reuniões.
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Esta
quarta-feira, na comissão de Assuntos Constitucionais, Mónica Quintela
afirmou que iria dar início às reuniões do grupo de trabalho, que deverá
fazer audições e tentar um texto de substituição, tendo por base os projectos do PS, BE, PEV, PAN e Iniciativa Liberal.
Depois
deste trabalho, havendo maioria para o viabilizar, esse texto de
substituição é discutido e votado pelos deputados da Comissão de
Assuntos Constitucionais, antes de uma votação final global.
A
Assembleia da República aprovou em 20 de fevereiro, na generalidade, os
cinco projetos para despenalização da morte medicamente assistida.
Os
cinco projectos prevêem que só possam pedir a morte medicamente
assistida, através de um médico, pessoas maiores de 18 anos, sem
problemas ou doenças mentais, em situação de sofrimento e com doença
incurável.
Propõem também a despenalização de quem pratica a morte assistida, nas
condições definidas na lei, garantindo-se a objecção de consciência para
os médicos e enfermeiros.
* Como se sabe todos nós pensionistas entendemos como premente legislação para breve que regule a morte assistida.
Causa-nos repulsa que a coordenadora do projecto seja uma senhora que defendeu Pedro Dias, um adepto incondicional da brutalnásia, mais, afirmou acreditar na sua inocência em canais de televisão.
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MIGUEL SOEIRO
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* Sociólogo
IN "EXPRESSO"
22/05/20
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Intermitência e
a miséria na cultura
A partir de 1 de junho, dizem as notícias, os aviões já poderão voar cheios. “E os teatros, senhores?! Não conheço melhor espaço para voar do que os teatros...”, perguntava António Capelo, ironicamente, nas redes sociais.
O debate não será tanto sobre as regras sanitárias para o
desconfinamento, mas mais sobre a brutal desigualdade com que se trata
as diferentes áreas de atividade. No topo, a banca, impune como sempre.
No sistema financeiro, a crise é sempre uma oportunidade. A economia do
país pode estar paralisada, com centenas de milhares de pessoas sem
rendimento nem proteção - mas o Novo Banco consegue a proeza de, na
mesma semana, arrebatar a Mário Centeno mais 850 milhões dos
contribuintes, sem qualquer auditoria, e tornar público o aumento de 50%
da remuneração a administradores. Um outro exemplo em que acaba de
haver apoios: a comunicação social. Os critérios, em termos de serviço
público e preservação do emprego merecem crítica, excluíram projetos não
comerciais, não distinguiram informação das outras áreas de atividade
dos grupos económicos, não exigiram nenhuma contrapartida em termos do
respeito pelos direitos laborais. O facto é que o Governo antecipou 15
milhões para os grupos de comunicação social. E para a cultura, a tal em
que trabalham mais de 130 mil pessoas?
Na cultura, é uma miséria. Miséria antiga na dotação orçamental, a
léguas sequer do 1%. Miséria no modo errático como o Governo, e em
particular a Ministra Graça Fonseca tem gerido esta crise, dando a ideia
de ter chegado à tutela como quem aterra num planeta que lhe é
totalmente estranho.
Miséria de apoios de emergência que na verdade são concursos que
excluem a maioria. De anúncios atabalhoados como os concertos em bola de
neve para conhecidos de conhecidos que tiveram de ser cancelados
perante a indignação dos músicos. Miséria das mesmas medidas
propagandeadas várias vezes como se, pela multiplicação de anúncios, se
conseguisse um efeito multiplicador do seu impacto real (um exemplo: o
concurso da Direção Geral das Artes, com esse arrebatador valor de 1
milhão e 700 mil euros).
Miséria no modo como muitas instituições tratam os trabalhadores. A Casa
da Música, e também Serralves, foram porventura os exemplos mais
visíveis. Continuadas e antigas violações grosseiras da lei, com recurso
a falsos recibos verdes, aliás generalizado no setor (é preciso
insistir: ser contrato ou ser recibo não tem rigorosamente nada a ver
com o horário, a frequência nem a exclusividade!). Um desprezo chocante
por parte das Administrações: canceladas as atividades, a muitos dos
trabalhadores quis-se pagar zero, descartando-os pura e simplesmente,
pressionando-os ainda a renunciarem “voluntariamente” aos seus direitos.
Tudo isto em instituições que vivem do dinheiro público (10 milhões a
cada ano para a Casa da Música, por exemplo), mas que são geridas como
fundações privadas, com as mais ignóbeis práticas patronais. Tudo isto,
insista-se, em instituições às quais o Estado pode exigir outras
práticas (laborais, por via da ACT; artísticas e de gestão, porque
financia e porque tem presença no Conselho de Administração). E não foi
apenas nestas que isto aconteceu: quantos assistentes de sala dos
teatros municipais – do Porto incluído - ficam sem receber nada em
abril, maio, junho e julho pelas atividades canceladas? E técnicos de
som, intermediados por outras empresas? Quantos tiveram atividades
canceladas e não pagas pelos municípios?
Miséria, também, no montante do apoios extraordinário que o Governo
decidiu destinar a esta área, ainda mais se comparados com outros. Com
um extra. Algumas das verbas anunciadas, como a que hoje o
Primeiro-Ministro divulgou, são na prática um desvio para as autarquias
de um montante que estava já reservado para a Cultura mas cujo destino
inicial, o programa “Cultura para Todos”, foi cancelado (e que até teria
uma verba maior).
Miséria, finalmente, nos próprios valores dos apoios dirigidos aos
trabalhadores intermitentes. Para os que estavam no primeiro ano do
regime dos recibos verdes, o apoio situa-se entre 93€ e 219,40€ por mês.
Miséria. Para os que fazem descontos há mais tempo, o valor pode ir no
máximo aos 635€, mas na esmagadora maioria dos casos ficará abaixo do
limiar da pobreza, entre 219€ e 438€ mensais. Miséria. Não admira, como
mostra hoje uma longa reportagem de um outro jornal, que de repente nos
tenhamos confrontado com a condição proletária da generalidade dos
“invisíveis da cultura e do audiovisual” e com a fragilidade da sua
proteção social, o que faz aliás com que haja centenas que dependem
agora de cabazes distribuídos por redes de solidariedade entretanto
postas no terreno.
Ouça-se o alerta que tem sido lançado por tantos e tantas. É preciso
mexer a sério na cultura política que temos sobre a política cultural. É
preciso mudar a cultura laboral miserável que existe na cultura. É
preciso transformar a desproteção social que é consequência das duas
anteriores.
Digo rápido três urgências. A primeira: um apoio a fundo perdido que
tenha em conta o que foi cancelado e reagendado e que seja distribuído
pelos trabalhadores. A segunda: substituir a lógica do recibo pelo
princípio do contrato (resolvia tanta coisa!). A terceira: um estatuto
de intermitência (aplicável a trabalhadores por conta de outrem e a
trabalhadores independentes, sem distinção) que assuma de uma vez por
todas que, num setor com estas características, para garantir proteção
social robusta, a relação entre contribuições, salários e rendimentos
será muito provavelmente deficitária do ponto de vista da Segurança
Social, mas pode ser financiada pelo Orçamento do Estado como uma
política de investimento cultural. Sim, financiar com o Orçamento do
Estado a Segurança Social para os intermitentes é uma medida ousada, mas
é mesmo parte de uma política cultural se não acharmos que se vive de
ar e vento, de palmas e de palmadinhas nas costas. Se ao menos isso
aprendêssemos com a crise e a pandemia, já seria um pequeno grande
passo.
* Sociólogo
IN "EXPRESSO"
22/05/20
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HOJE NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
Francisco Rodrigues dos Santos
admite coligações com o Chega com programas sem “discurso de ódio”
O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, disse em entrevista à TSF que admite coligações com os outros partidos à direita do PS, incluindo o Chega, desde que os programas respeitem os valores democratas-cristãos e não reflitam um “discurso de ódio” e um “populismo agressivo que semeia medo e fraturas sociais”.
O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, disse em entrevista à TSF
que admite coligações com os outros partidos à direita do PS, incluindo
o Chega, desde que os programas respeitem os valores
democratas-cristãos e não reflitam um “discurso de ódio” e um “populismo
agressivo que semeia medo e fraturas sociais”.
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Para o
líder centrista, o PSD, CDS-PP, Iniciativa Liberal e Chega devem ter a
mesma capacidade de entendimento que o PS tem demonstrado à sua
esquerda, garantindo que a sua direção vai “trabalhar com humildade para
merecer a confiança dos portugueses” e dizendo que tem sido prejudicado
na afirmação da sua liderança pelo confinamento forçado pela pandemia
de Covid-19. “Vacinado contra as sondagens”, Francisco Rodrigues dos
Santos desvalorizou o facto de todas colocarem o partido fundado por
André Ventura à sua frente.
Pouco
prioritária é, no seu entender, a decisão de apoiar a eventual
recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa à Presidência da República,
tendo o presidente do CDS-PP recordado que antes das presidenciais de
2021 realizar-se-ão as eleições regionais dos Açores. Apesar de não
afastar um novo apoio, como em 2016, admitiu que “esperávamos outro tipo
de influência do Chefe de Estado”.
Quanto à possibilidade de
aparecer outra candidatura na sua área política, Rodrigues dos Santos
afirmou desconhecer qualquer disponibilidade do CDS-PP Madeira para
apoiar a candidatura do social-democrata Miguel Albuquerque e foi parco
em comentários a hipóteses como Adolfo Mesquita Nunes e Manuel Monteiro,
recém-regressado ao partido de que foi presidente antes de sair em
desacordo com Paulo Portas para fundar a Nova Democracia. “São cenários
conjecturais que nem devem ser colocados”, sentenciou, acrescentando que
“estamos na retranca, à espera de uma clarificação de cenários”.
No
que diz respeito a soluções para a crise económica provocada pelo
impacto da Covid-19, o líder centrista realçou que a União Europeia “não
pode falhar aos seus Estados-membros”, antecipando uma “fatia generosa e
leonina” dos apoios a terem origem no Fundo de Recuperação. Apontando
como prioridade do CDS-PP a extensão do lay-off simplificado a
todos os sócios-gerentes de empresas com atividade afetada pela
pandemia, Francisco Rodrigues dos Santos deixou reticências à exigência
do Bloco de Esquerda de que os trabalhadores nesse regime deixem de
receber apenas dois terços da remuneração. “Muitas empresas estão a
carburar a 50% e não podem pagar salários a 100%”, disse, enumerando
setores “particularmente prejudicados” como os ginásios, a organização
de eventos, a hotelaria e o alojamento.
* Discurso próprio dum "xicoesperto", nem coiso nem sai de cima.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Governo cria grupo operacional
para acompanhar a Estratégia de
Valorização da Carne dos Açores
O Governo Regional criou um grupo operacional para acompanhar a implementação das ações previstas na Estratégia de Valorização da Carne dos Açores, tendo em vista o reforço da notoriedade e a sua valorização nos diferentes mercados.
O despacho publicado esta quarta-feira em Jornal Oficial define que
este grupo operacional funciona na dependência direta do secretário
regional da Agricultura e Florestas e integra o diretor regional da
Agricultura, bem como representantes do Instituto de Alimentação e
Mercados Agrícolas (IAMA), do Centro da Estratégia Regional para a Carne
dos Açores (CERCA) e da Federação Agrícola dos Açores (FAA).
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É PARA BABAR |
Segundo nota do executivo, a Estratégia de Valorização da Carne dos
Açores, desenvolvida no âmbito do CERCA, aponta, entre outros aspectos,
para uma maior aposta na qualidade, na inovação e na diferenciação das
produções, bem como no reforço da organização e de forma a garantir a
sustentabilidade deste sector.
Para alcançar estes objetivos são
apontadas dois grandes linhas, sendo uma relacionada com a implementação
de ‘Melhorias Gerais’, reforçando, por exemplo, a visibilidade da
imagem e das marcas associadas, enquanto a outra tem em conta as
‘Prioridades do Sector’, com medidas que visam o reforço na aposta na
qualidade ou a organização da produção.
“Trata-se de um
documento importante e cuja aplicação prática das medidas preconizadas é
fundamental para reforçar o posicionamento deste setor no panorama
nacional, um mercado em que Portugal é deficitário, já que só produz 50%
daquilo que consome, sendo os Açores responsáveis por 20% da produção
nacional”, afirmou João Ponte, citado na nota.
O secretário
refere, ainda, que esta fileira "gera actualmente um volume de negócios
anual estimado em 50 milhões de euros, sem contar com os apoios do POSEI
atribuídos aos produtores".
João Ponte destacou que os Açores
têm condições excepcionais para a produção de carne diferenciada e de
excelente qualidade, além de possuírem um vasto efectivo bovino, não só
de raças de leite, mas também de raças de carne, com animais de
categoria superior e recursos naturais abundantes, clima ameno e solos
férteis.
Por outro lado, o governante referiu que existe um
forte compromisso de toda a cadeia de valor com práticas sustentáveis na
produção e no cumprimento dos mais elevados parâmetros e normas de
bem-estar animal, ambiental e responsabilidade social.
* A carne dos Açores é suculenta, não esqueceremos jamais uma alcatra de sonho degustada na Praia da Vitória.
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HOJE NO
"EXECUTIVE DIGEST"
"EXECUTIVE DIGEST"
TAP revê posição e vai alterar
polémico plano de rotas
O Conselho de Administração da TAP anunciou esta quarta-feira que vai
“ajustar” o plano de retoma de rotas anunciado, garantindo que este
ficará “subordinado aos constrangimentos legais” à mobilidade, por causa
da pandemia de covid-19.
Num comunicado, o órgão, que integra o Estado, detentor de 50% do
capital da companhia aérea, indicou que “a companhia está empenhada e
vai de imediato colaborar com todos os agentes económicos, nomeadamente
associações empresariais e entidades regionais de turismo”.
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ADMINISTRAÇÃO VOA BAIXINHO |
O Conselho de Administração da transportadora indica ainda que
pretende assim “viabilizar o maior número de oportunidades, adicionar e
ajustar os planos de rota anunciados para este momento de retoma por
forma a procurar ter um serviço ainda melhor e mais próximo a partir de
todos os aeroportos nacionais onde a TAP opera”.
Os administradores indicaram ainda que este plano “considerando o
período difícil que Portugal atravessa, ficará, naturalmente,
subordinado aos constrangimentos legais que existam quanto à mobilidade
das pessoas e ao transporte aéreo”.
Este anúncio segue-se às declarações do primeiro-ministro, António
Costa, que afirmou hoje que a Comissão Executiva da TAP tem o dever
legal de “gestão prudente” e “não tem credibilidade” um plano de rotas
sem prévia informação sobre a estratégia de reabertura de fronteiras de
Portugal.
Estas posições foram transmitidas por António Costa à agência Lusa,
em reação ao anúncio feito pela Comissão Executiva da TAP sobre o plano
de retoma de rotas a partir de junho.
António Costa começou por frisar que “a gestão das fronteiras é
responsabilidade soberana do Estado português” e que a presente pandemia
de covid-19 “exigiu e exige por tempo ainda indeterminado a imposição
de restrições na circulação nas fronteiras terrestre, marítima e aérea”.
“Não tem credibilidade qualquer plano de rotas definido pela TAP sem a
prévia informação sobre a estratégia de reabertura de fronteiras
definida pela República Portuguesa”, acentuou o primeiro-ministro.
António Costa disse mesmo ver-se “obrigado a recordar à Comissão
Executiva da TAP os deveres legais de gestão prudente e responsável da
companhia”.
Esse conjunto de deveres legais de gestão prudente e responsável na
gestão da transportadora aérea nacional, de acordo com o
primeiro-ministro, “não é compatível com a definição, divulgação e
promoção de planos de rotas cuja viabilidade depende da vontade soberana
da República Portuguesa na gestão das suas fronteiras”.
A TAP publicou, no dia 25 de maio, o seu plano de voo para os
próximos dois meses que implica 27 ligações em junho e 247 em julho,
sendo a maioria de Lisboa, de acordo com dados divulgados pela companhia
aérea.
Este anúncio motivou várias críticas, sobretudo de autarcas do Norte,
mas também das autoridades de turismo um pouco por todo o país.
“O objetivo da TAP é continuar a voar para retomar a sua operação e a
servir os seus clientes sempre com o objetivo de assegurar a sua
sustentabilidade futura e continuar a projetar Portugal no mundo”,
rematou o Conselho de Administração, no comunicado de hoje.
* Quem tem cú tem medo!
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FONTE: PETA (People for the Ethical Treatment of Animals)-05/2020
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PETA
Investigação secreta de seis meses
.na Cleveland Clinic
.na Cleveland Clinic
* Uma investigação secreta de seis meses da PETA na Cleveland Clinic documentou o uso de animais em experimentos cruéis e arcaicos. Os pesquisadores da Cleveland Clinic cortaram os crânios dos ratos para expor seus cérebros; deliberadamente criaram ratos para que seu útero, bexiga, vagina ou reto se projectassem de seus corpos; ratos domésticos injectados com produtos químicos para paralisá-los; e outros geneticamente manipulados para que desenvolvessem grandes e irritantes crescimentos e feridas na pele. Eles também falharam em fornecer atendimento veterinário adequado, alojamento seguro, alívio da dor e angústia e até a eutanásia humana aos animais.
FONTE:
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