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XXXII-OS RIOS E A VIDA
4.3- RIO DOURO
BARCOS RABELOS
Heróis do rio 




* Para terminar a nossa passagem pelo Douro recordamos em 3 episódios a saga dos Barcos Rabelos muito antes do rio se tornar pacificamente navegável.


FONTE:  História Portucale

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HOJE  NO 
"A BOLA"
Ténis voltará como nunca: 
sem treinadores nem apanha-bolas,
.menos espectadores

Haverá no ténis, como noutras modalidades, um antes e depois da pandemia. O presidente da Federação italiana de ténis (FIT), Angelo Binaghi, previu que pelo menos durante um ano se jogue em condições nunca antes vistas, com muito menos gente em cada encontro. 
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Sem apanha-bolas, sem treinadores nas bancadas e número reduzido de espectadores.

Todo o mundo do ténis está parado até 13 de julho e o regresso é ainda uma incógnita.

«Durante um ou dois anos nada será como antes, Os jogadores deverão ir buscar as bolas e toalhas, não poderão levar a equipa técnica. O público que entrar deverá sentar-se separado, com gel e máscaras para todos», disse Binaghi ao site da FIT.

«Será um bom sistema e o ténis deveria ser premiado pelas suas características únicas. É um desporto seguro a nível sanitário», acrescentou.

* O ténis é já por si um desporto solitário, jogador está entregue a si próprio, novas imposições desumanizarão o jogo.

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Me Young Single Blond Girl 
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Show Runway
2020



FONTE:  Love & Beauty

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HOJE  NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Medicamento testado no Brasil com 94% de sucesso contra novo coronavírus

Um medicamento testado no Brasil contra o novo coronavírus apresentou 94% de eficácia após 48 horas de estudos "in vitro", disse esta quarta-feira o ministro da Ciência e Tecnologia do país.


"O medicamento teve 94% de sucesso, trabalhando no tecido real e eliminando, inibindo esta capacidade do vírus de reagir", afirmou o ministro brasileiro Marcos Pontes numa conferência de imprensa, em Brasília.
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O governante explicou que o remédio não contém cloroquina, substância testada no combate à doença provocada pelo novo coronavírus, cujo uso é defendido pelo presidente do país, Jair Bolsonaro. O ministro da Ciência e Tecnologia explicou que o medicamento em questão foi testado por cientistas do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais e tem efeitos colaterais menores do que a cloroquina. "Este [remédio] especificamente tem uma vantagem muito grande porque tem pouco efeito colateral e pode ser empregado em uma grande faixa da população", afirmou o ministro.

Pontes explicou que o Governo brasileiro aprovou um ensaio clínico da nova substância em 500 pacientes internados em sete hospitais do país e pontuou que não iria identificar o nome do remédio usado na pesquisa para evitar tumultos nas farmácias antes que os resultados sobre sua eficácia sejam comprovados.

"Isto [teste do medicamento] será feito de uma maneira extremamente científica, usando todo o formalismo científico (...) Não posso falar o nome do medicamento, fiz questão de não saber o nome do medicamento para evitar uma correria em torno dele enquanto ele não está ainda testado", afirmou Pontes.

O ministro brasileiro disse acreditar que existe uma grande probabilidade de que uma molécula presente neste novo remédio funcione para o tratamento do novo coronavírus, e estimou que o país estará bem preparado para combater a pandemia em maio.

"No meio do mês de maio, com tudo isto funcionando, considerando as quatro semanas de testes e o sistema de diagnóstico e testes funcionando aproximadamente no mês de maio teremos uma ferramenta para combater esta pandemia aqui no Brasil", concluiu.

* Com o maior dos respeitos que temos pelo povo brasileiro, dá para acreditar em político deste governo? Quem anunciou esta "novidade" não foi cientista!

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1.CONSERVAS




FONTE: RTP2-programa Sociedade Civil

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HOJE NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Marcelo antecipa restrições à 
circulação em maio, com ou
 sem estado de emergência

Sendo já dada como certa a renovação do estado de emergência para lá de 17 de abril, o Presidente da República adianta que continuando, ou não, a haver regime de exceção em maio, haverá restrições à circulação, impossibilitando, por exemplo, as normais cerimónias religiosas em Fátima.

Numa altura em que já é possível começar a ver a "luz ao fundo do túnel", Marcelo Rebelo de Sousa confirmou que "tudo se encaminha para uma renovação do estado de emergência" (em vigor até ao final de 17 de abril). E antecipou que o decreto presidencial para esse prolongamento já irá "apontar para o que será a realidade de maio", mês em que, havendo ou não novo período de excecionalidade, continuarão a existir restrições à circulação das pessoas.
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No final de mais uma reunião entre os representantes dos órgãos de soberania, líderes partidário as as entidades de saúde pública, o Presidente da República apontou "três ideias fundamentais" resultantes da avaliação feita com os especialistas. A primeira conclusão assenta na "evolução positiva" da pandemia, dada a "desaceleração" no ritmo de contágio que, podendo "parecer lenta, é cada vez mais consistente", e vista a "redução do valor" da projeção do surto, pois se no inicio cada português contaminava 1,8 portugueses agora regista-se um valor "muito abaixo".

A segunda ideia passa pela necessidade de, tal como Marcelo lembrou já ter referido há uma semana, "ganhar em abril o mês de maio", isto é, "continuar a dar o exemplo que os portugueses deram", e "de forma mais intensa durante a Páscoa", nas duas próximas semanas (previsivelmente em estado de emergência).

A última ideia-chave decorre da possibilidade aberta pelo mês de abril, que "permite olhar para maio como um mês diferente, de transição progressiva", com o Presidente a salientar que será possível conjugar "esperança" com realidade".

Marcelo explicou que se os cidadãos continuarem as cumprir as normas restritivas de "maneira regular e consistente" até ao final de abril, "então, em maio, os portugueses vão começar a habtituar-se à ideia de conviverem socialmente com a realidade de um vírus que foi vencido naquilo que representava um risco gravíssimo para a sociedade portugusesa, e que passa a ser um dado da vida do dia a dia".

"Abril está a correr bem e vai correr bem e isso permite que maio seja progressivamente diferente", afirmou num tom otimista o Presidente da República. Já no final da conferência de imprensa, o primeiro-ministro, António Costa, precisou que será preciso manter a "disciplina" até ao final deste mês para em "abril ganhar maio", porém alertou ser preciso "aguardar sem ansiedades pelo final do mês".

A "retoma progressiva da vida social e económica" terá de ser "feita com precaução" e com o mesmo grau de compromisso até aqui demonstrado pelos portugueses, avisou ainda Marcelo. O Presidente fez questão de notar que o próximo decreto presidencial para o prolongamento do regime de exceção além de permitir perceber o que será maio, não irá "diminuir a exigência de abril em relação à circulação de pessoas".

Isto porque apesar de "maio ser o mês de transição para o convívio económico e social", Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que tal "não significa correr riscos contraditórios com o que tem sido o caminho seguido até aqui".

As medidas de contenção que houver em maio não serão compatíveis "com fenómenos de massas que qualquer observador comum perceberá que significam um risco muito agravado em termos de contaminação", assegurou em resposta a uma pergunta sobre se, no próximo mês, poderiam ser celebrados os habituais festejos religiosos em Fátima.

No dia em que a Comissão Europeia apresentou critérios prévios ao levantamento das restrições no âmbito do conjunto da União Europeia, Marcelo frisou ser ainda "cedo" para saber se em maio será necessário prosseguir em estado de emergência. Para uma avaliação mais precisa, haverá nova reunião, sob proposta de António Costa, com os especialistas em saúde pública, no próximo dia 28 de abril.

* Respeitamos a ciência em absoluto desde que não seja contagiada de hipocondria.

** A hipocondria, do grego hypo- (a baixo) e chondros (cartilagem do diafragma), também conhecida por nosomifalia, é um estado psíquico em que a pessoa tem a crença infundada de que padece de uma doença grave. Costuma vir associada a um medo irracional da morte, a uma obsessão com sintomas ou defeitos físicos irrelevantes, preocupação e auto-observação constante do corpo e até às vezes, diagnósticos médicos. Muitas vezes encarada como algo engraçado, a patologia é séria e prejudica a vida de pacientes e parentes.

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MIGUEL GUEDES

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Agora não estamos
 a falar de Arte

O estado de emergência em que vivemos tem esta natureza quase trágica de exigir comprometimento. Convoca inteligência, conhecimento, o descer à rua, à terra.

Exige percepção e objectividade, um acto cirúrgico que eleve o sentido de oportunidade da resposta a um momento clarificador que não se desperdice num enorme desapontamento.

Exige dimensão. Pode - e deveria ser - o tempo de ajustar a realidade às suas naturais diferenças, exaltar o sentimento de pertença. À transparência é quase uma pulsão performativa: há que fazer opções. E essas opções, as que são tomadas neste momento de enorme exigência, dizem muito sobre a verdadeira dimensão de quem as pensa, valora e executa. Olhando para a forma como o Governo tem respondido à situação dramática em que se encontra a comunidade artística, é desastroso constatar que escolheu fazer o seu caminho pelo lado de fora.

Encontramos, então, o primeiro capítulo sobre a tentação da facilidade, insuficiência e da falta de compreensão do momento. O milhão de euros, anunciado pela ministra da Cultura, como primeira linha de resposta à crise é, para utilizar palavras brandas, manifestamente insuficiente. Se o valor é risível, pior é perceber que se crie um apoio à criação como primeira linha de resposta do Estado, num momento em que boa parte da comunidade artística se prepara para passar fome. Fomos, portanto, confrontados com um novo paradigma criativo em que o limiar da sobrevivência é, por estímulo governamental, decretado como a forma última de arte. É como se nos dissessem: sobreviva e crie.

Não é por acaso que tantos artistas, autores, entidades, fundações, sindicatos, associações, plataformas e agentes da comunidade artística falam a uma só voz e procuram criar fundos de emergência. Não é por excesso de tempo livre que músicos, actores, bailarinos e técnicos se agrupam informalmente em debates, movimentos, manifestos, cartas e apelos, para repensar e criar condições para se fazerem ouvir. É que à custa da cultura nunca se ter sentado à mesa do Orçamento do Estado, agora não há pão.

Toda a actividade artística foi cancelada ou adiada. O sector cultural será dos últimos a retomar um simulacro de normalidade. Este modelo cultural torto e injusto, assente na remuneração dos espectáculos ao vivo porque o mercado digital só remunera verdadeiramente empresas e intermediários, terá que contar os dias para o seu fim. A percepção tornou-se visível, materializou-se.

Mas quem cuida do "até lá"? Chegou o momento de convocar o Estado a olhar para os intermitentes sem intermitência. O caso pessoal de cada artista passou a ser um caso colectivo que só pode ter uma solução colectiva.

Da estupefacção e do embaraço perante as boas intenções. A ideia peregrina do festival de música "TV Fest", em boa hora cancelado, assemelhava-se a alguém que se dirige a uma comunidade no limiar da sobrevivência e atira com Ferrero Rocher a alguns. Mas o Ministério da Cultura ainda não percebeu que agora não estamos a falar de Arte?

* Músico e jurista

IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
10/04/20

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2245.UNIÃO



EUROPEIA



ENTRETANTO NAS LINHAS AÉREAS EUROPEIAS

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HOJE NO 
"AÇORIANO ORIENTAL"
Adiado prazo de propostas 
para a aquisição de equipamento 
de Proteção Civil

A Câmara Municipal de São Roque do Pico, após deliberação unânime do júri, decidiu prorrogar até dia 18 de abril o prazo da entrega de propostas para a aquisição, por lotes, de equipamento diverso para o Serviço Municipal de Proteção Civil. 
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De acordo com nota da autarquia, a prorrogação foi solicitada pela empresa ‘Vianas’, alegando as razões inerentes à declaração do estado de emergência pelo Presidente da República na sequência da pandemia do Covid-19.

O investimento de 180 mil euros em equipamentos que serão cedidos à Associação de Bombeiros de São Roque do Pico inclui a aquisição de um veículo de combate a incêndios florestais 4x4; um veículo para operações de resgate e salvamento 8x8 dotado com kit amovível para transporte de sinistrados, além de outros equipamentos diversos.

O município de São Roque do Pico pretende, assim, reforçar os meios ao dispor da Associação de Bombeiros para prevenir riscos coletivos inerentes a situações de acidente grave, catástrofe ou calamidade, bem como proteger e socorrer as pessoas, bens e valores culturais, ambientais e de elevado interesse público.

* A Protecção Civil com falta de equipamento e adia-se fornecimento?
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85-DESENVOLVIMENTO INFANTIL

I - Tv, Tablet e Telemóvel





FONTE:  crê.ser.humano


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42-HORIZONTES DA MEMÓRIA
42.2-Nas Alturas do Barroso



* O professor José Hermano Saraiva era uma personalidade exímia em encantar-nos, aqui fica a "memória" da nossa saudade.


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HOJE  NO
"PÚBLICO"
Morreu Rubem Fonseca, o escritor “peripatético” 
que gritava vivas à língua portuguesa

O reverenciado autor brasileiro, que recebeu o Prémio Camões em 2003, tinha 94 anos.

O escritor brasileiro Rubem Fonseca, Prémio Camões 2003, morreu esta quarta-feira num hospital do Rio de Janeiro, confirmou a família do escritor ao PÚBLICO. O autor de Agosto, romance que tem como pano de fundo o suicídio do presidente brasileiro Getúlio Vargas em 1954, tinha 94 anos. Vencedor de seis Prémios Jabuti e do Prémio Juan Rulfo, era um dos mais importantes e singulares escritores brasileiros contemporâneos.
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Entre as suas personagens mais conhecidas, notabilizou-se o detective privado Mandrake,  mulherengo e amante de vinho e de charutos, ​protagonista de alguns dos seus romances e contos. Autor de uma vasta obra narrativa, o contista e romancista era nos últimos anos publicado em Portugal pela Sextante Editora.

Foi nos anos 1960 que o escritor ganhou no Brasil notoriedade com a publicação de três volumes de contos : Os Prisioneiros (1963), A Coleira do Cão (1965, que muitos consideram ser a sua obra prima na narrativa curta) e Lúcia McCartney (1967). Uma das marcas que o distinguia dos outros escritores brasileiros da época, segundo os críticos, era o seu conhecimento da literatura anglo-saxónica, principalmente da americana, e ter sido influenciado por ela e também por ao contrário de muitos “não seguir a cartilha marxista”, ele apresentava-se como liberal, como se explicava num artigo da revista brasileira Bravo em 2009.

A sua escrita, que conjugava o seu apurado sentido de humor com cenas que podiam ser de extrema violência ou de sexo, era também “seca e objectiva” e com ritmo. Nos anos 1950, quando já tinha entrado para a Academia de Polícia do Rio de Janeiro, onde foi um dos melhores alunos da turma, fez várias viagens aos Estados Unidos. Mais tarde chegou a ser professor convidado na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Não só a obra policial de Raymond Chandler e Dashiell Hammett fez parte das suas influências, bem como a obra de Philip Roth, Norman Mailer ou Saul Bellow. Também o cinema era uma das suas paixões e vários dos seus livros foram adaptados ao cinema.


Era avesso a dar entrevistas (pelo menos no Brasil) e raramente se deixava fotografar (só por familiares). Defendia que o escritor deve ser reconhecido pela sua obra. Mas em 2012, quando recebeu o Prémio Literário Casino da Póvoa, atribuído no festival Correntes d'Escritas, esteve em Lisboa e na Póvoa de Varzim, onde proferiu, naquela que constituiu uma das suas raras aparições em festivais literários, uma conferência inesquecível sobre se a escrita é um risco total. Pouco depois de ouvir a escritora Patrícia Reis, a presidente do júri do prémio, dizer o seu nome, Rubem Fonseca levantou-se para falar. Dizia que era “uma pessoa peripatética” e não podia ficar parado. No seu discurso de agradecimento, afirmou: “Amo a língua portuguesa, é uma língua lindíssima”. E lembrou o seu pai, que recitava de memória O Melro e sonetos de Camões. “Adoro poesia. Lembrei-me de Camões. Vocês me permitem que eu leia Camões?”, perguntou, encantando depois a sala ao recitar o soneto Busque Amor novas artes, novo engenho e terminando com um “Viva a língua portuguesa!” Nascido em Juiz de Fora, Minas Gerais, a 11 de Maio de 1925, José Rubem Fonseca era filho de portugueses.

Sobre Bufo e Spallanzan, a obra de Rubem Fonseca que conquistou o prémio desse ano, o júri destacou o modo como demonstrava uma “compreensão alargada das situações e problemas sociais”, bem como o rigor da escrita e “a qualidade da arquitectura romanesca”. “É uma obra reveladora da diversidade do humano”, argumentou ainda o colectivo, elogiando o seu “ritmo narrativo muito sedutor na abordagem dos tipos humanos e no uso de uma linguagem coloquial”.


Francisco José Viegas, secretário de Estado da Cultura à época, condecorou o escritor com a Medalha de Mérito Cultural. Nessa altura, escreveu um texto evocativo no PÚBLICO onde explicava que “Rubem Fonseca fez mais do que modelar histórias, escrever, representar, descer aos infernos, levar-nos a passear pelas penumbras do Rio (a mais impura das belezas urbanas)”, ao longo de uma obra que se estendeu das “páginas de historiografia de Agosto até ao rodopio cinematográfico de E do Meio do Mundo Prostituto Só Amores Guardei ao Meu Charuto, passando pela admirável máquina de criação de personagens que é Feliz Ano Novo”. Este seu livro de contos foi retirado de circulação  no Brasil a mando da censura em 1975 juntamente com o livro Zero, de Ignácio de Loyola Brandão. 

Para o também editor e escritor português, profundo conhecedor da obra de Rubem Fonseca, ​A Grande Arte é o seu romance preferido de todos os que Rubem Fonseca poderia ter escrito. “É talvez injusto para um escritor que, depois de A Grande Arte, escreveu Buffo & Spallanzani, Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos e ainda os contos de O Buraco na Parede, Histórias de Amor, A Confraria dos Espadas, Pequenas Criaturas ou a retoma do personagem Mandrake em A Bíblia e a Bengala, um divertimento, sem falar da maravilhosa incursão pela música em O Selvagem da Ópera, uma espécie de biografia de António Carlos Gomes. Mas A Grande Arte, romance que atravessa o género policial como um tormento, dilacerando-o de ironia, de literatura e de melancolia, é uma revisão moderna e brasileira do ‘cânone policial’, exaltando as suas virtudes, expondo as suas vicissitudes e fragilidades, e rindo da ortodoxia”, defendia nessa evocação. 

“Além de tudo isso, que não é pouco, Rubem Fonseca desdramatizou o uso da língua portuguesa, recriando-a, reinventando-a graficamente; ele é, provavelmente, o mais brilhante autor de diálogos na nossa língua, sem ceder à banalidade do coloquialismo, às marcas regionais ou às fáceis armadilhas da ortofonia”, acrescentava ainda Francisco José Viegas.

 José Rubem Fonseca era licenciado em Direito. A sua formação académica, o seu trabalho como Comissário na Polícia, a sua especialização em psicologia criminal e toda a sua experiência e os contactos inerentes à actividade policial marcaram fortemente a sua obra literária.

Na altura em que lhe foi atribuído o Prémio Camões, Eduardo Prado Coelho, que fazia parte do júri, lembrava no PÚBLICO que quando A Grande Arte foi lançado em pequena edição em Portugal logo se formou um clube de fanáticos pelo escritor. Contava então que a escrita de Rubem era “urbana, directa" e conseguia uma enorme comunicação com os novos leitores. 

* Língua portuguesa de luto!

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CANÇÕES E VOZES
ETERNAS

Genesis

Invisible Touch


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HOJE  NO  "i"
Estudo alerta que medidas de distanciamento social podem ser necessárias até 2022

Investigadores da Universidade de Harvard estudaram diferentes cenários para a evolução da pandemia. Concluem que, sem uma vacina ou imunidade de grupo, medidas de distanciamento social interminentes podem ser necessárias nos próximos dois anos mas os modelos sugerem se forem muito restritivas durante muito tempo podem levar a que o pico seguinte seja maior. 

Quanto tempo durará o combate à covid-19? Investigadores da Universidade de Harvard publicaram ontem novos cenários e admitem que, na ausência de uma vacina ou de um reforço da capacidade dos hospitais e tratamentos, algumas medidas de distanciamento social poderão ter de manter-se, de forma intermitente, até 2022, para evitar sobrecarga dos serviços de saúde.
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DISTANCIAMENTO SOCIAL

O estudo publicado na revista Science traça aquela que é até ao momento a análise mais distendida no tempo para a evolução da pandemia. Os investigadores admitem que existem ainda várias incógnitas, como saber ao certo se o vírus continuará a circular depois desta primeira vaga - cenário que consideram provável - se se torna endémico como outros coronavírus ou a gripe e se, nesse caso, haverá um ou mais surtos por ano, o que vai depender da imunidade conferida pela exposição à doença.
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Se não for permanente, os modelos apontam para surtos anuais ou a cada dois anos, o que também vai depender da imunidade de grupo - como evolui a percentagem da população com defesas, que a equipa estima mais uma vez que tenha de chegar aos 70% para funcionar como barreira contra a doença. Atualmente, os investigadores estimam que a percentagem da população portuguesa infectada pelo vírus esteja entre 1% e 2%. Uma equipa do Imperial College em Londres aponta para 0,93% e, ao SOL, a matemática e e especialista em epidemiologia Gabriela Gomes, da Escola Superior de Medicina Tropical de Liverpool, calculou que possa rondar os 2%. Em ambas as projeções, que sugerem então que pelo menos 100 mil portugueses possam já ter sido expostos ao vírus, abrangem-se os casos confirmados e também uma projeção de quantas pessoas contraíram o vírus e não tiveram sintomas.
Os modelos dos investigadores de Harvard sugerem ainda que os surtos com início nos meses de outono/inverno tenderão a ter picos maiores, mas o SARS-COV-2 pode proliferar em qualquer altura. Certo parece também que, após, o levantamento das medidas, o vírus tende a reaparecer, mas a equipa constata que uma maior supressão de contactos e mais prolongada no tempo poderá levar a surtos maiores. Um alerta que poderá ser tido em conta numa fase em que a maioria dos países europeus estuda a melhor forma de reabrir a economia e planear um regresso à normalidade.
"Medidas de distanciamento social mais longas e restritivas nem sempre se correlacionam com maiores reduções do pico da epidemia. No caso de um período de 20 semanas de distanciamento social com uma redução de 60% no R0 (o número de contágios causado por cada doente infectado), o pico ressurgente foi praticamente da mesma da dimensão de uma epidemia sem controlo", lê-se no artigo. A equipa diz que os cenários apontam para as maiores reduções do pico de infeções quando as medidas conseguem dividir os casos de forma igual entre ondas - dos cenários em que as medidas de distanciamento social são temporárias, a equipa conclui que medidas com uma duração de 20 semanas (cinco meses) mas moderadas (uma redução de 20% a 40% nos contactos) produzem nos modelos as epidemias com picos menos elevados de casos e menor dimensão final.
“Medidas de distanciamento eficazes podem reduzir a incidência de SARS-CoV-2 e tornar fasível uma estratégia de rastreio de contactos e quarentena como fizeram a Coreia do Sul e Singapura”, escreve a equipa, sublinhando estar ciente dos impactos socioeconómicos de prolongar no tempo medidas de distanciamento social. "O nosso objetivo ao modelar estas políticas não é recomendá-las mas identificar trajetórias prováveis da epidemia mediante diferentes abordagens, identificar intervenções complementares como aumentar a capacidade de Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) e incentivar ideias inovadoras que expandam a lista de opção para controlar a pandemia a longo prazo", lê-se no artigo. "Não tomamos posição sobre se os cenários são aconselháveis dado o impacto económico que o distanciamento pode causar, mas notamos o impacto potencialmente catastrófico no sistema de saúde que pode prever-se se o distanciamento for pouco eficaz e/ou se não for mantido por tempo suficiente".

O artigo conclui que os testes serológicos, os chamados testes de imunidade que detetam anticorpos contra o novo vírus, são urgentes para perceber a extensão e duração da imunidade e que os sistemas de vigilância epidemiológica terão de manter-se nos próximos anos para prevenir o ressurgimento de surtos. A equipa admite mesmo que possam ter de manter-se até 2025.
Questionado ontem sobre se Portugal está a equacionar apps de geolocalização que permitem identificar contactos com pessoas infectadas, à semelhança das estratégias desenvolvidas na China ou na Coreia do Sul, o secretário de Estado da Saúde António Lacerda Sales defendeu que devem ser analisadas as experiências dos outros países mas considerou precoce uma decisão. “Temos primeiro de observar algumas experiências de outros países, acho isso fundamental, sabendo que isso pode interferir em muitos aspetos nomeadamente em questões de privacidade pessoal. Temos de fazer a observação do que são as experiências nos outros países para explorarmos possibilidades desse tipo, ou de outro tipo, mas, para já, parece-me ainda precoce admitir uma possibilidade nessa matéria


* Acrescentem a estas "boas" previsões o acréscimo de neuroses ou úlceras duodenais e também o mais grave, morrer à fome.

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4-CASAMENTOS PRECOCES - 4.1-BRASIL

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4-CASAMENTOS PRECOCES
4.1-BRASIL
Interior do Maranhão
Periferia de S. Paulo



FONTE:  Plan International Brasil

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AS BIZARRAS PINTURAS DE BÉBÉS
 NA IDADE MÉDIA



FONTE:  Canal História e Tu

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O plano de batalha dos clusters europeus




FONTE:  euronews

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 Nᥲ̃o foι ᥙm ιᥴᥱbᥱrg qᥙᥱ dᥱstrᥙιᥙ o tιtᥲᥒιᥴ 
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FONTE:INCRÍVEL

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NOVOS SINAIS DE TRÂNSITO
20/04/2020





* Dado o decretado ESTADO DE EMERGÊNCIA não sabemos se há alteração da data para cumprimento de novas regras.


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MÁSCARA ANTI-COVID 19
OU ANTI-CASPA?



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. 2307
Senso d'hoje
SALVADOR MARTINHA
HUMORISTA
STAND UM COMEDY
LUÍS DE PORTUGAL
SALVA BORIS JOHNSON



FONTE:  RFM
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NOTÍCIAS PARA HOJE

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COMPRE JORNAIS







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BOM DIA


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95-CINEMA
FORA "D'ORAS"

IX- 𝒜 ℬ𝑒𝓁𝒶 ℐ𝓂𝓅𝑒𝓇𝓉𝒾𝓃𝑒𝓃𝓉𝑒
(ℒ𝒶 𝒷𝑒𝓁𝓁𝑒 𝒩𝑜𝒾𝓈𝑒𝓊𝓈𝑒)



𝒮𝐼𝒩𝒪𝒫𝒮𝐸: 
É um filme franco-suíço-italiano de 1991 do género drama, dirigido por Jacques Rivette baseado na narrativa curta de Honoré de Balzac (Le Chef-d'œuvre inconnu) e em três contos de Henry James: The Liar, The Figure in the carpet and The Aspern Papers.

Na região rural da Provença francesa, o célebre pintor de meia-idade Édouard Frenhofer, junto a sua esposa e musa Elizabeth (Liz) procura levar uma vida bucólica. Em determinado momento, já em fim de carreira, Frenhofer recebe a visita do jovem aspirante Nicolas e de sua amante Marianne, que desejam conferenciar com o artista sobre pintura. Frenhofer se sente inspirado em Marianne para concluir uma tela inacabada, que almejava ser sua obra-prima absoluta, como uma redenção artística e espiritual: "La belle noiseuse", usando a mesma Marianne como modelo.

O filme explora minuciosamente o renascimento artístico, o sentimento de decadência frente a nova geração e a terna obsessão de Frenhofer por sua jovem modelo, bem como as intrigas e quezílias que inevitavelmente surgirão entre os dois durante a efetivação do milagre artístico, jamais evidenciado em sua totalidade.

𝓔𝓛𝓔𝓝𝓒𝓞: 
Michel Piccoli - Édouard Frenhofer
Jane Birkin - Liz
Emmanuelle Béart - Marianne
Marianne Denicourt - Julienne
David Bursztein - Nicolas
Gilles Arbona - Porbus
Marie Belluc - Magali
Marie-Claude Roger - Françoise
Leïla Remili - empregada
Daphne Goodfellow - turista
Susan Robertson - turista
Bernard Dufour - a mão do pintor

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