04/06/2020

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HOJE  NO 
"A BOLA"
Volta a Portugal nas mãos
 de António Costa

A Diretora Geral de Saúde Graça Freitas esclareceu ontem em conferência de imprensa que o eventual regresso das provas de ciclismo e, especificamente da Volta a Portugal (entre 29 de julho e 9 de agosto), será uma decisão política, do Governo, embora baseada num parecer da DGS.
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«Se for aprovada a abertura das provas de ciclismo existirá um código de conduta em que as parte interessadas se comprometem em aplicar o que constar no plano de contingência. Depois de analisado, veremos tudo o que nele está contemplado e se faz parte das boas práticas. Se alguma coisa estiver omissa faremos essa proposição e se estiver menos bem também diremos», explicou, traçando um paralelismo entre a situação excecional que permitiu o regresso do futebol de I Liga e o da Volta a Portugal: «Haverá uma fase de negociação e a Direção Geral de Saúde emitirá um parecer,  a decisão para a existência da Volta a Portugal e de outras provas de ciclismo ultrapassa-nos, pertence ao governo. À DGS compete observar os planos de contingência que nos serão apresentados e verificar se existe um código de conduta. Tal como fizemos no futebol daremos um parecer no qual diremos se estamos ou não de acordo com o que nos é proposto».
Graça Freitas acrescentou que o documento a analisar prevê «tudo aquilo que a federação propõe fazer do ponto de vista preventivo e do ponto de vista reativo».

PLANO ENTREGUE
No seguimento da reunião efetuada terça-feira com a Direção Geral de Saúde, a Federação Portuguesa de Ciclismo procedeu ainda ontem à entrega do plano de contingência para a reabertura das provas.

Perante o trabalho realizado, que prevê medidas cuidadosas e a recetividade da DGS para colaborar no processo, o otimismo reina na federação de ciclismo.

«Fizemos tudo o que nos foi possível, numa sintonia perfeita com todos os interessados no processo. Este é talvez o maior desafio para o ciclismo em termos desportivos, económicos e na vertente política e sanitária. Estou convencido que o trabalho que foi desenvolvido irá dar os seus frutos para bem da modalidade», afirmou a A BOLA Filipe Quintas, médico das Seleções Nacionais e um dos principais intervenientes na elaboração do plano.

* Somos fãs de provas de ciclismo e a Volta a Portugal está no coração mas não arriscaríamos uma volta com uma data de labregos nas bermas da estrada a ensaiar macacadas e potencialmente a espalhar covid. E correr de máscara  ou viseira está fora de questão.

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