29/06/2020

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HOJE NO 
"OBSERVADOR"
Negócio das máscaras em queda
 com saturação do mercado 
e dificuldades na exportação

Com a saturação do mercado nacional e as dificuldades na exportação devido à burocracia, o negócio das máscaras está em queda. Vestuário não está a crescer.

O negócio das máscaras está em queda devido à saturação do mercado nacional e as dificuldades na exportação destes produtos. A notícia é avançada pelo Jornal de Notícias, na edição desta segunda-feira, que cita vários responsáveis por associações têxteis em Portugal que receiam pelo futuro da indústria.
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Segundo o presidente da Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção (ANIVEC), César Araújo, actualmente a produção de máscaras “não está nem perto” do milhão de máscaras que eram feitas diariamente durante a pandemia — número avançado em maio pelo ministro da Economia.

O mercado internacional também não está a ser uma porta de saída, devido às burocracias impostas por diversos países e que não são unânimes. Não só há países que exigem uma certificação do seu próprio país, apesar de as máscaras já terem um certificado nacional, como os critérios relativamente a estes produtos variam de país para país.

Além de o negócio das máscaras já não ter o mesmo peso, não se está a assistir a uma retoma do vestuário, devido ao encerramento de algumas lojas de retalho e a uma quebra na exportação, escreve ainda o JN.

* O Covid19 também faz mal aos miolos. Era previsível que o mercado de venda das máscaras iria saturar. Este negócio devia ter sido sempre considerado como temporário e não como alternativo, os fabricantes tiveram tempo para pensar em outro tipo de produção temporária até se poder regressar ao fabrico normal. Agora viram-se para a "mama" estatal.

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