14/05/2020

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 HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Governo estuda medidas para as praias.
."Espécie de semáforo" nos acessos
e "10 metros quadrados por pessoa"

Os acessos às praias não deverão ser alvo de medidas coercivas, estando, no entanto, previsto uma indicação luminosa da lotação do espaço, revelou André Silva, do PAN, após reunião com o primeiro-ministro sobre a próxima fase de desconfinamento. As medidas ainda estão a ser analisadas.

O Governo quer permitir o acesso às praias sem medidas coercivas, mas com um apelo à disciplina dos portugueses, estando previsto uma indicação luminosa da lotação do espaço, disse esta quinta-feira o porta-voz do PAN.
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André Silva transmitiu esta informação aos jornalistas no final de uma reunião com o primeiro-ministro, António Costa, na residência oficial de São Bento, em Lisboa, antes de o Governo tomar decisões sobre a segunda fase de reabertura gradual das atividades e estabelecimentos encerrados devido à pandemia de covid-19.

"Vemos como muito positivo a nota que o Governo deu relativamente às praias. Não haverá uma lotação propriamente obrigatória, uma lotação máxima, não existirão medidas propriamente coercivas, mas sim, mais uma vez, um apelo, a que nós também nos associamos, a que continue a existir solidariedade e acima de tudo disciplina para poderem cumprir as regras de distanciamento também na praia", declarou o porta-voz e deputado do PAN.

Medidas ainda estão a ser estudadas
"É fundamental que possamos todos estar de férias, usufruir dos espaços públicos, nomeadamente da praia, retomar a atividade económica, mas com disciplina", considerou.
André Silva adiantou que "haverá uma média calculada de 10 metros quadrados por pessoa nas praias" e "uma espécie de semáforo ou uma indicação luminosa da lotação da praia".

"Numa primeira fase, e nós concordamos, o apelo é que de facto exista disciplina para que se possa garantir essa distância. Essas medidas estão ainda a ser debatidas internamente na Direção-Geral da Saúde (DGS), não estão fechadas e, portanto, não há um prazo para o efeito", acrescentou.

* Se o período grave que estamos a passar não fosse tão mau, riríamos desalmadamente com esta proposta ridícula.

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