26/05/2020

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 HOJE NO 
"OBSERVADOR"
Sondagem. 
Maioria dos portugueses diz que lojas dos centros comerciais não deviam pagar renda pelos meses em que encerraram

Sondagem da Pitagórica para a Associação de Marcas de Retalho e Restauração conclui que 70% considera que os centros comerciais devem perdoar as rendas dos meses em que as lojas estiveram fechadas.

A maioria dos portugueses considera que as lojas dos centros comerciais não deviam ser obrigadas a pagar a renda pelos meses em que foram obrigadas a encerrar. Segundo uma sondagem da Pitagórica para a Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR), 70% dos inquiridos consideram que os centros comerciais devem perdoar esses pagamentos, contribuindo, assim, “para a recuperação económica”.
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Dos 605 entrevistados, 50% concordam que os centros comerciais “também devem contribuir para a recuperação da economia, perdoando as rendas dos meses em que as lojas estiveram fechadas”. Já 20% diz concordar “totalmente”. Por sua vez, 7% dos inquiridos responderam que discordam e 2% “discorda totalmente”. 17% “não concorda nem discorda”.

Questionados sobre se o Governo deve obrigar as lojas dos centros comerciais a pagar renda, a maioria também é contra: 36% diz que discorda, 22% “discorda totalmente”. Os portugueses são, aliás, da opinião de que o Estado “deveria alterar a atual lei, permitindo que as lojas dos Centros Comerciais não sejam obrigadas a pagar as rendas dos meses em que estiveram fechadas” — 68% concordaria com esta mudança, enquanto que 18% diz discordar. Os restante 14% não sabem/não responderam.

A sondagem foi realizada pela Pitagórica para a recém criada AMRR, com o objetivo de “avaliar a opinião dos portugueses sobre a situação dos centros comerciais e lojistas durante a pandemia”. As respostas foram recolhidas entre os dias 6 e 14 de maio em 605 entrevistas telefónicas. A margem de erro máximo é de cerca de 4,07% para um nível de confiança de 95,5%.

Os centros comerciais vão poder reabrir a 1 de junho, depois de terem sido obrigados a encerrar com o decreto do estado de emergência, a 18 de março.

*E a maioria dos portugueses desconhecem os contratos vorazes a que estão sujeitos os arrendatários das lojas. Os proprietários são piores que abutrius.

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