06/05/2020

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/ 
/DA MADEIRA"
Ministro da Administração Interna 
acredita que não haverá 
peregrinos em Fátima

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, manifestou hoje a convicção de que este ano não haverá a presença de peregrinos no Santuário de Fátima, devido à pandemia de covid-19, assinalando “o notável sentido de responsabilidade” da Igreja Católica.
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“Estou certo de que também aqui o notável sentido de responsabilidade que tem sido demonstrado pela Igreja Católica se manterá”, afirmou o governante, no final de uma reunião sobre a pandemia da covid-19 no Alentejo.

Questionado pelos jornalistas se haverá necessidade de voltar a proibir as deslocações para fora dos concelhos de residência de forma a evitar a presença de peregrinos em Fátima, Eduardo Cabrita respondeu: “Julgo que não”.

“Este ano esse tipo de deslocações não se estão a realizar”, acrescentou.

O presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil de Santarém, Miguel Borges, defendeu hoje que o Governo deve voltar a proibir as deslocações para fora dos concelhos de residência de forma a evitar a presença de peregrinos em Fátima.

Apesar dos apelos para que os peregrinos não se desloquem ao recinto a 12 e 13 de maio e de vigorar o dever cívico de recolhimento domiciliário, devido à pandemia de covid-19, o responsável considerou que “seria de bom senso fazer o mesmo que foi feito no fim de semana da Páscoa e do 01 de Maio”.

No final da região sobre o ponto de situação da pandemia da covid-19 no Alentejo, realizada em Beja, o ministro elogiou entidades e instituições, considerando que “contribuíram decisivamente para os resultados meritórios” da região.

“O Alentejo tem menos de 1% das pessoas infetadas a nível nacional e tem uma vítima mortal a lamentar, mas este esforço não terminou”, avisou o titular da pasta da Administração Interna.

No Alentejo, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), há 220 casos de infeção confirmados e registo de um morto associado à covid-19.

* “o notável sentido de responsabilidade” como diz o sr. ministro, prende-se com o futuro do negócio, mantendo o redil desinfectado virá nova transumância.

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