Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
30/11/2019
.
FONTE: Anatomia Fácil com Rogério Gozzi
.
7-SISTEMA NERVOSO
7.1-O CÉREBRO
7.1.2- Divisão anatómica- Telencéfalo
Núcleos da base, área do cérebro
* Uma interessante série produzida para auxiliar alunos da área de saúde mas também muito útil para quem quer que deseje aprender sobre esta matéria. Desfrute.
FONTE: Anatomia Fácil com Rogério Gozzi
.
PATRÍCIA CALCA
.
* Politóloga, ISCTE-IUL
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
25/11/19
.
De repente somos todos
populistas?
Ser
democrata coloca desafios como ter de garantir que os direitos de quem o
não é são respeitados. Mas isso não quer dizer que se pactue com essas
lógicas, há que as denunciar.
Que
os “novos” populismos parecem abraçar a Europa (e o mundo) não é
novidade. Que muitos de nós resolveram ajudar a institucionalizar alguns
destes movimentos, ou seja, votaram neles e com isto garantiram aos
seus representantes mandatos políticos, também não é novidade. Agora,
acreditar que a maior parte de nós se tornou populista já é outra
história.
Pessoalmente, não acredito. O estudo científico deste
fenómeno mostra que o mesmo não é nem simples nem pode ser simplificado.
Além disso, quem no dia-a-dia nos traz essa informação para casa, quer
jornalistas, quer analistas políticos, não pode nem deve, acredito eu,
fazê-lo de forma leviana.
Com todas as cenas que tiveram lugar à
entrada do nosso Parlamento e que assistimos recentemente, não
esclarecer a misturada do que para ali vai é um grande erro. Até porque
houve alguns esclarecimentos das associações sindicais, que evidenciaram
uma posição contra a partidarização da manifestação das forças de
segurança. Na verdade, vários partidos manifestaram solidariedade para
com essa causa.
Então, porque é que se “dá” o palanque a um membro
de um partido? Acredito que foi um erro e não um alinhamento geral. Se
assim não for, se não acreditar nisso, não poderei andar muito confiante
pelas ruas do nosso país. Mas esta minha convicção não é uma negação
optimista e favorável aos partidos não populistas. É uma convicção
baseada nos números das últimas eleições.
Claro que me podem falar
dos resultados das mais recentes sondagens, etc., mas para um Estado de
Direito onde a representação democrática vigora, o que conta não são as
intenções de voto, mas os votos nas urnas em eleições legais, justas e,
portanto, democráticas.
Em todo o caso, não quero perder muito
tempo com estes exemplos, embora os considere necessários já que é a
partir deles que muita gente resolve generalizar e, com isso, verdade
seja dita, arrastar alguns de nós a acreditar que esta é a “onda”.
Aliás, esta ideia ganhou avanço há algumas décadas, e os resultados não
foram nada positivos.
Quero frisar de novo que aquilo que me
interessa é mesmo referir que, em particular com a crise económica de
2008, muitos países (muitos deles na Europa) assistiram ao aparecimento
de novos partidos, muitos dos quais são essencialmente motivados pela
conjuntura económica que se vivia na altura.
Desde então,
produziu-se abundante literatura académica que compara esta ligação, ou
seja, a crise económica e o surgimento de novos partidos mais
extremistas. Mas ainda temos muitas dúvidas da direcção causal que se
nos apresenta. Parece existir uma clara ligação entre o que é um agravar
das condições de vida de uma população, o agudizar de posições
diferenciadas entre grupos, quase num clima de sobrevivência e luta por
recursos, onde existe o “nós” e o “eles”, e a propagação de ideias
populistas, muitas vezes já existentes em partes da população.
Esta
predisposição parece ser essencial quando as situações se tornam
adversas. E é talvez por isso que, a bem da Democracia, tenhamos de
continuar a esclarecer o que certas políticas imaginadas querem dizer em
termos de consequências. Essa confrontação entre as ilusões e as
verdades prospectivas, espero eu, irá demover alguns dos seduzidos por
lógicas no mínimo falaciosas. Mas não nos devemos esquecer deles, dos
que não se deixarem demover.
Ser democrata coloca desafios como
estes, i.e., termos de garantir que os direitos de quem o não é são
respeitados. Mas isso não quer dizer que se pactue com essas lógicas, há
que as denunciar. Para tristeza de alguns, e regozijo de outros tantos
(muitos mais, sei que sim), ainda não somos todos populistas, e estamos
aqui.
* Politóloga, ISCTE-IUL
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
25/11/19
.
25-UM POEMA POR SEMANA - MARIA AZENHA
.
25-UM POEMA POR SEMANA
MARIA AZENHA
PEDIR É TÃO LONGE,
AMAR É TÃO PERTO
dito por
MARIA AZENHA
.
.
ᖇᕮᖴᒪᕮ᙭ÕᕮS
3-PROTECÇÃO DE DADOS
𝓟𝓻𝓸𝓯𝓮𝓼𝓼𝓸𝓻 𝓨𝓾𝓿𝓪𝓵 𝓝𝓸𝓪𝓱 𝓗𝓪𝓻𝓪𝓻𝓲
* No Roda Viva, Daniela Lima recebe o israelita Yuval Harari, professor
de História da Universidade Hebraica de Jerusalém.
PHD pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, ele é autor de
'Sapiens', uma breve história da humanidade, 'Homodeus' e '21 lições para o século
21', que venderam mais de 20 milhões de exemplares em todo o mundo.
Em suas obras, nas palestras e entrevistas, Harari trata de questões
actuais, como: a humanidade, como a conhecemos, vai desaparecer? O homem
está tentando assumir o papel de Deus? Estamos ameaçados pelo surgimento
de ditaduras digitais, que seguem as pessoas o tempo todo?
.
.
20-TEATRO
FORA "D'ORAS"
𝑉𝐼-𝑈𝑚 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜
𝑆𝐼𝑁𝑂𝑃𝑆𝐸
𝐶𝘩𝑎𝑚𝑎𝑚 “𝑉𝑖𝑙𝑎 𝑑𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑒 — 𝑈𝑚 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑀𝑢𝑛𝑑𝑜” 𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑐𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑛𝑎𝑣𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑚𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑥𝑝𝑙𝑜𝑟𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑑𝑖𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑞𝑢𝑒, 𝑛𝑎 𝑓𝑜𝑧 𝑑𝑜 𝐴𝑣𝑒, 𝑡𝑒𝑚 𝑠𝑒́𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠, 𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑏𝑒𝑚 𝑑𝑒𝑚𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑎 𝑛𝑎𝑢, 𝑓𝑢𝑛𝑑𝑒𝑎𝑑𝑎 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜 𝑎̀ 𝐴𝑙𝑓𝑎𝑛𝑑𝑒𝑔𝑎 𝑅𝑒́𝑔𝑖𝑎.
𝐸𝑥𝑒𝑚𝑝𝑙𝑜, 𝑎𝑞𝑢𝑖 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑖́𝑑𝑜 𝘩𝑎́ 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑑𝑒́𝑐𝑎𝑑𝑎𝑠, 𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖́𝑟𝑎𝑚 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑠 𝑠𝑒𝑡𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜.
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎𝑠 𝑣𝑎́𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑒𝑡𝑎𝑝𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝑣𝑖𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑜 𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙𝘩𝑜 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑑𝑜 𝑠𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜̃𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎̃𝑜 𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑔𝑟𝑒𝑠𝑠𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑛𝑎𝑣𝑎𝑙 𝑒 𝑜 𝑜 𝑎𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑖́𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑎.
𝑀𝑎𝑠, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑗𝑎́, 𝑜 “𝑎𝑛𝑜 𝑧𝑒𝑟𝑜”(2015), 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑐̧𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑢𝑛𝑖𝑡𝑎́𝑟𝑖𝑜, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝟤𝟧𝟢 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑖𝑠𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠 𝑒 𝑎𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒𝑚 𝑚𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟 𝑣𝑖𝑣𝑎 𝑛𝑎 𝑚𝑒𝑚𝑜́𝑟𝑖𝑎 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑚𝑎𝑟𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑣𝑖𝑙𝑎𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑠𝑒.
𝑂 𝑚𝑢𝑛𝑖𝑐𝑖́𝑝𝑖𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑎𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑖𝑛𝑠𝑐𝑟𝑒𝑣𝑒𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑑𝑖𝑐̧𝑜̃𝑒𝑠 𝑛𝑜 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑛𝑡𝑎́𝑟𝑖𝑜 𝑛𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑒, 𝑎 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑖𝑟, 𝑛𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝘩𝑜𝑛𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑈𝑁𝐸𝑆𝐶𝑂, 𝑒 𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛𝘩𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑐̧𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑛𝑢𝑚𝑎 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑒𝑠 𝑠𝑎𝑏𝑒𝑟𝑒𝑠.
𝑂 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑡𝑎́𝑐𝑢𝑙𝑜 𝑓𝑎𝑧-𝑠𝑒 𝑑𝑒 “𝑓𝑎𝑙𝑎𝑠 𝑐𝑎𝑛𝑡𝑎𝑑𝑎𝑠”. 𝐸́ 𝑢𝑚 𝑚𝑢𝑠𝑖𝑐𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑠 𝑠𝑎𝑟𝑑𝑖𝑛𝘩𝑎𝑠, 𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠, 𝑎 𝑣𝑒𝑙𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝐶𝑟𝑢𝑧 𝑑𝑎 𝑂𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝐶𝑟𝑖𝑠𝑡𝑜 𝑒 𝑜𝑠 𝑚𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑜𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑟𝑖́𝑡𝑖𝑚𝑎. 𝑁𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑚𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑎 𝑓𝑖𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝐺𝑎𝑠𝑝𝑎𝑟 𝑀𝑎𝑛𝑢𝑒𝑙, 𝑐𝑎𝑣𝑎𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑂𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝐶𝑟𝑖𝑠𝑡𝑜 𝑒 𝑝𝑖𝑙𝑜𝑡𝑜-𝑚𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑟𝑟𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝐼́𝑛𝑑𝑖𝑎, 𝐶𝘩𝑖𝑛𝑎 𝑒 𝐽𝑎𝑝𝑎̃𝑜 𝑛𝑜𝑠 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑜𝑏𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠.
FONTE: Câmara Municipal de Vila do Conde