Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
03/07/2019
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HOJE NO
"A BOLA"
«Obrigado pelos parabéns, como prenda podiam pagar os salários em atraso»
Thomas
Heurtaux protagonizou uma situação no mínimo insólita. Atualmente na
Turquia, o defesa-central cumpriu esta quarta-feira o 31.º aniversário.
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O Ankaragücü desejou os parabéns ao jogador francês e este respondeu de uma forma pouco.. ortodoxa.
«Olá
Ankaragücü, obrigado pelos desejos de feliz aniversário. Se me quiserem
dar uma prenda podem pagar pelo menos um mês dos nove salários que
estão em atraso. Vemo-nos na segunda-feira!», escreveu no Twitter.
Internacional
francês nas camadas jovens, Heurtaux mudou-se para o Anakaragücüy na
temporada passada, depois de seis temporadas a atuar no futebol italiano
(Udinese e Hellas Verona). No total soma cinco partidas ao serviço do
emblema turco com o qual tem contrato até 2020.
* Toma e embrulha para não seres caloteiro.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Hospital da Guarda deita 20 mil euros
em medicamentos ao lixo
O
Hospital da Guarda deitou para o lixo 20 mil euros em medicamentos
devido a uma avaria, detetada tardiamente, num dos frigoríficos da
farmácia daquela unidade hospitalar.
Segundo
fonte daquele hospital, em vez de frigoríficos científicos, o
departamento de farmácia tem aparelhos domésticos que avariam sem se dar
conta por falta de um sistema integrado de monitorização dos aparelhos
de frio.
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A equipa que dirige a farmácia hospitalar
chegou ainda a mandar os medicamentos para os laboratórios para que
fossem avaliados os danos, mas a maioria ficou sem licença de
utilização.
Segundo apurou o JN, tratava-se, essencialmente, de
injetáveis, alguns destinados à oncologia.
Contactado pelo JN, o Conselho de Administração não deu ainda qualquer satisfação sobre o assunto.
* A administração do hospital a querer passar entre os pingos de chuva torrencial da incompetência.
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Esta proposta do Governo de revogação teve votos a favor de PS e PCP, abstenção do PSD e CDS e contra do BE. Contudo, este artigo da lei nunca esteve em vigor uma vez que nunca foi criada regulamentação que possibilitasse a sua aplicação na prática.
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Aprovada taxa sobre empresas
que abusam de contratos a prazo
Taxa é aplicada ao valor da massa salarial dos contratos a termo em empresas que excedam a média do seu setor. Taxa é progressiva e pode chegar a 2%
Os deputados do grupo de trabalho das leis
laborais, aprovaram esta quarta-feira, no Parlamento, a proposta do
Governo que prevê a criação de uma taxa adicional para as empresas que
abusem dos contratos a prazo.
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A proposta do Governo sobre a chamada ‘taxa de rotatividade’ a incluir no Código do Trabalho foi aprovada com votos a favor do PS, a abstenção de BE, PSD e CDS-PP e voto contra do PCP.
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A proposta do Governo sobre a chamada ‘taxa de rotatividade’ a incluir no Código do Trabalho foi aprovada com votos a favor do PS, a abstenção de BE, PSD e CDS-PP e voto contra do PCP.
A proposta do Executivo de António Costa e
do seu ministro da tutela, José Vieira da Silva, que se integra “no
combate à precariedade”, prevê o pagamento de uma taxa contributiva
adicional para a Segurança Social por parte das empresas que revelem um
recurso excessivo de contratação a termo face à média do seu setor de
atividade.
A taxa será aplicada sobre a massa salarial dos trabalhadores com
contratos a prazo (ou a termo), sendo progressiva até 2%, e terá em
conta a média dos contratos a prazo em cada setor de atividade, como
referido.
Portanto, esta nova penalidade será aplicada quando as empresas
ultrapassarem a tal média de contratos a prazo prevista em cada setor,
estimando-se que o primeiro pagamento desta nova taxa ocorra já final de
2019.
A taxa será variável: quanto maior o número de trabalhadores a prazo a
empresa tiver acima dessa média setorial, maior será a penalização.
As médias setoriais que servem de base para calcular a taxa sobre os
contratos a prazo são ajustadas anualmente e será reavaliada a
necessidade de manter ou não a taxa.
Além disso, não contam para a média as contratações a prazo que não
sejam da responsabilidade do empregador, como é o caso de substituições
de baixa por doença ou licença parental, por exemplo.
A contribuição adicional para a Segurança Social aplica-se sobre as
empresas do setor privado, mas também as empresas públicas.
O deputado do BE José Soeiro justificou hoje a abstenção bloquista com o
facto de considerar que “o governo descaracterizou” as ideias iniciais
que o Bloco de Esquerda acompanhava de combate à precariedade, mas que
essas foram “esvaziadas na negociação com os patrões”.
O BE considera que avaliar a alta rotatividade de trabalhadores por
setor implica que se essa empresa se encaixar na alta rotatividade do
setor (o que acontece frequentemente no turismo e restauração) já não há
penalização.
Rita Rato, pelo PCP, considerou que esta proposta “pode até contribuir
para a legitimação da precariedade”, pelo que votou contra.
Foi ainda aprovada a revogação do artigo do código de trabalho que
previa um agravamento em três pontos percentuais da taxa social única
paga pelas empresas com contratos de trabalho a termo, assim como
diminuição em um ponto percentual da taxa no caso de contratos por tempo
indeterminado.
Esta proposta do Governo de revogação teve votos a favor de PS e PCP, abstenção do PSD e CDS e contra do BE. Contudo, este artigo da lei nunca esteve em vigor uma vez que nunca foi criada regulamentação que possibilitasse a sua aplicação na prática.
As votações desta quarta-feira em grupo de trabalho ainda terão de ser
ratificadas na comissão parlamentar de Trabalho.
* A ver vamos se os medievos empreendedores lusitanos não arranjam subterfúgios.
* A ver vamos se os medievos empreendedores lusitanos não arranjam subterfúgios.
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TARJA LAITIAINEN
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Compromisso climático da embaixada
* Embaixadora da Finlândia em Portugal
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
01/07/19
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Europa sustentável,
futuro sustentável
A Finlândia assume a presidência do Conselho Europeu a 1 de
julho 2019. As prioridades estabelecidas incluem: fortalecer os valores
comuns e o Estado de direito, uma União mais competitiva e socialmente
harmoniosa, reforçar o papel da União Europeia como líder global das
questões climáticas, como também assegurar a segurança global dos
cidadãos.
A primeira presidência finlandesa da União
Europeia em 1999 foi uma experiência fantástica para mim, uma das
melhores experiências da minha carreira. Tinha regressado de Bruxelas um
ano antes, onde trabalhei como especialista nacional na Comissão
Europeia. A Comissão tratava na altura, como agora, a política comercial
comum e aprendi, na prática, como uma entidade grande na política
comercial internacional funciona. Quando regressei a Helsínquia fiquei
com responsabilidade sobre o departamento da Ásia no Ministério dos
Negócios Estrangeiros da Finlândia. A ação externa da União Europeia na
altura era da responsabilidade das presidências rotativas, o Serviço
Europeu para a Ação Externa foi fundado apenas dez anos mais tarde. Na
preparação para a presidência, projetámos vários cenários e tentámos
antecipar eventuais crises, sabendo que podia haver surpresas. E foi o
que aconteceu. A primeira, completamente fora do nosso radar, foi nas
ilhas Salomão. Dos países membros da União Europeia, a Grã-Bretanha era o
único a ter uma embaixada no país, pelo que falámos com Londres sobre o
que levou aos problemas políticos e da reação da União Europeia à
situação, que depois acalmou rapidamente. No entanto, estávamos
preparados para o facto de que iria haver problemas em Timor-Leste.
Antes da presidência tínhamos visitado Díli e Jacarta para avaliar a
situação, mas a situação evoluiu para algo muito pior do que
esperávamos. Fora disso a nossa antecipação bateu bastante certo, o
outono foi duro, acabando na cimeira com a China em Pequim imediatamente
antes de Natal. Durante a nossa segunda presidência em 2006 fui
embaixadora no Luxemburgo. Foi uma experiência igualmente esplêndida e
repleta de trabalho, mas diferente. A embaixadora no país membro
representa a presidência e organiza eventos, onde são debatidos assuntos
da União Europeia, com o intuito de aumentar os conhecimentos sobre
assuntos em comum. A política da União Europeia é formada em conjunto em
Bruxelas e os colegas em Helsínquia dos vários setores da política
estão num papel central.
Sustentabilidade também na organização dos eventos da presidência
O programa da presidência finlandesa na União Europeia foi publicado no passado dia 26 de junho (https://eu2019.fi/en/frontpage).
O sucesso europeu baseia-se nas instituições democráticas, nos direitos
humanos e no princípio do Estado de direito. Queremos reforçar a
realização do princípio do Estado de direito, para que os direitos
iguais dos cidadãos se realizem. Uma Europa socialmente harmoniosa
necessita de mais educação, justiça regional e igualdade.
O lema
da presidência finlandesa é "Europa sustentável, futuro sustentável".
Pela primeira vez o fio condutor - da sustentabilidade - de uma
presidência do Conselho estende-se até às questões práticas das
reuniões. As tradições das presidências foram repensadas e os princípios
estão em linha com o desenvolvimento sustentável. Queremos mostrar que
uma presidência de sucesso e acolhedora é possível de se alcançar
levando em conta os princípios ecológicos.
A medida central é o
princípio da imaterialidade, o de não oferecer presentes, mas antes
compensar as emissões causadas pelos voos realizados no âmbito das
reuniões, mediante uma doação no total de cerca de 500 mil euros em
projetos que reduzem emissões de gás com efeito estufa e em simultâneo
promovem os objetivos do desenvolvimento sustentável. Todas as reuniões
são organizadas num local e apenas em Helsínquia, no Finlandia Hall,
para permitir o fácil acesso via transportes públicos, já o número de
reuniões organizadas foi limitado.
Queremos também reforçar a
importância da economia circular, e o objetivo é produzir o menos
possível material relacionado com a presidência, recorrendo ao formato
digital, evitar a utilização de papel e plástico. Nas refeições a
preferência é pelos alimentos locais, biológicos, pela cozinha
vegetariana, evitando-se as carnes e o desperdício. Esta é uma temática
que a Embaixada da Finlândia em Lisboa vai querer trazer para o seu
programa durante a presidência, encontrando-se a planear um evento com o
restaurante de zero resíduos, o Nolla (zero em finlandês), sendo que um
dos proprietários é o chef português Carlos Henriques.
Compromisso climático da embaixada
Temos
falado na Embaixada da Finlândia em Lisboa sobre formas de ação que
poupem o meio ambiente já há mais de dois anos. Começámos primeiro com a
monitorização dos consumos de água e eletricidade e reciclagem dos
resíduos, para aumentar a sensibilização entre o pessoal, tanto na
embaixada como na residência. Falámos sobre o aspeto da poupança
financeira alcançada com estas medidas, mas o mais importante era a
poupança dos recursos naturais. Quando a falta de água em algumas zonas
de Portugal foi falada na comunicação social, prestámos mais atenção
ainda durante o período de maior seca. Nas reuniões internas da
embaixada têm surgido ainda novas ideias, que temos implementado; fim da
utilização do plástico descartável, evitar a utilização do elevador e o
uso do ar condicionado, reduzir a utilização da impressora, utilização
de papel reciclado, utilização das tecnologias de videoconferência para
evitar as viagens para reuniões, para mencionar algumas das iniciativas.
Os maiores investimentos mais recentes foram a instalação dos painéis
solares na residência e a troca do carro oficial por um modelo híbrido.
A
priorização dos transportes públicos também é importante na
implementação destas medidas do funcionamento mais sustentável.
Utilizamos o comboio nas deslocações em serviço em Portugal. Anualmente
temos também o dia do passeio da embaixada, em que passámos um dia fora
do escritório, e para essas deslocações escolhemos destinos que são
acessíveis de transportes públicos.
Neste ano realizou-se pela
primeira vez a ação conjunta das embaixadas nórdicas acreditadas em
Portugal para limpar a praia da Cruz Quebrada. Foi realizada para
aumentar a consciência de todos para o problema da poluição marítima e
contou com apoio das autoridades locais e da associação Bandeira Azul.
Como países marítimos é importante para nós chamar a atenção para a
causa e consciencializar todos de que temos de participar e contribuir
para o esforço.
* Embaixadora da Finlândia em Portugal
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
01/07/19
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Socialista italiano David-Maria Sassoli eleito presidente do PE
O socialista italiano David-Maria Sassoli venceu esta quarta-feira a eleição para
a presidência do Parlamento Europeu (PE) com uma maioria absoluta de
345 votos, na segunda volta da votação, anunciou o presidente da
assembleia europeia, Antonio Tajani.
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“Sassoli é o novo presidente do PE, saúdo-o e convido-o a assumir a presidência”, disse Tajani.
O socialista italiano foi eleito na segunda ronda com uma vantagem de
nove votos sobre a maioria de 50% mais um, estabelecida nesta votação
nos 334 votos, depois de na primeira ronda ter ficado a apenas sete
votos da maioria.
Dos outros três
candidatos, o segundo mais votado foi o checo Jan Zarahdil, dos
Conservadores e Reformistas (ERC), com 160 votos, menos dois que na
primeira volta, seguido da alemã Ska Keller, dos Verdes, família
política a que pertence o português PAN, com 119 votos (menos 14), e da
espanhola Sira Rego, candidata da Esquerda Unitária (a que pertencem BE e
PCP), com 42 votos (mais um).
Do total de
748 deputados, os 751 que compõem o PE menos os três eurodeputados
catalães que não puderam tomar posse, 704 participaram na votação, tendo
havido 667 votos válidos e 37 votos inválidos.
David-Maria Sassoli, 63 anos, foi eleito pela primeira vez para o PE em
2009, pelo Partido Democrático (PD, centro-esquerda)e na anterior
legislatura, 2014-2019, exerceu uma das 14 vice-presidências da
assembleia europeia.
O nome do italiano
foi proposto pelo grupo socialista após o acordo alcançado no Conselho
Europeu na terça-feira, que prevê que na segunda metade do mandato seja
um membro do Partido Popular Europeu (PPE, que integra os portugueses
PSD e CDS-PP) a ocupar a presidência do Parlamento Europeu.
O PPE e o grupo Renovar a Europa (liberais), primeira e terceira
maiores forças do hemiciclo, não apresentaram candidatos à eleição.
* Deixós pousar...
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Fundação Champalimaud queixa-se de ataque informático sem precedentes
A Fundação Champalimaud foi alvo de um ataque informático sem precedentes, mas conseguiu ultrapassar a situação sem ceder a qualquer exigência dos atacantes, divulgou hoje a instituição.
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"A Fundação Champalimaud foi alvo de um ataque informático sem precedentes", refere um comunicado divulgado hoje pela instituição.
O consultor de comunicação da fundação, Vitor Cunha, disse à Lusa que o ataque iniciou-se há cerca de 48 horas e a instituição "não cedeu a qualquer exigência dos atacantes".
* Ninguém está a salvo, cuidem-se.
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Se a Entidade da Transparência avançar “o
Tribunal Constitucional (TC) dificilmente terá tempo para fazer outra
coisa” , alertou o presidente Manuel da Costa Andrade, esta terça-feira,
no Parlamento, aos deputados presentes na Comissão Eventual para o
Reforço da Transparência em Funções Públicas. .
Sobre a criação deste organismo, que tem como objetivo receber e
fiscalizar declarações de rendimentos dos políticos e altos funcionários
públicos, o presidente do TC fez vários alertas. Em primeiro lugar,
Costa Andrade apontou que a nova entidade não pode funcionar fisicamente
nas instalações do TC. Recordando o caso da Entidade das Contas e dos
Financiamentos Políticos que está em vias de sair das instalações do TC,
o responsável lembrou a dificuldade que já foi encontrar uma nova
morada para esta entidade. Posto isto, Costa Andrade deixou um pedido
aos deputados: caso o projeto avance era importante “criar uma comissão
instaladora”.
O PS, PSD e o BE, os partidos que se mostraram favoráveis à criação do organismo, manifestaram que não tinham nenhum problema com o estabelecimento da nova entidade fora de Lisboa. Carlos Andrade não opôs mas deixou claro que se ficar localizada fora da capital do país terá de ter autonomia administrativa.
Em segundo lugar, o presidente do Constitucional referiu que a análise de declarações de rendimentos e de incompatibilidades, que os projetos de lei alargam, por exemplo, a magistrados e gestores públicos, “vai aumentar exponencialmente as tarefas a fazer”. Segundo o responsável, isto poderá levar a “uma descaracterização” do tribunal. Dos atuais 10 mil a 12 mil poderá se passar para mais de 20 mil declarações, calculou o presidente do TC. Serão necessárias “dezenas de pessoas” para fazer essa análise, concluiu.
António Filipe, deputado do PCP, perguntou se o diploma não levantava um eventual risco de inconstitucionalidade, tendo em conta que se atribuem “competências estranhas” ao TC. Carlos Andrade concordou. “Não sei se com isto não passamos um bocadinho para o lado de lá”, disse o presidente do TC aos deputados.
No que diz respeito à necessidade futura de contratar mais trabalhadores, Carlos Andrade também destacou as “dificuldades” que o TC tem tido a recrutar pessoas. Segundo o responsável, os possíveis candidatos, professores universitários e advogados, não têm interesse em assumir o cargo, sobretudo pelos salários oferecidos. “Todas diziam que a tarefa era estimulante, mas acrescentavam: esse vencimento ganho numa avença”, ilustrou, acrescentando que “todos os dias” se ouvem “queixas e ameaças de demissão” nos corredores.
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HOJE NO
"i"
Presidente do Tribunal Constitucional
faz duras críticas à entidade
para a transparência
Costa Andrade alerta para o risco “descaracterização” do tribunal e admite inconstitucionalidade.
O PS, PSD e o BE, os partidos que se mostraram favoráveis à criação do organismo, manifestaram que não tinham nenhum problema com o estabelecimento da nova entidade fora de Lisboa. Carlos Andrade não opôs mas deixou claro que se ficar localizada fora da capital do país terá de ter autonomia administrativa.
Em segundo lugar, o presidente do Constitucional referiu que a análise de declarações de rendimentos e de incompatibilidades, que os projetos de lei alargam, por exemplo, a magistrados e gestores públicos, “vai aumentar exponencialmente as tarefas a fazer”. Segundo o responsável, isto poderá levar a “uma descaracterização” do tribunal. Dos atuais 10 mil a 12 mil poderá se passar para mais de 20 mil declarações, calculou o presidente do TC. Serão necessárias “dezenas de pessoas” para fazer essa análise, concluiu.
António Filipe, deputado do PCP, perguntou se o diploma não levantava um eventual risco de inconstitucionalidade, tendo em conta que se atribuem “competências estranhas” ao TC. Carlos Andrade concordou. “Não sei se com isto não passamos um bocadinho para o lado de lá”, disse o presidente do TC aos deputados.
No que diz respeito à necessidade futura de contratar mais trabalhadores, Carlos Andrade também destacou as “dificuldades” que o TC tem tido a recrutar pessoas. Segundo o responsável, os possíveis candidatos, professores universitários e advogados, não têm interesse em assumir o cargo, sobretudo pelos salários oferecidos. “Todas diziam que a tarefa era estimulante, mas acrescentavam: esse vencimento ganho numa avença”, ilustrou, acrescentando que “todos os dias” se ouvem “queixas e ameaças de demissão” nos corredores.
* Criam-se entidades para complicar o trabalho das que já existem, este jogo não é inocente.
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4.O DEUS QUE
NÃO ESTAVA LÁ
ÚLTIMO EPISÓDIO
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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Nesta senda de "bloguices" iniciadas em Setembro/17, iremos reeditar
algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos
visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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2023
Senso d'hoje
CAIO CÉSAR
PROFESSOR DE GEOGRAFIA.
CIDADÃO BRASILEIRO
O professor que ajuda
a desconstruir masculinidades
Caio César tem 24 anos, é morador de Mesquita e professor de geografia.
Ele pesquisa e escreve sobre masculinidades desde 2016. Começou a interessar-se pelo assunto depois de ler “Peles negras, máscaras brancas”,
do filósofo e psiquiatra Frantz Fanon.
Esta leitura fê-lo refletir sobre temas como a solidão da mulher negra e as preferências afectivas dos homens negros. Caio percebeu a importância de debater as masculinidades negras. No final de 2017, integrou o projeto MEMOH – referência à palavra ‘homem’ de trás para frente –, que organiza oficinas e rodas de conversa entre homens para discutir o assunto. “A gente está pensando em construir homens que sejam mais saudáveis".
A gente tem uma masculinidade que é montada e impossível de ser exercida sobre vários aspectos, e isso causa nos homens uma série de questões muito ruins do ponto de vista pessoal, mas também da forma com que ele lida com outras pessoas”, pontua Caio. O jovem ganhou notoriedade ao escrever textos, debater nas redes sociais e produzir vídeos e podcasts sobre o assunto.
Neste ano, foi convidado pela ONU para o Fórum Internacional de Igualdade de Género, que aconteceu na Tunísia em abril. “Pra mim foi um desafio enorme. Eu nunca tinha saído do Brasil… Não sei falar inglês, não sei falar francês. Fiquei um mês estudando espanhol pra poder fazer o meu discurso”, diz Caio.
Lançado em maio de 2019, o livro “Diálogos contemporâneos sobre homens negros e masculinidades” é o primeiro sobre o tema no Brasil com apenas autores homens negros. Caio assina um dos artigos da publicação. “Até hoje, é o trabalho mais importante da minha vida.
E é um debate que precisa ter espaço, porque falar sobre masculinidades brancas e masculinidades negras são coisas totalmente diferentes”, aponta.
Esta leitura fê-lo refletir sobre temas como a solidão da mulher negra e as preferências afectivas dos homens negros. Caio percebeu a importância de debater as masculinidades negras. No final de 2017, integrou o projeto MEMOH – referência à palavra ‘homem’ de trás para frente –, que organiza oficinas e rodas de conversa entre homens para discutir o assunto. “A gente está pensando em construir homens que sejam mais saudáveis".
A gente tem uma masculinidade que é montada e impossível de ser exercida sobre vários aspectos, e isso causa nos homens uma série de questões muito ruins do ponto de vista pessoal, mas também da forma com que ele lida com outras pessoas”, pontua Caio. O jovem ganhou notoriedade ao escrever textos, debater nas redes sociais e produzir vídeos e podcasts sobre o assunto.
Neste ano, foi convidado pela ONU para o Fórum Internacional de Igualdade de Género, que aconteceu na Tunísia em abril. “Pra mim foi um desafio enorme. Eu nunca tinha saído do Brasil… Não sei falar inglês, não sei falar francês. Fiquei um mês estudando espanhol pra poder fazer o meu discurso”, diz Caio.
Lançado em maio de 2019, o livro “Diálogos contemporâneos sobre homens negros e masculinidades” é o primeiro sobre o tema no Brasil com apenas autores homens negros. Caio assina um dos artigos da publicação. “Até hoje, é o trabalho mais importante da minha vida.
E é um debate que precisa ter espaço, porque falar sobre masculinidades brancas e masculinidades negras são coisas totalmente diferentes”, aponta.
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80-CINEMA
FORA "D'ORAS"
VIII-A TEIA DE GELO
A Teia de Gelo é um filme português, realizado por Nicolau Breyner e protagonizado por Diogo Morgado, Margarida Marinho e Paula Lobo Antunes.
Jorge, um jovem informático ambicioso, desvia uma grande quantia de dinheiro da empresa onde trabalha para a sua conta pessoal. Quando o chefe descobre ameaça-o de morte se não receber o dinheiro de volta, o que leva Jorge a iniciar um plano de fuga que se altera pelo seu acidente de carro, devido a um nevão na montanha. Então, o jovem informático refugia-se numa casa das redondezas, onde inicia outro caminho de fuga e perseguição.
Diogo Morgado… Jorge
Margarida Marinho… Verónica
Paula Lobo Antunes… Madalena
Elisa Lisboa… Mariana
Nuno Melo… Hugo
Patrícia Tavares… Estela
Sandra Cóias… Carla
Sara Salgado… Ana
Victor Gonçalves… Iúri
Pedro Giestas… Pepe
Nicolau Breyner… Mandante
José Eduardo… Chefe da Proteção Civil
António Aldeia… Condutor da carrinha
Luís Dias… Bombeiro
FONTE:Dina Mole