Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
16/06/2019
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11-FUTURANDO
Amamentação pode evitar o câncer
01:03 Logo após o nascimento, por instinto o bebê busca pelo peito da mãe. O aconselhável é que a amamentação seja já na primeira hora porque estimula hormônios importantes. Por exemplo, os responsáveis por fazer com que a mãe produza leite. Além do mais, a amamentação em si faz bem para os dois lados. Para o recém-nascido e para a mãe, como você confere na edição desta semana do Futurando.
06:40 Você já se perguntou por que algumas crianças são a cara do pai e outras a cara da mãe? E outras ainda não se parecem com ninguém da família? Tem também casos em que filhos são muito diferentes dos próprios pais. São perguntas e constatações que a ciência tenta investigar há muito tempo e que também vamos discutir.
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09:15 Vamos exibir uma rerportagem sobre um projeto feito com o objetivo de retirar resíduos plásticos do mar. O "The Ocean Cleanup" é encabeçado por um jovem de 24 anos. Boyan Slat acredita que uma solução possível é criar barreiras flutuantes onde o material fique depositado. A região escolhida para instalar o coletor fica na costa do Oceano Pacífico, nos Estados Unidos.
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13:52 No Caribe, o problema são algas marrons que estão cobrindo parte da costa e provocando mau cheiro. O medo é de que os turistas se afastem por causa disso. Mas já existem ideias para conter essa vegetação marinha e utilizá-la de uma forma bem interessante. Os detalhes estão no Futurando.
FONTE: DW Brasil
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Pedro Pimenta
Enxergar os limites
é diferente de aceitá-los
Aos 18 anos de idade ele sobreviveu a uma infecção generalizada causada devido uma meningite meningocócica.
O privilégio de ter uma segunda chance na vida veio com o preço de ter todos os 4 membros amputados.
Depois de ter ouvido que não voltaria a andar e ser independente novamente, Pedro surpreendeu a todos com a sua força de vontade e hoje vai além: é palestrante motivacional, produtor musical e atleta amador, além de viajar os EUA como mentor para outros amputados, principalmente crianças. Agora com quase 22 anos ele vem contar suas intensas experiências de vida com um talk com o tema "Superar é viver".
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JOSÉ BRISSOS-LINO
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IN "VISÃO"
12/06/19
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A Teologia mata?
A pergunta parecerá eventualmente exagerada mas não deixa de ser pertinente. O que mais não falta por esse desvairado mundo é quem ande a matar o próximo em nome da sua crença religiosa
Ainda há poucos dias uma discussão entre dois pastores em Timbaúba,
Pernambuco, Brasil, sobre questões teológicas e interpretações bíblicas
terminou com a morte de um deles. O indivíduo que assassinou o colega à
facada foi preso em flagrante e levado para a delegacia local. A
discussão terá acontecido nas traseiras do templo onde ambos serviam. O
homicida ainda tentou esconder-se numa residência mas foi capturado e
confessou o crime. A vítima, depois de ser esfaqueada, tentou fugir mas o
agressor atingiu-o com uma pedra.
Também em Setembro de
2016, um debate teológico informal entre dois pastores americanos
terminou com o homicídio de um deles, depois de a discussão descambar
para a intolerância e a violência. Discutiam no pátio de um lar de
idosos nos subúrbios de Chicago, Illinois (EUA), a respeito de questões
ligadas à Bíblia e à espiritualidade, como era hábito, quando um deles
puxou a arma e deu dois tiros na cabeça do outro, que teve morte
imediata, acto que foi registado por uma câmara de videovigilância. O
assassino prestava assistência espiritual naquele centro de
solidariedade.
Sim, matam-se pessoas devido a disputas religiosas
e teológicas, tal como se matam pessoas em disputas desportivas,
políticas, familiares ou sociais. E ninguém em seu perfeito juízo propõe
acabar com as famílias, a vida pública, a cidadania ou o desporto por
causa disso. A questão não está nas diferenças político-partidárias,
clubísticas, familiares ou religiosas, que sempre existiram, existirão e
é saudável que existam, mas sim na atitude de respeito pelo outro e
aceitação da diferença de opiniões e sensibilidade de cada um.
É
claro que há contextos nos quais se torna mais chocante tal manifestação
de intolerância e violência, como a religião ou a família. É suposto
que o âmbito familiar constitua um espaço de paz e protecção mútua, mas é
onde surgem frequentemente índices de violência relevantes – a chamada
violência doméstica – e a maior taxa de abuso sexual infantil como os
estudos sobre pedofilia demonstram.
Assim como é suposto que o
território relacional de uma mesma comunidade religiosa, enquanto
família espiritual, se revista de segurança, crescimento pessoal, paz e
edificação mútua. Mas também é aí que pode surgir o abuso religioso de
carácter espiritual, psicológico e por vezes até físico. Os cínicos
dirão que a religião faz mal às pessoas. Mas dirão o mesmo da família?
Ou da vida associativa? Ou da participação política? A solução será
acabar com tudo quanto sejam comunidades religiosas, famílias, clubes,
associações, colectividades e partidos políticos? E resta o quê?
Como
é bom de ver, existem e existirão sempre problemas onde coexistirem
pessoas. São as pessoas que criam os problemas e não as organizações.
Estas podem, no limite, não os prevenir ou até potenciar, mas não os
criam. Um pedófilo não o é por causa da sua família, mas apesar dela. Um
corrupto não o é por causa da instituição onde trabalha, mas apesar
dela. Os criminosos são sempre as pessoas e não as organizações. Culpar
as organizações é uma forma de diluir e branquear as responsabilidades
individuais.
Fala-se muito de violência inter-religiosa (entre
diferentes expressões religiosas) mas pouco de violência intrarreligiosa
(dentro da mesma religião), que não é menos evidente e preocupante.
Sim, a Teologia pode matar, como qualquer outra coisa. Basta
lembrarmo-nos dos horrores perpetrados pelos talibãs do Afeganistão
(estudantes de teologia islâmica). Como sempre, é a pulsão do poder que
está por detrás da violência em qualquer destes âmbitos sociais, nem que
seja o poder de ter razão.
Os casos acima citados revelam pelo
menos duas coisas: fanatismo religioso, com a correspondente
incapacidade de tentar escutar, compreender e respeitar o ponto de vista
alheio; falta de preparação pastoral ou deslealdade para com a vocação
de ministro do Evangelho; e sobretudo a pulsão de Caim que o levou a
assassinar o irmão: “E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu
irmão clama a mim desde a terra” (Génesis 4:10).
Ludwig Feuerbach
dizia que “Quando a moral se baseia na teologia, quando o direito
depende da autoridade divina, as coisas mais imorais e injustas podem
ser justificadas e impostas”. Os triunfalismos religiosos, tal como os
modelos absolutistas de governo, devem ser arrumados na prateleira da
História. A Modernidade veio trazer empoderamento aos indivíduos,
libertando-os de soberanias abusivas ou ilegítimas. Mas agora os
indivíduos não podem, por sua vez, comportar-se socialmente como se
fossem soberanos sobre os outros, que são mais fracos ou que pensam e
sentem diferente, pois sempre que assim fizerem revelam-se indignos da
sua própria liberdade.
* Doutorado em Psicologia e Especialista em Ciência das Religiões; Diretor do Mestrado em Ciência das Religiões na Universidade Lusófona; Coordenador do Instituto de Cristianismo Contemporâneo; Investigador do CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias – Universidade de Lisboa) e do CIPES (Centro de Investigação em Política, Economia e Sociedade – Universidade Lusófona). Desenvolve há muitos anos intensa atividade em instituições culturais, humanitárias e de solidariedade social, algumas das quais fundou.
IN "VISÃO"
12/06/19
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* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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XXVII-VISITA GUIADA
Palácio Nacional de Queluz/1
LISBOA - PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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IV-A ERA DAS
ÚLTIMO EPISÓDIO
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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IV-A ERA DAS
UTOPIAS
2. UTOPIA
SOCIALISTA
2.2-O TERCEIRO
MUNDO EM CENA
ÚLTIMO EPISÓDIO
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
* Nesta senda de "bloguices" iniciadas em Setembro/17, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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SINOPSE
16-TEATRO
FORA "D'ORAS"
IV-A SEVERA
SINOPSE
Musical "A Severa" com Lena Coelho (Severa) e Carlos Quintas (Conde de Marialva) à frente de um elenco constituído por Henrique Viana, Manuel Cavaco, Carlos Zel, Victor de Sousa, José Raposo, Mª João Abreu, entre outros.
Encenação de Nicolau Breyner, produção de Sérgio de Azevedo com adaptação de Rosa Lobato Faria do original de Júlio Dantas.
Gravação a partir do Teatro Mª Matos. [1990]
Encenação de Nicolau Breyner, produção de Sérgio de Azevedo com adaptação de Rosa Lobato Faria do original de Júlio Dantas.
Gravação a partir do Teatro Mª Matos. [1990]
FONTE: cqyoutube