Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
18/04/2019
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
“A Última Ceia” e “Paixão de Cristo” recriadas na Sexta-Feira Santa
na Ribeira Grande
A Câmara da Ribeira
Grande volta a apostar em mais um evento diferenciador, desta vez no
decorrer da Semana Santa, promovendo as recriações bíblicas de “A
Última Ceia” e “A Paixão de Cristo”.
Os eventos, a cargo da
companhia de teatro Viv’Arte, terão lugar esta sexta-feira a
partir, pelas 20 horas, no largo Hintze Ribeiro.
Trata-se de mais uma
iniciativa da autarquia tendo em vista a “criação de novas
dinâmicas numa altura do ano em que recebemos muitos visitantes e
que pretendem elevar a oferta a quem nos visita, proporcionando
maiores períodos de permanência na cidade e no concelho”,
explicou o presidente em nota.
Alexandre Gaudêncio
referiu ainda que “é com eventos dinâmicos e diferenciadores que
se consegue atrair pessoas à Ribeira Grande e manter a dinâmica a
que se tem assistido ao nível da economia local, o que se traduz
também numa crescente procura por parte dos investidores para
abrirem novos negócios que fomentam o emprego em diversas áreas dos
setores económico”.
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Explica a nota de imprensa
da autarquia que a recriação de “A Última Ceia” irá incidir
sobre os momentos mais relevantes da mesma, nomeadamente, a “reunião
de Jesus com os seus discípulos, a bênção do pão e do vinho, a
afirmação de que Pedro iria negar três vezes conhecê-lo até ao
cacarejar do galo e a traição de Judas Iscariote”.
Já a recriação de “A
Paixão de Cristo” levará Jesus até Pôncio Pilatos e a passagem
da decisão da crucificação para o rei Herodes que decide dar a
escolher à multidão se liberta Jesus ou Barrabás. Entregue aos
soldados romanos, a recriação leva Jesus ao calvário e posterior
ressurreição.
* Ficção pascoeira, época em que os coelhos cobrem as galinhas.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Ministra da Justiça duvida que
proteção do denunciante possa
ser adotada nesta legislatura
A ministra da Justiça afirmou hoje, em Luanda, ter dúvidas quanto à possibilidade de o estatuto de proteção ao denunciante, aprovado na terça-feira pelo Parlamento Europeu (PE), ser transposto por Portugal nesta legislatura.
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Falando à agência Lusa e à RTPÁfrica, para um balanço dos três dias da visita de trabalho que efetuou a Angola, Francisca Van Dunem argumentou que a diretiva aprovada pelo PE terá de passar pela Assembleia da República, órgão que, face à proximidade das eleições europeias (26 de maio) e legislativas (06 de outubro), "tem um tempo limitado de intervenção".
"O estatuto do 'whistleblower' [em português, denunciante] está basicamente alicerçado na ideia de alguém, na sua atividade profissional, que tem conhecimento de práticas que sejam danosas quer para o interesse do Estado quer para o interesse corporativo, para o interesse da empresa. O Parlamento [Europeu] aprovou agora uma diretiva que vai necessitar de transposição para o Direito interno", referiu, sem pronunciar a sua opinião sobre o assunto.
* A UE aprova o estatuto do "bufo", em breve será "o delito de opinião".
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Os 16 partidos que vão concorrer às Europeias de maio vão gastar 4,9 milhões de euros durante a campanha, de acordo com a Entidade das Contas que funciona na dependência do Tribunal Constitucional.
HOJE NO
"i"
Partidos vão gastar 4,9 milhões
.na campanha das Europeias
.na campanha das Europeias
PS é quem apresenta a maior estimativa de gastos
Os 16 partidos que vão concorrer às Europeias de maio vão gastar 4,9 milhões de euros durante a campanha, de acordo com a Entidade das Contas que funciona na dependência do Tribunal Constitucional.
O PS é o partido que apresenta a maior estimativa de gastos,
prevendo uma despesa total de 1.2 milhões de euros, contando receber
1.1 milhões de euros através de subvenção pública (a que se somam 100
mil euros em donativos).
Entre os maiores partidos o CDS é o que apresenta o orçamento mais
baixo, prevendo uma despesa de 312 mil euros que resultam da
contribuição do partido.
* Pensem que estes 4,9 milhões não será a fundo perdido, o peso dos votos dará um enorme retorno.
Não há filantropia na política.
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JOANA MARQUES
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É para o juiz e para a juíza
"Uma das agressões aconteceu porque não gostou que a mulher tivesse comido umas bananas que ele tinha comprado".
Se
lesse esta frase fora de contexto pensaria que era um relato sobre a
Aldeia dos Macacos, em que um símio ligeiramente mais evoluído que os
restantes (por conseguir ir à mercearia) provou que, ainda assim, está
bem longe do homo sapiens, já que bateu numa mulher. Infelizmente
trata-se de um acórdão do tribunal, onde ficamos a saber que um ex-GNR, e
grande apreciador de bananas, agrediu a mulher, à bofetada e ao
pontapé, durante 12 anos. Tinha tudo para ser mais um caso de "viveram
infelizes para sempre" (na melhor das hipóteses) mas a boa notícia é
esta: o ex-GNR foi condenado a 4 anos de pena de prisão efetiva. Porém, e
perdoem-me se são daquelas pessoas que preferem as más notícias
primeiro, a pena foi agora reduzida para três anos. O Tribunal da
Relação alegou que uma pena mais longa poderia prejudicar a sua
reinserção social. Trocado por miúdos: o cavalheiro poderia sentir
dificuldades em seduzir outra donzela, com quem pudesse trocar juras de
amor eterno. Quem diz juras de amor diz um "pé em cima do pescoço",
gesto ternurento que teve para com a ex-mulher. Mas não foi gratuito,
atenção. Ela provocou. Segundo os factos dados como provados, o arguido
não gostou de ver a mulher com o comando da TV na mão. Estava mesmo a
pedi-las. Uma coisa é as mulheres já poderem votar, conduzir, sair do
país sem autorização do marido. Não queiram agora também mudar de canal
quando lhes dá na gana.
Nem
sei o que o meu marido me faria se sequer sonhasse que eu pretendia
mudar de canal... O que seria, pegar no comando e tirar da SIC Mulher,
onde ele acompanha o "Faz sentido" com Ana Rita Clara, para pôr na
SporTV, para ver o City-Wolves! Ficaram baralhados agora com esta
inversão de estereótipos, não foi? É provável que nunca deixemos de
associar o futebol e os carros aos homens, e a moda e as telenovelas às
mulheres, por mais que a Elisabete Jacinto conduza camiões ou o viril
futebolista Petit confesse que vê sempre a novela da noite (aconteceu há
uns anos e eu armazenei essa inútil informação para sempre). Não acho
grave que isto aconteça, pode haver uma expectativa generalizada de que
os rapazes queiram ser astronautas e as raparigas bailarinas, desde que
isso não os impeça de se tornarem em brilhantes bailarinos do Royal
Ballet ou destemidas mulheres em missões espaciais, imagem que deve ser
especialmente encanitante para os homens que acham que elas nem deviam
poder pegar no telecomando!
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Se não me
preocupa o azul para menino e rosa para menina, já acho mais inquietante
quando se trata de "casos para juíza desembargadora e casos para juiz
desembargador". Sim, falo-vos de Pedro Proença, um nome destinado a dar
chatice. Se bem que, à luz do que sabemos hoje, creio que ficávamos mais
contentes se tivesse sido o Proença advogado a perder a dentição no
Colombo. Calma, não sou apologista da violência! Era só porque, sem
dentes, acabaríamos por não perceber nada do que ele diz. Era melhor
para todos. O advogado exigiu que a juíza Adelina Barradas de Oliveira
fosse impedida de analisar o recurso de um homem, condenado por violar a
própria filha, por ser mulher e "certamente mãe". Esta última suposição
é muitíssimo insultuosa. Deduzir assim, sem qualquer prova, que a
senhora é mãe, equivale a dizer que ela está com péssimo ar, olheirenta,
inchada, desgrenhada. Por algum motivo quando se elogia a beleza
feminina se diz "ela está ótima, ninguém diria que já tem três filhos!".
Sim, eu sei que o foco da discussão está no facto de Pedro Proença
insinuar que a magistrada não seria tão imparcial quanto um juiz. Mas
isto é muitíssimo mais ofensivo para os homens do que para as mulheres.
Proença parece acreditar que perante o caso de um pai que viola uma
filha na véspera desta completar 18 anos, alegando que ela o seduziu, a
maioria dos desembargadores ajuizará com benevolência. Como se fosse uma
coisa de homens, que se resolve com uma palmada nas costas e uma
redução de pena. Quero crer que Pedro Proença está tão errado nos seus
juízos sobre juízas como sobre juízes. Confio que os magistrados, na
hora de julgar alguém, sejam como a nova coleção da Zippy: sem género.
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* HUMORISTA
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
14/04/19
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IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
14/04/19
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HOJE NO
"A BOLA"
Portugal vence Angola em Montreux
A Seleção Nacional de hóquei em patins somou, esta quinta-feira, a
segunda vitória no Torneio de Montreux, ao bater a congénere de Angola,
por 4-2, na segunda jornada do Grupo A (9-4 à Suíça na ronda inaugural).
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Henrique Magalhães e Hélder Nunes construíram vantagem de dois golos para a equipa das Quinas na primeira parte.
Depois
do intervalo, Miguel Vieira fez o 3-0. André Centeno e Anderson Silva
reduziram para Angola e colocaram o resultado em 2-3, pertencendo a
Hélder Nunes, que bisou, o golo que fixou o resultado em 4-2.
No outro jogo do Grupo A, Espanha goleou a Suíça, por 10-1. Para sexta-feira está marcado o duelo ibérico.
* Montreux já foi palco de muitas glórias e tristezas do hóquei português, parabéns aos jogadores nacionais e que rumem à vitória.
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elevadas na próxima semana
Os
níveis de pólen na atmosfera vão estar elevados em todo o continente na
semana entre 19 e 25 de abril, segundo os dados hoje divulgados pela
Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).
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Segundo
as previsões, na Região Autónoma dos Açores os valores serão moderados,
sobretudo das ervas urtiga, parietária e gramíneas e das árvores
pinheiro e bétula, enquanto na Madeira são baixos para os pólenes das
árvores cipreste, pinheiro, plátano e eucalipto e das ervas gramíneas e
parietária.
No
continente, as concentrações são elevadas nas regiões de Trás-os-Montes
e Alto Douro, Entre Douro e Minho, Coimbra, Castelo Branco, Lisboa e
Setúbal, Alentejo e Algarve.
Nestas
zonas predominam os pólenes de árvores como plátano, carvalho, cipreste,
oliveira, pinheiro e azinheira, e de ervas como urtiga, azeda e
gramíneas.
* PROTEJAM-SE
* PROTEJAM-SE
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
36% dos trabalhadores em todo
o mundo trabalham em excesso
Estudo da Organização Internacional do Trabalho estima que estes trabalhadores trabalhem mais de 48 horas semanais.
A Organização Internacional do Trabalho
(OIT) estimou hoje que cerca de 36% dos trabalhadores em todo o mundo
trabalhem em excesso (mais de 48 horas semanais) o que contribui para
problemas de segurança e saúde no seu emprego.
A conclusão consta do relatório “Segurança e Saúde no coração do Futuro
do Trabalho: construir sobre 100 anos de experiência” que foi hoje
apresentado em Genebra, mas cujo conteúdo integral será apenas publicado
em 28 de abril, no âmbito da celebração do dia mundial da segurança e
saúde no trabalho.
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O estudo analisará as alterações no
ambiente laboral, incluindo a automatização e digitalização, e de que
forma estas produzem novos desafios na força laboral e consequentes
problemas tais como ansiedade e depressão.
De acordo com dados de 2017 citados pela agência Efe, todos os anos
morrem 2,4 milhões de pessoas por doenças relacionadas com o trabalho e
374 milhões sofrem acidentes de trabalho.
Segundo a especialista Manal Azzi, uma das responsáveis pelo estudo da
OIT, embora se observe “uma maior prevenção para os riscos conhecidos”,
existem alterações profundas nas relações laborais que precisam de novas
adaptações para se continuar a avançar na prevenção.
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“Precisamos de estruturas de segurança e saúde que reflitam estas
alterações junto de uma cultura geral de prevenção que fomente a
responsabilidade partilhada”, disse a responsável em conferência de
imprensa.
Dados da OIT revelam que a perda de dias de trabalho relacionada com
problemas de segurança e saúde laboral custa à economia mundial perto de
4% do Produto Interno Bruto (PIB), indo até aos 6% nos países mais
afetados.
A OIT aborda ainda outros fatores que têm surgido associados a novos riscos laborais, tais como as mudanças demográficas (por exemplo o envelhecimento da população), as alterações climáticas, entre outros.
* Achamos que 36% é percentagem diminuta para a enormidade da escravatura laboral que grassa por esse mundo.
A OIT aborda ainda outros fatores que têm surgido associados a novos riscos laborais, tais como as mudanças demográficas (por exemplo o envelhecimento da população), as alterações climáticas, entre outros.
* Achamos que 36% é percentagem diminuta para a enormidade da escravatura laboral que grassa por esse mundo.
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7 - CIENTISTAS E
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7 - CIENTISTAS E
APOCALIPSE
Este documentário maravilhoso
apresentado há alguns anos pelo History Channel, banido de diversos
provedores, possui uma pesquisa profunda para uma situação
pós-catástrofe. O objetivo do vídeo não é criar pânico algum, mas
levar à reflexão de situações que experimentamos sejam elas climáticas,
espaciais, sísmicas entre outras. Se puder, mantenha-o nos seus arquivos.
* Nesta senda de retrospectiva de "bloguices" retomada em Setembro/17 iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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* A Euronews arrancou segunda-feira 18/03/19 numa viagem de dois meses para
perceber o espírito dos cidadãos da Europa antes das eleições de maio.
Começando
em Lisboa, os nossos jornalistas vão viajar por Espanha, França,
Itália, Grécia, Bulgária. Roménia, Hungria, Áustria, República Checa,
Polónia, Alemanha e Holanda, antes de terminarem em Bruxelas nas
vésperas da votação.
Em cada etapa da viagem, dois jornalistas da Euronews vão viajar juntos e ouvir as pessoas que vivem longe das grandes cidades.
Collepardo é uma pequena e bonita aldeia no centro de Itália, com uma população de cerca de 800 pessoas, que fica no meio de belas montanhas . A cerca de 5 km da aldeia, em 1204, foi construído um mosteiro, mas o seu uso está prestes a mudar. Um grupo de nacionalistas, liderados por Steve Bannon, ex-consultor do presidente norte-americano Donald Trump e figura proeminente do chamado movimento alt-right, pretende estabelecer ali uma academia para ensinar a ideologia do soberanismo e do populismo.
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77-CINEMA
77-CINEMA
FORA "D'ORAS"
III-OS MAIAS
CENAS DA VIDA ROMÂNTICA
CENAS DA VIDA ROMÂNTICA
SINOPSE
A acção de "Os Maias" passa-se em Lisboa, na segunda metade dos séc. XIX. Conta-nos a história de três gerações da família Maia.
A acção inicia-se no Outono de 1875, altura em que Afonso da Maia, nobre e rico proprietário, se instala no Ramalhete. O seu único filho – Pedro da Maia – de carácter fraco, resultante de um educação extremamente religiosa e proteccionista, casa-se, contra a vontade do pai, com a negreira Maria Monforte, de quem tem dois filhos – um menino e uma menina. Mas a esposa acabaria por o abandonar para fugir com um Napolitano, levando consigo a filha, de quem nunca mais se soube o paradeiro.
O filho – Carlos da Maia – viria a ser entregue aos cuidados do avô, após o suicídio de Pedro da Maia.
Carlos passa a infância com o avô, formando-se depois, em Medicina em Coimbra. Carlos regressa a Lisboa, ao Ramalhete, após a formatura, onde se vai rodear de alguns amigos, como o João da Ega, Alencar, Damaso Salcede, Palma de Cavalão, Euzébiozinho, o maestro Cruges, entre outros. Seguindo os hábitos dos que o rodeavam, Carlos envolve-se com a Condessa de Gouvarinho, que depois irá abandonar.
Um dia fica deslumbrado ao conhecer Maria Eduarda, que julgava ser mulher do brasileiro Castro Gomes. Carlos seguiu-a algum tempos sem êxito, mas acaba por conseguir uma aproximação quando é chamado Maria Eduarda para visitar, como médico a governanta. Começam então os seus encontros com Maria Eduarda, visto que Castro Gomes estava ausente. Carlos chega mesmo a comprar uma casa onde instala a amante. Castro Gomes descobre o sucedido e procura Carlos, dizendo que Maria Eduarda não era sua mulher, mas sim sua amante e que, portanto, podia ficar com ela.
Entretanto, chega de Paris um emigrante, que diz ter conhecido a mãe de Maria Eduarda e que a procura para lhe entregar um cofre desta que, segundo ela lhe disse, continha documentos que identificariam e garantiriam para a filha uma boa herança. Essa mulher era Maria Mão Forte – a mãe de Maria Eduarda era, portanto, também a mãe de Carlos. Os amantes eram irmãos...
Contudo, Carlos não aceita este facto e mantém abertamente, a relação – incestuosa – com a irmã. Afonso da Maia, o velho avô, ao receber a notícia morre desgosto. Ao tomar conhecimento, Maria Eduarda, agora rica, parte para o estrangeiro; e Carlos, para se distrair, vai correr o mundo. O romance termina com o regresso de Carlos a Lisboa, passados 10 anos, e o seu reencontro com Portugal e com Ega, que lhe diz: - "falhamos a vida, menino!"
FONTE: Comédia em PT
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A acção inicia-se no Outono de 1875, altura em que Afonso da Maia, nobre e rico proprietário, se instala no Ramalhete. O seu único filho – Pedro da Maia – de carácter fraco, resultante de um educação extremamente religiosa e proteccionista, casa-se, contra a vontade do pai, com a negreira Maria Monforte, de quem tem dois filhos – um menino e uma menina. Mas a esposa acabaria por o abandonar para fugir com um Napolitano, levando consigo a filha, de quem nunca mais se soube o paradeiro.
O filho – Carlos da Maia – viria a ser entregue aos cuidados do avô, após o suicídio de Pedro da Maia.
Carlos passa a infância com o avô, formando-se depois, em Medicina em Coimbra. Carlos regressa a Lisboa, ao Ramalhete, após a formatura, onde se vai rodear de alguns amigos, como o João da Ega, Alencar, Damaso Salcede, Palma de Cavalão, Euzébiozinho, o maestro Cruges, entre outros. Seguindo os hábitos dos que o rodeavam, Carlos envolve-se com a Condessa de Gouvarinho, que depois irá abandonar.
Um dia fica deslumbrado ao conhecer Maria Eduarda, que julgava ser mulher do brasileiro Castro Gomes. Carlos seguiu-a algum tempos sem êxito, mas acaba por conseguir uma aproximação quando é chamado Maria Eduarda para visitar, como médico a governanta. Começam então os seus encontros com Maria Eduarda, visto que Castro Gomes estava ausente. Carlos chega mesmo a comprar uma casa onde instala a amante. Castro Gomes descobre o sucedido e procura Carlos, dizendo que Maria Eduarda não era sua mulher, mas sim sua amante e que, portanto, podia ficar com ela.
Entretanto, chega de Paris um emigrante, que diz ter conhecido a mãe de Maria Eduarda e que a procura para lhe entregar um cofre desta que, segundo ela lhe disse, continha documentos que identificariam e garantiriam para a filha uma boa herança. Essa mulher era Maria Mão Forte – a mãe de Maria Eduarda era, portanto, também a mãe de Carlos. Os amantes eram irmãos...
Contudo, Carlos não aceita este facto e mantém abertamente, a relação – incestuosa – com a irmã. Afonso da Maia, o velho avô, ao receber a notícia morre desgosto. Ao tomar conhecimento, Maria Eduarda, agora rica, parte para o estrangeiro; e Carlos, para se distrair, vai correr o mundo. O romance termina com o regresso de Carlos a Lisboa, passados 10 anos, e o seu reencontro com Portugal e com Ega, que lhe diz: - "falhamos a vida, menino!"
FONTE:
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